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Agostinho José Pereira (1841) - "Um Lutero Negro"
A primeira tentativa de estabelecer uma igreja protestante no Brasil foi em 1555, que pretendia dar refúgio aos protestantes calvinistas franceses, perseguidos pela inquisição européia. A segunda tentativa foi em 1630, quando os Holandeses tomaram Recife, Olinda e parte do Nordeste, registrando uma presença do protestantismo. Após a expulsão dos holandeses, em 1654, o Brasil fechou as suas portas aos protestantes por mais de 150 anos. Com a chegada da família real e um “jeitinho português” abriu-se uma brecha no monopólio católico, permitindo a presença de outra religião que não fosse a católica: os protestantes estrangeiros não podiam pregar nem abrir uma igreja com formato de templo, mais podia se reunir e cultuar, também podia comercializar a bíblia e até distribui-la. Foi através dessa brecha que um negro, alfaiate, letrado, chamado Agostinho Jose Pereira, conheceu a bíblia e descobriu outra forma de cristianismo. Agostinho teve contato com protestantes estrangeiros que passaram pelo Recife. Por revelação divina, em sonho, torna-se protestante.
Em 1841, Agostinho Jose Pereira surge pregando pelas ruas de Recife. Nasce a primeira igreja protestante brasileira, a Igreja do Divino Mestre, com seus mais de 300 seguidores, negros e negras, todos livres e libertos. Agostinho os ensina a ler e escrever, em uma época que os proprietários de terras eram analfabetos. No Brasil de 1841, fora das colônias estrangeiras, não havia protestantismo algum. O Negro Agostinho foi o primeiro pregador brasileiro e fundou a Igreja do Divino Mestre, primeira igreja protestante do Brasil. Só depois em 1858 o reverendo Roberto Kalley fundou a Igreja Fluminense, episodio considerado pela historia oficial data de fundação da primeira igreja protestante do Brasil, depois vieram outras Igrejas como a presbiteriana (1859), a batista (1871), a anglicana (1889).
A Igreja do Divino Mestre, era mística e teologicamente negra. A Igreja fundada por Agostinho fala de libertação bíblica, esperança de uma vida livre da escravidão, o povo negro como a primeira criação humana de Deus, e um Cristo não branco. As idéias de Agostinho eram avançadas e perigosa para a época onde a igreja católica era a religião oficial do Estado, e não admitia nenhuma outra crença a não ser a igreja de Roma. Agostinho ao ler a Bíblia e pregar uma outra forma de cristianismo, que era proibido, criticava o catolicismo com suas estátuas e santos intermediários, ele tornou-se alvo de perseguição da Igreja Católica, mais não foi só a igreja que se sentiu ameaçada com as pregações de Agostinho, as autoridades e a Imprensa de Recife se alvoroçaram com as idéias do Pastor Negro que falava da libertação dos escravos, citava a revolução do Haiti e insurreição escrava nos modos dos negros muçulmanos na Bahia, acontecimentos que deixava os escravistas brasileiros em arrepios. Ele era mais que subversivo, era negro em plena escravidão negra, era protestante em um Estado católico, e pregava a libertação dos negros em uma sociedade que sufocava qualquer movimento que ousasse tal feito. O negro Agostinho era um perigo para o Brasil da época.
A historia de Agostinho deixa muita perguntas sem resposta, pouco sabemos da sua vida, de onde veio, pra onde foi. O que sabemos é que ele era um negro letrado, e que fundou a primeira igreja protestante brasileira, essa igreja era negra. Sabemos também que na sua trajetória política conheceu Sabino o líder da revolta baiana conhecida como a sabinada, também participou da confederação do Equador. Um fato marcante na vida de Agostinho foi a sua prisão em 1846, graças a esse acontecimento foi registrado um pouco da sua vida documentado na imprensa de Recife e em inquérito policial, que hoje são fontes de pesquisas resgatando o legado desse grande homem. A imprensa discutia até onde ele era um rebelde, um fanático religioso, foi acusado de vigarista e enganador da boa fé de negros e pobres. Agostinho tinha 47 anos de idade quando foi preso. O chefe de policia da província suspeitava que a “seita” liderada por Agostinho tinha o objetivo de preparar uma insurreição de escravos. A policia cercou a casa onde a Igreja do Divino Mestre se reunia, prenderam Agostinho e seus fiéis. Com a prisão de Agostinho a sua igreja se expandiu pela cidade, e a perseguição policial se estende aos seus membros. No bairro de Boa Vista, a policia entra na casa de um de seus lideres, o interroga e confisca a sua bíblia. A policia invade a casa de Agostinho e apreende textos intitulados como o ABC, textos esses que criaram um grande alvoroço por conter citações da revolução dos escravos do Haiti. A perseguições prosseguiram aos membros da Igreja do Divino Mestre que registrara 16 pessoas detidas. O seu advogado de defesa foi Borges da Fonseca, um liberal de Pernambuco.
Não sabemos o que aconteceu com o pastor negro Agostinho Jose Pereira depois da sua prisão. Um jornal da época noticiara que Agostinho fora solto pelo hábeas corpos do advogado Borges da Fonseca e que quando passava nas ruas acompanhado pelos seus discípulos a multidão gritava e assoviava. Ao passar por Pernambuco em 1852 o naturalista inglês Charles B. Mansfield referiu-se ao Divino Mestre como um “Lutero Negro”, que não sabia onde ele estava, mas tinha ouvido que tinha sido condenado a 3 anos de prisão ou fora deportado, não sabia o certo. O Lutero Negro, assim como se referiu o inglês Mansfield, deixou um legado para a igreja e sociedade brasileira. Para o Movimento Negro Evangélico deixou uma bela herança histórica: “a primeira Igreja Protestante do Brasil foi negra”.
Por Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut
Agostinho José Pereira (1841) - "Um Lutero Negro"
Mensagens
Lições da Oração de Habacuque
TEXTO
Habacuque
1:1-4 Sentença
revelada ao profeta Habacuque. 2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu
não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? 3 Por que me mostras a iniquidade e me
fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há
contendas, e o litígio se suscita. 4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a
justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é
torcida.
INTRODUÇÃO
“O
livro do profeta Habacuque é perturbadoramente atual. Ele trata de política
internacional, opressão econômica, violação dos direitos humanos, violência
brutal na guerra e decadência moral e religiosa. Ele nos fala também sobre a
soberania de Deus e o avivamento espiritual. Podemos observar e comparar as
grandes tensões políticas, sociais, econômicas, morais e espirituais da
atualidade ao examinar a mensagem deste profeta.” (LOPES, p.9).
Habacuque
viveu no tempo em que a Babilônia tornara-se a maior potência mundial.
Babilônia já havia derrotado a Assíria e o Egito. Agora, Jerusalém estava
cercada e as coisas para Judá não estavam nada fáceis. O inimigo estava à
espreita.
Não
bastasse a pressão externa, internamente Judá estava de mal a pior. Corrompida
pelo pecado, abuso moral e religioso, idolatria, contendas e perversidades
abundantes, Judá estava na mira da disciplina de Deus. A situação estava à
beira de um colapso.
Inserido
neste quadro está Habacuque, homem de Deus, profeta e disposto a abraçar
(Habacuque significa “abraçador”) o sofrimento do povo e interceder junto a
Deus buscando consolo, intervenção e vitória sobre a tribulação vivida em seu
tempo.
Observando
o contexto de Habacuque aprendemos que, apesar dos séculos que nos separam, o
mundo no qual vivemos também nos espreita com violência, corrupção,
perversidade e opressão.
Famílias
são ameaçadas por criminosos. Filhos abordados por traficantes. Crianças
abusadas por pedófilos. Divórcios, sentimentos ambíguos acerca da sexualidade,
corrupção e destruição nos cercam todos os dias.
Sem
falar em tragédias e catástrofes que assolam comunidades inteiras e às vezes
até países inteiros.
A
impressão que se tem é que "Habacuque não está sozinho. Sua crise é a
mesma que atormenta homens e mulheres em todo o mundo. Suas angústias pulsam e
latejam em nosso peito ainda hoje. Seu grito de dor ainda ecoa nos ouvidos da
História. [...] A voz de Habacuque está nas ruas, nas salas das universidades,
nos tribunais de justiça, nos salões dos palácios e no sacrário [intimidade]
irrequieto da alma humana.” (LOPES, p.33).
Mas,
como agir em tempos de crise? Como agir diante de sofrimentos, angústias,
aflições e problemas que nos apresentam no dia a dia?
A
mensagem de Habacuque “faz um diagnóstico dos nossos dias. Ele tira uma
radiografia do tempo em que vivemos, e esmiúça as entranhas da nossa geração.
Ele vê o mundo com os olhos de Deus e interpreta a vida pela ótica do Criador.”
(LOPES, p.10).
Se de
um lado estamos acompanhados pelo profeta Habacuque em seu contexto de
desolação, devemos acompanhar o profeta em sua atitude de buscar a Deus em
oração a fim de sabermos qual será a resposta do Senhor para nossas
inquietudes.
Para
isso, devemos evitar as barreiras que se opõem à oração (tecnocrática,
financeira e pecado).
Por sua
mensagem podemos refletir sobre algumas lições da sua oração que nos ajudam a
nos render a Deus em oração.
1. EM ORAÇÃO EU POSSO ABRIR MEU
CORAÇÃO PARA DEUS – v.2
“Habacuque
tem coragem de abrir o coração para Deus e de fazer perguntas que chegam a nos
constranger. Ele questiona a situação moral e espiritual do seu povo e depois
os métodos de Deus.” (LOPES, p.10).
Até
quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não
salvarás? (Clamar com um
coração pertubado)
Todos
nós temos nossas próprias indagações, percepções e dúvidas. Não é raro
perguntarmo-nos o porquê dos acontecimentos ao nosso redor. Entretanto, às
vezes somos impedidos de compartilhar essas dúvidas e perguntas com as pessoas
sob o risco de sermos mal interpretados e até julgados por algumas delas.
Ora,
por vezes nos pegamos a perguntar:
Se eu
estou na igreja, por que minha vida está desse jeito?
Por que
tenho que sofrer tanto?
Se eu
amo meu cônjuge, por que fico inclinado a traí-lo?
Se Deus
é poderoso para nos curar, por que ainda sofro dessa enfermidade?
Se eu
não faço mal a ninguém, por que as pessoas querem me prejudicar tanto?
Por que
eu sinto que ninguém me ama?
Caso
você esteja fazendo alguma dessas perguntas, caro leitor, quero lhe dizer que
você tem alguém a quem procurar para abrir seu coração, clamar, chorar, gritar
e suplicar sem correr o risco de ser mal interpretado. Você pode abrir o
coração a fim de não internalizar suas angústias ao ponto de trazer-lhe alguma
doença. Trata-se do nosso Deus que tem os seus ouvidos inclinados ao nosso
clamor, conforme sua Palavra nos diz:
2Cr
7:15 Estarão
abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste
lugar.
Sl 18:6 Na
minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do
seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.
Sl
34:15 Os
olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao
seu clamor.
2. EM ORAÇÃO EU POSSO OUVIR COM
ATENÇÃO A DEUS – Hc 2:1
A
oração de Habacuque também o leva a ouvir a voz de Deus. Oração é um diálogo
com Deus. É um momento em que abrimos nossos corações ao Senhor e nos calamos
para ouvir o que Ele tem a dizer acerca do que estamos colocando diante d’Ele.
O
profeta disse: Habacuque
2:1 Por-me-ei na
minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que
Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa.
Ouvir é
mais do que calar-se. Ouvir é apresentar-se diante de Deus, diante de Sua
Palavra, diante da proclamação da Sua Palavra para compreendermos a Sua vontade
para nossas vidas. Oração sem
audição é simples falação!
O que
você tem feito para ouvir, discernir a voz de Deus em sua vida e para sua vida?
Ouça a Palavra de Deus.
Ouça a
voz do Espírito Santo por meio da pregação fiel das Escrituras.
Entenda
qual a resposta de Deus para sua vida por meio
da leitura e compreensão daPalavra de Deus.
Assim
poderemos abrir nossos corações para Deus e experimentarmos Sua vontade em
nossas vidas.
3. EM ORAÇÃO EU POSSO PERCEBER
A SANTIDADE DE DEUS – v.12-13
“Judá
estava vivendo em profunda apostasia. As reformas do tempo do rei Josias em 621
a.C. foram superficiais. O povo estava vivendo na idolatria, na frouxidão moral
e violência insuportável. Deus então, disciplina o seu povo através da vara dos
caldeus, um povo perverso, sanguinário e expansionista.”
O
princípio de Deus é “Arrepender e Viver” ou “Não se Arrepender e Sofrer”.
“Deus é
santo, é puro, é luz, é justo. Ele não comete injustiça. Seu trono é trono de
justiça. Ele não pode ver o mal sem odiá-lo. Todo o mal que existe no universo
é totalmente repugnante para Deus por causa da sua pureza. Deus e o mal são
oponentes irreconciliáveis. O mal será aniquilado. A truculência será destruída.
Os ímpios serão sentenciados.”
Habacuque
1:12-13 Não
és tu desde a eternidade, ó SENHOR, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó
SENHOR, para executar juízo, puseste aquele povo; tu, ó Rocha, o fundaste para
servir de disciplina. 13 Tu és tão puro de olhos, que não podes
ver o mal e a opressão não podes contemplar.
Por
isso, Deus responde a Habacuque que a fidelidade a Ele é fator determinante à
vida.
Habacuque
2:4 A mensagem
é esta: Os maus não terão segurança, mas as pessoas corretas viverão por serem
fiéis a Deus. // Eis
o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.
Precisamos
entender que somos responsáveis pelos nossos atos. Quem semeia vento, colhe
tempestade. Quem semeia na carne, colhe corrupção. É o que a Bíblia nos ensina.
(Gl 6:8). Dessa forma, precisamos de arrependimento.
Precisamos dequebrantamento. Precisamos orar a Deus e perceber que Ele é Santo, Santo, Santo, e que
devemos buscar a santidade
n’Ele em oração.
Foi por
meio da oração que Habacuque discerniu a corrupção nas várias áreas do
relacionamento humano. Vejamos os “AIS” e perceberemos quais são essas áreas.
São elas: Econômica, Social,
Política, Moral e Espiritual.
4. EM ORAÇÃO EU POSSO RECONHECER A
SOBERANIA DE DEUS – v.5-6
A resposta
de Deus à oração de Habacuque é no mínimo perturbadora.
Habacuque
1:5-6 Vede
entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias,
obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. 6 Pois eis que suscito os caldeus,
nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se
de moradas que não são suas.
Por que
será que Deus não responde a oração de Habacuque e disciplina o povo com a
exposição da Palavra? Será que não havia outra forma de mostrar ao povo que Ele
estava ofendido com o pecado da nação?
A
soberania de Deus não pede licença para agir. Deus não está preocupado com o
que vamos pensar acerca de seus métodos e instrumentos de realização da Sua
obra. Ele é Deus e pode fazer o que lhe apraz.
Só a
soberania de Deus pode fazer de um casamento antes acabado e separado pelo
adultério ou pela dureza do coração uma nova realidade de reconciliação e
fortalecido pelo amor maior do que as faltas, amor que se evidencia no perdão e
na aliança eterna, amor que reconstrói a vida conjugal e faz do casamento uma
vida de cumplicidade e honra a Deus.
Só a
soberania de Deus faz de um filho antes desviado um homem de Deus com
experiências que irão colaborar na obra de Deus de resgatar tantos outros desviados
ou na conversão de quem nunca ouviu acerca do Deus Todo-Poderoso.
O
resultado da ação soberana de Deus é a manifestação da Sua glória em toda a
terra,Habacuque 2:14 Pois
a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o
mar.
As
pessoas verão e se calarão, pois as realizações são obra do Senhor. Habacuque 2:20 O
SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
5. EM ORAÇÃO EU POSSO RECEBER A
ESPERANÇA DE DEUS
Habacuque
3:13 Tu
sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido; feres o telhado da
casa do perverso e lhe descobres de todo o fundamento. // Saíste para salvar o
teu povo, para salvar o rei que escolheste. Feriste o chefe dos maus e acabaste
completamente com o seu exército.
O
Senhor é o Alfa e o Ômega. Ele tem a primeira e a última palavra.
Ele
diz:
Que
está assentado num alto e sublime trono => porém, Ele é o Emanuel.
Que
devemos orar sem cessar => mas, é o Espírito que intercede por nós.
O meu
justo viverá pela fé => mas, é Ele quem efetua em nós tanto o querer como o
realizar.
Para
sermos santos =>mas, Fiel é o que nos chamou, o qual também fará em nós a
obra da santificação.
Buscai
e me achareis quando me buscardes de todo o coração => mas, Ele é o Bom Pastor
que a vida pelas ovelhas e que deixa as 99 e vai a procura de 1 perdida.
Portanto,
o resultado para quem se apresenta ao Senhor em oração é achar graça e
misericórdia para aplicação em tempo oportuno.
Hebreus
4:16 Acheguemo-nos,
portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos
misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.
Dessa
forma, e tão somente assim, cantamos a nossa confiança no Senhor nos livrando
dos temores que as circunstâncias nos apresentam. Cantamos como Habacuque:
Habacuque
3:17-19 Ainda
que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira
minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do
aprisco, e nos currais não haja gado, 18 todavia, eu me alegro no SENHOR,
exulto no Deus da minha salvação. 19 O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e
faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.
CONCLUSÃO
Quero
terminar esta mensagem enfatizando que todos nós devemos nos render a Deus em
oração. Precisamos quebrar as barreiras da tecnocracia,
do pensamento distorcido da ordem econômica e principalmente do pecado.
As
lições da oração de Habacuque devem nos levar a essa rendição.
1. Abramos a Deus os nossos
corações;
2. Ouçamos o Espírito pela
leitura, entendimento e estudo da Palavra de Deus;
3. Percebamos a Sua santidade e
busquemos viver de maneira santa e irrepreensível;
4. Reconheçamos a soberania de
Deus e nos submetamos ao Seu poder;
5. Acheguemo-nos, portanto,
confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião
oportuna. (Hb 4:16).
Fonte: http://www.marcelomorais.com.br/2010/05/licoes-da-oracao-de-habacuque.html
O SEGREDO DA VITÓRIA É
CHEGAR AO TRONO DA GRAÇA
Hb 4.16- Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que
possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo
oportuno.
1. É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A MISERICÓRDIA
Alcançar a ajuda divina
é condicional a nossa sinceridade –
Jr 29.13 E buscar-me-eis, e me achareis, quando me
buscardes com todo o vosso coração.
"quando buscamos a Deus com sinceridade e
inteireza de coração, a atitude que devemos priorizar é a de nos esvaziarmos
para que possamos ser cheios da presença de deus em nossa vida"
“se o meu povo... se humilhar, e orar, e me
buscar ...ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
2cr 7.14
1-Esvaziar da soberba
2-buscar – Buscar Deus insistentemente
3-conversão – mudar de pensamento, sentimento e
ação
4-oração – orar é mudar e renunciar à própria
vontade.
Alcançar a ajuda divina
é crer que ele quer o nosso melhor –
I Jo 5.14 E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos
alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
“Crê no Senhor Jesus e
será salvo; tu e a tua casa” atos 16-31
Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. ...
Ele quer forjar o nosso caráter, moldar o coração e nos preparar para vencer,
Ele quer nos fortalecer na graça, ...
Alcançar a ajuda divina
exige confiança em chegarmos a Ele –
Ef 3.2 No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela
nossa fé nele.
Na verdade isto significa buscar intimidade com Deus;
É aproximar-se dele através da oração, da expressão de nosso
desejo de estar perto confessando nossos pecados e assumindo o desafio da
mudança;
É buscar na obediência à sua Palavra o que precisamos para
viver uma vida santa e produtiva; é olhar para as pessoas como Deus olha, com a
mor e compaixão;
É entrar, pela porta estreita, nesta estrada difícil cujo
destino é o céu e permanecer nela até o fim vencendo as tentações de pegar os
atalhos que parecem mais fáceis.
É nesta busca que encontraremos a graça de Deus e não o
julgamento e a condenação.
É neste caminho que um dia nos encontraremos com o Deus
gracioso que nos abrirá a porta para a eternidade.
2.
É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A BENÇÃO DIVINA
Aquele
que busca recebe benefícios divinos constantemente –
Sl 68.19 Bendito seja o Senhor, que de dia em dia
nos carrega de benefícios; o Deus que é a nossa salvação
Deus os leva por nós dia a dia: Ele é a nossa Salvação. Temos aí o AMOR
DE DEUS;
Devemos levar o nosso fardo. Temos aí o nosso AMOR A DEUS;
Devemos levar os fardos uns dos outros. Temos ai o AMOR PARA COM OS
OUTROS.
Aquele
que busca em todo instante tem a proteção divina –
Is 41.10 Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com a destra da minha justiça. (tem como tema a libertação do cativeiro em
Babilônia, o retorno do restante judeu e
a restauração de Sião)
O medo nos impede de
fazer muitas coisas e por medo as vezes somos tentados a abandonar as lutas e
desafios.
Hoje o Senhor está
dizendo: Não tenha medo! Eu te darei a vitória!
Em 1 Rs
19.4-8, Elias chegou a dizer:
“BASTA”! Quem sabe muitos de nós, assim como Elias, em algum momento
chegamos a dizer “Basta!
Chega! Não aguento mais!” Porém, o Senhor quer que você se
agarre na Sua palavra e ouça Ele te dizer:
Filho, Eu Sou a sua força! Eu sou Aquele que te fortalece! Eu te
ajudo! Eu te sustento! Eu tenho suprido todas as suas necessidades! Eu
abrirei portas onde não há portas, caminhos onde não há caminhos!
Aquele que busca é
vivificado é agraciado pelo favor divino –
Pv 8.35 Porque o que me achar, achará a vida, e
alcançará o favor do SENHOR.
Agora pois filhos,
ouvi-me, porque felizes são aqueles que guardam os meus caminhos. Prov. 8-32
2- Coríntios -11- 2 -3 - Porque
estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Aquele
que busca – Obedece sem questionar -
Deuteronômio
– 4-4-8 - Porém
vós, que vos achegastes ao Senhor vosso Deus, hoje todos estais vivos.
Temos
aqui Israel redimido, liberto da terra do Egito. Eles foram levados através do
deserto e encontravam-se prontos para ser estabelecidos na terra de Canaã, e a
bênção que receberiam das mãos do Senhor tinha de ser com base em sua obediência.
Há
aqui um princípio moral, irmãos.
Sabemos
muito bem que nossa salvação não é o resultado de qualquer coisa que tenhamos
feito.
A
salvação é fruto da obra consumada de Cristo na cruz, e todo aquele que crê no
Senhor Jesus como Salvador será achado na glória, nas alturas.
Não
será pela minha fidelidade, ou pela sua, irmão, mas pela fidelidade de nosso
bom Pastor.
Porém,
a felicidade em nossa vida neste deserto, que
é o mundo, depende, isto sim, de nossa obediência.
3. É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A AUXILIO DIVINO
Creia
que Deus atende e supre em todas as nossas necessidades –
Fp 4.19 O meu Deus, segundo as suas riquezas,
suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
A Bíblia diz que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem
pela manhã.
Confia em Deus que essa noite de escuridão vai passar e um novo
dia vai raiar em sua vida.
Todas as pessoas necessitam de algo, mas existem necessidades
que são difíceis de serem resolvidas,
casos que só Deus pode entrar com providência.
Não se desespere, Deus pode suprir todas as suas necessidades...
confie nele!
2-Samuel 22-7 -No meu desespero clamei ao
SENHOR; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo. Ele ouviu a minha voz;
minhas súplicas chegaram à sua presença e seus ouvidos me deram atenção
Creia
que Deus nos chamou para sermos mais do que vencedores
Romanos 8.37 - Mas em todas
estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Romanos 8:35 - Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Eu vos preveni sobre esses acontecimentos para que em mim
tenhais paz. Neste mundo sofrereis tribulações; mas tende fé e coragem! Eu
venci o mundo.”
Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada ou morte?
Paulo quando escreveu esta epístola, estava se referindo
aos problemas da vida missionária naquela época.
“E não vos conformeis com este
século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
O conformismo é a marca dos medíocres.
O segredo é nunca parar de crescer.
Creia que
Deus sempre ouve o aflito e não despreza a sua oração –
Sl
102.17 Ele atenderá à oração do
desamparado, e não desprezará a sua oração.
O
Senhor muitas vezes permite em nossa vida a solidão e o abandono.
Lembra
aquele período em que os amigos desapareceram?
Em que
os recursos faltaram?
Era
Deus educando você a confiar totalmente nele, lançando-se nos santos caminhos
da oração.
Deus tira nossas escoras para aprendermos a confiar somente nEle.
A
Bíblia promete que o Senhor atende o clamor do desamparado (Sl 102.17).
Cada
frustração que sofremos nos tornará mais dependente do de Deus, aumentará nossa experiência
e relacionamento com Ele.
Ouça o Espírito lhe dizer: afastei de você as escoras humanas para lhe revelar que sou eu quem te sustento!
Fonte - Pastor Adilson Guilhermel
IMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A
MÃO NO ARADO
Lucas 9:62- E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do
arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.
Estas palavras de Jesus deixa bem claro como é necessário o
cristão superar os obstáculos que
encontra na vida, quando está disposto a
segui-lo.
Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa
parte, nada é tão fácil.
Surgem lutas por todos os
lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o
cristão e o mundo.
Entre o espiritual e o carnal.
Entre o reino de Deus e
reino dos homens.
Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.
Nossos valores não se ajustam
aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus.
Nossa vontade tão pouca é a
sua vontade.
Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por
que você está dizendo isso?
Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo
diferente.
Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que
realmente a vida com Deus é um mar de rosas.
As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem
fazer nada, Deus vai dar o melhor.
Ouvimos pouco sobre consagração,
vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra.
Deus virou um Deus
utilitarista. Deus vai nos dar isso,
Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.
Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. "O Reino dos céus é semelhante a um
tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. e,
transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele
campo" (Mateus 13:44). As parábolas do tesouro
escondido e da pérola de grande preço
Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue
se for preciso até a morte.
Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil.
Nesta metáfora Jesus
nos ensina algo significativo que gostaria de falar nesta manhã: quem coloca a mão no arado não
olha para trás por quê? Eu e você precisamos saber o que Jesus
queria dizer:
Termos 3 coisas a saber
:
1-Nos somos sabedores que existe pela frente muito trabalho.
