ESTUDOS 1


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Agostinho José Pereira (1841) - "Um Lutero Negro"
A primeira tentativa de estabelecer uma igreja protestante no Brasil foi em 1555, que pretendia dar refúgio aos protestantes calvinistas franceses, perseguidos pela inquisição européia. A segunda tentativa foi em 1630, quando os Holandeses tomaram Recife, Olinda e parte do Nordeste, registrando uma presença do protestantismo. Após a expulsão dos holandeses, em 1654, o Brasil fechou as suas portas aos protestantes por mais de 150 anos. Com a chegada da família real e um “jeitinho português” abriu-se uma brecha no monopólio católico, permitindo a presença de outra religião que não fosse a católica: os protestantes estrangeiros não podiam pregar nem abrir uma igreja com formato de templo, mais podia se reunir e cultuar, também podia comercializar a bíblia e até distribui-la. Foi através dessa brecha que um negro, alfaiate, letrado, chamado Agostinho Jose Pereira, conheceu a bíblia e descobriu outra forma de cristianismo. Agostinho teve contato com protestantes estrangeiros que passaram pelo Recife. Por revelação divina, em sonho, torna-se protestante.
Em 1841, Agostinho Jose Pereira surge pregando pelas ruas de Recife. Nasce a primeira igreja protestante brasileira, a Igreja do Divino Mestre, com seus mais de 300 seguidores, negros e negras, todos livres e libertos. Agostinho os ensina a ler e escrever, em uma época que os proprietários de terras eram analfabetos. No Brasil de 1841, fora das colônias estrangeiras, não havia protestantismo algum. O Negro Agostinho foi o primeiro pregador brasileiro e fundou a Igreja do Divino Mestre, primeira igreja protestante do Brasil. Só depois em 1858 o reverendo Roberto Kalley fundou a Igreja Fluminense, episodio considerado pela historia oficial data de fundação da primeira igreja protestante do Brasil, depois vieram outras Igrejas como a presbiteriana (1859), a batista (1871), a anglicana (1889).
A Igreja do Divino Mestre, era mística e teologicamente negra. A Igreja fundada por Agostinho fala de libertação bíblica, esperança de uma vida livre da escravidão, o povo negro como a primeira criação humana de Deus, e um Cristo não branco. As idéias de Agostinho eram avançadas e perigosa para a época onde a igreja católica era a religião oficial do Estado, e não admitia nenhuma outra crença a não ser a igreja de Roma. Agostinho ao ler a Bíblia e pregar uma outra forma de cristianismo, que era proibido, criticava o catolicismo com suas estátuas e santos intermediários, ele tornou-se alvo de perseguição da Igreja Católica, mais não foi só a igreja que se sentiu ameaçada com as pregações de Agostinho, as autoridades e a Imprensa de Recife se alvoroçaram com as idéias do Pastor Negro que falava da libertação dos escravos, citava a revolução do Haiti e insurreição escrava nos modos dos negros muçulmanos na Bahia, acontecimentos que deixava os escravistas brasileiros em arrepios. Ele era mais que subversivo, era negro em plena escravidão negra, era protestante em um Estado católico, e pregava a libertação dos negros em uma sociedade que sufocava qualquer movimento que ousasse tal feito. O negro Agostinho era um perigo para o Brasil da época.
A historia de Agostinho deixa muita perguntas sem resposta, pouco sabemos da sua vida, de onde veio, pra onde foi. O que sabemos é que ele era um negro letrado, e que fundou a primeira igreja protestante brasileira, essa igreja era negra. Sabemos também que na sua trajetória política conheceu Sabino o líder da revolta baiana conhecida como a sabinada, também participou da confederação do Equador. Um fato marcante na vida de Agostinho foi a sua prisão em 1846, graças a esse acontecimento foi registrado um pouco da sua vida documentado na imprensa de Recife e em inquérito policial, que hoje são fontes de pesquisas resgatando o legado desse grande homem. A imprensa discutia até onde ele era um rebelde, um fanático religioso, foi acusado de vigarista e enganador da boa fé de negros e pobres. Agostinho tinha 47 anos de idade quando foi preso. O chefe de policia da província suspeitava que a “seita” liderada por Agostinho tinha o objetivo de preparar uma insurreição de escravos. A policia cercou a casa onde a Igreja do Divino Mestre se reunia, prenderam Agostinho e seus fiéis. Com a prisão de Agostinho a sua igreja se expandiu pela cidade, e a perseguição policial se estende aos seus membros. No bairro de Boa Vista, a policia entra na casa de um de seus lideres, o interroga e confisca a sua bíblia. A policia invade a casa de Agostinho e apreende textos intitulados como o ABC, textos esses que criaram um grande alvoroço por conter citações da revolução dos escravos do Haiti. A perseguições prosseguiram aos membros da Igreja do Divino Mestre que registrara 16 pessoas detidas. O seu advogado de defesa foi Borges da Fonseca, um liberal de Pernambuco.
Não sabemos o que aconteceu com o pastor negro Agostinho Jose Pereira depois da sua prisão. Um jornal da época noticiara que Agostinho fora solto pelo hábeas corpos do advogado Borges da Fonseca e que quando passava nas ruas acompanhado pelos seus discípulos a multidão gritava e assoviava. Ao passar por Pernambuco em 1852 o naturalista inglês Charles B. Mansfield referiu-se ao Divino Mestre como um “Lutero Negro”, que não sabia onde ele estava, mas tinha ouvido que tinha sido condenado a 3 anos de prisão ou fora deportado, não sabia o certo. O Lutero Negro, assim como se referiu o inglês Mansfield, deixou um legado para a igreja e sociedade brasileira. Para o Movimento Negro Evangélico deixou uma bela herança histórica: “a primeira Igreja Protestante do Brasil foi negra”.
Por Hernani Francisco da Silva – Do Afrokut


Mensagens

 Lições da Oração de Habacuque
TEXTO

Habacuque 1:1-4  Sentença revelada ao profeta Habacuque.  2 Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?  3 Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita.  4 Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida.


INTRODUÇÃO

“O livro do profeta Habacuque é perturbadoramente atual. Ele trata de política internacional, opressão econômica, violação dos direitos humanos, violência brutal na guerra e decadência moral e religiosa. Ele nos fala também sobre a soberania de Deus e o avivamento espiritual. Podemos observar e comparar as grandes tensões políticas, sociais, econômicas, morais e espirituais da atualidade ao examinar a mensagem deste profeta.” (LOPES, p.9).

Habacuque viveu no tempo em que a Babilônia tornara-se a maior potência mundial. Babilônia já havia derrotado a Assíria e o Egito. Agora, Jerusalém estava cercada e as coisas para Judá não estavam nada fáceis. O inimigo estava à espreita.

Não bastasse a pressão externa, internamente Judá estava de mal a pior. Corrompida pelo pecado, abuso moral e religioso, idolatria, contendas e perversidades abundantes, Judá estava na mira da disciplina de Deus. A situação estava à beira de um colapso.

Inserido neste quadro está Habacuque, homem de Deus, profeta e disposto a abraçar (Habacuque significa “abraçador”) o sofrimento do povo e interceder junto a Deus buscando consolo, intervenção e vitória sobre a tribulação vivida em seu tempo.

Observando o contexto de Habacuque aprendemos que, apesar dos séculos que nos separam, o mundo no qual vivemos também nos espreita com violência, corrupção, perversidade e opressão.

Famílias são ameaçadas por criminosos. Filhos abordados por traficantes. Crianças abusadas por pedófilos. Divórcios, sentimentos ambíguos acerca da sexualidade, corrupção e destruição nos cercam todos os dias.

Sem falar em tragédias e catástrofes que assolam comunidades inteiras e às vezes até países inteiros.

A impressão que se tem é que "Habacuque não está sozinho. Sua crise é a mesma que atormenta homens e mulheres em todo o mundo. Suas angústias pulsam e latejam em nosso peito ainda hoje. Seu grito de dor ainda ecoa nos ouvidos da História. [...] A voz de Habacuque está nas ruas, nas salas das universidades, nos tribunais de justiça, nos salões dos palácios e no sacrário [intimidade] irrequieto da alma humana.” (LOPES, p.33).

Mas, como agir em tempos de crise? Como agir diante de sofrimentos, angústias, aflições e problemas que nos apresentam no dia a dia?

A mensagem de Habacuque “faz um diagnóstico dos nossos dias. Ele tira uma radiografia do tempo em que vivemos, e esmiúça as entranhas da nossa geração. Ele vê o mundo com os olhos de Deus e interpreta a vida pela ótica do Criador.” (LOPES, p.10).

Se de um lado estamos acompanhados pelo profeta Habacuque em seu contexto de desolação, devemos acompanhar o profeta em sua atitude de buscar a Deus em oração a fim de sabermos qual será a resposta do Senhor para nossas inquietudes.

Para isso, devemos evitar as barreiras que se opõem à oração (tecnocrática, financeira e pecado).

Por sua mensagem podemos refletir sobre algumas lições da sua oração que nos ajudam a nos render a Deus em oração.

                1. EM ORAÇÃO EU POSSO ABRIR MEU CORAÇÃO PARA DEUS – v.2

“Habacuque tem coragem de abrir o coração para Deus e de fazer perguntas que chegam a nos constranger. Ele questiona a situação moral e espiritual do seu povo e depois os métodos de Deus.” (LOPES, p.10).

Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? (Clamar com um coração pertubado)

Todos nós temos nossas próprias indagações, percepções e dúvidas. Não é raro perguntarmo-nos o porquê dos acontecimentos ao nosso redor. Entretanto, às vezes somos impedidos de compartilhar essas dúvidas e perguntas com as pessoas sob o risco de sermos mal interpretados e até julgados por algumas delas.

Ora, por vezes nos pegamos a perguntar:
Se eu estou na igreja, por que minha vida está desse jeito?
Por que tenho que sofrer tanto?
Se eu amo meu cônjuge, por que fico inclinado a traí-lo?
Se Deus é poderoso para nos curar, por que ainda sofro dessa enfermidade?
Se eu não faço mal a ninguém, por que as pessoas querem me prejudicar tanto?
Por que eu sinto que ninguém me ama?

Caso você esteja fazendo alguma dessas perguntas, caro leitor, quero lhe dizer que você tem alguém a quem procurar para abrir seu coração, clamar, chorar, gritar e suplicar sem correr o risco de ser mal interpretado. Você pode abrir o coração a fim de não internalizar suas angústias ao ponto de trazer-lhe alguma doença. Trata-se do nosso Deus que tem os seus ouvidos inclinados ao nosso clamor, conforme sua Palavra nos diz:

2Cr 7:15   Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.
Sl 18:6   Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.
Sl 34:15  Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor.

                2. EM ORAÇÃO EU POSSO OUVIR COM ATENÇÃO A DEUS – Hc 2:1

A oração de Habacuque também o leva a ouvir a voz de Deus. Oração é um diálogo com Deus. É um momento em que abrimos nossos corações ao Senhor e nos calamos para ouvir o que Ele tem a dizer acerca do que estamos colocando diante d’Ele.

O profeta disse: Habacuque 2:1  Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa.

Ouvir é mais do que calar-se. Ouvir é apresentar-se diante de Deus, diante de Sua Palavra, diante da proclamação da Sua Palavra para compreendermos a Sua vontade para nossas vidas. Oração sem audição é simples falação!

O que você tem feito para ouvir, discernir a voz de Deus em sua vida e para sua vida?

Ouça a Palavra de Deus.
Ouça a voz do Espírito Santo por meio da pregação fiel das Escrituras.
Entenda qual a resposta de Deus para sua vida por meio 
da leitura e compreensão daPalavra de Deus.
Assim poderemos abrir nossos corações para Deus e experimentarmos Sua vontade em nossas vidas.

                 3. EM ORAÇÃO EU POSSO PERCEBER A SANTIDADE DE DEUS – v.12-13

“Judá estava vivendo em profunda apostasia. As reformas do tempo do rei Josias em 621 a.C. foram superficiais. O povo estava vivendo na idolatria, na frouxidão moral e violência insuportável. Deus então, disciplina o seu povo através da vara dos caldeus, um povo perverso, sanguinário e expansionista.”

O princípio de Deus é “Arrepender e Viver” ou “Não se Arrepender e Sofrer”.

“Deus é santo, é puro, é luz, é justo. Ele não comete injustiça. Seu trono é trono de justiça. Ele não pode ver o mal sem odiá-lo. Todo o mal que existe no universo é totalmente repugnante para Deus por causa da sua pureza. Deus e o mal são oponentes irreconciliáveis. O mal será aniquilado. A truculência será destruída. Os ímpios serão sentenciados.”

Habacuque 1:12-13   Não és tu desde a eternidade, ó SENHOR, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó SENHOR, para executar juízo, puseste aquele povo; tu, ó Rocha, o fundaste para servir de disciplina.  13 Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar.

Por isso, Deus responde a Habacuque que a fidelidade a Ele é fator determinante à vida.

Habacuque 2:4  A mensagem é esta: Os maus não terão segurança, mas as pessoas corretas viverão por serem fiéis a Deus. //  Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.

Precisamos entender que somos responsáveis pelos nossos atos. Quem semeia vento, colhe tempestade. Quem semeia na carne, colhe corrupção. É o que a Bíblia nos ensina. (Gl 6:8). Dessa forma, precisamos de arrependimento. Precisamos dequebrantamento. Precisamos orar a Deus e perceber que Ele é Santo, Santo, Santo, e que devemos buscar a santidade n’Ele em oração.

Foi por meio da oração que Habacuque discerniu a corrupção nas várias áreas do relacionamento humano. Vejamos os “AIS” e perceberemos quais são essas áreas. São elas: Econômica, Social, Política, Moral e Espiritual.

                4. EM ORAÇÃO EU POSSO RECONHECER A SOBERANIA DE DEUS – v.5-6

A resposta de Deus à oração de Habacuque é no mínimo perturbadora.

Habacuque 1:5-6  Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada.  6 Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas.

Por que será que Deus não responde a oração de Habacuque e disciplina o povo com a exposição da Palavra? Será que não havia outra forma de mostrar ao povo que Ele estava ofendido com o pecado da nação?

A soberania de Deus não pede licença para agir. Deus não está preocupado com o que vamos pensar acerca de seus métodos e instrumentos de realização da Sua obra. Ele é Deus e pode fazer o que lhe apraz.

Só a soberania de Deus pode fazer de um casamento antes acabado e separado pelo adultério ou pela dureza do coração uma nova realidade de reconciliação e fortalecido pelo amor maior do que as faltas, amor que se evidencia no perdão e na aliança eterna, amor que reconstrói a vida conjugal e faz do casamento uma vida de cumplicidade e honra a Deus.

Só a soberania de Deus faz de um filho antes desviado um homem de Deus com experiências que irão colaborar na obra de Deus de resgatar tantos outros desviados ou na conversão de quem nunca ouviu acerca do Deus Todo-Poderoso.

O resultado da ação soberana de Deus é a manifestação da Sua glória em toda a terra,Habacuque 2:14  Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.

As pessoas verão e se calarão, pois as realizações são obra do Senhor. Habacuque 2:20 O SENHOR, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.

                5. EM ORAÇÃO EU POSSO RECEBER A ESPERANÇA DE DEUS

Habacuque 3:13  Tu sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido; feres o telhado da casa do perverso e lhe descobres de todo o fundamento. // Saíste para salvar o teu povo, para salvar o rei que escolheste. Feriste o chefe dos maus e acabaste completamente com o seu exército.