2- Estabelecer metas definidas para se cumprir
3- não olhar pelo que já foi feito mas ainda o que esta por fazer.
1-
SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto
Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de
arar a terra.
Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do
reino de Deus.
Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é
interminável, nada é fácil.
Então ser cristão sem
trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus.
É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos
terrenos pedregosos que encontramos.
Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus.
Hoje se fala num evangelho
fácil sem trabalho.
Jo 5:17 -E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até
agora, e eu trabalho também.
Veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 - Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no
Senhor.
Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade
de Deus.
Hb 6:10 - Porque
Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que
para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Na vida cristã não existe
lugar para ociosidade.
Mas somos chamados para trabalhar,
o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser
semeados quem está disposto?
1 Co 15:10. - E não murmureis, como
também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa
realidade na vida.
Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto
em nossos dias cristianismo do receber
sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.
2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SE CUMPRIR.
Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de
muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e
atingirmos. (casal Magrini – Sergio Godoy)
Da mesma forma na vida
cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum.
Uma vida sem propósito se
torna sem sentido dentro do reino.
A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para
o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.
Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas
na vida.
Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não
temos essa busca.
Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve
ser assim também com o cristão.
Jesus deixa bem claro, olhar
par trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta.
Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer
metas em Cristo.
Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido
colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo.
Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida
embora chamados por Deus, para servi-lo.
Saul foi um rei sem propósito, por isso teve
um reinado fracassado.
Sansão outro também por não ter metas na vida,
terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos
filisteus.
Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus
ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas.
Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não
estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma
vida fracassada em todos os aspectos.
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e
graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor.
Fp 3:14, - Prossigo
para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7-Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça
precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de
olharmos para trás.
Metas -metas de crescer, lotar este lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.
3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER
No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que
realizamos não é o suficiente.
Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis.
É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do
Senhor Jesus.
Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais
sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar.
Nunca descansar ou acomodar.
Jesus certamente estava ensinando essa lição, o que é bom que todo
cristão aprenda.
O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica.
Os nossos irmãos do passado
colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em
relação à implantação do Reino entre os homens.
Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar
suas vidas pela causa do evangelho.
São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram
maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer.
Deus nos chamou para também
fazer nossa parte ou será que você já desistiu?
Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas
pensar no que temos ainda para fazer nos desafia.
E o que é a vida cristã
senão um constante desafio?
Essa Igreja tem uma linda
história a ser contada por saber que tem sempre algo para se fazer.
Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e membros
que são filhos desta igreja.
Quantos benefícios para nossa cidade.
Creio que tudo só foi possível pelo fato de construir essa visão
do Reino de Deus.
Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez
quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso...
No entanto, irmãos/as que colocaram a mão no arado, lançaram-se ao
trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana
vocação de Deus em Cristo Jesus.
Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não
ficavam presos ao passado.
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que
realizar em nosso favor.
Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de
Deus.
A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no
tempo.
Certamente eu e você não
seremos a última geração até a volta de Cristo.
Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer.
É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus
conta com cada um, com você, comigo.
CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar
a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente
mesmo sabendo dessas implicações,
que Jesus quer nos ensinar?
É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como
seguidor de Cristo.
Que Deus nos abençoe.
Pastor Zaru Cassiano IMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A
MÃO NO ARADO
Lucas 9:62- E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do
arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.
Estas palavras de Jesus deixa bem claro como é necessário o
cristão superar os obstáculos que
encontra na vida, quando está disposto a
segui-lo.
Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa
parte, nada é tão fácil.
Surgem lutas por todos os
lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o
cristão e o mundo.
Entre o espiritual e o carnal.
Entre o reino de Deus e
reino dos homens.
Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.
Nossos valores não se ajustam
aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus.
Nossa vontade tão pouca é a
sua vontade.
Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por
que você está dizendo isso?
Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo
diferente.
Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que
realmente a vida com Deus é um mar de rosas.
As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem
fazer nada, Deus vai dar o melhor.
Ouvimos pouco sobre consagração,
vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra.
Deus virou um Deus
utilitarista. Deus vai nos dar isso,
Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.
Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. "O Reino dos céus é semelhante a um
tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. e,
transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele
campo" (Mateus 13:44). As parábolas do tesouro
escondido e da pérola de grande preço
Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue
se for preciso até a morte.
Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil.
Nesta metáfora Jesus
nos ensina algo significativo que gostaria de falar nesta manhã: quem coloca a mão no arado não
olha para trás por quê? Eu e você precisamos saber o que Jesus
queria dizer:
Termos 3 coisas a saber
:
1-Nos somos sabedores que existe pela frente muito trabalho.
2- Estabelecer metas definidas para se cumprir
3- não olhar pelo que já foi feito mas ainda o que esta por fazer.
1-
SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto
Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de
arar a terra.
Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do
reino de Deus.
Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é
interminável, nada é fácil.
Então ser cristão sem
trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus.
É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos
terrenos pedregosos que encontramos.
Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus.
Hoje se fala num evangelho
fácil sem trabalho.
Jo 5:17 -E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até
agora, e eu trabalho também.
Veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 - Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no
Senhor.
Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade
de Deus.
Hb 6:10 - Porque
Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que
para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Na vida cristã não existe
lugar para ociosidade.
Mas somos chamados para trabalhar,
o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser
semeados quem está disposto?
1 Co 15:10. - E não murmureis, como
também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa
realidade na vida.
Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto
em nossos dias cristianismo do receber
sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.
2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SE CUMPRIR.
Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de
muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e
atingirmos. (casal Magrini – Sergio Godoy)
Da mesma forma na vida
cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum.
Uma vida sem propósito se
torna sem sentido dentro do reino.
A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para
o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.
Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas
na vida.
Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não
temos essa busca.
Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve
ser assim também com o cristão.
Jesus deixa bem claro, olhar
par trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta.
Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer
metas em Cristo.
Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido
colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo.
Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida
embora chamados por Deus, para servi-lo.
Saul foi um rei sem propósito, por isso teve
um reinado fracassado.
Sansão outro também por não ter metas na vida,
terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos
filisteus.
Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus
ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas.
Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não
estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma
vida fracassada em todos os aspectos.
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e
graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor.
Fp 3:14, - Prossigo
para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7-Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça
precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de
olharmos para trás.
Metas -metas de crescer, lotar este lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.
3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER
No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que
realizamos não é o suficiente.
Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis.
É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do
Senhor Jesus.
Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais
sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar.
Nunca descansar ou acomodar.
Jesus certamente estava ensinando essa lição, o que é bom que todo
cristão aprenda.
O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica.
Os nossos irmãos do passado
colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em
relação à implantação do Reino entre os homens.
Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar
suas vidas pela causa do evangelho.
São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram
maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer.
Deus nos chamou para também
fazer nossa parte ou será que você já desistiu?
Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas
pensar no que temos ainda para fazer nos desafia.
E o que é a vida cristã
senão um constante desafio?
Essa Igreja tem uma linda
história a ser contada por saber que tem sempre algo para se fazer.
Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e membros
que são filhos desta igreja.
Quantos benefícios para nossa cidade.
Creio que tudo só foi possível pelo fato de construir essa visão
do Reino de Deus.
Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez
quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso...
No entanto, irmãos/as que colocaram a mão no arado, lançaram-se ao
trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana
vocação de Deus em Cristo Jesus.
Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não
ficavam presos ao passado.
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que
realizar em nosso favor.
Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de
Deus.
A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no
tempo.
Certamente eu e você não
seremos a última geração até a volta de Cristo.
Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer.
É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus
conta com cada um, com você, comigo.
CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar
a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente
mesmo sabendo dessas implicações,
que Jesus quer nos ensinar?
É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como
seguidor de Cristo.
Que Deus nos abençoe.
Pastor Zaru Cassiano
LIÇÕES
RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL - 2015
ESTAR
MAIS PERTO DE CRISTO
UM CONVITE DO ESPÍRITO SANTO
Texto bíblico: Ezequiel 47.1-5
INTRODUÇÃO:
Uma das motivações dessa revista
se encontra no desejo de que cada discípulo e discípula se empenhe ainda mais
na sua relação com Deus, de forma que, ao fortalecer a sua espiritualidade,
consiga compreender a vontade de Deus e empenhar-se em cumpri-la. Uma palavra
tem sido alardeada aos quatro cantos quando nos referimos à atual sociedade, é
a superficialidade. Não distante da realidade, a Igreja, em muitos momentos,
tem se mostrado superficial. Como?
A mensagem de um Evangelho que
perdeu a dimensão da cruz para a vitória terrena a qualquer custo; as músicas
de louvor que atendem às demandas da moda gospel e, por isso, muitas vezes,
desprezam o conteúdo bíblico e teológico coerente e as relações hierárquicas
que se estabelecem entre irmãos e irmãs, onde a liderança se deixa conhecer
apenas naquilo que tem sido sinônimo de uma santidade bem sucedida, são
exemplos disso. É o fortalecimento de uma espiritualidade sadia que nos
preserva dessa vivência superficial. A isso nos convida o Espírito Santo.
FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto bíblico em destaque
precisa ser analisado além dos versículos lidos (1 ao 5). Para compreendermos a
“visão das águas que saíam do Templo”, se faz necessário entendermos o
contexto, o capítulo, o bloco em que o mesmo está inserido e a mensagem geral
deste livro profético.
Numa realidade de exílio,
destruição de sua pátria e esperança de reconstrução, é que encontramos o texto
de Ezequiel 47. Este capítulo faz parte do último bloco do livro que fala do
novo Templo e, como consequência, do novo culto. O coração da mensagem deste
bloco é a importância do regresso de Deus para o Templo. A presença divina no
Templo era de grande relevância para o povo, tanto que, no final do livro
(Ezequiel 48.35), há a afirmação “aqui habita o Senhor”.
Em todo o livro, Ezequiel utiliza
uma metodologia educativa para o povo que regressará da deportação. Toda esta
visão final de Ezequiel dá continuidade a esta metodologia, agora descrevendo o
novo Templo de Jerusalém e apresentando o novo culto que se deve oferecer a
Deus após o regresso e a reconstrução da casa do Senhor. Diante de uma situação
de destruição do maior símbolo religioso daquele povo e da impossibilidade de
culto e adoração, discursar a respeito de águas que saem do Templo é trazer de volta
a expectativa de uma vida religada a Deus.
O capítulo 47, como já afirmamos,
faz parte da seção final do livro. Possivelmente, estamos diante de uma das
mensagens mais importantes do profeta. Nesta ocasião, o tema fundamental é um
rio que sai do Templo, passa pela cidade, e possui águas restauradoras (Salmos
46.4-5). A água é muito importante nas Escrituras, porque revela a nova vida
que surge da presença divina (confira em Joel 3.18; Zacarias 14.8). Em uma
sociedade rodeada de desertos, a água se converte em símbolo de vida
A finalidade teológica deste
bloco é apresentar a relação ideal entre Deus e seu povo Israel. O capítulo 47
é de suma importância nesse sentido, ao revelar que a presença divina fluiria
abundantemente, como um rio saindo do Templo. Este rio é medido por etapas até atingir
tamanha profundidade, onde a pessoa só poderia atravessar a nado. Este é o
ideal de relacionamento com Deus ensinado pelo profeta: uma caminhada que leva
a níveis mais profundos na presença de Deus.
PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
O povo de Israel naquele tempo e
circunstância vivia uma situação de superficialidade em seu relacionamento com
o Senhor. Em nossos dias, esta superficialidade muitas vezes também é mantida,
quando não colocamos a comunhão com Deus em primeiro lugar em nossa vida.
Precisamos compreender que o desejo de Deus é que seu povo busque um novo
relacionamento com ele, a partir de uma restaura- ção do templo (nossa vida) e
invista numa vida de profunda adoração a Deus e intenso envolvimento com as
questões do Reino.
O problema é que nós sabemos
disso, falamos sobre esse assunto, há livros e mais livros religiosos com esta
finalidade, fazemos retiros, encontros, congressos para alcançarmos este objetivo,
mas quando paramos para ver os resultados deste conhecimento na vida dos
cristãos cristãs, nos decepcionamos. Por quê? Porque algumas de nossas ações,
contraditoriamente, nos levam a uma espiritualidade superficial.
Vivemos na era do espetáculo, tudo
o que é aparentemente bom é aceito. O que chama atenção e reúne o maior número
de pessoas é melhor. Quanto mais luzes e efeitos surpreendentes, mais
interessante é. O conteúdo tem que dar espaço à apresentação e a aparência.
Muitas vezes nos preocupamos mais com o que as pessoas vão achar do povo
evangélico e do evento promovido, do que com os frutos de transformação gerados
pelo próprio Evangelho.
Além disso, cultuamos tudo o que
é imediato! Promovemos seminários e retiros que, por vezes, não resolverão os
problemas de uma vida inteira. É obvio que é válido todo o tempo que passamos
aprendendo sobre a Palavra de Deus e sua verdade, mas uma espiritualidade
imediatista não é saudável. Os resultados rápidos tornam-se mais relevantes que
o crescimento diário. Nessa realidade, o espetáculo toma o lugar da seriedade e
a praticidade fica no lugar da qualidade.
O texto nos sugere quatro níveis
de experiências: águas nos tornozelos, águas nos joelhos, águas nos lombos e
águas profundas. Quando estamos no primeiro e no segundo nível (tornozelos e
joelhos) é preciso desejar, querer entregar-se às águas, caminhar em direção ao
fundo. Com as águas neste nível, temos total controle do que fazemos e do que
escolhemos. Portanto, são nossos passos, nossas decisões que nos levarão em
direção à presença de Deus ou não.
No terceiro nível (lombos) faz-se
necessário um esforço maior. Por esta razão, é preciso se dispor e persistir.
Investir tempo no que pertence a Deus, abrir mão do que impede de avançar, etc.
Este nível é mais árduo e requer a disposição de não desistir, ainda que a maré
contrária seja forte. Isto nos levará ao quarto nível: águas profundas.
Nesta etapa os pés não tocam o
chão, só é possível nadar e se entregar ao fluxo das águas de Deus. Nesta etapa
vivemos a total e intensa dependência do Senhor. É o maior e mais incrível
nível de relacionamento com Deus: depender de seu agir e sua vontade, onde a
vida está totalmente restaurada e entregue ao Senhor. Comparando a mensagem do
livro de Ezequiel, atingir este nível profundo é alcançar o ponto ideal de
relação entre Deus e seu povo, quando o verdadeiro culto é estabelecido e o
Templo, o lugar de adoração é reconstruído. Somente assim um profundo
relacionamento com Deus pode ser vivido.
CONCLUSÃO
Enfim, a experiência de uma vida
com Deus acontece por um processo. É uma caminhada de entregas, esperas e
conquistas. São etapas alcançadas dia a dia. Por não sabermos esperar, por
sermos ansiosos(as), optamos pelo o que é mais rápido, e como consequência,
conquistamos coisas rasas.
Olhando para nossa realidade,
reconhecemos que sempre podemos e devemos avançar mais em nosso relacionamento
com Deus. É possível irmos em direção à profundidade, mas para que isso
aconteça é necessário que nos envolvamos mais, avancemos no conhecimento e nos
lancemos em busca de uma verdadeira vida espiritual.
Para alcançarmos níveis mais
profundos, conheceremos e avançaremos dia a dia, praticando as disciplinas
espirituais. Se as águas da presença divina em sua vida ainda estão nos
tornozelos, é tempo de passar para a próxima etapa. Se está nos joelhos,
também. Caso as águas estejam nos lombos, é tempo de mergulhar em níveis mais
profundos.
Interesse-se mais por uma vida
profunda com Deus (Oséias 6.3). Seja mais sensível para ouvir os convites do
Espírito Santo e para atende-los. Invista tempo para conhecer mais a Deus e sua
Palavra. Busque ajuda se necessário for, e caminhe com quem te faça crescer.
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Ezequiel 47.1-5
:: Segunda-feira: Efésios 4.13-16
:: Terça-feira: Apocalipse 22.1-5
:: Quarta-feira: Filipenses
3.12-14
:: Quinta-feira: João 4.7-14
:: Sexta-feira: Joel 3.17-21
:: Sábado: Salmos 46 e Oséias 6.3
DISCIPLINAS ESPIRITUAIS: RESGATANDO A
ESPIRITUALIDADE BÍBLICA
Texto bíblico: 1 Coríntios 9.24-27 -
INTRODUÇÃO:
O desenvolvimento da nossa espiritualidade é um tema frequente nas páginas da Bíblia. Uma vida cristã saudável, equilibrada, é resultado de um caminhar contínuo na presença de Deus. Esse caminhar envolve atitudes que nos levam a crescer na fé, crescer na graça e adquirir mais experiência com o Senhor.
Como vimos no estudo anterior, a superficialidade da vida cristã nos priva de desfrutar dessa comunhão profunda com o Senhor. Contudo, uma vida de disciplina espiritual nos levará cada vez mais ao encontro com Deus e ao cumprimento da sua vontade. Aplicar-nos à prática destas disciplinas é o nosso desafio de hoje.
FUNDAMENTO BÍBLICO
A igreja de Corinto enfrentava naquela época um grave conflito espiritual que ameaçava, entre outras coisas, enfraquecer a comunhão e a unidade da Igreja. Em meio a divisões e partidarismos (1 Coríntios 1,12; 3,4), imoralidade (1 Coríntios 5.1-13), contendas e ameaças judiciais (1 Coríntios 6.1-11), Paulo inicia sua epístola lembrando-lhes que foram chamados por Cristo para viverem em santidade e verdadeira comunhão com o Senhor (1 Coríntios 1.2 e 9).
O apóstolo procura convencer a comunidade de que essas atitudes carnais demonstram falta de espiritualidade e que, mesmo depois de tanto tempo, ainda continuavam crianças na fé, e que isso precisaria mudar (1 Coríntios 3.1-3). A proposta de Paulo para combater esse comportamento e levá-los ao crescimento espiritual é a autodisciplina.
O apóstolo usa a figura do atleta, usando uma linguagem esportiva, para falar de persistência e esforço. As culturas grega e romana levavam a sério a prática do atletismo. Na própria cidade de Corinto eram realizados mensalmente os jogos Ístmicos, celebrados desde 582.a.C, em homenagem ao deus Poseidon.
Paulo compara a vida cristã a uma corrida de atletismo; não basta desejar o prêmio, é preciso ter dedicação e esforço. Um atleta é aquele que está em constante atividade, que persevera para alcançar o seu alvo. Assim, a pessoa cristã deve ser uma atleta de Cristo, que não desiste, mas se esforça para viver uma vida cristã comprometida, e para tanto, deve trilhar o caminho das disciplinas espirituais.
PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
O termo disciplina nem sempre desperta interesse. Geralmente assimilamos disciplina com regras, obrigações, submissão. Embora estas palavras estejam relacionadas, a disciplina espiritual busca desenvolver o crescimento, o amadurecimento da nossa fé.
Há quem não dê a devida atenção à sua vida devocional e não cultive hábitos regulares de oração, jejum ou leitura diária da Bíblia, tão essenciais ao desenvolvimento da nossa espiritualidade. Muita gente sequer reflete sobre o quanto isso enfraquece sua vida espiritual. Essa é, portanto, uma prática que deve ser resgatada.
As disciplinas espirituais são ferramentas que nos ajudam a crescer. São meios de graça que têm a finalidade de nos levar a um relacionamento mais profundo com Deus. Nas próximas lições, estudaremos as diversas disciplinas espirituais que precisamos cultivar. Elas serão divididas em disciplinas interiores, disciplinas exteriores e disciplinas comunitárias.
DISCIPLINAS INTERIORES
As disciplinas interiores, como o próprio nome diz, são aquelas desenvolvidas interiormente e possuem a finalidade de nos aproximar diretamente a Deus. São elas: oração, jejum, meditação, leitura da Bíblia, vida devocional e contentamento.
DISCIPLINAS EXTERIORES
As disciplinas exteriores, embora contribuam para o nosso processo de santificação e também nos aproximem de Deus, são desenvolvidas no cotidiano da vida, não somente dentro de nós, mas no mundo onde vivemos no nosso espaço. São elas: simplicidade, solitude, servi- ço e perdão.
DISCIPLINAS COMUNITÁRIAS
Estas, especificamente, necessitam do convívio com outras pessoas para poderem acontecer. Necessariamente, precisamos da outra pessoa para realizarmos para tais disciplinas, que são: o desabafo, aconselhamento, culto e Ceia e culto doméstico.
A vida devocional não é técnica, mas prática; a espiritualidade deve ser vivida e praticada, não apenas com Deus, mas ela acontece também na companhia de nossos irmãos e irmãs.
CONCLUSÃO
O nosso desenvolvimento espiritual depende da prática de todas essas disciplinas. Nenhuma é melhor que a outra. Nenhuma substitui aoutra. Mas todas nos levam a desfrutar de uma profunda experiência com Deus. Chamamos de disciplinas, porque são ações que nós devemos fazer, disciplinadamente.
A prática das disciplinas espirituais nos firma em Cristo e nos habilita para combater o bom combate. A prática destas disciplinas exige esforço, dedicação, persistência e vontade de crescer na comunhão com Deus, a falta delas nos impede de desfrutar de uma verdadeira e íntima comunhão com o Senhor. As disciplinas espirituais são o caminho para o crescimento espiritual!
CONVERSA AFIADA
Quais são as diferenças entre uma vida devocional e um tempo devocional na vida?
Quais são os inimigos mais comuns de uma vida devocional? Como superá-los?
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: 1 Coríntios 9.24-27 –
:: Segunda-feira: 2 Pedro 3.14-18
:: Terça-feira: Filipenses 2.12-16
:: Quarta-feira: Tito 2.11-15
:: Quinta-feira: Oséias 6.3
:: Sexta-feira: Isaías 44.3
:: Sábado: Salmo 63.1-8
Estar mais perto de Cristo
MAIS DE CRISTO (Hinário Evangélico, nº 288)
ORAÇÃO: APRENDENDO COM O MESTRE
ORAÇÃO: APRENDENDO COM O MESTRE
Texto bíblico: Lucas 22.39-46 -
INTRODUÇÃO:
A oração é essencial na nossa
vida e, por isso, se torna a disciplina mais importante na vida cristã, porque
nos conduz a um relacionamento de intimidade e comunhão com o Pai. É a
principal forma de nos aproximarmos do coração de Deus. Tão importante, que
Jesus a praticava constantemente. Sua vida de oração era tão intensa, que seus
discípulos a observaram e lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas
11.1).
Como
vimos no estudo anterior, a superficialidade da vida cristã nos priva de
desfrutar dessa comunhão profunda com o Senhor. Contudo, uma vida de disciplina
espiritual nos levará cada vez mais ao encontro com Deus e ao cumprimento da
sua vontade. Aplicar-nos à prática destas disciplinas é o nosso desafio de
hoje.
E o Mestre ensinou. Não só com a
Oração do Pai Nosso, mas com sua vida, seus ensinos, seus testemunhos. Neste
estudo, vamos ver o que Jesus nos ensina sobre oração.
FUNDAMENTO BÍBLICO
Jesus era um homem de oração. As
Escrituras comprovam isso. Ele orava por diversos motivos: para obter direção
divina, para vencer as tentações, interceder por seus discípulos(as), tomar
decisões importantes, estar na presença e companhia do Pai e para alcançar
força espiritual diante das lutas e perseguições.
No texto de Lucas 22, Jesus está
diante de um dos momentos mais intensos e difíceis de sua vida. Em questão de
horas será traído, humilhado, preso, condenado, e deverá morrer pelos pecados
de toda humanidade. Procurando preparar-se para este momento, vai com alguns
discípulos (em Mateus 26.30, lemos que estes discípulos eram Pedro, Tiago e
João) ao Getsêmani, um olival no Monte das Oliveiras que, até aquele momento,
sempre havia sido um ambiente calmo e sossegado, mas que estava para se tornar
palco da mais cruel injustiça e hostilidade.
PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
Um olhar mais atento para o texto bíblico nos revela alguns
detalhes importantes sobre a vida de oração de Jesus. Vejamos:
1º Jesus tinha o costume de orar
“E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras
[...]” (v.39a).
Jesus tinha o hábito de orar. Para que a oração se torne um
hábito em nossa vida, precisamos praticá-la com disciplina. Não espere ter
vontade de orar para orar. Ore mesmo sem vontade. Faça desse momento de oração,
um hábito.
2º Jesus tinha um lugar especial de oração
“E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes [...]” (v.40a).
Jesus foi para o Monte das Oliveiras e, ali, procurou aquele
lugar onde gostava de estar para orar: o Getsêmani. Ter um lugar específico
para estar em oração também é importante para mantermos esta disciplina. No
quarto, na sala, embaixo da escada, num cantinho do quintal. Tenha um lugar
onde você possa estar a sós com Deus e faça desse lugar o seu altar.
3º Jesus ensina que a oração nos dá força espiritual
“[...] Orai para que não entreis em tentação” (v.40b
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a oração não é
um meio de recebermos somente bênçãos, mas ela nos proporciona for- ça
espiritual para permanecermos de pé diante das tentações, provações e quaisquer
circunstâncias que tenhamos que enfrentar. Foi justamente por terem dormido e
não estarem em oração, que alguns discípulos acabaram por tomar decisões
erradas logo após a prisão de Jesus. A oração nos mantém firmes na presença de
Deus.
4º Jesus também orava de joelhos
“[...] pondo-se de joelhos, orava” (v.41b).
Certamente, Jesus orou em pé, assentado, nas casas, no meio
da rua. Mas, ele também nos ensinou a importância de nos rendermos diante da
presença de Deus. A oração de joelhos deve revelar uma reverência que não está
apenas no corpo, mas na inclinação do coração (Salmo 51.17). Quanto mais
rendidos(as) estivermos diante de Deus, mais preparados(as) estaremos para
resistir a qualquer força que se levantar contra nós.
5º Orar é aceitar a vontade soberana de Deus
“Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia,
não se faça a minha vontade, mas a tua” (v.42).
Quando ensinou a oração do Pai Nosso aos discípulos, Jesus
já havia instruído este princípio (Mateus 6.10). Aceitar a vontade de Deus para
nossas vidas exige renúncia, amor, confiança e fé. Mas, esta é uma ora- ção
possível, quando estamos em constante entrega na presença de Deus: “A tua graça
me basta porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12.9).
6º Oração traz resposta
“E apareceu um anjo do céu que o confortava” (v.43)
A resposta à oração de Jesus não veio como livramento, mas
como consolo. Deus enviou o seu anjo que o confortou naquele momento de
angústia. Da mesma forma, Deus nunca nos deixa sem resposta. Ela poderá ser um
“sim”, “não”, ou “espere”, mas sempre trará a direção e o conforto de Deus à
nossa vida.
7º Nunca pare de orar
“E, posto em agonia, orava mais intensamente...” (v.44).
Mesmo tendo uma resposta do céu, com o anjo o confortando,
Jesus permaneceu sentindo-se angustiado. Algumas situações nos deixam assim
também. Oramos, e a dor não passa; a angústia não passa. Mas isso não significa
que Deus não tenha ouvido ou respondido. Nem sempre uma única oração muda tudo.
O ensino de Jesus é que devemos orar ainda mais, até sentirmos que é hora de
parar. Em Lucas 18.1, ao contar uma parábola, Jesus ensinou sobre “o dever de
orar sempre e nunca desfalecer”. Esta deve ser nossa atitude.
CONCLUSÃO
Se você não tem o hábito da
oração, inicie estipulando um horário fixo para fazê-la e comece a orar. De
nada adianta estudarmos sobre oração, se não a praticarmos. A oração abre
caminho para o coração de Deus; portanto, desfrute dessa companhia. Vamos nos
entregar à oração e perceber o quão perto de nós o Senhor está.
CONVERSA AFIADA
Quais as dificuldades que
encontramos para viver a disciplina da oração? Como superá-las? Destaque
sugestões práticas.
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo:
Lucas 22.39-46
::
Segunda-feira: 2 Crônicas 30.23-27
::
Terça-feira: Salmo 94.9
::
Quarta-feira: 1 Timóteo 2.1-8
::
Quinta-feira: Lucas 18.1-8
::
Sexta-feira: Efésios 3.16-21
:: Sábado:
Salmo 65.2
LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA –
ESCOLA DOMINICAL -
ESTAR
MAIS PERTO DE CRISTO
Meditação: MENTE DE MÃOS DADAS COM O CORAÇÃO
Texto bíblico: Lucas 2.1-19
INTRODUÇÃO:
Quando falamos em meditação,
geralmente, associamos esse termo com as meditações das religiões orientais e
suas técnicas de relaxamento praticadas com a finalidade de esvaziar a mente e
desligar-se do mundo.
Porém, a meditação, aqui
apresentada, busca promover uma reflexão a fim de compreendermos determinados
assuntos que permeiam nosso coração. Muito distante da concepção das meditações
orientais, a meditação cristã visa preencher a mente com pensamentos que nos
aproximam de Deus. Ela nada tem a ver com o desligamento, mas com vínculo, com
aproximação. A meditação cristã é um convite para entrarmos na presença de
Deus.
FUNDAMENTO BÍBLICO
No texto bíblico de hoje, vemos o
anúncio do nascimento de Jesus. Diante da convocação de César Augusto para que
a população respondesse ao censo realizado pelo Império (Lucas 2.1-5), José foi
à Judéia, em Belém, para alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Completando-se o tempo de sua gestação, Maria deu à luz o seu primeiro filho,
Jesus.
Nesse mesmo tempo, naquela mesma
região, alguns pastores trabalhavam para proteger os seus rebanhos de ladrões e
ataques de animais, quando receberam a visita de um anjo, anunciando o
nascimento do Salvador.
Seguindo a orientação do anjo,
foram a Belém, em busca do menino Jesus e, ao encontrá-lo, anunciaram tudo o
que o anjo lhes havia falado: que aquela criança era o Cristo, o Senhor, o
salvador do mundo (Lucas 2.10-12).
Enquanto algumas pessoas ficaram
admiradas ao ouvirem tal relato, Maria não se precipitou em suas conclusões e,
embora conhecesse as promessas referentes ao Messias e cresse nelas, guardava
tudo o que ouvira em seu coração (Lucas 2.19).
A atitude de Maria revela
sensibilidade para com as coisas espirituais. Guardar no coração significa
refletir, ponderar melhor para compreender os propósitos divinos. Ter clareza
deste intento seria de vital importância, principalmente para Maria que, na
condição de mãe desta criança, teria participação efetiva nestes propósitos.
PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
Muitos textos bíblicos sugerem a
ideia de meditação como prática para ouvir a voz de Deus, refletir sobre os
seus feitos e relembrar os atos por ele realizados. Encontramos referências
sobre a meditação, como no texto do Salmo 63.8. Porém, outros versículos nos
apresentam a reflexão como um exercício espiritual importante no
desenvolvimento da nossa fé e comunhão com Deus (Gênesis 24.63; Salmo 119.148;
Lamentações 3.21).
A meditação cristã abre as portas
para a intimidade com Deus. Este tipo de disciplina também ajuda na nossa
aproximação de Deus e a reconhecermos a grandeza do seu poder e sua grande
fidelidade.
CONVERSA AFIADA
O autor cristão Richard Foster
explica que a meditação surge de um silêncio interior. “A mente atormentada e
fragmentada por questões externas dificilmente estará preparada para a
meditação”. Comente o sentido desta frase. Que ensinamentos a postura de Maria
nos traz?
CONCLUSÃO
Muito aprendemos com a atitude de
Maria. Diante de situações em que não compreendemos plenamente os fatos,
observar o que se vê e o que se ouve, ajuda a descobrir os propósitos de Deus
para nossa vida. E essa deve ser a postura da Igreja de Cristo. Quando
meditamos sobre o agir de Deus, compreendemos o seu querer e conseguimos,
assim, trilhar os seus caminhos e sua vontade. E essa é a definição da
meditação cristã: a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecer a sua Palavra.
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Lucas 2.1-19
:: Segunda-feira: Lamentações
3.1-21
:: Terça-feira: Salmo 63
:: Quarta-feira: Provérbios
4.20-27
:: Quinta-feira: Salmo
119.145-148
:: Sexta-feira: Salmo 1.1-2
:: Sábado: Salmo 119.97-104
LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL - 2014
UM SÓ POVO, UMA SÓ FÉ, UM SÓ ESPIRITO
1- ESTUDO: DONS CONCEDIDOS POR DEUS
Texto bíblico: 1 Coríntios 13
Depois
do momento em que temos um encontro com Jesus, na Igreja temos a oportunidade
de buscar uma preparação para melhor servirmos ao Senhor e ao próximo com os
talentos e dons que temos.
Os
talentos são as aptidões naturais e/ou desenvolvidas que nos ajudam a realizar
tarefas variadas com facilidade, competência e prazer, por exemplo: cozinhar,
dançar, ensinar, consertar, cantar, falar, tocar, declamar, comunicar,
administrar, organizar, zelar, proteger, equalizar o som, ornamentar, reunir
pessoas, advogar, projetar etc. Essa concepção de talento é algo moderno, no
entanto tem respaldo na parábola dos talentos contada por Jesus.
Os
dons espirituais, por sua vez, são presentes dados diretamente por Deus a
homens e mulheres a fim de que edifiquem a igreja de Cristo. Outro nome dado ao
dom é “carisma”.
FUNDAMENTO BÍBLICO
Esta
importante reflexão sobre talentos e dons mencionada no capítulo 13 fica um
pouco mais clara quando se leem os capítulos 12, 13 e 14 da Primeira Carta aos
Coríntios como sendo interdependentes. Nos textos destacados de Coríntios,
alguns dons são mencionados.
No
capítulo 12 o apóstolo indica que os diversos dons são distribuídos pelo
Espírito Santo aos membros da Igreja. Ele pontua também que através do uso
adequado dos dons a comunidade cristã é edificada como um todo. Já no capítulo
13, Paulo enfatiza que através do amor os dons serão utilizados de maneira
edificante. Para completar, no capítulo 14 o apóstolo discorre sobre o perigo
de valorizar certos dons em detrimento de outros; pontua que alguns dons
precisam ser usados com sobriedade quando há visitantes nos encontros da
comunidade cristã; e, por fim, orienta os/as integrantes da igreja a cooperarem
ordenadamente com os seus dons nos cultos públicos.
Vemos
o dom da palavra de sabedoria (falar com discernimento), o dom da palavra do
conhecimento, o dom da fé (confiar em Deus de maneira incomum e se mover por
fé), o dom de realizar curas, o dom de operar milagres extraordinários, o dom
de profetizar, o dom de discernir o Espírito Santo dos espíritos malignos, o
dom de falar línguas de povos estrangeiros e as línguas espirituais, o dom de
interpretar as línguas humanas e espirituais.
Entre
os versos 12 e 31 do capítulo 12, são acrescidos outros, como o dom de realizar
socorros aos indivíduos carentes, aos fracos e aos doentes; o dom de governo
que implicava em presidir a igreja liderando homens e mulheres. No capítulo 13,
o amor a Deus e aos semelhantes é considerado maior do que todos os dons e
talentos, porque quem ama ao Senhor abençoa amorosamente o/a próximo/a com tudo
aquilo que possui.
Se
os talentos não são explicitamente contemplados no texto bíblico, mas apenas
sugeridos, como eles podem ser úteis à igreja? À medida que o amor por Jesus
conduz os/as discípulos/as ao amor pelos/as irmãos/ãs e pelas demais pessoas.
Procedendo deste modo Em Marcha - 5os/as discípulos/as de Cristo cooperam com a
Missão de Deus, sinalizam o Reino e abençoam muita gente.
No
parecer do apóstolo Paulo, quando os membros da igreja colocam os seus talentos
naturais ou desenvolvidos nas mãos de Deus para abençoar as pessoas, as
aptidões se tornam dons. Se o dom é o toque de Deus presenteando o homem e a
mulher para que sirvam a seus semelhantes, então os talentos se transformam em
dons quando são oferecidos em amor.
CONCLUSÃO
Nós
temos notado que o Senhor nos direciona a viver um cristianismo com mais
profundidade e intimidade. Para tanto, discorremos sobre o amor que se deve ter
por Deus, por si próprio/a e pelo próximo; chamamos a atenção para uma vida
cristã comprometida; e fomos orientados/as a entender que o Evangelho é que
deve nos mover.
ATIVIDADE
Retome
as respostas referentes aos dons e talentos que os/as irmãos/ ãs possuem e, em
seguida, responda:
1)
Por que o amor é mais importante do que qualquer dom?
2)
Por que muitas pessoas, pertencentes ou não à igreja, exaltam tanto os dons
espetaculares?
3)
Na sua igreja existem estas distinções pejorativas de aparência espiritual:
“melhores” e “piores”, “qualificados” e “desqualificados”, “perfeitos” e
“imperfeitos”, “santos” e “mundanos”?
LEIA DURANTE A SEMANA
::
Domingo: 1 Coríntios 12-14
::
Segunda-feira: Eclesiastes 3.9-15
::
Terça-feira: João 4.10
::
Quarta-feira: Atos 2.38
::
Quinta-feira: Romanos 5.15-17
::
Sexta-feira: 1 Coríntios 7.7
::
Sábado: 1 Timóteo 4.14
MINISTÉRIOS:
-2- ESTRATÉGIA DE DEUS
Texto bíblico: Efésios 4.7-16
No presente estudo, refletiremos sobre
os ministérios como estratégia de Deus para que uma igreja local desenvolva bem
as suas atividades.
Para começar, é preciso definir que o termo
“ministério” significa “área de serviço em conformidade com o dom concedido
pelo Senhor”.
Vimos, na lição anterior, que o dom é
distribuído pelo Espírito Santo para que sirvamos uns/umas aos/às outros/as.
Por exemplo, se alguém integra o
ministério de comunicação de uma comunidade cristã, isso significa que essa
pessoa tem o dom específico para servir nessa área missionária.
Somando-se a isso, há membros da igreja
que vão além, isto é, recebem o dom de e/ou experiência com o intuito de
servirem melhor.
FUNDAMENTO BÍBLICO
A carta intitulada “Aos Efésios” é
dirigida aos “santos” e “fiéis” em Cristo Jesus. Santos no sentido de separados
para Deus e com introdução
ESTUDO 2
Sagrados para seu serviço.
Fiéis indicando aqueles/as que têm fé e cumprem os mandamentos de Deus e os
princípios de fé que lhes foram ensinados.
Tais expressões são simples, contudo
impregnadas de valor, de expressão, de dignidade e de valorização da caminhada
cristã.
Elas reafirmam que os/as cristãos/ãs não
são apenas parte de um agrupamento humano, mas principalmente de uma comunidade
espiritual que procura viver segundo a vida de Jesus.
O apóstolo Paulo, nos três capítulos
iniciais da Carta aos Efésios, relembra a igreja que ela somente existe por
causa de Jesus Cristo.
E, após o resumo da obra redentora do
Senhor, Paulo irá tratar, no capítulo quatro, do modo como a igreja deve viver
interna e externamente.
A comunidade dos/as santos/as e fiéis é
chamada para viver de acordo com os princípios e valores de Cristo.
Por mais que estes últimos sejam
difíceis de ser praticados, o povo de Deus é exortado a se esforçar nesse
exercício e permitir que o Espírito Santo lhes ajude na jornada.
Todos os membros da igreja conheciam o
modo como a sociedade se estruturava.
Sabiam, também, que fora da comunidade cristã
as pessoas competiam umas com as outras; buscavam status, poder, visibilidade e fama; não eram a favor
da humildade, da misericórdia e do amor; e traíam frequentemente as outras para
conseguir algum benefício.
Paulo contrapõe o conhecido modelo
social afirmando que a comunidade cristã não anda mais agitada de um lado para
outro e nem se deixa levar pela brisa ou ventania que uma parte da sociedade
sem Deus produz.
A Igreja somente se permite influenciar
pelo vento do Espírito Santo, pois este confirma as ações e palavras de Jesus
Cristo, bem como move os/as irmãos/ãs a prosseguirem em novidade de vida.
Por essa razão a comunidade cristã é
organizada ministerialmente segundo os dons e talentos que Deus distribuiu.
Os/As discípulos/as que viviam em Éfeso
foram instruídos/as a servir numa área
específica a fim de edificar o “Corpo de Cristo”.
Fica evidente que todas as disputas,
desordens, ciúmes e brigas cessam quando há consciência da obra redentora do
Senhor e clareza sobre o privilégio espiritual de serviço mútuo.
Como o conflito mais intenso ocorria
entre as principais lideranças da igreja em Éfeso, Paulo citou os ministérios
conflituosos no capítulo 4: apostólico (aqueles que ainda estavam vivos),
profético, evangelista, pastoral e educacional.
Todavia, a mensagem é estendida a todas
as áreas missionárias daquela comunidade cristã.
Uma vez que todos/as levassem a sério a
vocação em Cristo Jesus, a igreja ficaria como Deus quer: “seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo,
bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si
mesmo em amor” (Efésios 4.15-16).
ATIVIDADE
Reflita com amor, coragem e temor a Deus
sobre as questões abaixo:
1) A sua igreja está organizada em
ministérios segundo a Palavra?
2) Os/As irmãos/ãs de sua igreja estão
alocados nas várias áreas ministeriais respeitando a distribuição de dons e
talentos feita por Deus?
3) O texto bíblico nos ensina que o
único critério para atuação missionária é o dom oferecido pelo Espírito Santo.
O que acontece quando este critério é trocado pelos desejos de status, poder, visibilidade
e fama de indivíduos ou grupos com relação a determinados ministérios?
CONCLUSÃO
Os ministérios da igreja foram pensados
pelo próprio Deus.
O Senhor criou homens e mulheres com
histórias de vida, experiências, dons e talentos diferentes. Ele é o
responsável por essa diversidade, que pode ser bem alocada nas frentes
missionárias da igreja respeitando o “carisma” de cada irmão/ã.
Nós obedecemos a Deus quando agimos de
acordo com essa organização divina.
Procedendo desse modo, nós abençoamos as
pessoas a quem servimos.
Portanto, integrar um ministério
eclesial é uma bênção e não tem nenhuma relação com status, poder, visibilidade
e fama.
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Efésios 4.7-16
:: Segunda-feira: Números 4.46-49
:: Terça-feira: Salmo 2.11
:: Quarta-feira: Lucas 12.37
:: Quinta-feira: João 12.26
:: Sexta-feira: Romanos 7.6
:: Sábado: 1 Pedro 4.10
3- HUMILDADE
AO COOPERAR COM A MISSÃO DE DEUS
TEXTO BÍBLICO: Lucas 1. 46-55 –
46 -Disse
então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47- E o
meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
48- Porque
atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me
chamarão bem-aventurada,
49 -Porque
me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
50 -E a
sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
51- Com o
seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus
corações.
52 -Depôs
dos tronos os poderosos, E elevou os
humildes.
53 - Encheu
de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
54 - Auxiliou
a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
55- Como
falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
Nas duas primeiras lições desta
revista, os temas “DONS” e “MINISTÉRIOS” foram bem explicados.
Vimos como é desafiador considerá-los.
Hoje, através deste terceiro
estudo, ressaltaremos aquilo que fez a diferença na vida de Maria: A HUMILDADE.
Quem faz parte do Corpo de Cristo
e se coloca a serviço de Deus e do próximo precisa adotar uma postura humilde.
Se possuímos dons e talentos e se
temos condições para atuar em alguma área Missionária é porque Deus permitiu.
Essa compreensão faz toda a
diferença na vida do/a discípulo/a.
Fundamento Bíblico Nos versículos
46 a 50, Maria é tomada por um imenso sentimento de gratidão.
Tal sentimento é descrito em
forma de poesia e canção.
Introdução Estudo 3 12 - Em
Marcha
Na letra do cântico, a mulher
louva a Deus.
Ao louvar, ela exalta aquilo que
Deus faz em favor de mulheres e homens. Aqui, ela ressalta a ação
misericordiosa de Deus para consigo.
Maria canta que a humildade é
apreciada por Deus.
Humildade, nesse texto, é a
qualidade de quem procura ser humilde, ou seja, a pessoa que não age com
arrogância.
A mulher ou o homem que tem uma
conduta humilde é alguém gentil, bem-educado, que está pronto para ajudar, não
é arrogante, nem orgulhoso, reconhece a dependência de Deus e sabe que o bem
estar de todas as realizações está em Deus.
É possível constatar que no
Antigo e Novo Testamentos a bênção de Deus está sobre os humildes e Maria em
seu cântico, tal como em diversos relatos bíblicos, pode expressar isso.
Assim, Deus escolhe uma mulher
humilde, abençoa e lhe concede a graça de ter em seu ventre o Salvador do
mundo.
Maria testemunha também que os
povos reconhecem essa bênção, reconhecem que a Graça está sobre as pessoas
humildes e aquelas/es que buscam ser humildes e temem a Deus serão
impactadas/os pela misericórdia celestial.
Em seguida, nos versículos 51 a
56, temos algo tão profundo quanto o que fora dito anteriormente.
Embora os versos lidos façam
alusão aos feitos de Deus que se deram no Antigo Testamento, o cântico de Maria
toma uma conotação profética.
Maria louva a Deus, pois ele
inverte valores antigos para estabelecer valores novos.
Os valores antigos são o orgulho,
o poder e a confiança na riqueza. Já os valores novos são a força de Deus, a
humildade e a fé no Senhor independente da riqueza ou pobreza. A prática do
orgulho dá a sensação de que a pessoa é autossuficiente, indestrutível, intocável.
Por outro lado, Deus valoriza e
cuida das pessoas que reconhecem que são dependentes de sua força.
Na sociedade Em Marcha – 13 de do
tempo do Novo Testamento, as pessoas que detinham o poder eram homenageadas,
diziam que elas eram portadoras da bênção e da Graça de Deus, logo podiam
exercer o poder como bem quisessem.
No entanto, o cântico diz que
Deus valoriza e cuida das pessoas que são humildes, sobre essas está a bênção
do Senhor.
Outra ideia muito difundida
naquele tempo era a de que as pessoas eram ricas porque Deus estava com elas,
por isso elas podiam saciar- -se com os melhores manjares da época.
Por conseguinte, nessa lógica, as
pessoas pobres e famintas eram amaldiçoadas.
O cântico profético já aponta:
uma humilde mulher dará à luz o Salvador, este nascerá num lugar pobre e
simples, exaltará as pessoas consideradas indignas segundo os valores da época,
saciará a fome, cobrirá a nudez, curará a enfermidade, entre tantas outras
coisas.
Conclusão existe, por aí, muita
gente que pensa de si mesma além do que convém.
Essa postura é inadequada para
quem faz parte da igreja, ainda mais se o membro da igreja atua em algum
ministério valendo-se de um dom que possui pela Graça e misericórdia do Senhor.
Falta-lhe Atividade Pensem
juntos/as: Por que é tão difícil agir com humildade?
Por que nós como cristãos/ãs
somos tão tentados/as a procedermos sem humildade?
Humildade para
que tenha equilíbrio e saiba se colocar diante dos outros.
Humildade é a consciência de que
o ser humano não tem direitos a reivindicar de Deus e de que ele deve amor aos
seus semelhantes.
Ser humilde indica que os
pensamentos, caminhos e palavras do/a discípulo/a estão regados de amor e ele/a
se esforçará no exercício de amar com a ajuda de Deus.
O/A humilde sabe qual é o seu
lugar no Reino e por isso não ousa manipular, enganar, portar-se com arrogância
ou cometer outro mal contra outrem.
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Lucas 1.46-55
::
Segunda-feira: 2 Samuel 22.28 - E o povo aflito livras; mas teus olhos
são contra os altivos, e tu os abaterás.
::
Terça-feira: Salmo 149.4 -Porque o Senhor se agrada do seu povo;
ornará os mansos com a salvação.
::
Quarta-feira: Provérbios 22.4 - O galardão da humildade e o temor do
Senhor são riquezas, honra e vida.
::
Quinta-feira: Miqueias 6.8 - Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e
que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
::
Sexta-feira: Mateus 5.3 - Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o reino dos céus;
::
Sábado: Romanos 12.16 - Sede unânimes entre vós; não ambicioneis
coisas altas, mas acomodai-vos
4- DIVERSIDADE: ALTRUÍSMO E RESPEITO
Texto
bíblico: Romanos 15.1-13
A Palavra de Deus sempre nos instrui acerca do
amor fraternal.
“Amar
o próximo como a ti mesmo” (Mateus 22.39),
“que
vos ameis uns aos outros” (João 15.12),
“amai-vos
cordialmente uns aos outros” (Romanos 12.10).
Essas
são exortações e orientações que favorecem o convívio e o relacionamento mútuo.
Parece
fácil, mas geralmente falhamos quando nos deparamos com a diversidade presente
em nosso meio.
Diversidade
é tudo aquilo que nos diferencia de algo ou alguém.
O
mundo está cheio de diversidade.
Diversidade
religiosa, diversidade de sexo, diversidade cultural, de linguagem, de
vestuário, de estilo musical, de hábitos alimentares, de corte de cabelo, de
condição social etc.
Fundamento
Bíblico O termo diversidade não diz respeito somente àquilo que é diferente,
mas, também, ao acolhimento de ideias, aos diferentes aspectos de visão, à
possibilidade de comunhão entre esses diferentes, à tolerância mútua, à
convivência. Mas essa convivência só se torna possível se as diferenças forem
respeitadas.
Esse
é um grande desafio para o mundo, mas muito mais para nós cristãos/ãs,
conhecedores/as da Palavra de Deus, chamados/as a ser “imitadores/as de Cristo”
(Efésios 5.1).
Ao
escrever aos romanos, o apóstolo Paulo procura aconselhá-los e instruí-los
sobre a maneira correta de viverem a sua fé em Cristo.
Após
identificar diversos problemas existentes nas comunidades cristãs daquela
época, causados pela diversidade de cultura e origem dos diferentes povos,
Paulo os aconselha a se lembrarem do exemplo de Cristo, que, pensando na
edificação do próximo, não agradou a si mesmo (Romanos 15.2,3).
As
primeiras comunidades cristãs eram constituídas por judeu-cristãos de cultura
hebraica, e, portanto, fiéis às tradições de Israel; eram também constituídas
por judeu-cristãos de língua e cultura grega, um grupo mais crítico e aberto a
novas práticas e costumes.
Essa
diversidade de pensamentos, de costumes, de tradições, de etnias diferentes,
favoreceu o surgimento de alguns conflitos
no meio da Igreja, promovendo o perigo da divisão causada pela rivalidade
existente entre esses diferentes povos.
O
apóstolo propõe aos/às cristãos/ãs que se esforcem para derrubar toda barreira
de discórdia e que vivam o verdadeiro amor cristão, em harmonia e acolhendo o
seu semelhante com respeito e compreensão (Romanos 15.5,6).
Nenhum
povo é superior a outro e toda diversidade deve acrescentar valores ao Reino de
Deus e não ser motivo para contendas e divisão no meio do Corpo de Cristo.
CONCLUSÃO: Paulo traz à tona um tema de fundamental importância
para o ambiente cristão: o ALTRUÍSMO,
que é a capacidade de amarmos o nossos semelhantes sem buscar reconhecimentos
ou retribuições.
Esse
tipo de amor nos leva a desejar ao próximo aquilo que desejaríamos a nós mesmos
e nos capacita a viver em comunhão, acolhendo e integrando cada um em nosso
meio, sendo solidários/as, respeitando suas opiniões e suas diferenças.
Na
Igreja de Cristo não pode haver espaço para discriminação e opressão.
Nenhum
povo, nenhuma cultura, nenhuma religião pode ser discriminada ou tratada de
maneira inferior.
Em
nosso ambiente familiar, no círculo de amigos, em nossas igrejas, sempre
percebemos inúmeras diferenças.
Tais
diferenças são decorrentes de influências genéticas, familiares, sociais,
culturais etc.
Nosso papel, como Igreja de Cristo é
respeitar essas diferenças, rejeitando toda forma de discriminação, de racismo,
de opressão, promovendo e valorizando a vida humana.
5 - RECONHECENDO AS NOSSAS SEMELHANÇAS
(quinta lição)
(quinta lição)
Texto bíblico: Efésios 2.11. 22
A nova vida oferecida a nós através do Senhor
Jesus Cristo nos apresenta uma nova realidade, uma forma de viver e ver a vida,
e nos possibilita a graça de vivermos a nossa fé na companhia de irmãos/ãs.
Através de sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus formou para si um povo
único, chamado pra ser sua propriedade exclusiva.
Nosso desafio é reconhecer a
bênção que é viver em comunidade e
aprender a usufruir os benefícios dessa conquista. Por isso, analisaremos o
texto de Efésios 2. 11. 22 com o intento de verificar quais são as semelhanças
que temos como discípulos/as de Jesus Cristo.