O Senhor é o Alfa e o Ômega. Ele tem a primeira e a última palavra.
Ele diz:
Que está assentado num alto e sublime trono => porém, Ele é o Emanuel.
Que devemos orar sem cessar => mas, é o Espírito que intercede por nós.
O meu justo viverá pela fé => mas, é Ele quem efetua em nós tanto o querer como o realizar.
Para sermos santos =>mas, Fiel é o que nos chamou, o qual também fará em nós a obra da santificação.
Buscai e me achareis quando me buscardes de todo o coração => mas, Ele é o Bom Pastor que a vida pelas ovelhas e que deixa as 99 e vai a procura de 1 perdida.

Portanto, o resultado para quem se apresenta ao Senhor em oração é achar graça e misericórdia para aplicação em tempo oportuno.

Hebreus 4:16  Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Dessa forma, e tão somente assim, cantamos a nossa confiança no Senhor nos livrando dos temores que as circunstâncias nos apresentam. Cantamos como Habacuque:

Habacuque 3:17-19  Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,  18 todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.  19 O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.


CONCLUSÃO

Quero terminar esta mensagem enfatizando que todos nós devemos nos render a Deus em oração. Precisamos quebrar as barreiras da tecnocracia, do pensamento distorcido da ordem econômica e principalmente do pecado.

As lições da oração de Habacuque devem nos levar a essa rendição.

1.       Abramos a Deus os nossos corações;
2.       Ouçamos o Espírito pela leitura, entendimento e estudo da Palavra de Deus;
3.       Percebamos a Sua santidade e busquemos viver de maneira santa e irrepreensível;
4.       Reconheçamos a soberania de Deus e nos submetamos ao Seu poder;
5.       Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Hb 4:16).

Fonte: http://www.marcelomorais.com.br/2010/05/licoes-da-oracao-de-habacuque.html


O SEGREDO DA VITÓRIA É CHEGAR AO TRONO DA GRAÇA
Hb 4.16- Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
1. É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A MISERICÓRDIA
Alcançar a ajuda divina é condicional a nossa sinceridade –

Jr 29.13 E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.

"quando buscamos a Deus com sinceridade e inteireza de coração, a atitude que devemos priorizar é a de nos esvaziarmos para que possamos ser cheios da presença de deus em nossa vida"

“se o meu povo... se humilhar, e orar, e me buscar ...ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”2cr 7.14

1-Esvaziar da soberba
2-buscar – Buscar Deus insistentemente
3-conversão – mudar de pensamento, sentimento e ação
4-oração – orar é mudar e renunciar à própria vontade.

Alcançar a ajuda divina é crer que ele quer o nosso melhor –

I Jo 5.14 E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.

“Crê no Senhor Jesus e será salvo; tu e a tua casa” atos 16-31

Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã. ... 

Ele quer forjar o nosso caráter, moldar o coração e nos preparar para vencer, 

Ele quer nos fortalecer na graça, ...

Alcançar a ajuda divina exige confiança em chegarmos a Ele –

Ef 3.2 No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.

Na verdade isto significa buscar intimidade com Deus;

É aproximar-se dele através da oração, da expressão de nosso desejo de estar perto confessando nossos pecados e assumindo o desafio da mudança;

É buscar na obediência à sua Palavra o que precisamos para viver uma vida santa e produtiva; é olhar para as pessoas como Deus olha, com a mor e compaixão;

É entrar, pela porta estreita, nesta estrada difícil cujo destino é o céu e permanecer nela até o fim vencendo as tentações de pegar os atalhos que parecem mais fáceis.


É nesta busca que encontraremos a graça de Deus e não o julgamento e a condenação.

É neste caminho que um dia nos encontraremos com o Deus gracioso que nos abrirá a porta para a eternidade.
2. É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A BENÇÃO DIVINA
Aquele que busca recebe benefícios divinos constantemente –

Sl 68.19 Bendito seja o Senhor, que de dia em dia nos carrega de benefícios; o Deus que é a nossa salvação

Deus os leva por nós dia a dia: Ele é a nossa Salvação. Temos aí o AMOR DE DEUS;
Devemos levar o nosso fardo. Temos aí o nosso AMOR A DEUS;
Devemos levar os fardos uns dos outros. Temos ai o AMOR PARA COM OS OUTROS.

Aquele que busca em todo instante tem a proteção divina –

Is 41.10 Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. (tem como tema a libertação do cativeiro em Babilônia, o retorno do restante judeu e  a restauração de Sião)

O medo nos impede de fazer muitas coisas e por medo as vezes somos tentados a abandonar as lutas e desafios.

Hoje o Senhor está dizendo: Não tenha medo! Eu te darei a vitória!
Em 1 Rs 19.4-8, Elias chegou a dizer: “BASTA”!  Quem sabe muitos de nós, assim como Elias, em algum momento chegamos a dizer “Basta! Chega! Não aguento mais!” Porém, o Senhor quer que você se agarre na Sua palavra e ouça Ele te dizer:
 Filho, Eu Sou a sua força! Eu sou Aquele que te fortalece! Eu te ajudo! Eu te sustento! Eu tenho suprido todas as suas necessidades! Eu abrirei portas onde não há portas, caminhos onde não há caminhos!
Aquele que busca é vivificado é agraciado pelo favor divino –

Pv 8.35 Porque o que me achar, achará a vida, e alcançará o favor do SENHOR.

Agora pois filhos, ouvi-me, porque felizes são aqueles que guardam os meus caminhos. Prov. 8-32

2- Coríntios -11- 2 -3 - Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

Aquele que busca – Obedece sem questionar -

Deuteronômio – 4-4-8 - Porém vós, que vos achegastes ao Senhor vosso Deus, hoje todos estais vivos.
Temos aqui Israel redimido, liberto da terra do Egito. Eles foram levados através do deserto e encontravam-se prontos para ser estabelecidos na terra de Canaã, e a bênção que receberiam das mãos do Senhor tinha de ser com base em sua obediência.
Há aqui um princípio moral, irmãos.
Sabemos muito bem que nossa salvação não é o resultado de qualquer coisa que tenhamos feito.
A salvação é fruto da obra consumada de Cristo na cruz, e todo aquele que crê no Senhor Jesus como Salvador será achado na glória, nas alturas.
Não será pela minha fidelidade, ou pela sua, irmão, mas pela fidelidade de nosso bom Pastor.
Porém, a felicidade em nossa vida neste deserto, que é o mundo, depende, isto sim, de nossa obediência.

3. É DO TRONO DA GRAÇA QUE VEM A AUXILIO DIVINO

Creia que Deus atende e supre em todas as nossas necessidades –
Fp 4.19 O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.

A Bíblia diz que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

Confia em Deus que essa noite de escuridão vai passar e um novo dia vai raiar em sua vida. 

Todas as pessoas necessitam de algo, mas existem necessidades que são difíceis de serem resolvidas,
casos que só Deus pode entrar com providência.

Não se desespere, Deus pode suprir todas as suas necessidades... confie nele!

2-Samuel 22-7 -No meu desespero clamei ao SENHOR; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo. Ele ouviu a minha voz; minhas súplicas chegaram à sua presença e seus ouvidos me deram atenção

Creia que Deus nos chamou para sermos mais do que vencedores

Romanos 8.37 - Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Romanos 8:35 - Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
 

Eu vos preveni sobre esses acontecimentos para que em mim tenhais paz. Neste mundo sofrereis tribulações; mas tende fé e coragem! Eu venci o mundo.”
 
Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou ansiedade, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada ou morte?
 

Paulo quando escre­veu esta epístola, estava se referindo aos problemas da vida missionária naquela época.

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

O conformismo é a marca dos medíocres.

O segredo é nunca parar de crescer.

Creia que Deus sempre ouve o aflito e não despreza a sua oração –

Sl 102.17 Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.

O Senhor muitas vezes permite em nossa vida a solidão e o abandono.
Lembra aquele período em que os amigos desapareceram?