Ao escrever aos/às cristãos/ãs de
Éfeso, o apóstolo Paulo os/as vê não como meros/as religiosos/as, mas como
integrantes do Corpo de Cristo, como família de Deus, povo de propriedade
exclusiva do Senhor.
Paulo inicia sua exortação lembrando
aos/às cristãos/ãs que no passado todos estavam debaixo do jugo do pecado e,
portanto, eram merecedores de punição (Efésios 2.1.3 e 11.12). Entretanto, o
Deus Todo-poderoso não é um Deus vingativo, mas rico em amor e misericórdia
(Efésios 2.4.5 e 13), e ele, através da morte e ressurreição de seu filho Jesus
Cristo, reconciliou consigo o mundo, fazendo de todos os povos um único povo (Efésios
2.14) dando a todos acesso a sua presença.
A morte e ressurreição de Jesus
reaproxima a humanidade de Deus, concedendo a todos o titulo de filhos/as de
Deus. Cristo une as pessoas ao Pai, dá-lhes direção e exemplos, põe
fim a todos as maldições, chama-as a servir umas as outra e
proporciona-lhes um lugar na eternidade.
Temas:
Como fazer cair a parede da
separação, fazer cair a inimizade, abolir a Lei do mandamento, promover a
aproximação e a unidade (Efésios 2.14-16) fazem convergir para o propósito
maior de Deus, que é a reconciliação, a unidade deste corpo.
Dessa forma, o apóstolo destaca
que, assim como através da cruz Cristo nos reconciliou com Deus, somos agora
chamados/as e capacitados/as a promover essa reconciliação e a unidade de uns
para com os outros.
Para Deus, já não existem mais
diferenças entre os povos, e se soubermos viver esse propósito sob o senhorio
de Cristo, a pedra principal, colheremos os frutos dessa ação. Como um edifício
bem ajustado, cresceremos e seremos edificados para habitação de Deus (Efésios
20-22).
Conclusão
Apesar de sermos pessoas
diferentes e de percebermos as nossas diferenças somos todos iguais aos olhos
de Deus. Embora o Pai nos conheça pelo nome e saiba tudo o que fazemos e quem
somos, para ele, somos todos seus/as filhos/as.
Todos/as fomos levados/as e
remidos/as pelo sangue de Jesus, todos/as temos acesso à sua presença, todos/as
somos convidados a ser cidadãos/ãs dos céus.
Embora diferentes, Cristo nos fez
um só povo, filhos de um mesmo Pai. E, pelo seu Espírito, somos convidados/as a
partilhar nossa fé na vida comunitária, baseada no coletivo, na unidade e no
serviço à comunidade.
Lembremo-nos da famosa frase de
Agostinho de Hipona (354-430 d.C) tão apreciada e usada por John Wesley: “No essencial, unidade. No não essencial ,
liberdade. E em tudo amor”. Jesus Cristo é o essencial. As palavras e ações
dele são a nossa base. A nossa unidade está em torno do Senhor. É por essa
razão que temos muito mais motivos para permanecermos unidos/as.
No Corpo de Cristo, todos os
membros são interdependentes, ou seja, todos dependem uns dos outros. Ninguém é
menos que ninguém, ninguém se sobrepõe a ninguém, e todos/as somos servos/as do
Deus altíssimo.
Atividade
A Palavra de Deus nos instrui que
a vida comunitária em unidade e amor nos habilita a ser portadores das bênçãos
divinas. Pontue algumas dessas bênçãos.
Você acredita que não saber reconhecer
os valore que cada crente possui ou sentir-se superior a qualquer um pode
acarretar algum prejuízo à vida da Igreja? Comente.
Por que a unidade é tão
importante na Igreja? O que podemos fazer para promove-la cada vez mais no Corpo de Cristo.
Leia durante a semana
·
Domingo: Efésios 2.11-22
·
Segunda-feira:
João 17.11-23
·
Quarta
feira: Romanos 12.3-8
·
Quinta
feira: 1 Coríntios 4.1-2
·
Sexta
feira: Gálatas 3.26-28
·
Sábado: João 13.14-17
6 -PARA QUE
TODOS SEJAM UM (Sexta lição)
Texto bíblico: I Coríntios 12.121. 31
A unidade cristã é um tema
bastante trabalhado no Novo Testamento e revela um propósito do coração de Deus
para sua Igreja: “que todos sejam um” (João
17.21)
A oração sacerdotal expressa esse
de “Para que o mundo creia em Deus”.
No entanto, nem sempre
conseguimos viver essa unidade no Corpo de Cristo. A exemplo da Igreja de
Corinto, vez ou outra também encontramos algumas situações que tendem a minar a
nossa força e nos impedir de avançar nesse objetivo.
Vale então, uma reflexão sobre o
que nos impede de viver essa proposta bíblica de unidade e buscar de Deus a
força pra superarmos juntos/as esses desafios.
FUNDAMENTOS
BÍBLICOS
Ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios,
o apóstolo Paulo os define como “Igreja de Deu”.(I Coríntios 1.2). O termo Igreja refere-se a um grupo de fiéis
unidos pela mesma fé e sinaliza que esses fiéis vivem de forma organizada, que
cada membro sente acolhido tendo a oportunidade de partilhar os seus dons, seus
talentos, sua fé.
No entanto, o que se percebe
nessa Igreja e que justamente aquilo que poderia uni-los estava sendo motivo de
divisão.
A Igreja de Corinto, apesar de
viver alguns conflitos internos, possuía muitos valores. Era uma igreja
carismática, repleta de dons espirituais, pelos quais o apóstolo louva a Deus
ao destacá-los (1 Coríntios 1.4-7).Porém , os coríntios não sabiam lidar com a manifestação
desses dons, honrando e preferindo os dons mais notáveis, exaltando, por
exemplo, o falar em línguas e o profetizar.
Os que possuíam alguns dons
espirituais eram os mais reconhecidos dentro da comunidade, alcançando uma
determinada posição social, ao passo que os demais eram considerados “fracos ou
pequenos”(1 Coríntios 12.22-23). Os
“fortes” se sentiam como os membros mais importantes do corpo.
Paulo busca, então, orientá-los a
respeito dos dons dizendo que, apesar de serem muitos e diferentes, o Espírito
é o mesmos (1 Coríntios 12.4-6).
Assim, o apóstolo procura
ensiná-los que toda a Igreja é corpo de Cristo e templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.15, 17,19 e 12.27) e este
corpo se sustém em torno de uma unidade (1
Coríntios 12.15-25. Nele, nenhum
membro é mais ou menos importante que o outro, tampouco consegue agir de forma
independente.
A unidade envolve atitudes de
diálogo, de respeito, de convivência de tolerância e de cooperação na forma de
atos de piedade (estudo bíblico, oração, jejum, reflexão) e de obras de
misericórdia (atitudes solidárias de amor ao próximo e de cidadania)
Segundo a orientação de Paulo, o
corpo e formado por diferentes membros, cada um com seu jeito, qualidade e
funções específicas, e essa diversidade deve ser respeitada.
A unidade fortalece o corpo e
exalta a pessoa de Cristo.
CONCLUSÃO
Como vimos, é comum nos
depararmos com situações que, se não forem bem resolvidas, tendem a enfraquecer
a Igreja de Cristo. Diante dessa realidade, somos desafiados/as a identificar
quais situações nos impedem de viver a unidade Cristã e perceber o que podemos fazer para
superá-las.
Uma das ênfases missionárias da
Igreja Metodista é fortalecer a identidade e a unidade da Igreja. O objetivo é
realmente saber quem somos (identidade) e, a partir dai, fortalecer cada vez
mais o nosso relacionamento uns com os outros. A unidade da comunidade cristã
possibilita o reconhecimento de que somos cheios do Espírito Santo e, através
dessa unidade, é possível sinalizar ao mundo o amor de Jesus Cristo,
possibilitando a reconciliação do ser humano com Deus.
“A Igreja é um sinal da presença
do Reino de Deus para mostrar ao mundo que, em Cristo, todas as diferenças
humanas são superadas e a diversidade é valorizada e reconhecida como dom de
Deus. Nesse sentido, a Igreja aponta para o mundo a possibilidade de
reconciliação da família humana”. Carta pastoral da Igreja Metodista:
“Para que todos sejam um”.
A busca pela unidade não é
somente a busca pela união dos/as cristãos/ãs, sejam eles/as de uma mesma
igreja ou não,. Essa unidade abrange a certeza de que, embora discípulos/as do
Senhor, somos pessoas diferentes, membros diferentes de um mesmo corpo, e de
que, mesmo nas diferenças, é possível viver a unidade através do amor de Cristo
presente em nós.
ATIVIDADES
Quais são os desafios que encontramos quando nos propomos a viver a
unidade cristã em nossa comunidade de fé?.
Como temos vivido essa unidade com outras denominações?
Quais sãos as dificuldade que encontramos nessa processo?
Como podemos superá-las?.
LEIA DURANTE A SEMANA
·
Domingo: 1 Coríntios 12.12-31
·
Segunda-feira:
João 17.21
·
Terça-feira
1 Coríntios 1.1-10
·
Quarta
feira: Efésios 4.3-6
·
Quinta
feira: Romanos
12.9-21
·
Sexta
feira: Colossenses 2.1-7
·
Sábado: Filipenses 2.12-15
7 - A
IMPORTÂNCIA DO LAICATO PARA A IGREJA (SETIMA
lição)
Texto bíblico: I Pedro 4-7-11
INTRODUÇÃO:
O tema do nosso estudo de hoje
trata da importância no ministério leigo na Igreja Metodista. A palavra “leigo”
adquire, muitas vezes, um sentido negativo ou pejorativo, significando aquela
pessoa que não sabe ou não domina algum assunto.
Mas na linguagem da Igreja, ela
tem outro sentido. Não é usada para designar as pessoas que sabem, mas para
qualificar aquelas que não fazem parte do ministério ordenado da Igreja –
pastores, pastoras, presbíteros, presbíteros, bispos e bispas.
Tampouco essa palavra deve ser
usada para diminuir ou desqualificar quem quer que seja. Usamos as palavras
“leigo/a” e “clérigo/a” para distinguir o ministério ordenado dos demais. São
ministérios diferentes, mas um não é menor do que o outro. Na verdade, há
leigos que conhecem e entendem dos temas bíblicos, doutrinários e teológicos tanto quanto ou até mais do que os clérigos.
O texto bíblico de nosso estudo
aponta para a variedade de dons e ministérios n a Igreja, frutos da “multiforme
Graça de Deus”, e para o modo como devemos exercê-los: com zelo e fidelidade,
seja como leigos/as ou clérigos/as.
FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto contém orientações sobre
como a igreja deveria se portar diante de graves ameaças que a cercavam. Num
tempo difícil pra a vivência da fé , há uma constatação que soa, Para muitos, sombria: “o fim está
próximo” . Como desespero? Como medo? Não!
Com sobriedade e amor.
O fim de todas as coisas é o fim
de toda injustiça e maldade. É o início de um novo tempo. Aqueles que têm sua
confiança em Deus recebem a vida com serenidade e paz,. Outra recomendação é
viver o amor. Contrasta a frieza da cabeça com o ardor do coração. Comumente,
invertemos as coisas: preocupamo-nos muito com coisas sem muita importância e
somos insensíveis às pessoas.
Essas recomendações estão na base
do serviço cristão. Cada pessoa recebeu dons de Deus, frutos de sua multiforme
Graça. Deve-se, então, usá-los para o serviço dos outros da melhor maneira que
se puder. Cada habilidade que possuímos, cada talento, cada dom não pertence a
nós mesmos, mas a Deus. É o que o texto quer dizer com a expressão “despenseiros”.
Despenseiro era uma espécie de guardião ou administrador dos bens de outra
pessoa. Somos administradores daquilo que Deus nos confiou. Quanto mais temos,
mais reponsabilidades possuímos.
A variedade de dons foi concedida
pela “multiforme Graça de Deus” para dar força à igreja para agir no mundo com
sobriedade, responsabilidade, zelo e amor
Olhar para o futuro esperando a
manifestação da plenitude do Reino de Deus é uma forma de enfrentar as
dificuldades do presente; faz-nos ver que a palavra final para a história
humana vem de deus e que ela será a vinda de seu Reino.
No entanto, essa visão do futuro
não pretende nos levar a deixar os desafios do presente de lado, alienando-nos.
Ao contrário, a certeza da vitória final nos faz trabalhar com mais alegria e
ânimo porque sabemos que esse trabalho não é vão, mas produz frutos para a
eternidade .
CONCLUSÃO
A Bíblia descreve a Igreja como
um corpo (1 Coríntios 12) destacando
que cada membro do corpo tem seu lugar e é muito importante. Assim , todas as
pessoas da Igreja são chamadas e capacitadas pelo Espírito Santo para o
exercício de seus dons e ministérios, e não há um mais importante do que outro.
O que dá unidade a esse corpo, o que faz com que cada membro exerça seu papel e
que seja, ao mesmo tempo cuidado é amor.
Em tempos de enormes desafios
para a vivência da fé, a exemplo do que aparece no texto bíblico estudado hoje,
é imprescindível que todas as pessoas que têm uma experiência com Cristo
ofereçam seu dons, talentos e recursos a serviço do Reino de Deus. Tempos difíceis pedem bom testemunho e
atuação corajosa e firme da Igreja. Não se pode esperar que isso seja feito por
um pequeno grupo, pois é missão de todos/as.
Tempos difíceis também são tempos
em que o amor deve mostrar-se, não apenas nas palavras, mas nas ações de uns em
favor dos outros. Em resposta à constatação de que os “dias são maus”, Pedro exorta a igreja a amar
ardentemente.
ATIVIDADES
Questões para reflexão e debate:
1-
As pessoas
destinatárias da Carta de Pedro viviam um tempo muito difícil para o testemunho
da fé. Como você avalia o contexto em que vive hoje? Quais são as ameaças à fé?
2-
Você tem conseguido colocar os dons que Deus
lhe deu a serviço do anúncio do Evangelho.
Leia durante a semana
·
Domingo: 1 Pedro 4.1 -11
·
Segunda-feira:
1 Pedro 1.1-9
·
Terça –feira 1 Coríntios 4.1-21
·
Quarta
feira: Lucas
16.1-13
·
Quinta
feira: Romanos 16.1-20
·
Sexta
feira: Gálatas
4.1-9
·
Sábado: Romanos 12.1-21
OITAVA - LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL
OITAVA - LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL
UM SÓ
POVO, UMA SÓ FÉ, UM SÓ ESPIRITO
A
IMPORTÂNCIA DO CLÉRO PARA A IGREJA (oitava
lição)
Texto bíblico: I Pedro 5. 1-4
INTRODUÇÃO:
A exemplo do estudo passado, em
que falamos da importância do ministério leigo na Igreja, hoje falaremos do ministério
clérigo, ou seja, o ministério ordenado da Igreja: pastores, pastoras, presbíteros,
presbíteras, bispos e bispas.
O texto de hoje apresenta um
modelo de pastoreio e exorta os que exercem a fazê-lo “não por constrangimento,
mas espontaneamente”, destacando a leveza de servir com alegria.
FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto apresenta as características
ou marcas que devem acompanhar as pessoas que exercem o ministério pastora,
homens ou mulheres. Aponta para o caráter, fidelidade, zelo e compromisso. Não são
as habilidades que definem o que ele ou ela é, mas a santidade de sua vida, as
virtudes que possui.
A vocação pastoral nasce da convicção
de um chamado feito pelo próprio Deus e quem o exerce o faz não por pressão da
comunidade ou necessidade de ocupar uma função, mas uma reposta livre à Graça
de Deus que o chama ao pastoreio. É um ministério exercido com alegria e leveza
e não com o peso da imposição.
É comum ouvir no meio cristão que
o ministério pastoral é “difícil” ou “pesado”, mas quem o encara assim precisa
descobrir a alegria de servir a Deus espontaneamente.
Não por ganância, mas de boa
vontade: é possível alguém abraçar o pastorado por ganância? É possível em
todas as profissões: tentação humana. O ministério pastoral também não pode ser
assumido como uma oportunidade de ganho financeiro. É natural que a igreja
forneça aos pastores e às pastoras condições dignas de sobrevivência. Se
exercem o ministério com dedicação integral, é justo que recebam salário por
isso. No entanto, não é essa a motivação do pastor e da pastora. Com o advento
da chamada “Teologia da Prosperidade”, há muitos que pensam que o pastorado é
oportunidade de ganho financeiro.
Não como dominadores, mas como
modelos. Há uma tendência humana a querer ter controle, domínio sobre outras
pessoas. Não é raro no ministério pastoral encontrar a pessoas que usam sua posição
de liderança para controlar e dominar as pessoas. No entanto, o modelo de ministério
pastoral é o próprio Jesus que , ao invés do controle e domínio, seguiu o caminho
do serviço fundado no amor. Onde há amor, não há controle nem domínio. Jesus
prefere o caminho da afetividade e do cuidado e diz explicitamente que, se alguém
quiser ser grande no Reino de Deus, deve ser como o que serve.
Enfim, o modelo de pastoreio para
o ministério clérigo na Igreja é o próprio Jesus, o Supremo Pastor: cumpriu seu
ministério com fidelidade e espontaneamente enfrentou a morte; nunca almejou ganhos
ou vantagens financeiras, ao contrário, não tinha “onde reclinar a cabeça”; não
foi controlador de seus discípulos e discípulas, mas caminhou com eles/elas e
serviu com amor. O que mudou a vida das muitas pessoas que conviveram com Jesus
não foi a imposição de um pastor controlador, mas sua Graça e bondade
curadoras.
CONCLUSÃO
Ser pastor ou pastora sempre
representou um grande desafio, mas, nos dias de hoje, parece que o desafio é
maior. Prevalece nas diversas mídias um modelo de pastoreio que parece ser
distante das pessoas: mais do que pastorear, o pastor e a pastora devem
entreter, animar o público. É preciso reafirmar a natureza cuidadora do ministério
pastoral.
Prevalece, também, por conta do
que ganha destaque nos jornais e nas emissoras de televisão, a imagem do pastor
e da pastora como alguém que ganha muito dinheiro com esse ministério. A imagem
do pastor e da pastora está desgastada na sociedade hoje.
É na proximidade com as pessoas e
no cuidado pastoral que essa imagem se desfaz. O carisma pastoral é dado por
Deus; e reconhecido pela comunidade: não é a nomeação ou ordenação que faz um
pastor ou pastora, nem o curso teológico, mas o chamado de Deus que lhe dá o
dom e o inspira e capacita.
ATIVIDADE
Questões para reflexão e debate:
1-
Você já
ouviu de alguém algum comentário depreciativo em relação aos pastores ou
pastoras? Como reagiu?
2-
Em sua
opinião, o que pode ser feito para valorizar o ministério clérigo na Igreja?.
Leia durante a semana
·
Domingo: 1 Pedro 5.1 -4
·
Segunda-feira:
1 Timóteo 3.1-3
·
Terça –feira 1 Timóteo 4.1-16
·
Quarta
feira: 2 Timóteo
2.1-16
·
Quinta
feira: João 10. 10-15
·
Sexta
feira: Tito
1. 1-16
·
Sábado: Hebreus 13. 16-22
FUNCIONÁRIOS DO CÉU
Estudos Especiais em I Coríntios preparados pelo Rev Silas Matos Pinto
revsilasmatos@yahoo.com.br - http://www.sitedopastor.com.br/funcionarios-do-ceu/
revsilasmatos@yahoo.com.br - http://www.sitedopastor.com.br/funcionarios-do-ceu/
1 Coríntios 3.8,9 – “Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”.
O governo Federal tem gasto muito dinheiro propagando um de seus projetos. Ele é conhecido como Amigos da Escola. Esse projeto visa despertar os pais de alunos e as pessoas que moram próximas às escolas para a necessidade de cuidarem elas mesmas do patrimônio público e dos alunos que ali estudam. Esse é um trabalho voluntário, pois os Amigos da Escola não recebem salário pelo seu trabalho. Quem se torna um Amigo da Escola vai estar inserido nos projetos da escola, dando a sua contribuição, que na maioria das vezes o que o amigo pode oferecer é apenas a sua mão de obra, o que na realidade não é pouco.
Pode parecer que o Amigo da Escola não recebe nada pelo seu trabalho, mas isso não é verdade. Eles podem não ter salário no fim do mês, mas o que recebem vale muito mais. O Amigo da Escola recebe como pagamento o sorriso das crianças que brincam no parquinho, que antes estava todo destruído e foi recuperado; recebe também a satisfação de ver as crianças se alimentando bem na hora da merenda e estudando com saúde porque a horta da escola foi refeita e alimentos foram arrecadados; recebe também quando vê a alegria nos olhos dos garotos que antes viviam perambulando pelas ruas o dia todo e agora podem ler, na biblioteca, os livros que foram coletados pelos Amigos da Escola quando doados por outras pessoas; ou podem se divertir na quadra que fora recuperada. Para esses voluntários o que mais importa é a satisfação de ter sido útil para o bem da comunidade em que vivem.
Existe outro projeto muito importante que já está sendo propagado há muitos anos. Esse projeto visa recuperar homens e mulheres, antes perdidos e sem esperança, dando a eles uma nova perspectiva de vida. Esse projeto não tem um nome conhecido como o projeto do governo, mas bem que poderia ter. Um bom nome para esse projeto é: Amigos do Reino. Esse projeto visa despertar os crentes para o cuidado que devem ter com as pessoas que vivem à sua volta, pois um dia eles também estiveram perdidos. O Amigo do Reino não se preocupa com prédios, mas com gente que pode estar triste, solitária e sem esperança. Quem se torna um Amigo do Reino vai estar inserido nos projetos de uma Igreja do Senhor, participando dela e dando a sua contribuição. Essa contribuição pode até ser financeira, mas a doação do dinheiro não exime o Amigo do Reino de colocar a mão na obra. O mais importante nesse projeto é o envolvimento pessoal. Esse também é um trabalho voluntário. O pagamento que o Amigo do Reino recebe é ver pessoas que antes estavam angustiadas, se acomodarem nos braços de Jesus; ver pessoas que antes eram tristes se alegrarem ao louvar o seu Criador tendo a certeza de sua salvação. O Amigo do Reino se alegra por ser útil na obra de Deus.
Existe outro projeto muito importante que já está sendo propagado há muitos anos. Esse projeto visa recuperar homens e mulheres, antes perdidos e sem esperança, dando a eles uma nova perspectiva de vida. Esse projeto não tem um nome conhecido como o projeto do governo, mas bem que poderia ter. Um bom nome para esse projeto é: Amigos do Reino. Esse projeto visa despertar os crentes para o cuidado que devem ter com as pessoas que vivem à sua volta, pois um dia eles também estiveram perdidos. O Amigo do Reino não se preocupa com prédios, mas com gente que pode estar triste, solitária e sem esperança. Quem se torna um Amigo do Reino vai estar inserido nos projetos de uma Igreja do Senhor, participando dela e dando a sua contribuição. Essa contribuição pode até ser financeira, mas a doação do dinheiro não exime o Amigo do Reino de colocar a mão na obra. O mais importante nesse projeto é o envolvimento pessoal. Esse também é um trabalho voluntário. O pagamento que o Amigo do Reino recebe é ver pessoas que antes estavam angustiadas, se acomodarem nos braços de Jesus; ver pessoas que antes eram tristes se alegrarem ao louvar o seu Criador tendo a certeza de sua salvação. O Amigo do Reino se alegra por ser útil na obra de Deus.
Nesse estudo vamos tratar a respeito dos FUNCIONÁRIOS DO CÉU E SOBRE COMO FUNCIONA A OBRA DO SENHOR. O estudo observa a necessidade de envolvimento pessoal de cada pessoa que conheceu a Cristo. Existe um trabalho a ser realizado e para isso acontecer é necessário que você seja um desses trabalhadores ou um Amigo do Reino.
Na obra do Senhor há uma realidade diferente de qualquer outra obra que conhecemos. Ela tem ligações materiais e espirituais. Ela visa a cura das doenças do corpo e da alma; ela busca o restabelecimento do relacionamento do homem com o seu Criador. Essa obra liga o céu à terra e põe o homem novamente diante de Deus. Com certeza vale a penas fazer parte dela.
A primeira realidade que observamos no texto é que nessa obra OS TRABALHADORES PERTENCEM A UMA MESMA CATEGORIA. “Ora, o que planta e o que rega são um”.
Todos nós conhecemos a hierarquia que existe no militarismo. O soldado inicia a sua jornada e no decorrer do tempo, junto com a experiência, vêm as promoções que o colocam numa situação superior em relação aos outros. A hierarquia também existe em qualquer estabelecimento comercial. Numa loja, por exemplo, existem os faxineiros, os balconistas, os caixas, os supervisores e os gerentes. Cada um desses tem o seu dever e as responsabilidades relativas ao seu cargo e, também, salários compatíveis com a sua responsabilidade.
No céu não parece ser diferente. Parece-nos que no exército de Deus também existe uma hierarquia. Anjos, arcanjos e serafins são alguns nomes dados aos seres celestiais, indicando postos hierárquicos no exército de Deus. Não sabemos exatamente como funciona essa hierarquia, mas o que nos parece é que as funções são desempenhadas separadamente e com autoridades diferenciadas. Nessa hierarquia todos são submissos a Deus e o seu trabalho visa a glória do Criador. A autoridade recebida não visa o engrandecimento pessoal de quem tem autoridade. Ela visa o bem do grupo e a glorificação de Deus.
No céu não parece ser diferente. Parece-nos que no exército de Deus também existe uma hierarquia. Anjos, arcanjos e serafins são alguns nomes dados aos seres celestiais, indicando postos hierárquicos no exército de Deus. Não sabemos exatamente como funciona essa hierarquia, mas o que nos parece é que as funções são desempenhadas separadamente e com autoridades diferenciadas. Nessa hierarquia todos são submissos a Deus e o seu trabalho visa a glória do Criador. A autoridade recebida não visa o engrandecimento pessoal de quem tem autoridade. Ela visa o bem do grupo e a glorificação de Deus.