Em que os recursos faltaram?

Era Deus educando você a confiar totalmente nele, lançando-se nos santos caminhos da oração.


Deus tira nossas escoras para aprendermos a confiar somente nEle.

A Bíblia promete que o Senhor atende o clamor do desamparado (Sl 102.17).

Cada frustração que sofremos nos tornará mais dependente do de Deus, aumentará  nossa experiência e relacionamento com Ele.

Ouça o Espírito lhe dizer: afastei de você as escoras humanas para lhe revelar que sou eu quem te sustento!


Fonte -  Pastor Adilson Guilhermel





IMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A MÃO NO ARADO
Lucas 9:62- E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.



Estas palavras de Jesus deixa bem claro como é necessário o cristão superar os obstáculos que encontra na vida, quando está disposto a segui-lo.
Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa parte, nada é tão fácil.
Surgem lutas por todos os lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o cristão e o mundo.
Entre o espiritual e o carnal.
 Entre o reino de Deus e reino dos homens.
Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.
Nossos valores não se ajustam aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus.
Nossa vontade tão pouca é a sua vontade.
Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por que você está dizendo isso?
Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo diferente.
Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que realmente a vida com Deus é um mar de rosas.
As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem fazer nada, Deus vai dar o melhor.
Ouvimos pouco sobre consagração, vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra.
Deus virou um Deus utilitarista. Deus vai nos dar isso, Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.
Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. "O Reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. e, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo" (Mateus 13:44). As parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande preço

Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue se for preciso até a morte.
Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil.
Nesta metáfora Jesus nos ensina algo significativo que gostaria de falar nesta manhã: quem coloca a mão no arado não olha para trás por quê?  Eu e você precisamos saber o que Jesus queria dizer:
Termos 3   coisas a saber : 
1-Nos somos sabedores que existe pela frente muito trabalho.
2- Estabelecer metas definidas para se cumprir
3- não olhar pelo que já foi feito mas ainda o que esta por fazer.
1-    SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de arar a terra.
Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do reino de Deus.
Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é interminável, nada é fácil.
Então ser cristão sem trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus.
É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos terrenos pedregosos que encontramos.
Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus.
 Hoje se fala num evangelho fácil sem trabalho.
Jo 5:17 -E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
Veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 - Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade de Deus.
Hb 6:10  -  Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Na vida cristã não existe lugar para ociosidade.
Mas somos chamados para trabalhar, o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser semeados quem está disposto?
1 Co 15:10. - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa realidade na vida.
Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto em nossos dias cristianismo do receber sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.
2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SE CUMPRIR.   
Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e atingirmos. (casal Magrini – Sergio Godoy)
Da mesma forma na vida cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum.
Uma vida sem propósito se torna sem sentido dentro do reino.
A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.
Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas na vida.
Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não temos essa busca.
Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve ser assim também com o cristão.
Jesus deixa bem claro, olhar par trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta.
Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer metas em Cristo.
Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo.
Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida embora chamados por Deus, para servi-lo.
Saul foi um rei sem propósito, por isso teve um reinado fracassado.
Sansão outro também por não ter metas na vida, terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos filisteus.
Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas.
Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma vida fracassada em todos os aspectos. 
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
 II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7-Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de olharmos para trás.
Metas -metas de crescer, lotar este lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.
3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER
No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que realizamos não é o suficiente.
Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis.
É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do Senhor Jesus.
Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar.
Nunca descansar ou acomodar.
Jesus certamente estava ensinando essa lição, o que é bom que todo cristão aprenda.
O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica.
Os nossos irmãos do passado colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em relação à implantação do Reino entre os homens.
Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar suas vidas pela causa do evangelho.
São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer.
Deus nos chamou para também fazer nossa parte ou será que você já desistiu?
Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas pensar no que temos ainda para fazer nos desafia.
E o que é a vida cristã senão um constante desafio?
Essa Igreja tem uma linda história a ser contada por saber que tem sempre algo para se fazer.
Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e membros que são filhos desta igreja.
Quantos benefícios para nossa cidade.
Creio que tudo só foi possível pelo fato de construir essa visão do Reino de Deus.
Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso...
No entanto, irmãos/as que colocaram a mão no arado, lançaram-se ao trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não ficavam presos ao passado. 
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que realizar em nosso favor.
Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de Deus.
A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no tempo.
Certamente eu e você não seremos a última geração até a volta de Cristo.
Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer.
É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus conta com cada um, com você, comigo.
CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente mesmo sabendo dessas implicações, que Jesus quer nos ensinar?
É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como seguidor de Cristo.
Que Deus nos abençoe. 
Pastor Zaru CassianoIMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A MÃO NO ARADO
Lucas 9:62- E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.
Estas palavras de Jesus deixa bem claro como é necessário o cristão superar os obstáculos que encontra na vida, quando está disposto a segui-lo.
Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa parte, nada é tão fácil.
Surgem lutas por todos os lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o cristão e o mundo.
Entre o espiritual e o carnal.
 Entre o reino de Deus e reino dos homens.
Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.
Nossos valores não se ajustam aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus.
Nossa vontade tão pouca é a sua vontade.
Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por que você está dizendo isso?
Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo diferente.
Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que realmente a vida com Deus é um mar de rosas.
As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem fazer nada, Deus vai dar o melhor.
Ouvimos pouco sobre consagração, vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra.
Deus virou um Deus utilitarista. Deus vai nos dar isso, Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.
Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. "O Reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. e, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo" (Mateus 13:44). As parábolas do tesouro escondido e da pérola de grande preço

Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue se for preciso até a morte.
Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil.
Nesta metáfora Jesus nos ensina algo significativo que gostaria de falar nesta manhã: quem coloca a mão no arado não olha para trás por quê?  Eu e você precisamos saber o que Jesus queria dizer:
Termos 3   coisas a saber : 
1-Nos somos sabedores que existe pela frente muito trabalho.
2- Estabelecer metas definidas para se cumprir
3- não olhar pelo que já foi feito mas ainda o que esta por fazer.
1-    SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de arar a terra.
Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do reino de Deus.
Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é interminável, nada é fácil.
Então ser cristão sem trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus.
É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos terrenos pedregosos que encontramos.
Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus.
 Hoje se fala num evangelho fácil sem trabalho.
Jo 5:17 -E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
Veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 - Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade de Deus.
Hb 6:10  -  Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.
Na vida cristã não existe lugar para ociosidade.
Mas somos chamados para trabalhar, o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser semeados quem está disposto?
1 Co 15:10. - E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.
Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa realidade na vida.
Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto em nossos dias cristianismo do receber sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.
2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SE CUMPRIR.   
Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e atingirmos. (casal Magrini – Sergio Godoy)
Da mesma forma na vida cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum.
Uma vida sem propósito se torna sem sentido dentro do reino.
A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.
Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas na vida.
Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não temos essa busca.
Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve ser assim também com o cristão.
Jesus deixa bem claro, olhar par trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta.
Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer metas em Cristo.
Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo.
Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida embora chamados por Deus, para servi-lo.
Saul foi um rei sem propósito, por isso teve um reinado fracassado.
Sansão outro também por não ter metas na vida, terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos filisteus.
Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas.
Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma vida fracassada em todos os aspectos. 
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Hb 12:2,- Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
 II Tm 4:6-7.- 6-Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
7-Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de olharmos para trás.
Metas -metas de crescer, lotar este lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.
3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER
No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que realizamos não é o suficiente.
Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis.
É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do Senhor Jesus.
Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar.
Nunca descansar ou acomodar.
Jesus certamente estava ensinando essa lição, o que é bom que todo cristão aprenda.
O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica.
Os nossos irmãos do passado colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em relação à implantação do Reino entre os homens.
Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar suas vidas pela causa do evangelho.
São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer.
Deus nos chamou para também fazer nossa parte ou será que você já desistiu?
Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas pensar no que temos ainda para fazer nos desafia.
E o que é a vida cristã senão um constante desafio?
Essa Igreja tem uma linda história a ser contada por saber que tem sempre algo para se fazer.
Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e membros que são filhos desta igreja.
Quantos benefícios para nossa cidade.
Creio que tudo só foi possível pelo fato de construir essa visão do Reino de Deus.
Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso...
No entanto, irmãos/as que colocaram a mão no arado, lançaram-se ao trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus.
Fp 3:14, - Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não ficavam presos ao passado. 
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que realizar em nosso favor.
Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de Deus.
A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no tempo.
Certamente eu e você não seremos a última geração até a volta de Cristo.
Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer.
É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus conta com cada um, com você, comigo.
CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente mesmo sabendo dessas implicações, que Jesus quer nos ensinar?
É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como seguidor de Cristo.
Que Deus nos abençoe. 
Pastor Zaru Cassiano
 LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL - 2015

ESTAR MAIS PERTO DE CRISTO

UM CONVITE DO ESPÍRITO SANTO
Texto bíblico: Ezequiel 47.1-5

INTRODUÇÃO:
Uma das motivações dessa revista se encontra no desejo de que cada discípulo e discípula se empenhe ainda mais na sua relação com Deus, de forma que, ao fortalecer a sua espiritualidade, consiga compreender a vontade de Deus e empenhar-se em cumpri-la. Uma palavra tem sido alardeada aos quatro cantos quando nos referimos à atual sociedade, é a superficialidade. Não distante da realidade, a Igreja, em muitos momentos, tem se mostrado superficial. Como?

A mensagem de um Evangelho que perdeu a dimensão da cruz para a vitória terrena a qualquer custo; as músicas de louvor que atendem às demandas da moda gospel e, por isso, muitas vezes, desprezam o conteúdo bíblico e teológico coerente e as relações hierárquicas que se estabelecem entre irmãos e irmãs, onde a liderança se deixa conhecer apenas naquilo que tem sido sinônimo de uma santidade bem sucedida, são exemplos disso. É o fortalecimento de uma espiritualidade sadia que nos preserva dessa vivência superficial. A isso nos convida o Espírito Santo.

FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto bíblico em destaque precisa ser analisado além dos versículos lidos (1 ao 5). Para compreendermos a “visão das águas que saíam do Templo”, se faz necessário entendermos o contexto, o capítulo, o bloco em que o mesmo está inserido e a mensagem geral deste livro profético.

Numa realidade de exílio, destruição de sua pátria e esperança de reconstrução, é que encontramos o texto de Ezequiel 47. Este capítulo faz parte do último bloco do livro que fala do novo Templo e, como consequência, do novo culto. O coração da mensagem deste bloco é a importância do regresso de Deus para o Templo. A presença divina no Templo era de grande relevância para o povo, tanto que, no final do livro (Ezequiel 48.35), há a afirmação “aqui habita o Senhor”.

Em todo o livro, Ezequiel utiliza uma metodologia educativa para o povo que regressará da deportação. Toda esta visão final de Ezequiel dá continuidade a esta metodologia, agora descrevendo o novo Templo de Jerusalém e apresentando o novo culto que se deve oferecer a Deus após o regresso e a reconstrução da casa do Senhor. Diante de uma situação de destruição do maior símbolo religioso daquele povo e da impossibilidade de culto e adoração, discursar a respeito de águas que saem do Templo é trazer de volta a expectativa de uma vida religada a Deus.

O capítulo 47, como já afirmamos, faz parte da seção final do livro. Possivelmente, estamos diante de uma das mensagens mais importantes do profeta. Nesta ocasião, o tema fundamental é um rio que sai do Templo, passa pela cidade, e possui águas restauradoras (Salmos 46.4-5). A água é muito importante nas Escrituras, porque revela a nova vida que surge da presença divina (confira em Joel 3.18; Zacarias 14.8). Em uma sociedade rodeada de desertos, a água se converte em símbolo de vida

A finalidade teológica deste bloco é apresentar a relação ideal entre Deus e seu povo Israel. O capítulo 47 é de suma importância nesse sentido, ao revelar que a presença divina fluiria abundantemente, como um rio saindo do Templo. Este rio é medido por etapas até atingir tamanha profundidade, onde a pessoa só poderia atravessar a nado. Este é o ideal de relacionamento com Deus ensinado pelo profeta: uma caminhada que leva a níveis mais profundos na presença de Deus.

PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
O povo de Israel naquele tempo e circunstância vivia uma situação de superficialidade em seu relacionamento com o Senhor. Em nossos dias, esta superficialidade muitas vezes também é mantida, quando não colocamos a comunhão com Deus em primeiro lugar em nossa vida. Precisamos compreender que o desejo de Deus é que seu povo busque um novo relacionamento com ele, a partir de uma restaura- ção do templo (nossa vida) e invista numa vida de profunda adoração a Deus e intenso envolvimento com as questões do Reino.

O problema é que nós sabemos disso, falamos sobre esse assunto, há livros e mais livros religiosos com esta finalidade, fazemos retiros, encontros, congressos para alcançarmos este objetivo, mas quando paramos para ver os resultados deste conhecimento na vida dos cristãos cristãs, nos decepcionamos. Por quê? Porque algumas de nossas ações, contraditoriamente, nos levam a uma espiritualidade superficial.

Vivemos na era do espetáculo, tudo o que é aparentemente bom é aceito. O que chama atenção e reúne o maior número de pessoas é melhor. Quanto mais luzes e efeitos surpreendentes, mais interessante é. O conteúdo tem que dar espaço à apresentação e a aparência. Muitas vezes nos preocupamos mais com o que as pessoas vão achar do povo evangélico e do evento promovido, do que com os frutos de transformação gerados pelo próprio Evangelho.

Além disso, cultuamos tudo o que é imediato! Promovemos seminários e retiros que, por vezes, não resolverão os problemas de uma vida inteira. É obvio que é válido todo o tempo que passamos aprendendo sobre a Palavra de Deus e sua verdade, mas uma espiritualidade imediatista não é saudável. Os resultados rápidos tornam-se mais relevantes que o crescimento diário. Nessa realidade, o espetáculo toma o lugar da seriedade e a praticidade fica no lugar da qualidade.

O texto nos sugere quatro níveis de experiências: águas nos tornozelos, águas nos joelhos, águas nos lombos e águas profundas. Quando estamos no primeiro e no segundo nível (tornozelos e joelhos) é preciso desejar, querer entregar-se às águas, caminhar em direção ao fundo. Com as águas neste nível, temos total controle do que fazemos e do que escolhemos. Portanto, são nossos passos, nossas decisões que nos levarão em direção à presença de Deus ou não.

No terceiro nível (lombos) faz-se necessário um esforço maior. Por esta razão, é preciso se dispor e persistir. Investir tempo no que pertence a Deus, abrir mão do que impede de avançar, etc. Este nível é mais árduo e requer a disposição de não desistir, ainda que a maré contrária seja forte. Isto nos levará ao quarto nível: águas profundas.

Nesta etapa os pés não tocam o chão, só é possível nadar e se entregar ao fluxo das águas de Deus. Nesta etapa vivemos a total e intensa dependência do Senhor. É o maior e mais incrível nível de relacionamento com Deus: depender de seu agir e sua vontade, onde a vida está totalmente restaurada e entregue ao Senhor. Comparando a mensagem do livro de Ezequiel, atingir este nível profundo é alcançar o ponto ideal de relação entre Deus e seu povo, quando o verdadeiro culto é estabelecido e o Templo, o lugar de adoração é reconstruído. Somente assim um profundo relacionamento com Deus pode ser vivido.

CONCLUSÃO
Enfim, a experiência de uma vida com Deus acontece por um processo. É uma caminhada de entregas, esperas e conquistas. São etapas alcançadas dia a dia. Por não sabermos esperar, por sermos ansiosos(as), optamos pelo o que é mais rápido, e como consequência, conquistamos coisas rasas.