Deus colocou regras claras e uma hierarquia dentro da família que ele mesmo criou. O marido é o cabeça do lar. Cabe ao marido trabalhar e trazer o sustento para a esposa e para os filhos. Cabe a ele pagar as contas e organizar a vida do lar, visando a continuação da paz, da harmonia e da ordem; A esposa é árvore frutífera. Cabe a ela a procriação, o preparo do alimento trazido pelo esposo e a tarefa mais importante dela é fazer do lar um lugar agradável e seguro. A educação dos filhos, na maioria das vezes, também fica nas mãos das mães; Os filhos também entram nessa hierarquia. Como saldados, eles devem aprender a obedecer aos pais, observando o funcionamento do lar para que um dia estejam prontos para formarem o seu próprio lar. Os filhos devem se submeter aos pais de uma forma respeitosa e prazerosa. Devem ajudar nas tarefas do lar para que aprendam o valor do trabalho e tenham prazer em trabalhar quando chegarem à faze adulta. Quando algum membro da família não obedece a esta hierarquia a família corre um sério risco de deixar de existir ou pode continuar existindo, porém, cheia de problemas.
Existem muitos sindicatos em ação. Cada um deles defende uma classe de trabalhadores diferente. Há o sindicato dos balconistas, dos gerentes, dos vendedores, dos metalúrgicos… O trabalho desses sindicatos é fazer com que a sua categoria seja privilegiada com aumentos salariais e melhores condições de trabalho. Cada sindicato defende somente a sua categoria, não se interessando com o bem estar ou por ganhos da outra.
A igreja, como instituição religiosa, possui uma hierarquia. A ordem depende do envolvimento sério e responsável dos membros dessa família. Se não houver um líder e cooperadores colaborando com a liderança os problemas surgem sem ter alguém para tratar deles e com isso se avolumam provocando assim a ruína da instituição. Por conta disso o próprio Deus deixou princípios claros para a formação dessa hierarquia na igreja. Essa hierarquia não é formada para que alguém se sinta superior aos outros. Não é para que se crie sindicatos egoístas que defendam somente a sua categoria. Na hierarquia da igreja o líder não é mais importante que o membro da igreja. Ele é apenas mais responsável. É dos líderes que será cobrado o bom andamento da igreja. No entanto, os membros não ficam livres de cobranças. Líderes são apenas homens e mulheres escolhidas por Deus e pela igreja para estar à frente da obra, direcionando o trabalho para que tudo funcione corretamente.
Estava havendo na igreja dos Coríntios uma discussão entre os membros por se fazerem seguidores de diferentes líderes. Estavam criando guias na igreja. Por isso Paulo lhes disse: “Ora, o que planta e o que rega são um”. Com essas palavras Paulo mostrou à igreja dos Coríntios que os seus líderes faziam parte da mesma categoria. Eram servos do mesmo Deus e inseridos na mesma obra. A pessoa do líder se desvanece quando observamos a obra. A obra é superior aos seus trabalhadores. Entre o povo de Deus não pode existir categorias superiores ou inferiores. Somos todos iguais e pertencentes a uma mesma categoria: Somos apenas pecadores perdoados que fomos inseridos na obra de evangelização do mundo.
Estamos acostumados a ouvir sobre as classes sociais: classes alta, média e baixa. Nós mesmos nos classificamos dentro dessas três. Essa classificação está ligada ao número de bens que a pessoa dispõe ou do salário que recebe. No caso da vida espiritual não pode haver essa classificação, pois a igreja é formada por salvos em Jesus Cristo e entre os salvos não existe alguém que seja mais salvo ou menos salvo que os outros. Estão todos na mesma categoria.
Jesus contou uma parábola para ilustrar isto. O fazendeiro mandou contratar empregados. Foram contratados trabalhadores pela manhã, meio dia e quase no fim do turno. Na hora de receber o salário, todos receberam o mesmo. Com essa parábola Jesus ensinou que não há ninguém superior diante de Deus. Deus trata todos de igual modo. O importante é a conversão e não o tempo como convertido. Para Deus não importa se você tem um, cinco, dez talentos. O que importa é que você seja um crente útil à obra do Senhor e os coloque a Seu serviço. Deus não trata ninguém de forma diferenciada ou superior ao outro.
Paulo falou estas palavras ao falar dos líderes. Não existe um líder que seja mais importante ou melhor que outro. Existem pessoas mais preparadas ou menos preparadas que outros. Mas sabemos também que quem define o bom andamento da igreja e um bom aproveitamento da mensagem pregada é o próprio Deus, através do Espírito Santo. Por mais preparado que seja o líder ele não poderá fazer o que Deus não quer que seja feito. Por menos preparado que seja o líder ele não deixará de completar a tarefa que Deus o incumbiu de fazer, pois é Deus que leva a obra a bom termo. Todos os servos envolvidos na obra do Senhor devem estar cientes de que não existem categorias superiores ou inferiores – Todos estão no mesmo nível e no mesmo pé de igualdade.
Quando precisamos de milagre
08/10/06 -
AP. MIGUEL ÂNGELO / BISPO PRIMAZ
Nós precisamos de um milagre! Quando isto acontece, o que fazer?
Vamos ver o que a bíblia diz: Mateus 8:23 a 27: “Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis
que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido
pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo,
clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! Perguntou-lhes, então,
Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu
os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se os homens,
dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?”Que esta palavra abençoe os nossos corações.
Vamos orar
ao Pai:
Senhor Jesus Cristo! Adoramos o teu nome e glorificamos ao Senhor,
e temos prazer de estar na casa do Pai. Quanto tempo nós gastamos no mundo, no
passado, Pai, quanto tempo, quanta saúde, quanta energia, quantos anos de vida
foram jogados fora, mas, Deus, tu nos restitui a alegria de viver e nos
estabelece na casa do Senhor e nos sentamos em lugares celestiais, juntamente
com Cristo. Este é um privilégio muito grande. Por isso, Pai, fala agora a cada
coração, manifesta, agora, a tua glória, Pai, através deste ensinamento, em
nome de Jesus. E o povo do Senhor diga: Amém e amém! Graças a Deus!
Meus filhinhos amados! Noiva de Cristo, sem manchas, sem rugas e sem defeitos.
Aqueles que fora eleitos para a eterna salvação!
Hoje, nós vamos aprender a respeito de um dos milagres mais importantes da
bíblia sagrada. Jesus deixou registrada esta passagem em Mateus, em Marcos e em
Lucas porque esse momento é de grande impacto para a vida dos discípulos e da
igreja. Eu quero vos lembrar umas coisas importantes:
Todos os milagres na bíblia sagrada têm uma missão.
Neste caso além de uma missão, nós vamos ver princípios que nos ensinam como
enfrentar e vencer crises chamadas tempestades. Portanto, cabe ao altar da
igreja orientar o povo do Senhor porque existem no mínimo três tipos de
tempestades que, normalmente, o ser humano enfrenta:
1. Situações tempestuosas –
quando as circunstâncias se levantam contra.
Às vezes, na nossa vida tudo parece que dá errado, tudo parece
que está contra. Situações, circunstâncias se levantam que nós estamos chamando
de situações tempestuosas. Vejamos como diz em Provérbios de Salomão 1:27, o
sábio diz assim: “em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa
perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia.” Ele está
dizendo que todo ser humano é passível de passar por tempestades, de passar por
redemoinhos, de chegar a ter apertos e de chegar a ter angústias. Portanto,
estas são as situações tempestuosas.
2. Relações tempestuosas – que passam por tempestades e por crises.
Quando uma família começa a brigar, quando existem atritos dentro de
uma família, isto são relações de
crise, são relações tempestuosas. Às vezes, são pais contra filhos, são filhos
contra pais, é marido que se levanta contra a esposa, é a esposa que se levanta
contra o marido. São amigos, são parentes. Veja como o salmista diz no Salmos 38:10 e 11: “Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças, e a luz dos
meus olhos, essa mesma já não está comigo. Os meus amigos e companheiros
afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe.” Então, às
vezes, são os próprios parentes que, quando uma pessoa passa por um problema,
ele se afasta, gerando,relações tempestuosas.
3. Tempestades emocionais - Às vezes, a pessoa vive,
por fora, com um sorriso, mas, por dentro, há um inferno, é a vida do stress.
Há pessoas que vivem tempestades secretas: ninguém sabe, ninguém viu, mas, lá
dentro, a sua vida emocional está paralisada pelo medo. São pessoas que são
vencidas pela culpa,pelos seus medos do passado, são pessoas cheias de ira,
consumidas por
preocupações que eu chamo: as tempestades da vida.
Então são:
· situações de tempestades;
· relações de tempestades;
· emoções com tempestades.
A bíblia mostra três coisas a respeito destas
tempestades:
· Tempestades e crises são inevitáveis –
Todos nós vivemos neste mundo diabólico, ou já passamos ou estamos passando, ou
vamos passar por tempestades. Tiago deixa isto bem ensinado em Tiago 1: “Meus
irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,”
Ele não disse: Se você passar! Ele disse: Você vai passar! É
inevitável. No versículo 3: “sabendo
que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.”Então, é
inevitável: Ou já passamos, ou estamos passando, ou passaremos.
· Todas as coisas da vida, além,
naturalmente, de você entender que elas são inevitáveis, elas são imprevisíveis – de repente surge uma crise, surge uma tempestade, de
repente surge um problema no emprego, de repente um problema na família, de
repente há um problema financeiro, é inevitável e é imprevisível. É, por
isso, que as pessoas que não têm a certeza e a confiança em Deus, procuram a
astrologia, a cartomancia, a leitura das mãos, os búzios para ver se eles podem
mostrar o que é imprevisível. Ninguém poderia ter a idéia de como esta
tragédia, que se abateu sobre o nosso país, com o vôo 1907 da GOL,
tranqüilo sobre uma mata para chegar à Brasília e de repente um avião veio na
contra mão na mesma altitude e o abate. 154 pessoas morreram. Isso é
imprevisível. Olha a dor que o Brasil está vivendo. Foi uma tempestade que
chegou sem avisar. O comandante do avião tinha milhares e milhares de horas de
experiência. Era um “checador”. Mas, imprevisivelmente,
um avião cruza em seu caminho e o abate. Você percebe o que eu estou dizendo? Tempestades são imprevisíveis.
· Tempestades são imparciais –
Vejamos em Mateus
5:45. Diz assim: “para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz
nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.”As
tempestades são inevitáveis, são imprevisíveis e são imparciais. Elas, tanto
acontecem com gente boa,como com gente má. Com cristãos e não cristãos. Então,
qual é a diferença que existe entre um cristão e um não cristão perante essas
tempestades. É isso que eu quero lhe dizer. Olha o que disse Malaquias 3:13, 14, 16 e 18: “As vossas palavras foram duras para mim, diz o SENHOR; mas vós
dizeis: Que temos falado contra ti? Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos
aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de
luto diante do SENHOR dos Exércitos? Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns
aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele
para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. Então, vereis
outra vez a diferença entre o
justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.”
Se existe uma diferença, e se tempestades são inevitáveis e imprevisíveis e são
situações que chegam sem sinalizar, qual é, e como, nós como cristãos, vamos
ver a diferença que Deus diz que coloca na vida de quem é justo e de quem
não é justo?
Eu queria abrir um parêntese para
explicar esta aula. É que muitas pessoas pensam que a tempestade só vem quando a pessoa está em pecado e em
desobediência. Isto não é verdade! As pessoas dizem: O irmão deve estar
passando por uma luta, deve estar em pecado, deve estar em desobediência. Não é verdade!
Vamos voltar lá em Mateus 8:23. O que mostra?“Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis
que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido
pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo,
clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!”
Amados!
Esta situação ocorreu quando os discípulos estavam em obediência a Jesus. Não é
verdade? Eles não estavam em pecado como Jonas que disse: Eu não vou! Eu vou
para lá! Quando Deus disse: vá para cá e teve uma tempestade. Não! Jonas estava
em desobediência, mas os discípulos não estavam. Eles estavam exatamente, onde
deveriam de estar: Com Jesus no barco.
Então, o que é que nós começamos a compreender destes ensinamentos da Graça de
Deus?
É que,
aqui, na terra não é o céu. Aqui, na terra, as coisas não são perfeitas. Há
erros, há lutas!
Então, as tempestades são:
·
Inevitáveis;
·
Imprevisíveis;
·
Imparciais.
Deus está dizendo à Igreja: Na
hora da luta, vocês vão ver a diferença de quem é justo e de quem é injusto. De
quem é fiel e de quem não é fiel.
Então, aí, começa a pergunta: Apóstolo!
O que é que eu devo fazer? Como deve ser a minha posição como um eleito de
Deus, como uma pedra viva, quando estas tempestades
chegarem? Quem sabe, alguém já está vivendo, ou
alguém já viveu, ou, como é imprevisível, alguém poderá viver.
Eu queria lhe dizer: Ou você reage em
fé ou reage com medo. Ou você reage com confiança ou reage temendo. Olha como
os discípulos disseram no versículo 25: “Mas
os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!”
Senhor nós vamos morrer, não há saída.
Isto é assustador, nós estamos em pânico!Eles ficaram cheios de medo! É
uma reação normal. Reação do medo é uma reação normal. É do ser humano
ter medo. Vejamos qual foi a reação de Jesus. Diz no versículo 24: “E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o
barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.” O que Ele estava fazendo? Dormia. Isto mostra
que a paz é a reação da fé, porque poder dormir numa tempestade é uma prova
total da confiança em Deus pois a primeira coisa que o inimigo faz é poder
roubar o descanso e a noite das pessoas. Esta é a minha experiência.
Então, você me pergunta: Apóstolo, será que Jesus sabia que eles seriam
varridos por uma grande tempestade? Sim, claro, é óbvio! Então, se Ele sabia
que eles iriam passar por uma tempestade, Ele disse: Eu vou dormir? Aqui, entra
o plano de Jesus.
O plano de Jesus, com esta passagem, que está
em Mateus, Marcos, Lucas, é ensinar, não só os discípulos do passado como do
presente sobre como a fé e a confiança são importantes nas horas de
tempestades. Por quê? Porque nada surpreende Deus. As coisas nos surpreendem.
-Mas,
Apóstolo! Está bem que Deus queria ensinar confiança, mas não é irônico? Jesus
dormir num momento de tempestade?
O que
Jesus estava mostrando? Ou você confia ou você entra em pânico; se entrar em
pânico você vai temer, você vai ter um enfarto, você vai ter um derrame.
Nos Estados unidos, no ano passado, foram vendidos um bilhão e meio de dólares
em calmantes. Um bilhão e meio de dólares em calmantes. Por quê? Porque as
tempestades chegam e porque as pessoas não sabem o que é confiança e fé. Elas
deixam se levar pelo pânico e muitas morrem.
Eu queria contar o testemunho da semana passada, nós temos na nossa igreja um
irmão que é Coronel do Exército da Polícia. Vocês viram nos jornais, ele foi
seqüestrado. Duas pessoas entraram no carro dele com armas: quem é, quem não é?
Viram a arma dele, puxaram os documentos e descobriram que ele era Coronel.
Começaram a conduzi-lo para um lugar escuro, e vamos matar, vamos matar! Vamos
acabar com um Coronel! Vai ser uma festa! E este nosso irmão começou a dizer:
Deus! Eu preciso de um milagre! Deus! Eu não vou morrer! Deus! Eu quero ver um
milagre! E Ele me contou no gabinete, domingo à noite e começamos todos a
chorar juntos. E Ele dizia: Senhor! Eu não posso morrer! Eu não posso morrer
nesta situação. Tenho esposa, tenho filhos, tenho um projeto de vida! Senhor!
Eu quero ver um milagre! Senhor! Eu preciso ver um milagre! Tu és um Deus de
milagres! Tu me dás a fé que vence.
O Salmos 118 diz: “A
destra do SENHOR se eleva, a destra do SENHOR faz proezas. Não morrerei; antes, viverei
e contarei as obras do SENHOR.” Arma na cabeça, arma na barriga: Vou matar!
Vou matar! E ele dizia: Não! Senhor, tu tens um milagre! O carro ia para
aquelas ruas escuras e falavam: Vamos matar! Vamos matar! Um milagre,
Senhor! Um milagre, Senhor! E quando já parecia que não havia qualquer
possibilidade, estava chegando ao lugar a menos de 500 metros do lugar onde ele
seria morto ou quem sabe trucidado e as coisas que se fazem por aí são
horríveis.... Ele dizia: Eu quero ver um milagre, Senhor! Eu quero ver um
milagre! E eles tinham passado para o banco da direita, do carona e de repente
no meio desta confissão: Senhor! Um milagre! Senhor! Um milagre! Tu podes
fazer! Eu não vou morrer! Eu não vou morrer! Quando ele abriu os olhos, três
carros da polícia na frente. Três carros de polícia! O nosso irmão disse:
Agora, um milagre! Um milagre! E eles podiam ter freado o carro, ter voltado e
ido para outro lugar, mas quando eles foram passar pelos três carros de
polícia, o irmão abriu a porta e, simplesmente, bem de vagar, ele se jogou do
carro e não teve nada. Em lágrimas, ele disse: Milagres existem! Se ele não
tivesse confiança e fé, ele teria sido morto.
Então, meus amados! João 14:27 diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo.
Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Não andem
atemorizados!
João 16:33 “Estas
coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por
aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” 1ª
João 5:4 diz: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo: a nossa fé.”
Então,
quando o irmão começou a dizer: Um milagre, Senhor! É agora! É agora! O tempo
não passava. E de repente lá estava o milagre de Deus.
Então, às vezes, volto a dizer o que eu
disse há pouco, dormir pode ser uma prova de confiança. Mas, quando você começa
a dizer: Deus os meus problemas são teus! Olha o que diz em Hebreus 3:14: “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato,
guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio,
tivemos.”Nós temos
que confiar nisto!
Hebreus 4:16 “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça,
a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”
Hebreus 6:18 “para
que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta,
forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão
da esperança proposta.”
Deus não mente. Ele diz: nós corremos
para o refúgio a fim de laçar mão da esperança proposta.Hebreus 13:5 e 6 “Seja
a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele
tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim,
afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei;
que me poderá fazer o homem?”
Nossas
vidas estão nas mãos do Senhor. Se o seu barco, se a sua vida está sendo
varrida pelo vento, pelas ondas, pelas tempestades, se já está entrando água no
seu barco? Lembre-se:
1. Deus é contigo!
Porque em Mateus 8:23 Ele disse: “Então,
entrando ele no barco com os discípulos...” Jesus estava no barco! Jesus está no teu
barco! Não creias que ele te deixará, não. Deus estará para sempre comigo
e contigo. Deus está no controle, nada enfrentamos sozinhos. Ele está conosco.
Isaías 43, ele
disse: “Mas agora, assim diz o SENHOR, que te
criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi;
chamei-te pelo teu nome, tu és meu.”
Agora! “Quando você passar...” Quando!
Eu tenho
31 anos disto, amados. A minha vida é, diariamente, uma guerra inevitável,
imparcial, imprevisível. E se eu não me agarro a estas verdades, eu sou
consumido, eu tenho um enfarto, eu sou...acaba a minha vida.
“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo, quando
pelo rio, não vão te submergir. Quando passares pelo fogo não te queimará e nem
a chama arderá em ti. Porque diz o Senhor: Eu sou o teu Senhor.”
Ele não disse que nós iríamos passar por águas, por rios e por fogos. Ele
disse: quando você passar, quando você estiver na tempestade.Inevitavelmente,
todos passaremos, como o sol da justiça está na nossa vida e há uma diferença
entre o justo e o injusto. Ele disse: Eu estou lá. Não vai se afogar, não
vai submergir e não vai ser queimado. Então, acredite, por favor, no cuidado de
Deus. Este é o nosso ministério. Acredite!
Marcos 4:38 diz: “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o
despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?”
Agora, estamos no livro de Marcos: “E lhe disseram: Mestre! Tu não te importas...” Tu não tens cuidado conosco? Tu não vais fazer
nada? Não te importas? Nós estamos, aqui, passando um aperto violento, e
tu estas dormindo? Jesus deve ter dito a eles: Meus filhos! Ou, Meus filhos! Eu
tenho sete mil promessas e uma delas diz em 1ª Pedro: “Lança
sobre Ele toda a tua ansiedade da tempestade porque Ele tem
cuidado de nós.”
Amados! Deus é conosco! Deus cuida de nossa vida. Creia! Deus
está no controle de tudo!Marcos 4: 39. O Senhor disse: “E ele, despertando, repreendeu
o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se
grande bonança.”O que é
que Jesus disse? Acalma-te! Emudece! Do original grego esta palavra quer dizer:
Senta-te e cala-te! Deus disse ao vento e ao mar: Senta-te! Cala-te! O vento
parou e as ondas baixaram. Jesus estava dizendo: Não há razão para ter
medo. Sou Eu que estou, aqui!
Então, meus amados! Mesmo sem compreendermos como Deus está no controle, as
coisas podem estar fora do nosso controle, mas não estão fora do controle de
Deus. Às vezes, as coisas estão fora do nosso controle, mas não estão fora do
controle de Deus. As ondas e o vento pararam, Pedro e os demais estavam fora do
controle, mas quem é o libertador das tempestades é Jesus.
Jeremias 32:17 “Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a
terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido;coisa alguma te é
demasiadamente maravilhosa.” Coisa alguma! Não há coisa, demasiadamente,
maravilhosa para Deus. Nada é difícil para Deus.
Em Lucas... Mateus, Marcos e, agora,
vamos em Lucas 8:22 “Aconteceu
que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus
discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram.”
Então, Jesus disse: A minha ordem é que nós vamos pegar o barco,
passar e chegar lá do outro lado. Diz o versículo de número 27: “Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem
possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa
alguma, porém vivia nos sepulcros.”
E a bíblia diz: “quando
desembarcaram... (quer
dizer: a viagem se completou.)
Amados! Deus não faz a obra pela
metade. Se fosse possível acabar com a minha vida ou com a sua vida. Se fosse
possível destruir uma igreja. Se os inimigos deste mundo fossem mais fortes do
que Deus, nós não teríamos jeito. Mas, a viagem se completou. E Jesus disse no versículo 25: “Onde está a vossa fé!”O problema para o crente é o medo.
A solução do problema é a fé. O problema para os discípulos não foi a
tempestade, foi a descrença, foi a falta de fé.
O
segredo para a vitória sobre o medo é a fé. É o dom da fé.
Por isso, o Senhor em Efésios 2:8 diz: “porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” Portanto, a luta de Jesus com
as pessoas é quando as pessoas não têm confiança em Deus. Hebreus 10:35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande
galardão.” Versículo 39: “Nós, porém, não somos dos que
retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para
a conservação da alma.”
A confiança na fé tem um grande galardão, tem um grande
resultado. Ele disse: “Nós não somos os que retrocedem.”
Nós queremos que você entenda isso. É
uma questão de fé quando as coisas são inevitáveis, quando as coisas são
imparciais, quando as coisas surgem. O que diz em Hebreus 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é
necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se
torna galardoador dos que o buscam.”
É
impossível! Sem fé, no barco entra água e afunda. Sem fé, as coisas
inevitáveis, desculpe a expressão acadêmica: vão pro “brejo”, mas quando eu tenho fé, eu me aproximo de Deus
com fé e eu creio que Ele existe e Ele é o galardoador dos que o buscam.
- Então,
Apóstolo! Se Deus sabia, se Jesus sabia que eles haveriam de enfrentar uma
tempestade, porque Ele não evitou?
Ele não
evitou porque Ele queria que todos, os discípulos e nós, aprendêssemos uma
lição, e só se aprende uma lição passando por uma experiência. Só quem passa
por uma experiência sabe como é. E quando eles estavam passando por uma
experiência de tempestade o que Jesus disse? Acalma! Pára!
Então, o que Ele está ensinando?
Que,
quando você tem experiência e passa por adversidades, tempestades e crises,
Deus, sempre mostra o seu poder e o cumprimento das suas promessas.
A minha pergunta é: O que está se passando com o
teu barco? Está
entrando água? Está passando por varredura de vento de um lado para o outro?
Você tem tido relações difíceis em casa, com a família que não te compreendem?
Você tem problemas financeiros, problemas de relações interpessoais? Uma grave
situação de saúde? Coisas que estão, á dentro, que são tempestades, uma culpa
tremenda, uma ira, um ciúme, um medo, uma preocupação? O que está dentro do teu barco?
Jesus usa os lábios de um Apóstolo para
dizer: Acalma-te,
homem! Vento, pára! A
vitória chegou! A solução não está nas pessoas. O milagre está em Cristo.
É que, às vezes, a gente fica pedindo às pessoas, recorrendo às pessoas e, às
vezes, se dá mal; quando você pensa que é amado e não é.
Versículo 27 de Mateus diz: “E
maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe
obedecem?”
Eles andavam com Ele. Eles viram
milagres. Mas, quem é este, se perguntaram? “O vento e o mar lhe obedecem...quem é este?” Este é o Senhor dos Senhores, é Rei de reis, é
soberano, é o Advogado, é o Juiz, é o Provedor, é a Rocha firme.
Então, as tempestades são inevitáveis, são imprevisíveis, são imparciais. Mas,
amados, todas as tempestades são temporárias. Tempestades passam. Tempestades
vêm, tempestades passam. O sol da justiça vai brilhar! Ele está no teu barco.
Tudo está perfeito, tudo está bem e tu vais sair vitorioso!
-Mas, Apóstolo!
Está doendo muito!
Jeremias 8:22 diz à
igreja: “Acaso, não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que,
pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?”
Por que é que a igreja não está curada? Não há médico na igreja? Não há
bálsamo? Não há a solução? Claro que há! Claro que há médicos entre nós! Claro
que há bálsamos entre nós! Há médico de cura quando os médicos dizem que não há
cura! Há bálsamo que passado no nosso coração cicatriza tudo aquilo que a vida
nos foi deixando. Sabe o que é uma mulher ser espancada e trocada, depois de 20
anos de casamento, por uma de 20 anos? Sabe o que é um homem que ama a sua
família e de repente, a mulher chega à casa e diz: Arranjei outro? Sabe o que é
se dedicar 20, 30 anos a uma Empresa e, de repente, dizem: Já estás velho, vá
embora!
As coisas são imprevisíveis. As coisas ocorrem. As tempestades chegam. Mas,
Deus está dizendo à igreja: Eu acalmo a tempestade! Eu digo ao vento: Pára! Eu
digo às ondas: Cessem!
E a bíblia diz que depois disto tudo, veio uma grande bonança.
Veio uma grande paz.
Amados!
Vale a pena confiar desta forma. Vale a pena acreditar desta forma porque as
tempestades têm que ser todas temporárias, passageiras. Elas não ficam na vida
da pessoa, para sempre. São experiências que nós temos para aprender passando
por elas, como confiar em Deus.
Deus é fiel! Deus é fiel! Deus é fiel! Ele não é homem para mentir, nem filho
do homem para prometer e não cumprir. Todas as experiências que eu tive nestes
31 anos de vida espiritual e algumas, foram muito dolorosas. Algumas
arrancaram e despedaçaram o meu coração. Nunca o inimigo prevaleceu! Nunca,
nunca eu disse: este, aqui, foi caso perdido!
- Mas,
Apóstolo! As coisas não estão se encaixando! As coisas estão... Olha o meu barco,
olha a minha vida! Já está cheia de água!
Deus está
dizendo: Acalma! Eu estou no controle! Eu sou o Senhor! Eu sou a pedra viva da
vossa construção! Eu sou o Deus que não falha, nunca perdi uma batalha! Maior é
aquele que está na nossa vida do que aquele que está neste mundo! Deus é por
nós não importa quem seja contra. Amado! Eu venho enfrentando tempestades na
minha vida que você não imagina. Loucura! Mas Deus sempre me diz: Eu
estou no controle! Eu estou no controle! Eu sou o teu pastor! Eu sou tua rocha!
Eu faço prezas! Eu acalmo tempestades! Eu faço o vento sossegar! Eu estou
contigo no barco! Deus! Grande galardão tem a nossa confiança!
Grande galardão tem a nossa confiança! Vale a pena confiar em Deus! Vale a pena
confiar em Deus! Porque a nossa confiança tem grande galardão, tem o sim de
Deus e a resposta de Deus!
Então, você vai reagir em paz ou você vai ficar em pânico?
-Mas,
Apóstolo! O advogado....
Quem é o
homem?
- Mas, o
fiscal....
Quem é o
homem?
-Não! Mas,
o diretor...
Quem é o
homem para que o tema?
Assim, como Deus reverteu a situação, Ele está revertendo, nesta hora. O
milagre chegou!
Para aquelas pessoas que estão dizendo: Deus! Eu quero ver um milagre! Estão
dizendo, aqui, que vão me matar! São duas armas contra a minha cabeça! Mas, tu
tens o milagre. Eu não vou morrer! Um milagre! Um milagre! Ó Três carros, como
foi no caso do coronel sequestrado!
-Acalma-te
vento! Sossega tempestade! Senta-te! Acalma-te, vento e onda!
Nós sabemos quem é Jesus. Quem é este? Este é o soberano! É o único! Não há
trindade. Ele é o único! É o mesmo que se manifestou no passado quando
Ele disse: Eu sou Jeová Jire! Eu sou El Shaday! Eu sou Jeová Shalom! O mesmo de
ontem. Aquele que abriu o mar vermelho que quando o exército de Faraó vinha
atrás, emperrou as rodas dos carros. De repente emperrou! Não andou mais. O mar
se abriu, o povo passou e quando eles começaram a andar, o mar os engoliu. Deus
é por ti, amado! Deus é conosco! O diabo estava pensando que nós não
acreditávamos nisto.
Você vai dormir tranqüilo porque a bíblia diz que enquanto dormem, Deus dá aos
seus amados. A luta está armada! As trevas contra a luz. A luz contra as
trevas. E sabe quem ganha? A luz!
Acalma-te vento! Acalma-te vento! Sossega, mar! Os anjos de Deus estão
neste lugar! Onde você menos espera, está a solução.
- Senhor!
Você não se importa? Nós vamos morrer!
- Calma,
cabeça dura. Eu estou, aqui!
Acalma-te
vento! Sossega, mar! Sossega, mar!
Semana passada, o casal Vanderlan e a esposa chegaram à casa, depois da
mensagem, no dia seguinte de domingo. A filha acordou com uma dor, levaram para
um clínico, os médicos fizeram exames, leucócitos a 21.000, tem que operar! Tem
que operar!
-Apóstolo,
eu pensei que o meu marido ia chegar todo descontrolado e nervoso. E Ele disse:
ninguém vai tocar na minha filha! Minha filha não vai ser operada!
- Mas,
você é médico?
-Depois eu
te conto quem eu sou! Faça o exame outra vez!
- Mas, não
é assim!
- É assim!
Eu quero! Eu sou o Pai dela.
E
depois, de fazer todos os exames, o médico chegou e disse: pode ir para casa!
Ela não tem nada!
Como foi esta situação?
O segredo do milagre é, porque eu pedi a Deus, quando ela me anunciou o
problema, dizendo que Lea ia para sala de cirurgia, estavam preparando a sala
de cirurgia, eu vim de carro, no meio do caminho eu vim orando: Senhor! Preciso
de um milagre, hoje! Eu ouço muitos milagres naquela igreja, agora, chegou a
minha vez. Então, a reação no início, numa necessidade, você não tem outra
alternativa a não ser crer, mas tem um processo no meio, quando as coisas se
levantam, dizem que é assim mesmo, mas se você consegue manter no meio do
caminho, aquela mesma convicção que no início, aí, você vence. Eu disse:
Senhor! Eu sei que os milagres não são para todas as esquinas deste mundo, os
milagres são coisas que não estão toda hora acontecendo. E o Senhor falou: É
verdade! Só para aqueles que crêem. E eu sou dos poucos que crêem. Então,
Apóstolo, realmente, o poder que eu experimentei depois de 17 anos, esse poder foi
magnífico na minha vida, eu vi, realmente, a mão de Deus. Quando eu cheguei lá
e pedi outro exame, com voz baixa, porque nós temos que ter autoridade. E o
diabo vem: não precisa! E eu falei: Mas, eu quero outro exame! E a médica: não!
Não precisa! E aí eu gritei: Eu quero outro exame! Me levantei com autoridade!
E aí ela perguntou: quem é o Senhor? Daqui a pouco eu falo quem eu sou! Eu
quero outro exame. E aquela médica, veio outro cirurgião e falou: Calma! Vamos
fazer outro exame. E fizeram uma tomografia computadorizada e não tinha nada e
o médico disse: Agora, quem quer outro exame, sou eu. Ela vai ficar mais esta
noite no hospital. Eu disse: não tem problema! De manhã deram o contraste para
certificar e fizeram outro exame e aquele apêndice que ia ser operado, sumiu,
milagrosamente. Não tinha nada! E aí, eu cheguei. O médico entrou e falou:
Fernanda, levanta! Vão embora. Eu falei: Filha! Vamos embora, porque isto,
aqui, não é lugar para você e não é lugar para aqueles que crêem em Deus!
E ela está, aqui, sentada!
-Neide, você no telefone me disse: Eu não reconheci meu esposo. Você pensava
que ele ia chegar todo agitado? Você não o reconheceu?
É verdade! Eu disse: Filha! Eu falei com seu Pai que ia operar,
já estão preparando a mesa de cirurgia. Teu Pai vai chegar um pouco nervoso,
mas deixa ele falar porque você é a nossa única filha e ele tem um zelo grande
por você. Não, mãe! Tudo bem! Mas, quando ele chegou, ele chegou com uma
convicção tão grande, um poder, uma coisa sobrenatural que eu nunca tinha visto
nele. Eu já estava calma, aparentemente, mas ele estava, assim, confiante. Aí,
eu fui orar com a minha filha e o Senhor me deu uma palavra: Jeremias 33:6 “Eis que trarei a ela saúde e cura e abundância de paz e de
segurança.” E foi o
que o Senhor fez nas nossas vidas e a minha filha está aí, para a glória e
honra do Senhor. Eu quero abrir um parêntese. Eu estava preparado, porque
quando eu falei do processo de acreditar até o fim, mesmo que o médico
falasse não tem jeito... Apareceu, no outro exame que o Senhor me pediu!
Eu mesmo assim, estava tão convicto, que antes deles cortarem, eu ia correr
para um banheiro daquele hospital e me ajoelhar e clamar ao Senhor: Eu continuo
crendo! E, aí, eu descobri o que é fé com confiança, até o final!
Fé com confiança!
LEIA A BÍBLIA
Ela nos
Tornará Crentes mais Fortes
Ninguém quer ser fraco, quer
seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1 João 2.14 já não eram mais
“filhinhos”; eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles
haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de
Deus, e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas
tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer espiritualmente
– ler e estudar a Palavra de Deus.
Nesses últimos anos tenho tido
a oportunidade de observar milhares de cristãos – alguns inteligentes, outros
de capacidade media; alguns com educação superior, outros com pouquíssima
instrução escolar; alguns com cursos de escolas bíblicas, outros, não. Dentro
de cada uma dessas classificações, tenho visto alguns crentes que continuam a
serem bebês em Cristo, enquanto outros crescem e se tornam fortes no Senhor. O
único ponto que tinham em comum não era o mesmo grau de instrução, mas, sim, o
hábito de alimentarem a mente com a Palavra de Deus. Notemos essa expressão do
verso 14: “... tendes vencido o maligno”. Isso requer uma força espiritual que
somente adquirimos com o estudo da Palavra de Deus. As centenas de pessoas que
fracassam espiritualmente e que me procuram para aconselhamento tinham todas um
denominador comum – a negligência da leitura diária da Palavra de Deus. Todos
esses fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se
houvessem aprendido a estudar a Palavra de Deus.
2. Ela nos Dará Certeza da Salvação
2. Ela nos Dará Certeza da Salvação
A primeira necessidade do crente novo é
adquirir a certeza absoluta de que é um cristão. A salvação é tão maravilhosa –
um dom gratuito de um Deus terno – que parece boa demais para ser verdade. Por
isso, uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois
que se afasta um pouco da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar dúvidas
acerca de sua salvação. A única fonte certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela,
se ele não a lê? As promessas e garantias que nos são feitas por Deus serão de
pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os crentes
precisam tê-las gravadas no lóbulo frontal do cérebro. E foi para isto que a
Bíblia foi escrita. Notemos outra vez 1 João 5.13: “Estas coisas vos escrevi a
fim de saberdes que tendes vida eterna, a vós outros que credes em o nome do
Filho de Deus.”
O crente que tem uma certeza sólida de que é filho de Deus, que
ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida emocional sadia.
A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações
e outras fraquezas emocionais geralmente não têm certeza da salvação, e esta
dando atenção a sua própria mente, ao invés de ler Bíblia. Ninguém poderá ter
certeza das coisas de Deus, enquanto se limitar aos próprios pensamentos, pois,
como a Bíblia ensina o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela
“sabedoria de Deus” – a Bíblia (1Co 1.21). Se alguém deseja a certeza da
salvação, então deve começar a estudar a Palavra de Deus regularmente – é a
única fonte de onde pode obtê–la.
3. Ela
nos Dará Confiança e Poder na Oração
Agora que você é crente, pode
conversar com o Pai celestial acerca de tudo que há em seu coração. Mas como
sabemos que ele nos ouve? Porque Ele o afirma em Sua palavra – em inúmeros
textos. A passagem de 1 João 5.14, 15 ensina que podemos orar com a confiança
de que Ele nos ouve. Em João 15.7, o Senhor promete: “Se permanecermos em mim e
as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será
feito.” Isto significa que o estudo bíblico (que é o modo pelo qual suas
palavras podem permanecer em nós) nos concede poder na oração, pois, ao
estudarmos Sua palavra, ficamos mais familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar.
Um dos alunos de Confúcio
perguntou – lhe certa vez: “Será que adianta orarmos por causa de nossos
pecados?” Ao que ele respondeu: “Não tenho certeza; mas não custa nada
experimentar.” Esta resposta não satisfaz absolutamente. Somente a Bíblia
ensina que Deus responde as nossas orações – o cristão versado nas Escrituras
goza dessa segurança.
4. A Purificação
dos Pecados
Lady Macbeth não foi a primeira
pessoa a sofrer angústia de alma por causa de uma consciência culpada pelo
pecado. Este problema é universal, e há bilhões de pessoas que, como aquela
personagem, não tem a mínima idéia do que fazer para obter a purificação. Tal
dificuldade nunca deveria preocupar o crente que estuda a Bíblia, pois, como o
Senhor disse: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo
15.3). A Palavra de Deus tem um efeito purificador sobre o crente. Jesus orou
assim: “Santifica – os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17.) A
Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda.
Certo menino pediu ao pai que
lhe explicasse como a Palavra de Deus podia purificar uma pessoa. Ao invés de
responder – lhe, o pai pediu ao filho que pegasse uma cesta de vime, e fosse
até o lago para trazer – lhe um cesto cheio de água. O rapazinho tentou varias
vezes, mas antes que chegasse junto ao pai, o cesto já estava vazio.
Sentindo-se muito frustrado,
ele disse: “É impossível. Antes que eu chegue aqui, a água toda já se escoou.”
O pai então chamou sua atenção para o fato de que o cesto estava limpo, e
disse: “É assim que a Palavra de Deus purifica o crente, quando passa por sua
mente.” Como podemos saber que nossos pecados, foram perdoados? A Bíblia diz:
“Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Que grande incentivo
nossa alma recebe, quando sabemos que Ele é fiel na obra da purificação!
Se você é um crente novo,
precisa saber o que é o que não é pecado. Deus não os abandona a mercê de
nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu
caminho? Observando – o segundo a tua palavra” (Sl 119.9). O estudo bíblico nos
purifica e nos adverte contra o pecado.
Quando eu era crente novo, pedi
a um pastor visitante que autografasse minha Bíblia. Ele o fez, mas também
acrescentou uma observação muito profunda: “Este livro o afastará do pecado ou
o pecado o afastará deste livro”.
5. Ela
nos Dará Alegria
Uma das bênçãos da experiência
cristã é a alegria, mas muitas vezes este gozo é abafado pelas dificuldades da
vida. O Senhor disse: “Tenho – vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja
em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11). Se lermos as obras escritas
por homens ou nos concentrarmos nos problemas que nos cercam, essa alegria se
transformara em medo, temor, e, as vezes, até em depressão.
Durante uma certa época de
crise econômica, assisti, certa feita, a uma reunião de uma junta de
administradores. Quem ouvisse aqueles homens falando, pensaria que Cristo
estava derrotado – tudo que fizeram foi prever dias sombrios, desgraças e
desespero. Perguntei – lhes: “O que vocês tem lido ultimamente?” Responderam:
“O Wall Street Journal, a revista US News e World Report, o jornal San Diego
Union, e outros.” Então disse a eles: “Estão lendo a literatura errada.” É a
Palavra de Deus que põe alegria no coração, não importam as circunstâncias.
6.
Produzirá Paz
Uma das evidências
sobrenaturais da vida cristã é a paz que sentimos no coração quando as
circunstâncias da vida só inspiram preocupações e temores.
Agora que recebemos a Cristo como Salvador e Senhor, temos o direito de pensar que seremos diferentes, e nossos amigos tem todo direito de procurar enxergar esta diferença. Quando um poder sobrenatural como o do Espírito Santo passa a viver no coração de um ser humano natural, ele terá que ser diferente. E essa diferença se revela primeiramente em nossas emoções, que ficarão caracterizadas por uma grande paz, mesmo em face das dificuldades.
Agora que recebemos a Cristo como Salvador e Senhor, temos o direito de pensar que seremos diferentes, e nossos amigos tem todo direito de procurar enxergar esta diferença. Quando um poder sobrenatural como o do Espírito Santo passa a viver no coração de um ser humano natural, ele terá que ser diferente. E essa diferença se revela primeiramente em nossas emoções, que ficarão caracterizadas por uma grande paz, mesmo em face das dificuldades.
Mas, se a Palavra de Deus não
habita “ricamente” em nós por meio do estudo e da literatura, não poderá
produzir a paz que deveria caracterizar nossa vida.
Jesus Cristo disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom animo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33.) O que torna esta afirmação ainda mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que resultou na sua crucificação. Ele queria que seus discípulos tivessem paz pela Sua palavra, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente.
Jesus Cristo disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom animo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33.) O que torna esta afirmação ainda mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que resultou na sua crucificação. Ele queria que seus discípulos tivessem paz pela Sua palavra, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente.
Há quase dois mil anos, o povo
de Deus tem – se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a
Bíblia. Foi isso que Deus quis dizer quando falou: “Seja a paz de Deus o
árbitro em vossos corações, a qual, também, fostes chamados em um só corpo; e
sede agradecidos” (Cl 3.15). A paz não é automática. Ela vem inundar o nosso
coração quando enchemos a mente com as promessas, os princípios e os exemplos
da fidelidade de Deus, como são ensinados em sua Palavra. Muitos homens de
negócio crentes que lêem o diário Wall Street Journal ou a revista Time
diariamente, em vez de ler a Bíblia, ficam transtornados com a situação
econômica do mundo, ao passo que Deus deseja inundar o coração deles de paz,
pela leitura diária de sua Palavra.
7. Ela nos Orientará nas
Decisões da Vida
A vida é cheia de situações em
que temos de tomar decisões. Há decisões grandes e decisões pequenas – e muitas
de importância média. Quando o crente conhece bem os princípios divinos, isto
simplifica para ele o processo de tomar decisões. É isto que as Escrituras
ensinam no texto que diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para
os meus caminhos” (Sl 119.105). Os princípios de Deus nos servem de guia,
quando temos de tomar decisões.
A chamada ética de situações,
comum em nossos dias, é uma filosofia de vida bastante caótica e causa inúmeros
prejuízos. É bem melhor armazenar na mente, previamente, os princípios
bíblicos, e viver por eles, do que esperar até que as emoções, paixões e pressões
da existência nos oprimam, forçando – nos a uma decisão. E como disse o Senhor:
“Antes bem – aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lc
11.28) Ninguém pode guardar o que nunca ouviu. Mas, quando saturamos a mente
todos os dias com a Palavra de Deus, ela iluminará os caminhos escuros do
futuro com a orientação divina.
8. Ela
nos Capacitará a Testemunhar de nossa Fé
A maioria das pessoas que
encontramos desconhece totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou
indignações, e precisam da orientação de alguém que conheça a Bíblia. Como Deus
nos diz: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando
sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança
que há em vós, fazendo – o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3.15,16). O
único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba, ou ao pesquisador que
busca a verdade é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diários da
palavra de Deus. Um tenente da marinha com quem conversei e que dizia ser
crente havia doze anos, falou – me: “Nunca tive oportunidade de testemunhar de
minha fé para ninguém.” Pareceu – me difícil acreditar que um homem servindo
num porta–aviões, com mais três mil marinheiros a bordo, não conseguisse encontrar
mais ninguém a quem falar de sua fé, mas não dei muita atenção ao seu
comentário, e orientei – o para que começasse uma programação de leitura e
estudo bíblico. Dois meses depois, quando me avistei com ele para um dos nossos
encontros semanais de verificação, contou – me que ganhara sua primeira alma
para Cristo. Depois ele relembrou – me daquele comentário que fizera
anteriormente, e disse: “O problema não era falta de oportunidade; eu
simplesmente não sabia o que fazer quando a ocasião se apresentava. Agora,
minha mente esta sempre tão ocupada pela Palavra de Deus, que falo dela o tempo
todo. Antes de começar a estudar a Bíblia, eu simplesmente não sabia o que
dizer,” A experiência deste jovem pode ser multiplicada muitas e muitas vezes –
ninguém pode transmitir a outros aquilo que não sabe. Quase todo crente quer
dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é
totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar
da Palavra de Cristo.
9. Será uma Garantia de Sucesso
Todo mundo quer ter sucesso na vida. Não
quero dizer aqui que todos desejam riquezas e fama; é possível ter – se ambas,
sem obter sucesso. Mas todos desejamos ardentemente obter sucesso no campo de
trabalho a que nos dedicamos. É por isso que os livros que ensinam como vencer
na vida ou como obter sucesso são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um
livro que ensinasse a fracassar. O verso de Josué 1.8 diz que; “Não cesses de
falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele esta escrito; então farás prosperar
o teu caminho e serás bem sucedido.” A meditação diária na Palavra de Deus
produz o sucesso que todos almejam. E certamente assim aconteceu com Josué.
Muitos crentes, homens de negócios, tem–se apropriado dessas mesmas promessas,
e, hoje, testificam da fidelidade de Deus em cumpri–la.
E para que ninguém pense que a
promessa de Deus a Josué é um caso isolado, podemos examinar a formula para a
felicidade que se encontra no Salmo 1. “Bem aventurado o homem que não anda no
conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer esta na lei do Senhor, e na sua lei
medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas,
que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto
ele faz será bem sucedido.” (Sl 1.1-3) Este tipo de produtividade diária provém
de alimentarmos a mente todos os dias com a Palavra de Deus.
Infelizmente, muitos cristãos
crêem que estão “ocupados demais” para revigorarem a mente cada dia, na Palavra
de Deus. O que não percebem é que, a longo prazo, um momento devocional diário
não lhes custa nada, pois o restante do dia será mais proveitoso, do que nos
dias em que negligenciam a leitura bíblica. Um brilhante neurocirurgião de
Atlanta, nos Estados Unidos, declara: “Os momentos mais importantes do meu dia
são os primeiros trinta minutos, logo depois que acordo, e por isso passo vinte
deles lendo e estudando a Palavra de Deus. Isto enriquece o restante do dia.“
Experimente isso; você irá gostar.
Autor: Tim LaHaye –
Extraído do Livro, Como Estudar a Bíblia Sozinho – Editora Betânia
AUTONOMIA DA IGREJA METODISTA = 02-09-1930 - DOMINGO VIDA E MISSÃO
Vida e Missão da Igreja: uma paixão! - Aprendendo a
Doutrina Metodista sobre Missão no Brasil
LIÇÃO
ESPECIAL PARA A ESCOLA DOMINICAL OU GRUPO DE ESTUDO
O Plano para Vida e Missão da
Igreja Metodista (PVMI), texto que integra o conjunto de documentos que compõem
os Cânones da Igreja Metodista no Brasil, faz 30 anos em 2012. Ele é a doutrina
metodista sobre missão no Brasil! Nada melhor do que um aniversário para trazermos à memória o conteúdo e o valor
destes princípios doutrinários e reavivar a paixão pela Missão, renovando o
nosso compromisso com estas bases.
Um testemunho bíblico motivador: Vamos iniciar este estudo lendo Atos 2. 42-47 e Atos 4. 32-35. Estes
textos serão motivadores para aprendermos com a memória do PVMI.
Gestação e nascimento do PVMI
O PVMI nasce no contexto de um
revigoramento missionário da Igreja Metodista nos anos 70, com os chamados
"Planos Quadrienais", quando foi colocado o alvo de se alcançar 100
mil metodistas no Brasil. Também tem relação com os 50 anos da Autonomia da
Igreja Metodista no Brasil, celebrados em 1980, com a realização da Consulta
Nacional Vida e Missão com estudos e encontros que envolveram todos os membros
da igreja, pastores, pastoras, e lideranças em nível nacional e regional. Da
Consulta Vida e Missão foi produzido um documento apresentado ao Concílio Geral
de julho de 1982, reunido em Belo Horizonte, estudado profundamente pelos 88
delegados durante cinco dias. O texto final, fruto desse trabalho, foi aprovado
pela quase totalidade dos delegados. Foram 78 votos favoráveis, dois votos
contrários e uma abstenção.
As bases do PVMI
As bases bíblico-teológicas do
documento estão no item “Entendendo a Vontade de Deus” e reafirmam pontos
importantíssimos sobre a Missão na compreensão do Metodismo:
*A missão é de Deus: Deus
trabalha (Missão) para a redenção da sua criação
*O Reino de Deus é o alvo do
Deus Trino – a Missão de Deus é estabelecê-lo no mundo
*O propósito de Deus é
reconciliar consigo mesmo o ser humano, libertando-o de todas as coisas que o
escravizam
*A Igreja deve constituir,
neste mundo e neste momento histórico, sinais concretos do Reino de Deus
*Deus trabalha – cria pessoas e comunidades, dando-lhes
condições para viver, trabalhar e construir suas vidas
*As pessoas e instituições
podem ser saradas por Deus
*A Unidade de pessoas e
comunidades é fundamental para a realização da Missão
*Deus revela sua ação
salvadora na História – na história de Israel e por meio de Jesus Cristo, que
confrontou os poderes da morte
*O futuro oferecido por Deus
na forma de vida plena pode ser construído agora
*Como sinal do Reino de Deus,
a Igreja é chamada a sair de si mesma e envolver-se no trabalho (Missão) de
Deus: colabora com Deus na construção do novo ser humano e do Reino de Deus – a
evangelização é a forma de realizar isto
*O pecado é pessoal e comunitário, e impede a realização da obra
de salvação de Deus por meio da ação de pessoas, grupos e instituições. É o
conflito vida vs. morte.
*A Igreja Metodista se
reconhece chamada e enviada a trabalhar neste tempo e neste lugar onde ela
está. A Igreja Metodista faz uma escolha clara pela vida, manifesta em Jesus
Cristo, em oposição à morte e a todas as forças que a produzem.
Estas bases bíblico-teológicas
têm raízes na “Herança Wesleyana”, o primeiro item do documento. São listados
doze “Elementos Fundamentais da Unidade Metodista”, que refletem bem a
preocupação da Igreja com a sua própria identidade. Os doze itens destacam:
*O Metodismo aceita as doutrinas
históricas do Cristianismo e não as confunde com atitudes doutrinárias
intelectualistas e racionalistas nem com a defesa intransigente, fanática e
desamorosa das posições intransigentes
*A vida cristã comunitária e
pessoal deve expressar a experiência do crente com Jesus Cristo
*O poder do Espírito Santo é
que possibilita que a Igreja responda às exigências do Evangelho
*O Metodismo requer disciplina
pessoal e comunitária, em busca da perfeição cristã, no processo de
santificação do cristão e da Igreja, concretizada em atos de piedade e atos de
misericórdia.
*O Metodismo se caracteriza
por uma paixão evangelística
*O Metodismo demonstra
permanente compromisso com o bem-estar da pessoa total e não só espiritual mas
também nos aspectos sociais – daí a luta contra a pobreza, a exploração e toda
a forma de discriminação
*O Metodismo defende a
doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes: todo o povo de Deus é
chamado a desenvolver ministérios
*O sistema conexional é
característica fundamental para o movimento espiritual e para a instituição
eclesiástica do Metodismo
*O Metodismo se vê como parte
da Igreja Universal de Jesus Cristo – por isso está empenhado em processos da
unidade visível da Igreja
*A vivência e a fé do cristão
e da Igreja se fundamentam na revelação e ação da Graça Divina.