Olhando para nossa realidade, reconhecemos que sempre podemos e devemos avançar mais em nosso relacionamento com Deus. É possível irmos em direção à profundidade, mas para que isso aconteça é necessário que nos envolvamos mais, avancemos no conhecimento e nos lancemos em busca de uma verdadeira vida espiritual.

Para alcançarmos níveis mais profundos, conheceremos e avançaremos dia a dia, praticando as disciplinas espirituais. Se as águas da presença divina em sua vida ainda estão nos tornozelos, é tempo de passar para a próxima etapa. Se está nos joelhos, também. Caso as águas estejam nos lombos, é tempo de mergulhar em níveis mais profundos.

Interesse-se mais por uma vida profunda com Deus (Oséias 6.3). Seja mais sensível para ouvir os convites do Espírito Santo e para atende-los. Invista tempo para conhecer mais a Deus e sua Palavra. Busque ajuda se necessário for, e caminhe com quem te faça crescer.

LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Ezequiel 47.1-5
:: Segunda-feira: Efésios 4.13-16
:: Terça-feira: Apocalipse 22.1-5
:: Quarta-feira: Filipenses 3.12-14
:: Quinta-feira: João 4.7-14
:: Sexta-feira: Joel 3.17-21
:: Sábado: Salmos 46 e Oséias 6.3


  DISCIPLINAS ESPIRITUAIS: RESGATANDO A
 ESPIRITUALIDADE BÍBLICA
Texto bíblico: 1 Coríntios 9.24-27 -

INTRODUÇÃO:
O desenvolvimento da nossa espiritualidade é um tema frequente nas páginas da Bíblia. Uma vida cristã saudável, equilibrada, é resultado de um caminhar contínuo na presença de Deus. Esse caminhar envolve atitudes que nos levam a crescer na fé, crescer na graça e adquirir mais experiência com o Senhor.

Como vimos no estudo anterior, a superficialidade da vida cristã nos priva de desfrutar dessa comunhão profunda com o Senhor. Contudo, uma vida de disciplina espiritual nos levará cada vez mais ao encontro com Deus e ao cumprimento da sua vontade. Aplicar-nos à prática destas disciplinas é o nosso desafio de hoje.

FUNDAMENTO BÍBLICO

A igreja de Corinto enfrentava naquela época um grave conflito espiritual que ameaçava, entre outras coisas, enfraquecer a comunhão e a unidade da Igreja. Em meio a divisões e partidarismos (1 Coríntios 1,12; 3,4), imoralidade (1 Coríntios 5.1-13), contendas e ameaças judiciais (1 Coríntios 6.1-11), Paulo inicia sua epístola lembrando-lhes que foram chamados por Cristo para viverem em santidade e verdadeira comunhão com o Senhor (1 Coríntios 1.2 e 9).

O apóstolo procura convencer a comunidade de que essas atitudes carnais demonstram falta de espiritualidade e que, mesmo depois de tanto tempo, ainda continuavam crianças na fé, e que isso precisaria mudar (1 Coríntios 3.1-3). A proposta de Paulo para combater esse comportamento e levá-los ao crescimento espiritual é a autodisciplina.

O apóstolo usa a figura do atleta, usando uma linguagem esportiva, para falar de persistência e esforço. As culturas grega e romana levavam a sério a prática do atletismo. Na própria cidade de Corinto eram realizados mensalmente os jogos Ístmicos, celebrados desde 582.a.C, em homenagem ao deus Poseidon.

Paulo compara a vida cristã a uma corrida de atletismo; não basta desejar o prêmio, é preciso ter dedicação e esforço. Um atleta é aquele que está em constante atividade, que persevera para alcançar o seu alvo. Assim, a pessoa cristã deve ser uma atleta de Cristo, que não desiste, mas se esforça para viver uma vida cristã comprometida, e para tanto, deve trilhar o caminho das disciplinas espirituais.

PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA

O termo disciplina nem sempre desperta interesse. Geralmente assimilamos disciplina com regras, obrigações, submissão. Embora estas palavras estejam relacionadas, a disciplina espiritual busca desenvolver o crescimento, o amadurecimento da nossa fé.

Há quem não dê a devida atenção à sua vida devocional e não cultive hábitos regulares de oração, jejum ou leitura diária da Bíblia, tão essenciais ao desenvolvimento da nossa espiritualidade. Muita gente sequer reflete sobre o quanto isso enfraquece sua vida espiritual. Essa é, portanto, uma prática que deve ser resgatada.

As disciplinas espirituais são ferramentas que nos ajudam a crescer. São meios de graça que têm a finalidade de nos levar a um relacionamento mais profundo com Deus. Nas próximas lições, estudaremos as diversas disciplinas espirituais que precisamos cultivar. Elas serão divididas em disciplinas interiores, disciplinas exteriores e disciplinas comunitárias.

DISCIPLINAS INTERIORES

As disciplinas interiores, como o próprio nome diz, são aquelas desenvolvidas interiormente e possuem a finalidade de nos aproximar diretamente a Deus. São elas: oração, jejum, meditação, leitura da Bíblia, vida devocional e contentamento.

DISCIPLINAS EXTERIORES

As disciplinas exteriores, embora contribuam para o nosso processo de santificação e também nos aproximem de Deus, são desenvolvidas no cotidiano da vida, não somente dentro de nós, mas no mundo onde vivemos no nosso espaço. São elas: simplicidade, solitude, servi- ço e perdão.

DISCIPLINAS COMUNITÁRIAS

Estas, especificamente, necessitam do convívio com outras pessoas para poderem acontecer. Necessariamente, precisamos da outra pessoa para realizarmos para tais disciplinas, que são: o desabafo, aconselhamento, culto e Ceia e culto doméstico.

A vida devocional não é técnica, mas prática; a espiritualidade deve ser vivida e praticada, não apenas com Deus, mas ela acontece também na companhia de nossos irmãos e irmãs.

CONCLUSÃO
O nosso desenvolvimento espiritual depende da prática de todas essas disciplinas. Nenhuma é melhor que a outra. Nenhuma substitui aoutra. Mas todas nos levam a desfrutar de uma profunda experiência com Deus. Chamamos de disciplinas, porque são ações que nós devemos fazer, disciplinadamente.

A prática das disciplinas espirituais nos firma em Cristo e nos habilita para combater o bom combate. A prática destas disciplinas exige esforço, dedicação, persistência e vontade de crescer na comunhão com Deus, a falta delas nos impede de desfrutar de uma verdadeira e íntima comunhão com o Senhor. As disciplinas espirituais são o caminho para o crescimento espiritual!

CONVERSA AFIADA

Quais são as diferenças entre uma vida devocional e um tempo devocional na vida?
Quais são os inimigos mais comuns de uma vida devocional? Como superá-los?
LEIA DURANTE A SEMANA

:: Domingo:         1 Coríntios 9.24-27 –
:: Segunda-feira: 2 Pedro 3.14-18
:: Terça-feira:      Filipenses 2.12-16
:: Quarta-feira:    Tito 2.11-15
:: Quinta-feira:     Oséias 6.3
:: Sexta-feira:        Isaías 44.3
:: Sábado:             Salmo 63.1-8

Estar mais perto de Cristo
MAIS DE CRISTO (Hinário Evangélico, nº 288)

ORAÇÃO: APRENDENDO COM O MESTRE
Texto bíblico: Lucas 22.39-46 -

INTRODUÇÃO:
A oração é essencial na nossa vida e, por isso, se torna a disciplina mais importante na vida cristã, porque nos conduz a um relacionamento de intimidade e comunhão com o Pai. É a principal forma de nos aproximarmos do coração de Deus. Tão importante, que Jesus a praticava constantemente. Sua vida de oração era tão intensa, que seus discípulos a observaram e lhe pediram: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11.1).
Como vimos no estudo anterior, a superficialidade da vida cristã nos priva de desfrutar dessa comunhão profunda com o Senhor. Contudo, uma vida de disciplina espiritual nos levará cada vez mais ao encontro com Deus e ao cumprimento da sua vontade. Aplicar-nos à prática destas disciplinas é o nosso desafio de hoje.