*Antes de ser instituição, a
Igreja é um Corpo, Comunidade de Cristo.
*A prática e a experiência da
fé cristã têm valor. A prática da fé é característica do Metodismo pois ele é
um “cristianismo prático” a partir do testemunho bíblico.
É com estas bases teológicas que o PVM oferece uma definição de missão:
Missão é a construção do Reino
de Deus, sob o poder do Espírito Santo,através da ação da comunidade cristã e
de pessoas, visando o surgimento da nova vida trazida por Jesus Crist para
renovação do ser humano e das estruturas sociais, marcados pelos sinais da
morte.
Como realizar a Missão?
O PVMI, também apresenta, como
um plano, as formas de desenvolver a missão por meio das seguintes indicações:
*É preciso que a Igreja preste
atenção às necessidades e oportunidades. O documento destaca para isso: atenção
à situação da vida dentro e fora da Igreja; o apoio às iniciativas de
valorização da vida; a denúncia das forças que destroem a vida; a superação das
tensões internas à Igreja.
*Explicação do que é trabalhar
na missão de Deus, com destaque para o enfrentamento das dificuldades em vista
de o mundo ser espremido pelas forças do pecado e da morte; a importância do
uso dos dons e dos ministérios; o não isolamento da igreja com a soma de
esforços com quem promove a vida onde a igreja está.
*Recomendação de como
participar da missão de Deus, com destaque para o ato de cultuar a Deus (o
culto deve ser participativo, estar inserido no dia-a-dia da comunidade, ser
evangelístico); para o aprendizado em comunidade (da experiência prática vivida
e partilhada, do compartilhamento com quem valoriza a vida, da Palavra de Deus,
da Doutrina da Igreja); para o trabalho (concretizando dons e ministérios como
serviço ao Reino, lutando por relações justas entre empregadores e empregados e
estando ao lado de quem não tem trabalho); para o uso de ferramentas e métodos
adequados (uma delas, a participação de
todos no processo decisório da Igreja).
*Reconhecimento das situações
nas quais acontece a missão, com destaque para a promoção dos direitos humanos,
da participação política, da preservação da natureza, da valorização cultura,
da melhor distribuição da riqueza e da garantia dos direitos dos trabalhadores
e ao trabalho.
*Identificação dos frutos do
trabalho na missão de Deus, com destaque na nova vida e sua concretização no mundo.
Um avanço que nos desafia ainda hoje!
Quem lê o PVMI está diante de
doutrina missionária que representou forte avanço em relação à postura
histórica das igrejas evangélicas no Brasil. Dentre os muitos avanços que o
PVMI representa para uma posição missionária da Igreja, podemos destacar:
*A afirmação de que a missão é
de Deus. Não é da Igreja, não é de pessoas. A missão é de Deus e a implantação
de um novo mundo, de uma nova vida, do perfeito amor, da justiça plena, da
autêntica liberdade e da completa paz – o Reino de Deus – é o alvo, a meta. A
Igreja se engaja nesta missão de Deus: seu papel é de colaboradora de Deus.
Isto significa abandonar a perspectiva de que é por meio da Igreja que as
pessoas alcançam a salvação. O propósito de salvar o mundo é de Deus e salvar o
mundo implica na redenção total dele, na vida em todos os seus aspectos, não
somente a salvação da alma, mas do ser humano na sua integralidade.
*A missão só acontece e só tem
sentido quando a igreja sai de si mesma e se insere no mundo, como sal e luz. A
pastoral de manutenção é aqui questionada, muito em função de ela se dedicar
mais às atividades internas da Igreja, reservando pequeno espaço e energia para
as ações fora "das quatro paredes".
*Deus usa outros grupos para
realizar a missão – não só a Igreja. Todos os grupos que valorizam e trabalham
pela vida são colaboradores de Deus para que sua meta seja atingida. Por isso a
Igreja tem que se aliar com estes outros colaboradores de Deus; somar esforços.
Aqui a Igreja vai além da ênfase de que só os “salvos” ou os “crentes” são os
chamados. O Espírito Santo não está somente na Igreja e sopra como quer.
*O culto a Deus faz parte da
missão, por isso tem que ser participativo e ter relação com a vida da
comunidade. Deve haver coerência na Igreja entre o que se faz e o que se
celebra. Se a Igreja sai de si mesma e encontra-se com a comunidade do
derredor, este encontro tem que se refletir no culto. Cantar as alegrias dessa
comunidade e interceder por suas lutas e dificuldades.
Para concluir: Como podemos relacionar os dois textos de Atos que
foram lidos no início com a doutrina metodista do PVMI? Como viver o Evangelho, assim como está
proposto, fora das “quatro paredes” da igreja? Isto é: Como fazer com que cada
metodista seja um missionário e uma missionária, como orienta o PVMI, para não
ficar preocupado/a somente com as bênçãos individuais ou com a administração
interna da igreja e do culto, voltando a sua vida cristã para o Reino de Deus,
em termos de um compromisso com a comunidade, sendo verdadeiramente
"Igreja Comunidade Missionária a Serviço do Povo".
RESTAURANDO O ALTAR PARA QUE HAJA FOGO
I Reis 18.30-39
-Introdução: O altar da Igreja não é um palco de apresentações, mas é um lugar santo e consagrado para ministração da Palavra, salvação, cura e libertação. Contudo, muito mais que o altar, as nossas vidas devem ser um altar para o Senhor.
No tempo do profeta Elias, existiam vários altares de adoração ao Senhor. Entretanto, o povo estava adorando ídolos e muitas vezes usando o altar para Baal. Por isso, o profeta Elias convocou o povo para tomar uma decisão radical “disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (I Reis 18.21).
Então Elias marcou um desafio com os seguidores de Baal para saber quem é Deus. Fariam um sacrifício sem colocar fogo e o Deus que respondesse com fogo seria o verdadeiro Deus. Foram ao altar no monte Carmelo, prepararam dois cordeiros e os seguidores de Baal escolheram o primeiro cordeiro e começaram a clamar, mas Baal não respondia. Chegaram ao ponto de se cortar e gritar desesperados para que Baal mandasse fogo, mas nada aconteceu.
Chegada a vez de Elias, primeiramente “restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas” (v.30). Ele sabia que não teria resultado se não fizesse isso antes. Deus não manda fogo em altar quebrado ou profanado. Em obediência à palavra do Senhor, “tomou doze pedras ... e ... edificou o altar em nome do SENHOR” (v.31,32).
Para provar que seria algo sobrenatural, também fez um rego ao redor do altar e derramou muita água para que ficasse completamente encharcado. Somente pelo poder de Deus aquela lenha umedecida, o cordeiro molhado, bem como as pedras do altar pegaria fogo. E foi isso que aconteceu quando Elias orou (v.37) ao Senhor “caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego” (v.38). E o povo glorificou reconhecendo o poder de Deus “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (v.39).
O altar da Igreja precisa ser restaurado, espiritualmente falando, para que o fogo de Deus se manifeste no meio do povo de Deus. É preciso fazer concertos antes, então a manifestação do Senhor é livre abundante no culto.
Se quiser que Deus se manifeste com seu poder em sua vida, primeiro é preciso restaurar o Altar do seu coração. Você gostaria de receber o fogo do Senhor em sua vida? Peça ao Espírito Santo que restaure seu coração.
Como posso restaurar o Altar da minha vida?
Comparando às doze pedras utilizadas por Elias, vamos refletir sobre doze características que precisamos para restaurar o altar da Igreja e o Altar de nossos corações:
1- ORAÇÃO: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” Tiago 5.16
1- ORAÇÃO: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” Tiago 5.16
A ORAÇÃO é a primeira pedra que colocamos na restauração do Altar. O texto acima fala da oração que confessa os pecados, intercede uns pelos outros, ministra cura e que é eficaz em tudo.
Uma Igreja cujo altar é cheio de fogo do Espírito Santo, é uma Igreja que ora incessantemente. Um cristão que tem o altar do coração restaurado e aquecido pelo poder de Deus, vive uma vida de intimidade e oração todos os dias.
Você tem uma disciplina de oração?
Restaure a pedra da oração no teu Altar!
2- BÍBLIA: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” II Timóteo 3.16
A BÍBLIA é a segunda pedra par a restauração do Altar. Jesus mandou “examinar as escrituras” (João 5.39), precisamos ouvir a Palavra de Deus para ter fé (Romanos 10.17), somos libertos de todo mal pela verdade da Palavra de Deus (João 8.32) e devemos usar a Bíblia como uma Espada do Espírito (Efésios 6.17b).
O altar da Igreja é o lugar de pregação das Escrituras e uma igreja é fortalecida quando busca conhecimento da Palavra como alimento principal. O pastor deve defender a doutrina da Igreja fundamentado na Bíblia e combater heresias. Para restaurar o Altar da Igreja é preciso ter a pregação como prioridade.
Um crente que tem o altar de seu coração cheio de fogo, ama a Bíblia, e “nela medita de dia e de noite”(Salmos 1.2). Para restaurar o altar do coração a pessoa deve se empenhar pela leitura da Bíblia.
Você e sua Igreja têm estudado a Bíblia?
Restaure a pedra da Bíblia no teu Altar!
3- FÉ: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” I João 5.4
A terceira pedra que firma este altar é a Fé. Com a leitura da Bíblia e oração, a fé é fortalecida. Jesus é o“Autor e consumador da fé” (Hebreus 12.2), que nos serve como escudo (Efésios 6.16).
A Igreja precisa ser fervorosa, cheia de fé. As palavras, pregação e orações ministradas no altar, bem como tudo o mais, deve ser feito pela fé. Também na vida do crente, tudo deve ser motivado pela fé. Quando a Igreja vive pela fé, o fogo do Espírito Santo é derramado poderosamente.
Sua Igreja e você vivem pela fé?
Restaure a pedra da Fé em seu Altar!
4- ESPERANÇA: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” Romanos 15.13
A quarta pedra do altar é a ESPERANÇA. O que é Esperança? É esperar com fé. A continuação da fé. Quem crê e persevera tem esperança em Deus. A Esperança é a fé que persevera.
O pessimismo destrói os sonhos. Quando a pessoa é pessimista não consegue olhar para o futuro e ser feliz. Por isso quando encontramos a verdade em Jesus Cristo, somos cheios de esperança e capazes de viver melhor.
Uma Igreja verdadeira precisa ser esperançosa. Olhar para as vidas com esperança de ver uma mudança em seu viver. O ambiente do culto deve inspirar as pessoas a ter esperança de que tudo vai melhorar. O crente tem que ter esperança de que tudo pode melhorar com ajuda de Deus.
Você tem esperança no futuro? Sua Igreja é esperançosa?
Restaure a Pedra da Esperança em seu Altar!
5- AMOR: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” I Pedro 4.8
A quinta pedra que firma o altar é o Amor. Ele fica quase no meio das outras pedras como um “que é o vínculo da perfeição” (Colossenes 3.14). O amor nos ajuda a perdoar as pessoas esquecendo o que fizeram contra nós, por isso o amor cobre multidão de pecados. O amor do mundo é passageiro e decepcionante, mas o Amor Ágape de Deus é gratuito e sacrificial.
A Igreja precisa amar porque “se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Coríntios 13.3). Muitas vezes é preciso mexer nas estruturas eclesiásticas para que não haja conflitos na Igreja. Um verdadeiro crente é“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). A pedra do amor deve ser restaurada em nosso altar. Precisamos lutar para continuar amando a cada dia mais. Tudo na Igreja e na vida do cristão deve ser voltado para manifestar o amor de Deus.
O que você e sua Igreja têm feito para mostrar o amor?
Restaure a pedra do Amor em seu Altar!
6- ALEGRIA: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria” Salmos 100.1,2
A sexta pedra que firma este altar é a Alegria. Sem alegria tudo se torna difícil, mas quando estamos alegres nem vemos as horas passarem. Para servir a Deus é preciso alegria, por que viver para Deus é algo muito bom e Ele realiza maravilhas para nós. Quando estamos tristes não temos forças para fazer nada, “portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força” (Neemias 8.10c).
O clima da Igreja deve ser alegre e cheio de júbilo para que todos que entrarem tristes saiam confortados pelo Espírito Santo e fortalecidos pela alegria do Senhor. Não basta apenas dizer que o crente tem que ser alegre, mas a alegria do cristão deve ser nas coisas de Deus. Sendo assim, estará sempre contente. Não adianta ficar com muito moralismo e exigências. Isso faz com que as pessoas sejam sisudas e o ambiente esteja pesado.
Sua Igreja é alegre? Você tem alegria em servir a Deus?
Restaure a pedra da Alegria em seu Altar!
7- PAZ: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” Filipenses 4.7
A sétima pedra que firma este altar é a PAZ. Quando saudamos os irmãos dizemos ‘a paz do Senhor’ para declarar que estamos em paz uns com os outros e começar nossos diálogos de maneira pacífica. Esta paz que temos não é a paz do mundo que é passageira e sim a paz doada por Jesus que é eterna (João 16.33).
A Igreja deve ser promotora da paz e do bem estar para seus membros e toda a comunidade ao redor prestando serviços missionários que apontem para o Reino de Deus. Do mesmo modo todo crente deve“se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18).
Você tem paz em seu coração? Sua Igreja está em paz?
Restaure a pedra da PAZ em eu Altar!
8- PACIÊNCIA: “Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor” Tiago 5.10
A oitava pedra que firma este altar é a Paciência. Precisamos ter paciência para enfrentar as provações (Romanos 12.12) e para suportar os irmãos com amor (Colosseneses 3.13). Deus é paciente para conosco e assim devemos ser também para com o nosso próximo. A longanimidade, ou ânimo longo, sinônimo de paciência é um fruto do Espírito Santo na vida do cristão (Gálatas 5.22).
O Altar da Igreja precisa da pedra da paciência porque nem tudo acontece na hora que queremos, mas no tempo de Deus. Então a obra acontece de acordo com a vontade do Senhor e não podemos forçar as coisas exigindo que se realize do nosso jeito.
Sua Igreja e você tem tido paciência?
Restaure a pedra da Paciência em seu Altar!
9- BONDADE: “nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade” Filemom 1.14
A nona pedra do Altar restaurado é a Bondade. Tudo na Igreja e na vida de um cristão deve ter esta virtude “porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Salmos 100.5).
Deus é bom para conosco não por merecermos, pois não somos merecedores, mas por misericórdia. Do mesmo modo devemos ser bons para as pessoas sem julgar se merecem ou não, agindo sempre com amor Ágape que não busca seus interesses.
Você tem exercido a Bondade pela misericórdia ou julga o merecimento das pessoas?
Restaure a pedra da Bondade em seu Altar!
10- FIDELIDADE: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” Lucas 16.10
A Fidelidade é a décima pedra deste Altar. Deus é sempre fiel, “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Timóteo 2.13). A fidelidade deve ser irrestrita e incondicional como um exercício da Fé.
Quando a igreja é fiel ao Senhor, Deus opera grandiosamente no meio do seu povo. Se o cristão é fiel a Deus em tudo, sua vida é mais que abundante de vitórias. Isso também se aplica aos Dízimos e Ofertas. O Senhor multiplica infinitamente para aqueles que creem e praticam a fidelidade.
Ser fiel também é ser obediente, ser submisso, manter seus compromissos pessoais, com a Igreja e seus votos ao Senhor.
Sua Igreja é Fiel ao Senhor? E voe tem sido fiel no pouco?
Restaure a pedra da Fidelidade em seu Altar!
11- MANSIDÃO: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” Mateus 5.5
A décima primeira pedra para restauração do Altar é a Mansidão. Precisamos aprender com Jesus que é“manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29). Jesus prometeu que os mansos têm uma herança na terra, ou seja, vão conseguir tudo o que querem nesta terra com mansidão. Realmente com braveza e pressa ninguém consegue nada, mas com calma e mansidão se vai ao longe.
Na Igreja é preciso mansidão para tratar aos irmãos. Isso não é fácil, mas é indispensável para um bom relacionamento na comunidade.
Você tem sido manso com as pessoas?
Restaure a pedra da Mansidão em seu Altar!
12- DOMÍNIO PRÓPRIO: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” Provérbios 25.28
A última pedra deste Altar restaurado é o Domínio Próprio. O texto acima compara a pessoa sem domínio próprio com uma cidade destruída e sem proteção onde todo tipo de coisas ruins podem acontecer.
Esta pedra nos mostra uma característica que precisamos para manter todas as outras, pois não posso orar, ler a Bíblia, amar, ter fé, esperança e as outras virtudes apenas quando tenho vontade. È preciso determinação. Sendo assim você consegue perseverar nos outros aspectos.
Domínio Próprio também tem a ver com o controle das emoções que às vezes estão efervescendo e precisam ser contidas. A língua é outro lado que precisamos dominar muito em nossas vidas para não pecar contra Deus e contra os irmãos. As vontades da carne precisam ser negadas até o ponto de crucificar o velho homem “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10.5).
Você tem conseguido se dominar?
Restaure a pedra do Domínio Próprio em seu Altar!
Restaure o Altar de seu coração!
-CONCLUSÃO:
As pedras para restaurar o Altar foram compradas com virtudes indispensáveis. Falamos sobre a restauração do Altar através da Oração e da Palavra de Deus como bases iniciais para estruturar a vida espiritual de uma Igreja ou de qualquer cristão. Depois passamos para as três coisas mais importantes que são a fé, a esperança e o amor (I Coríntios 13.13). Então passamos para os frutos do Espírito, tendo já falado do primeiro que é o amor, partindo para alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22,23).
O Altar da Igreja precisa ser santo e restaurado para que o fogo do Espírito Santo se manifeste sobre o povo de Deus. Mas o altar também é a vida de cada crente. Não fique olhando para os outros na Igreja. Por isso oramos de olhos fechados, para olhar somente Jesus. Examine-se e deixe o Senhor restaurar o Altar de sua vida. Deste modo o fogo do Espírito Santo virá sobre você.
Você já passou pela restauração do Altar?
TRIBULAÇÃO/
PACIÊNCIA / EXPERÊNCIA E ESPERANÇA
Romanos 5: 3 -4– “E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança”.
Paciencia: Margaret
Thatcher uma vez disse: “Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o
que queira no final”.
Quando tudo está indo do jeito que queremos, é
fácil demonstrar paciência.
O verdadeiro teste de PACIENCIA aparece quando
nossos direitos são violados;
Quando alguém nos fecha no transito, quando
fechamos alguém sem querer e a pessoa nos xinga grita com a gente; quando o
nosso colega de trabalho ridiculariza a nossa fé mais uma vez.
Algumas pessoas acham que têm o direito de ficar
chateadas quando enfrentando irritações e provações.
Impaciência é quase como uma ira justa.
A Bíblia, no entanto, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gálatas
5:22), o qual deve ser produzido por todos os Cristãos (1 Tessalonicenses 5:14). Paciência revela
nossa fé no fato de que Deus sabe qual o melhor tempo para tudo e que Ele é
onipotente e amoroso.
Hebreus 12-1
Na Bíblia, paciência é perseverar rumo ao alvo,
aguentar as dificuldades ou esperar ansiosamente que a promessa seja cumprida.
Colossenses 1-11
Já a paciência produz EXPERIENCIA –.
Às vezes passamos por algumas tribulações e não entendemos
que ela pode nos ensinar muitas coisas.
Este texto de Paulo diz que a Tribulação produz
paciência que por sua vez produz experiência.
Quantas vezes definimos planos e objetivos, mas no
caminho encontramos tribulações e por falta de paciência desistimos.
Quando os planos e objetivos são traçados e
aprovados por Deus, eles não serão esquecidos, mesmo que você desista o Senhor
fará que você inicie novamente a caminhada, mas desta vez com PACIÊNCIA que automaticamente te mostrará as EXPERIÊNCIAS anteriores e você não cometerá os
mesmo erros.
Com a experiência vem a esperança.
A paciência ela produz e traz a esperança.
Neste mundo são
incontáveis as tribulações que nos assolam e muitas vezes nos vemos como em um
deserto, sem expectativas de chegarmos ao oásis.
Contudo não é o que a
Palavra nos diz,pois a tribulação produz:perseverança,paciência,experiência e
esperança.
E completa-se o
versículo:Portanto o amor de Deus está derramado em nós.
Então na hora da luta,
temos que nos sentir amados e amparados por Deus,pois dessa forma é que a
tribulação poderá surtir o efeito desejado por Deus.
Ouseja,que tenhamos
perseverança,firmes naquilo a que estamos propostos.
Na vida espiritual,obtermos
com isso mais experiência,crescermos espiritualmente e finalmente a
esperança de alcançarmos algo acima do que pedimos oupensamos.
Bem como coisas
elevadas e grandes experiências com Deus e senti-lo bem pertinho de
nós,recebendo algo novo Dele para utilizarmos ao chamado que Ele nos preparou.
“Bem-aventurado
o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido
aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o
amam" (Tiago 1:2-4,12).ESPERANÇA.
Salmo
37 –
A passagem de 1 João 5.14, 15 ensina que podemos orar com a
confiança de que Ele nos ouve.
Em João 15.7, o Senhor
promete: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em
vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Isto significa que o estudo bíblico (que é o modo pelo qual suas
palavras podem permanecer em nós) nos concede poder na oração, pois, ao
estudarmos Sua palavra, ficamos mais familiarizados com a vontade de Deus, e
consequentemente aprendemos a orar, confiar e ter esperança
no
Senhor.
Agora
pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança esta em ti.Salmos 39-7
Não há
ninguém em quem possamos esperar com tanta certeza de ajuda, como no Deus do
Céu, o Senhor da vida.
Na
verdade, Ele é o Único Senhor que não muda.
Mudarão
os céus e a terra, o mar e tudo o que nele há, mas a Palavra, o Verbo de Deus,
jamais mudará!
Permanece
igual a Si mesmo para sempre, portanto, podemos confiar na Sua Pessoa.
Oração: Senhor Deus a minha alma confia somente em Ti! A minha
esperança está no Senhor que fez os céus e a terra!
Obrigado
Pai pela alegria da salvação, a esperança da vida eterna.
Eu oro em
nome de Jesus. Amém.
Pergunta: "Por que Deus
permite que passemos por provações e tribulações?"
Resposta:Uma
das partes mais difíceis da vida cristã é o fato de que se tornar um discípulo
de Cristo não nos torna imunes a provações e tribulações da vida. Por que um
Deus bom e amoroso permite que passemos por coisas como a morte de uma criança,
doenças e ferimentos a nós mesmos e nossos entes queridos, dificuldades
financeiras, preocupação e medo? Certamente, se Ele nos amasse, Ele tiraria
todas essas coisas de nossas vidas. Afinal, amar não significa que Ele quer que
nossas vidas sejam fáceis e confortáveis? Na verdade, não, não significa. A
Bíblia ensina claramente que Deus ama aqueles que são Seus filhos, e que todas
as coisas "cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos
8:28). Então, isso deve significar que as provações e tribulações que Ele
permite em nossas vidas fazem parte de tudo que coopera para o nosso bem.
Portanto, para o crente, todas as provações e tribulações devem ter um
propósito divino.
Como em todas as coisas, o propósito final de Deus para nós é crescer mais e
mais à imagem de Seu Filho (Romanos 8:29). Este é o objetivo do cristão, e tudo
na vida, incluindo as provações e tribulações, foi concebido para nos permitir
alcançar esse objetivo. Ser separado para os propósitos de Deus e equipado para
viver para a Sua glória faz parte do processo de santificação. A maneira em que
tribulações alcançam este objetivo é explicado em 1 Pedro 1:6-7: "Nisso
exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais
contristados por várias provações, ara que, uma vez confirmado o valor da vossa
fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo,
redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo". A
verdadeira fé do crente será confirmada pelas provações que sofremos para que
possamos descansar na certeza de que essa fé é real e vai durar para sempre.
As provações desenvolvem em nós um caráter piedoso, e isso nos permite a
gloriar "nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz
perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a
esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5:3-5). Jesus Cristo deu o
exemplo perfeito. "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo
fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores"(Romanos
5:8). Estes versículos revelam aspectos do Seu propósito divino tanto para as
provações e tribulações de Jesus Cristo quanto as nossas. Perseverar prova a
nossa fé. "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).
No entanto, devemos ter cuidado para não tentar usar desculpas para as nossas
"provações e tribulações" se forem o resultado de nossos erros.
"Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor,
ou como quem se intromete em negócios de outrem" (1 Pedro 4:15). Deus
perdoa os nossos pecados porque a punição eterna para eles foi paga pelo
sacrifício de Cristo na cruz. No entanto, ainda temos que sofrer as
consequências naturais nesta vida por nossos pecados e más escolhas. No
entanto, Deus usa até mesmo esses sofrimentos para nos moldar e conformar com
os Seus propósitos e nosso bem supremo.
As provações e tribulações vêm tanto com um propósito quanto uma recompensa.
"Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias
provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz
perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais
perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado o homem que suporta,
com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a
coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Tiago 1:2-4,12).
Através de todas as provações e tribulações da vida, temos a vitória.
"Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo." Apesar de estarmos em uma batalha espiritual, Satanás não tem
autoridade nenhuma sobre o crente em Cristo. Deus nos deu a Sua Palavra para
nos guiar, o Seu Espírito Santo para nos capacitar e o privilégio de podermos
nos aproximar dEle em qualquer lugar, a qualquer momento, para orar sobre
qualquer coisa. Ele também nos assegurou que nenhuma tribulação nos testará
além da nossa capacidade de suportá-la, e que "juntamente com a tentação,
vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios
10:13).
Disciplina
cristã:
caminhada
e vitória
Em termos genéricos, pessoas indisciplinadas são
desorganizadas, impontuais
e descomprometidas consigo
mesmas.
Por essa razão, perdem coisas
(compromissos e oportunidades), não tomam o remédio nos horários certos, comem sem
regra, não têm domínio próprio, falam sem pensar, agem sem o mínimo de planejamento
e não guardam segredos.
Os/as indisciplinados/as vivem
desejando que o dia tivesse 25h, 40h, para terem tempo de fazer tudo o que
precisam.
Não sabem distinguir claramente
o que é importante e o que é urgente do que não é.
Vivem “metendo os pés pelas mãos”,
sempre enroladas e se enrolando.
Não conseguem tempo para orar,
meditar na Palavra, estudar a lição da Escola Dominical, etc...