E o Mestre ensinou. Não só com a Oração do Pai Nosso, mas com sua vida, seus ensinos, seus testemunhos. Neste estudo, vamos ver o que Jesus nos ensina sobre oração.

FUNDAMENTO BÍBLICO

Jesus era um homem de oração. As Escrituras comprovam isso. Ele orava por diversos motivos: para obter direção divina, para vencer as tentações, interceder por seus discípulos(as), tomar decisões importantes, estar na presença e companhia do Pai e para alcançar força espiritual diante das lutas e perseguições.

No texto de Lucas 22, Jesus está diante de um dos momentos mais intensos e difíceis de sua vida. Em questão de horas será traído, humilhado, preso, condenado, e deverá morrer pelos pecados de toda humanidade. Procurando preparar-se para este momento, vai com alguns discípulos (em Mateus 26.30, lemos que estes discípulos eram Pedro, Tiago e João) ao Getsêmani, um olival no Monte das Oliveiras que, até aquele momento, sempre havia sido um ambiente calmo e sossegado, mas que estava para se tornar palco da mais cruel injustiça e hostilidade.

PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA

Um olhar mais atento para o texto bíblico nos revela alguns detalhes importantes sobre a vida de oração de Jesus. Vejamos:

1º Jesus tinha o costume de orar

“E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras [...]” (v.39a).

Jesus tinha o hábito de orar. Para que a oração se torne um hábito em nossa vida, precisamos praticá-la com disciplina. Não espere ter vontade de orar para orar. Ore mesmo sem vontade. Faça desse momento de oração, um hábito.

2º Jesus tinha um lugar especial de oração

“E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes [...]” (v.40a).

Jesus foi para o Monte das Oliveiras e, ali, procurou aquele lugar onde gostava de estar para orar: o Getsêmani. Ter um lugar específico para estar em oração também é importante para mantermos esta disciplina. No quarto, na sala, embaixo da escada, num cantinho do quintal. Tenha um lugar onde você possa estar a sós com Deus e faça desse lugar o seu altar.

3º Jesus ensina que a oração nos dá força espiritual

“[...] Orai para que não entreis em tentação” (v.40b

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a oração não é um meio de recebermos somente bênçãos, mas ela nos proporciona for- ça espiritual para permanecermos de pé diante das tentações, provações e quaisquer circunstâncias que tenhamos que enfrentar. Foi justamente por terem dormido e não estarem em oração, que alguns discípulos acabaram por tomar decisões erradas logo após a prisão de Jesus. A oração nos mantém firmes na presença de Deus.

4º Jesus também orava de joelhos

“[...] pondo-se de joelhos, orava” (v.41b).

Certamente, Jesus orou em pé, assentado, nas casas, no meio da rua. Mas, ele também nos ensinou a importância de nos rendermos diante da presença de Deus. A oração de joelhos deve revelar uma reverência que não está apenas no corpo, mas na inclinação do coração (Salmo 51.17). Quanto mais rendidos(as) estivermos diante de Deus, mais preparados(as) estaremos para resistir a qualquer força que se levantar contra nós.

5º Orar é aceitar a vontade soberana de Deus

“Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua” (v.42).

Quando ensinou a oração do Pai Nosso aos discípulos, Jesus já havia instruído este princípio (Mateus 6.10). Aceitar a vontade de Deus para nossas vidas exige renúncia, amor, confiança e fé. Mas, esta é uma ora- ção possível, quando estamos em constante entrega na presença de Deus: “A tua graça me basta porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12.9).

6º Oração traz resposta

“E apareceu um anjo do céu que o confortava” (v.43)

A resposta à oração de Jesus não veio como livramento, mas como consolo. Deus enviou o seu anjo que o confortou naquele momento de angústia. Da mesma forma, Deus nunca nos deixa sem resposta. Ela poderá ser um “sim”, “não”, ou “espere”, mas sempre trará a direção e o conforto de Deus à nossa vida.

7º Nunca pare de orar

“E, posto em agonia, orava mais intensamente...” (v.44).

Mesmo tendo uma resposta do céu, com o anjo o confortando, Jesus permaneceu sentindo-se angustiado. Algumas situações nos deixam assim também. Oramos, e a dor não passa; a angústia não passa. Mas isso não significa que Deus não tenha ouvido ou respondido. Nem sempre uma única oração muda tudo. O ensino de Jesus é que devemos orar ainda mais, até sentirmos que é hora de parar. Em Lucas 18.1, ao contar uma parábola, Jesus ensinou sobre “o dever de orar sempre e nunca desfalecer”. Esta deve ser nossa atitude.

CONCLUSÃO
Se você não tem o hábito da oração, inicie estipulando um horário fixo para fazê-la e comece a orar. De nada adianta estudarmos sobre oração, se não a praticarmos. A oração abre caminho para o coração de Deus; portanto, desfrute dessa companhia. Vamos nos entregar à oração e perceber o quão perto de nós o Senhor está.

CONVERSA AFIADA
Quais as dificuldades que encontramos para viver a disciplina da oração? Como superá-las? Destaque sugestões práticas.

LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Lucas 22.39-46
:: Segunda-feira: 2 Crônicas 30.23-27
:: Terça-feira: Salmo 94.9
:: Quarta-feira: 1 Timóteo 2.1-8
:: Quinta-feira: Lucas 18.1-8
:: Sexta-feira: Efésios 3.16-21

:: Sábado: Salmo 65.2




LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL -
ESTAR MAIS PERTO DE CRISTO

Meditação: MENTE DE MÃOS DADAS COM O CORAÇÃO
Texto bíblico: Lucas 2.1-19

INTRODUÇÃO:
Quando falamos em meditação, geralmente, associamos esse termo com as meditações das religiões orientais e suas técnicas de relaxamento praticadas com a finalidade de esvaziar a mente e desligar-se do mundo.

Porém, a meditação, aqui apresentada, busca promover uma reflexão a fim de compreendermos determinados assuntos que permeiam nosso coração. Muito distante da concepção das meditações orientais, a meditação cristã visa preencher a mente com pensamentos que nos aproximam de Deus. Ela nada tem a ver com o desligamento, mas com vínculo, com aproximação. A meditação cristã é um convite para entrarmos na presença de Deus.

FUNDAMENTO BÍBLICO
No texto bíblico de hoje, vemos o anúncio do nascimento de Jesus. Diante da convocação de César Augusto para que a população respondesse ao censo realizado pelo Império (Lucas 2.1-5), José foi à Judéia, em Belém, para alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Completando-se o tempo de sua gestação, Maria deu à luz o seu primeiro filho, Jesus.

Nesse mesmo tempo, naquela mesma região, alguns pastores trabalhavam para proteger os seus rebanhos de ladrões e ataques de animais, quando receberam a visita de um anjo, anunciando o nascimento do Salvador.

Seguindo a orientação do anjo, foram a Belém, em busca do menino Jesus e, ao encontrá-lo, anunciaram tudo o que o anjo lhes havia falado: que aquela criança era o Cristo, o Senhor, o salvador do mundo (Lucas 2.10-12).

Enquanto algumas pessoas ficaram admiradas ao ouvirem tal relato, Maria não se precipitou em suas conclusões e, embora conhecesse as promessas referentes ao Messias e cresse nelas, guardava tudo o que ouvira em seu coração (Lucas 2.19).

A atitude de Maria revela sensibilidade para com as coisas espirituais. Guardar no coração significa refletir, ponderar melhor para compreender os propósitos divinos. Ter clareza deste intento seria de vital importância, principalmente para Maria que, na condição de mãe desta criança, teria participação efetiva nestes propósitos.