Disciplina entre outras coisas significa:
a) observância de preceitos ou
normas;
b) submissão a um regulamento;
c) ensino, instrução, educação;
d) regime de ordem imposta ou
livremente consentida;
e) ordem e organização.
O antônimo é indisciplina,
rebeldia, desorganização.
Abaixo veremos o valor da disciplina cristã para uma igreja
que existe para
a glória de Deus.
Fundamento
Bíblico
O apóstolo Paulo em 1 Co 9.1-27
Testemunha e desafia os/as
cristãos/ãs a se tornarem disponíveis e solidários/as.
Não considera o seu ministério algo
propriamente seu, do qual poderia tirar proveito e prestígio.
Pelo contrário, ele entende que
seu ministério é um chamado, uma vocação, uma missão.
Deus o salvou e o comissionou.
Isso tudo faz com que Paulo se
torne totalmente dependente de Deus, disponível para a missão e solidário para com
todos/as.
A fim de não esmorecer e exercer
o seu ministério de modo eficaz para a glória de Deus, Paulo descreve a
necessidade de disciplina contínua.
Para tanto, ele usa a figura
do/a atleta.
O atleta tem rígida e constante
disciplina para estar em forma e alcançar sua meta: ser um vencedor/a.
Do mesmo modo age aquele/a que
aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida.
Sem disciplina pessoal e
espiritual não há vida cristã (1 Coríntios 9.23-27).
Paulo ao discorrer sobre a
disciplina trata-a como uma prática que ele se submete voluntariamente e se
auto-impõe.
Certamente, por causa do seu
temor e amor a Cristo.
Mas a disciplina é algo que precisa ser
ensinada aos irmãos e irmãs, construída cotidianamente entre as pessoas.
Ninguém nasce disciplinado/a.
Por isso, estudar as Escrituras, ter uma vida de oração,
exercitar o culto diariamente e reunir-se com os/as irmãos/ãs é imprescindível.
Os/as atletas que participam da corrida no estádio têm
como foco o prêmio, mas apenas um é o ganhador/a.
Conforme Paulo, os membros da igreja devem proceder como
os/as atletas.
Seu objetivo deve ser o Evangelho, isto é, vivê-lo,
anunciá--lo, pensá-lo e relacionar-se com os outros/as fundamentado Nele.
O apóstolo afirma também que o/a atleta em tudo se domina
para alcançar o prêmio.
Em outras palavras, quem corre mantém o equilíbrio.
Se há equilíbrio, existe o desequilíbrio.
O desequilíbrio de um lado implica ceder ao cansaço, à
pressão da corrida, à intimidação dos/as outros/as atletas, à platéia que
assiste o evento.
Além disso, ocorre o desequilíbrio quando o/a atleta se
acha superior aos outros/as, quando menospreza os/as espectadores/as e quando
acha que nenhum problema físico pode atingi-lo/a.
Equilíbrio na vida cristã significa: reconhecer seus
limites, saber quais são seus valores, não dar brechas para o pecado, não ser
demasiadamente racional ou emocional, confiar sua vida a Deus e ter os pés
firmados na Palavra.
Paulo declara que tal como o/a
atleta, ele tem metas e não gasta energia à toa.
As metas são dadas por Jesus
E as energias que gasta é com
aquelas coisas que valem à pena e verdadeiramente honrarão o Evangelho.
O apóstolo declara que uma vez
que o/a cristão/ã se submete a disciplina de Jesus Cristo, não irá se meter em
brigas, discussões sem sentido, em infantilidades ou em melindres.
Além disso, ele/a não vai nutrir
em seu coração o medo de se relacionar com a sociedade.
Para ele/a todos os espaços de
convívio são propícios para a evangelização.
O/a crente disciplinado/a,
confiante na Graça, não poupa esforços e nem renúncias.
O/a atleta precisa ter
alimentação balanceada, descansar, seguir à risca os treinamentos.
Há um grande empenho.
Do mesmo modo quem é de Cristo se empenha no Evangelho, para
o Evangelho, com o Evangelho.
Isso se dá com vistas ao benefício de outros/as, para que
ocorram conversões, para que os relacionamentos sejam melhores, para que a
maldade diminua e para que o nome do Senhor seja exaltado.
Para o apóstolo não há cristão/ã
que não se empenha por causa do Evangelho,
que não prega, que não
testemunha.
Não adianta uma consciência boa,
uma índole bondosa e um exercício devocional contínuo.
A Palavra deve impregnar de tal
maneira que transforme a mente, os sentimentos, as palavras e as posturas do/a discípulo/a
diante da vida.
Conclusão
Quando não leva a sério a
disciplina bíblica, prefere: “disciplinar” os/as outros/
as “colocando-os/as no banco”, mas
sem educá-los/as conforme as Escrituras.
Excluir pessoas da comunhão da
igreja ao invés de exortá-las com amor ansiando restaurá-las; acusar os outros
de indisciplinados; não se preparar bem para pregar ou dar aula usando o
argumento de que assim está sendo fiel ao mover do Espírito Santo, etc.
Isso também não é indisciplina?
Objetivos
Demonstrar que uma vida
disciplinada somente se efetiva na caminhada cristã pela graça do Senhor.
Enfatizar que a disciplina
cristã conduz o/a discípulo/a a vitória.
Para início de conversa
Quais as diferenças
entre as palavras abaixo:
a) disciplina e opressão
b) auto-disciplina e aprendizado através da correção por
terceiros;
c) educação e castigo
d) rotinas saudáveis e rotinas ruins
e) liberdade e
disciplina
f) liberdade e
libertinagem (cf. Ef; Jd 4.1- e
Gl 4.17-19-
Por
dentro do assunto
Quem não tem a maturidade de auto-disciplinar-se, precisa
ser disciplinado/a
(corrigido/a, exortado/a) na
autoridade de Deus, com generosidade, paciência,
humildade, com discrição e
ardente preocupação e amor para com a pessoa em questão, livrando-a da
insensatez e trazendo-a novamente para a “sã doutrina”.
Nada que é feito sem amor agrada
a Deus e tem serventia (1 Co 13).
A pessoa culpada por alguma
falta, a imatura, a desobediente, a indisciplinada precisa ser chamada
novamente à justiça, à ética, à santidade, à observância da Palavra de Deus (2 Co 8:21).
Os critérios gerais para isso
Jesus estabeleceu em Mt 18.15-20.
Mas as Sagradas Escrituras
também dizem que Deus disciplina aqueles/as a quem Ele ama.
Deus nos disciplina para que
não percamos a salvação: para “aproveitamento”, para o nosso próprio bem, para
que participemos de sua santidade.
Deus disciplinou reis, por exemplo,
enviando profetas que lhes denunciaram o pecado (2 Sm 2.1-23).
O próprio povo judeu entendeu
que o exílio na Babilônia foi consequência de
sua infidelidade a Deus: o
Senhor permite que soframos as consequências de nossas decisões equivocadas;
o Senhor permite que passemos por provações
que têm a finalidade de nos amadurecer e nos fortalecer, pois as tribulações,
no final das contas, geram esperança e confiança na salvação divina.
No Antigo Testamento há duas
imagens/ tradições de Deus presentes: o Deus distante, violento, castigador,
guerreiro, sanguinário e impiedoso; e o Deus próximo, justo, misericordioso,
amoroso e amigo.
No Novo Testamento, Jesus Cristo
opta pela segunda imagem divina do período anterior a Ele tornando-a mais
nítida, profunda e eloquente: Bom
Pastor, Pai de Amor.
Enfim, Jesus é a melhor, mais profunda e mais
verdadeira revelação de quem é o Senhor.
Dessa forma, concluímos que Deus
chama o/a pecador/a ao arrependimento por muitas formas, mas, sobretudo,
através da sua Palavra e do mover do Espírito Santo que age na consciência
iluminada pela Palavra de Deus.
Com certeza, podemos ver em
Jesus também a disciplina de Deus em ação: Ele chama os/as pecadores/as à
reconciliação e aponta-lhes o caminho.
Nem sempre as coisas acontecem
como planejamos para o nosso dia, nosso mês, nossa vida e nossa família.
Por isso, nossa segurança e
disciplina precisam também da graça de Deus. Deus nos dá discernimento,
sabedoria, forças, paciência, esperanças...
Ele aponta o caminho aos/às
pecadores/
E
por fim
Os cânones da Igreja têm uma
seção intitulada “Das Normas da Disciplina Eclesiástica” que trata de processos
educativos e disciplinares para pessoas que infligem as doutrinas, leis,
responsabilidades em funções que ocupam e o bom testemunho.
Ali afirma-se que: “Disciplina eclesiástica é
o meio pelo qual a Igreja Metodista procura, em amor (grifo meu), conduzir seus
membros, homens e mulheres, ao arrependimento, à reconciliação, ao perdão, à integração de uns par com os outros, a manter
o testemunho cristão, conforme os ensinos do nosso Senhor Jesus Cristo e seus
discípulos”.
Professor/a, proponha o estudo à
classe do Manual de Disciplina e do Código as, refrigera a nossa alma e nos
guia em direção aos pastos verdejantes e às águas frescas e tranqüilas.
Deus está ao nosso lado para nos
livrar do mal e nos encoraja a vivermos vida abundante.
Deus nos mostra limites que
devemos respeitar.
Foi assim com o primeiro casal no
Éden: “podem comer de tudo, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal”.
O Senhor, também, nos mostra
limites (fraquezas, vícios) que devemos enfrentar e superar.
Particularmente, devemos
destacar:
o medo (Js 1.9)
a ira
(Ef 4.26),
a concupiscência da
carne (Rm
13.) (Gl 5.16)
o pecado (1 Jo 2.1 1 Co 15.34- Hb 12.4-)
confusão
(Rm 10.11-)
vida sem oração (1Ts 5.15) –
Cristo nos libertou para que nós
sejamos realmente livres.
Por isso, continuem firmes como
pessoas livres e não se tornem escravos/as novamente (Gl 5:1- Da mesma forma como liberdade não significa solidão,
disciplina não significa opressão, falta de criatividade e de iniciativa, ter
uma rotina ruim e sufocante. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância
(Jo 10.10).
E uma vida disciplinda, que
supera o caos, certamente faz parte disso. de Ética Pastoral da Igreja
Metodista.
“Só verdadeiros/as discípulos/as de
Cristo levam a sério a disciplina. Aliás, a expressão discipulado no contexto
cristão significa aprender e se submeter à disciplina de Jesus Cristo.”
CONSTRUINDO SOBRE A ROCHA
PR. ALEJANDRO BULLÓN
"O texto bíblico para a mensagem
de hoje está no Evangelho segundo S. Mateus, capítulo sete. Permitam-me ler a
partir do versículo vinte e quatro: "Todo aquele, pois, que ouve estas
palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e
deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre
a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será
comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a
chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra
aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína." Mateus 7:24-27
Aqui o Senhor Jesus novamente divide os membros da Igreja em dois grupos. Este pensamento se repete muitas vezes na Bíblia: trigo e joio, virgens prudentes e insensatas, enfim. Agora vemos aqui um homem prudente e outro homem insensato. Ambos reunidos na mesma Igreja. O homem prudente edifica a sua casa sobre a rocha e quando vêm a tempestade, as turbulências e as enchentes, a casa permanece firme. O homem insensato edifica sua casa sobre a areia e quando os ventos sopram, a tempestade vem e a noite escura chega, a casa cai em pedaços porque foi construída sobre a areia.
O que é que o Senhor Jesus está querendo dizer? Para entender isto precisamos ler o verso 24, que diz assim: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras..." Mateus 7:24
A quais palavras o Senhor Jesus está se referindo? Permitam-me ler a partir do versículo 21, para entender este assunto: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mateus 7:21-23. O verso seguinte diz: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha." Mateus 7:24
Percebeu? O Senhor Jesus nos apresenta o dia da Sua volta, quando a sentença de salvação ou perdição é dada. Há um grupo de homens e mulheres que está se perdendo e Jesus lhes disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." Mateus 7:21
Evidentemente, este grupo não fez a vontade do Pai. Mas eles reclamam e não aceitam o veredito divino. Eles dizem: "Um momento, Senhor! Um momento! Como é que não fizemos a vontade do Pai, se nós fizemos milagres, expulsamos demônios e profetizamos?"
Aqui está um assunto muito delicado. Permita-me perguntar-lhe: expulsar demônios não é fazer a vontade do Pai? Fazer milagres e profetizar não é fazer a vontade do Pai? "Não, Pastor? isto não é fazer a vontade do Pai? Fazer a vontade do Pai é guardar os dez mandamentos?" Você pode me dizer. Mas, esses homens, os judeus, a quem Jesus estava falando, eram campeões em guardar os dez mandamentos. Eles guardavam os mandamentos tão rigorosamente que só para o sábado eles tinham um monte de pequenos mandamentos. Eram pessoas que dizimavam até a menta e o coentro. Como é que não guardavam os mandamentos? Eles já tinham passado pelo primeiro estágio da vida espiritual. Eles já estavam num estágio mais avançado. Profetizavam, faziam milagres e expulsavam demônios. Mas Jesus diz: "Vocês estão se perdendo porque não fizeram a vontade do Pai." E quando eles reclamam, Jesus responde: "Eu não os conheço, não sei quem são vocês. Poderão ter profetizado, feito milagres, guardado mandamentos, feito tudo, mas eu não conheço vocês. Apartem-se de mim, praticantes de iniqüidade." E depois disto Jesus diz: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras (esta explicação que acabo de dar) e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; ... E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, (e não as leva a sério) será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia." Mateus 7:24 e 26
O que Jesus está tentando nos dizer é que fazer a vontade do Pai não é somente portar-se bem ou mal, como não matar, não roubar, não fumar, não usar drogas, não fazer isso ou aquilo. Fazer a vontade do Pai não é somente expulsar demônios, fazer milagres ou profetizar. Se apenas isso fosse fazer a vontade do Pai, essas pessoas estariam salvas. Mas elas estão se perdendo.
Então, o que é fazer a vontade do Pai? Fazer a vontade do Pai, é fazer tudo aquilo, só que não pelas próprias forças, mas pela dependência permanente de Cristo. Você acha que Jesus quer que você se porte bem e nada mais? Você está completamente enganado. Jesus quer que você se porte bem, sim, mas pelo único método que Ele tem e que é a comunhão, a dependência e o relacionamento com a fonte do poder que é Cristo. Se você se portar bem somente por suas próprias forças, por seu domínio próprio ou por seu moralismo, você NÃO ESTÁ fazendo a vontade do Pai. Mas se você se portar bem porque vive uma vida de comunhão permanente com o Pai, então sim, você ESTÁ fazendo a vontade do Pai. Por isso, todo aquele que edifica a sua vida espiritual no domínio próprio, na força de vontade, no esforço humano, no moralismo, nos regulamentos, na disciplina ou auto-diciplina, todo aquele que fundamenta o prédio da sua vida espiritual nessas coisas, está construindo sobre a areia. Quando vier o vento, a casa vai ruir. Mas aquele que edifica sua experiência espiritual na dependência permanente de Cristo, está edificando na rocha que é Jesus. E se vierem provações ou dificuldades, a fé não vai esmorecer, porque você construiu na rocha que é Cristo.
Pergunto: Por que você está na Igreja à qual pertence? Por que o pastor pregou um sermão bonito? Por que sua mãe pediu? Por que a doutrina lhe convenceu? Você está na Igreja porque os irmãos são muito amorosos? Por que gosta do templo? Por que não gostou da outra Igreja? Sabe, tudo isso é edificar na areia. Se você é cristão porque seu pai chorou, ou porque o pastor pediu, ou a doutrina lhe convenceu, ou por isso, ou por aquilo, quando chegam as tormentas espirituais, sua casa vai ruir. Mas se você é cristão porque se apaixonou por Cristo, porque se enamorou de Jesus, porque Jesus é tudo na sua vida e ela passou a ser uma permanente dependência de Jesus, então você construiu sua casa na Rocha. E que venham provações, ou perseguições, ou dificuldades. Que venham enfermidades, ou morte, ou traição, a sua fé nunca vai desmoronar porque foi edificada na Rocha, que é Cristo.
Amigo querido, o Senhor Jesus quer conquistar os seres humanos. Às vezes caimos na vida espiritual, nos machucamos, como Maria Madalena. Às vezes chegamos ao fundo, na miséria, na lama. Lutamos para sair e quanto mais lutamos, mais nos afundamos, impotentes, incapazes, perdidos, acabados. E quando o mundo nos vira as costas, quando até os pais e os amigos mais queridos acham que somos um caso sem solução, aí, no desespero, clamamos a Deus e Ele nos tira para podermos edificar na rocha. E sabe por que chegamos a este ponto? Porque estávamos edificando nossa casa na areia do esforço próprio, do moralismo, do auto-controle.
Você acha que vai vencer a tentação porque tem força? Não vai. E sabe por que? Porque o inimigo que você tem é muito mais astuto do que você imagina. Quando o inimigo quer destruir você, ele não é bobo para se apresentar e dizer: "Oi, como vai, eu sou o diabo e estou aqui para arruinar a sua vida." O diabo se esconde, se disfarça e não se disfarça de coisas feias, não! Ele escolhe as coisas mais bonitas. Ele se esconde atrás de uma mulher bonita, para arruinar a vida de um cristão. Ele se esconde atrás de um rapaz bonito, para arruinar a vida de um mulher cristã. Ele se esconde atrás de uma garrafa fascinante! Acaso o inimigo mostra um fígado se deteriorando na garrafa de bebida alcoólica? Não! Ele mostra bolhas, pedras de gelo, uma maravilhosa aventura. Ele não mostra um maço de cigarro com um pulmão destruído pelo câncer. Não! Ele mostra um homem cheio de saúde, cavalgando pelas montanhas. O inimigo se esconde atrás de filosofias, mensagens, ideologias e até de religiões bonitas. Ele não é tolo para escolher coisas feias. O diabo escolhe as melhores coisas, as mais belas, para enganar e arruinar. E uma vez que arruina, escraviza, não se contenta somente em derrotá-lo, mas também humilha, pisa, estraçalha e leva ao fundo do poço, para depois dar uma gargalhada de vitória. É por isso que sua fé não pode estar edificada em cima de recursos humanos. Não pode estar somente edificada na Igreja, na doutrina, na música, nos irmãos ou no pastor. Sua fé tem que estar fundamentada em Cristo, unicamente em Cristo. Todas as demais coisas só têm sentido quando o centro de tudo é Cristo.
É por isso que S. Paulo escreve em Efésios 6:10. Ele diz: "...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."
A sua luta não é contra um homem, a sua luta é contra o inimigo das almas, astuto, covarde, traiçoeiro. Ele não prepara uma tentação para todo o mundo, não! O diabo tem uma fábrica de tentações e nessa fábrica ele tem muitos anjos seus trabalhando. Ele tem sua ficha completa desde o dia em que você nasceu, quem são seus pais, sua herança genética, a educação que você recebeu, os traumas psicológicos que você carrega aonde você cresceu, quem foram seus amigos... tudo está no arquivo do inimigo. Com estes dados, o inimigo prepara tentações personalizadas. A tentação sai da fábrica do diabo com "nome e endereço".
Porque você sabe que, o que é tentação para você, pode não ser para mim. O que para mim é tentação, pode não ser para você. Mas o diabo conhece a vida de cada um. É por isso que não podemos, muitas vezes, resistir ao inimigo, é por isso que temos que edificar nossa fé na rocha.
Meu amigo, quando falamos de tentação, temos que levar em conta que TENTAÇÃO não é pecado. Não se sinta mal quando um pensamento imundo sobe à sua cabeça. Não se sinta um pecador porque em seu coração aparece um sentimento negativo. Não se sinta miserável porque a tentação aparece em sua vida. Deixe o diabo tentar quanto ele quiser. Você não é pecador porque é tentado. O pecado começa quando você passa a acariciar a tentação.
Martinho Lutero tem uma ilustração interessante. Ele afirma que: "Você não pode impedir que os passarinhos voem por cima da sua cabeça, mas pode evitar que façam ninhos sobre ela." (Martinho Lutero). Querido, se um passsarinho está voando por aí, deixe-o voar, ele é livre, que voe por onde quiser. Agora, se o passarinho pegar uma palhinha, trouxer e colocar na sua cabeça, sair outra vez e trouxer outra palhinha, aí, não! A sua cabeça é sua cabeça. Você tem o direito de dizer: "Saia daqui!" Tentação é o passarinho voando. Pecado é o passarinho fazendo ninho na sua cabeça.
Você está deitado em sua cama e um pensamento sujo sobe à sua mente. Não se sinta pecador, isso é tentação, TENTAÇÃO não é pecado. Você está tranaqüilo e de repente vê uma cena que lhe provoca um pensamento sujo, isto não é pecado, isto é tentação. Pecado é quando você começa a acariciar, a se deleitar, a trabalhar no pensamento, então, você está caindo no pecado.
Voltemos agora ao conselho de Paulo: "...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder."Efésios 6:10
E Jesus diz: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e entende que não basta obedecer, ou ser membro de uma Igreja, mas tem que edificar sua casa na Rocha. Qualquer um que entender estas minhas palavras está contruindo para a eternindade.
É isso que eu e você precisamos entender, meu querido. Não nos salvaremos porque fomos bons membros de Igreja, nem sequer porque fomos bons pais, ou bons esposos. Não será porque cumprimos todos os mandamentos de Deus que vamos nos salvar. Não! Tudo isso é areia. O ser humano não pode depositar a confiança da sua salvação na areia. Tem que colocar seus olhos em Cristo e edificar sua fé na rocha que é Jesus.
Você está disposto a fazê-lo? Está disposto a abrir o coração a Jesus e depositar sua confiança nEle? Faça-o agora.
ORAÇÃO
Querido Pai: há milhares de pessoas neste momento, elevando uma oração sincera Ouve o clamor silencioso desses corações e responde segundo a Tua misericórdia. Tu conheces a necessidade íntima de cada um, responde, em nome de Jesus, Amém.
Querido Pai: há milhares de pessoas neste momento, elevando uma oração sincera Ouve o clamor silencioso desses corações e responde segundo a Tua misericórdia. Tu conheces a necessidade íntima de cada um, responde, em nome de Jesus, Amém.
VEVER PELA FÉ
"E
é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo
viverá pela fé."Gl 3.11
A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)
A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)
O que é viver pela fé?
É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.
Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21).
Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.
O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.
É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.
Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21).
Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.
O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.
Disse
Paulo:
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17)
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17)
Se
você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás
o que Deus faz através de homem que se santifica.
Lembre-se:
"Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!"
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.
A fé na vida do homem produz:
- Esperança Rm 5.2
- Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
- Paz Rm 15.13
- Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
- Amor a Cristo 1Pe 2.7
- Lugar para Cristo na vida Ef 3.17
- Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
- Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
- O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27
- Esperança Rm 5.2
- Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
- Paz Rm 15.13
- Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
- Amor a Cristo 1Pe 2.7
- Lugar para Cristo na vida Ef 3.17
- Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
- Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
- O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27
O crente
tem um dever de viver uma vida digna perante os demais. “Vivei, acima de tudo,
por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1.27). O Amor deve ser o elemento
que governa as nossas atitudes (Rm 12.9) para com o nosso próximo. “Se não
tiver amor, nada serei” (1Co 13.2). Esse amor em nossos corações deve fazer com
amemos uns aos outros com amor fraternal (Rm 12.10), não buscando honras para
si mesmo, mas sim honrando aos demais (Fp 2.3-5). “A razão por que é o amor de
tão alta importância reside no fato de que o amor é o cumprimento de toda lei e
a lei é o próprio fundamento do Estado. Nenhum crente está isento da lealdade;
... quem ama ao próximo não fará coisa alguma em detrimento do próximo, ao
contrário, para com ele cumprirá tudo que a lei exige”.[4] Sendo zelosos (Rm
12.11), ou diligentes, em seus serviços, quer sejam espirituais, quer sejam
materiais. O crente será fervoroso se praticar isso em sua vida (At 18.25). Uma
vida frutífera leva a uma vida de esperança, a esperança da Vinda de Cristo (Rm
12.12). Trará um cultivo a paciência, seja em tribulações, seja em qualquer
outra área da vida, pois uma vida direta com o Senhor em comunhão com Cristo na
oração fará crentes mais maduros. O cristão não vacila, ao invés de dar lugar à
aflição, ele descarrega suas preocupações em Deus por meio da oração (Fp 4.6).
Compartilhar as necessidades (Rm 12.13) é muito mais do que simplesmente dar
algo para nosso irmão, mas é, também, sentirmos o que ele sente, é sentirmos as
suas necessidades (At 4.32). Devemos também demonstrar hospitalidade para com todos,
indiscriminadamente de quem quer que seja. Uma exortação difícil de ser feita é
a de abençoar os perseguidores (Rm 12.14). Não é qualquer que pode fazer isso,
e não somente abençoar, mas também não amaldiçoar (Mt 5.44,45; Lc 6.28).
Alegria deve andar com o crente (Rm 12.15). Ele se alegra com seus irmãos em
Cristo, mas também chora com eles, participa com eles de seus sofrimentos.
Deve-se
ter o mesmo sentimento (Rm 12.16; comp. Fp 2.2-8), ou seja, ninguém é superior
a ninguém, deve-se procurar viver em harmonia com todos, não ser orgulhoso, mas
sim humilde, um contraste notável. Sabedoria deve ser aplicada a cada situação
e não se engrandecer ou achar que pode alguma coisa por si mesmo, não ser sábio
aos próprios olhos. Não praticar mal por mal (Rm 12.17; comp. Mt 5.44; 1Pe
3.9), é seguir o exemplo de Cristo que não revidava com ultraje e nem injuriava
a ninguém (1Pe 2.21-23). O crente deve ter uma vida exemplar, quer em costumes,
vestimentas, negócios, palavras, por está sendo observado por outros. As pessoas
do mundo podem não ler a Bíblia, mas certamente lerão a vida do crente, que
deve ser uma carta viva a testemunhar de seu Criador. Em relação ao convívio do
crente com aqueles que lhe são inimigos (Rm 12.18-20), o crente deve procurar
viver em paz, se possível com todos. Caso não seja possível, não deve se vingar
de ultrajes sofridos, mas sim, depender de Deus (Dt 32.35; Pv 25.21-22; Hb
10.30). Pelo amor, o crente vence o mal com o bem, ele não se deixa influenciar
pelas artimanhas. O filho de Deus deve mostrar sempre o seu amor e a sua graça
para com todos
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