PALAVRA QUE ILUMINA A VIDA
Muitos textos bíblicos sugerem a ideia de meditação como prática para ouvir a voz de Deus, refletir sobre os seus feitos e relembrar os atos por ele realizados. Encontramos referências sobre a meditação, como no texto do Salmo 63.8. Porém, outros versículos nos apresentam a reflexão como um exercício espiritual importante no desenvolvimento da nossa fé e comunhão com Deus (Gênesis 24.63; Salmo 119.148; Lamentações 3.21).

A meditação cristã abre as portas para a intimidade com Deus. Este tipo de disciplina também ajuda na nossa aproximação de Deus e a reconhecermos a grandeza do seu poder e sua grande fidelidade.

CONVERSA AFIADA
O autor cristão Richard Foster explica que a meditação surge de um silêncio interior. “A mente atormentada e fragmentada por questões externas dificilmente estará preparada para a meditação”. Comente o sentido desta frase. Que ensinamentos a postura de Maria nos traz?

CONCLUSÃO
Muito aprendemos com a atitude de Maria. Diante de situações em que não compreendemos plenamente os fatos, observar o que se vê e o que se ouve, ajuda a descobrir os propósitos de Deus para nossa vida. E essa deve ser a postura da Igreja de Cristo. Quando meditamos sobre o agir de Deus, compreendemos o seu querer e conseguimos, assim, trilhar os seus caminhos e sua vontade. E essa é a definição da meditação cristã: a capacidade de ouvir a voz de Deus e obedecer a sua Palavra.

LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Lucas 2.1-19
:: Segunda-feira: Lamentações 3.1-21
:: Terça-feira: Salmo 63
:: Quarta-feira: Provérbios 4.20-27
:: Quinta-feira: Salmo 119.145-148
:: Sexta-feira: Salmo 1.1-2
:: Sábado: Salmo 119.97-104







LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL - 2014

UM SÓ POVO, UMA SÓ FÉ, UM SÓ ESPIRITO

1- ESTUDODONS CONCEDIDOS POR DEUS
Texto bíblico: 1 Coríntios 13
Depois do momento em que temos um encontro com Jesus, na Igreja temos a oportunidade de buscar uma preparação para melhor servirmos ao Senhor e ao próximo com os talentos e dons que temos.
Os talentos são as aptidões naturais e/ou desenvolvidas que nos ajudam a realizar tarefas variadas com facilidade, competência e prazer, por exemplo: cozinhar, dançar, ensinar, consertar, cantar, falar, tocar, declamar, comunicar, administrar, organizar, zelar, proteger, equalizar o som, ornamentar, reunir pessoas, advogar, projetar etc. Essa concepção de talento é algo moderno, no entanto tem respaldo na parábola dos talentos contada por Jesus.
Os dons espirituais, por sua vez, são presentes dados diretamente por Deus a homens e mulheres a fim de que edifiquem a igreja de Cristo. Outro nome dado ao dom é “carisma”.
FUNDAMENTO BÍBLICO
Esta importante reflexão sobre talentos e dons mencionada no capítulo 13 fica um pouco mais clara quando se leem os capítulos 12, 13 e 14 da Primeira Carta aos Coríntios como sendo interdependentes. Nos textos destacados de Coríntios, alguns dons são mencionados.
No capítulo 12 o apóstolo indica que os diversos dons são distribuídos pelo Espírito Santo aos membros da Igreja. Ele pontua também que através do uso adequado dos dons a comunidade cristã é edificada como um todo. Já no capítulo 13, Paulo enfatiza que através do amor os dons serão utilizados de maneira edificante. Para completar, no capítulo 14 o apóstolo discorre sobre o perigo de valorizar certos dons em detrimento de outros; pontua que alguns dons precisam ser usados com sobriedade quando há visitantes nos encontros da comunidade cristã; e, por fim, orienta os/as integrantes da igreja a cooperarem ordenadamente com os seus dons nos cultos públicos.
Vemos o dom da palavra de sabedoria (falar com discernimento), o dom da palavra do conhecimento, o dom da fé (confiar em Deus de maneira incomum e se mover por fé), o dom de realizar curas, o dom de operar milagres extraordinários, o dom de profetizar, o dom de discernir o Espírito Santo dos espíritos malignos, o dom de falar línguas de povos estrangeiros e as línguas espirituais, o dom de interpretar as línguas humanas e espirituais.
Entre os versos 12 e 31 do capítulo 12, são acrescidos outros, como o dom de realizar socorros aos indivíduos carentes, aos fracos e aos doentes; o dom de governo que implicava em presidir a igreja liderando homens e mulheres. No capítulo 13, o amor a Deus e aos semelhantes é considerado maior do que todos os dons e talentos, porque quem ama ao Senhor abençoa amorosamente o/a próximo/a com tudo aquilo que possui.
Se os talentos não são explicitamente contemplados no texto bíblico, mas apenas sugeridos, como eles podem ser úteis à igreja? À medida que o amor por Jesus conduz os/as discípulos/as ao amor pelos/as irmãos/ãs e pelas demais pessoas. Procedendo deste modo Em Marcha - 5os/as discípulos/as de Cristo cooperam com a Missão de Deus, sinalizam o Reino e abençoam muita gente.
No parecer do apóstolo Paulo, quando os membros da igreja colocam os seus talentos naturais ou desenvolvidos nas mãos de Deus para abençoar as pessoas, as aptidões se tornam dons. Se o dom é o toque de Deus presenteando o homem e a mulher para que sirvam a seus semelhantes, então os talentos se transformam em dons quando são oferecidos em amor.
CONCLUSÃO
Nós temos notado que o Senhor nos direciona a viver um cristianismo com mais profundidade e intimidade. Para tanto, discorremos sobre o amor que se deve ter por Deus, por si próprio/a e pelo próximo; chamamos a atenção para uma vida cristã comprometida; e fomos orientados/as a entender que o Evangelho é que deve nos mover.

ATIVIDADE
Retome as respostas referentes aos dons e talentos que os/as irmãos/ ãs possuem e, em seguida, responda:
1) Por que o amor é mais importante do que qualquer dom?
2) Por que muitas pessoas, pertencentes ou não à igreja, exaltam tanto os dons espetaculares?
3) Na sua igreja existem estas distinções pejorativas de aparência espiritual: “melhores” e “piores”, “qualificados” e “desqualificados”, “perfeitos” e “imperfeitos”, “santos” e “mundanos”?
LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: 1 Coríntios 12-14
:: Segunda-feira: Eclesiastes 3.9-15
:: Terça-feira: João 4.10
:: Quarta-feira: Atos 2.38
:: Quinta-feira: Romanos 5.15-17
:: Sexta-feira: 1 Coríntios 7.7
:: Sábado: 1 Timóteo 4.14


MINISTÉRIOS:
-2- ESTRATÉGIA DE DEUS
Texto bíblico: Efésios 4.7-16
No presente estudo, refletiremos sobre os ministérios como estratégia de Deus para que uma igreja local desenvolva bem as suas atividades.
Para começar, é preciso definir que o termo “ministério” significa “área de serviço em conformidade com o dom concedido pelo Senhor”.
Vimos, na lição anterior, que o dom é distribuído pelo Espírito Santo para que sirvamos uns/umas aos/às outros/as.
Por exemplo, se alguém integra o ministério de comunicação de uma comunidade cristã, isso significa que essa pessoa tem o dom específico para servir nessa área missionária.
Somando-se a isso, há membros da igreja que vão além, isto é, recebem o dom de e/ou experiência com o intuito de servirem melhor.
FUNDAMENTO BÍBLICO
A carta intitulada “Aos Efésios” é dirigida aos “santos” e “fiéis” em Cristo Jesus. Santos no sentido de separados para Deus e com introdução
ESTUDO 2
Sagrados para seu serviço. Fiéis indicando aqueles/as que têm fé e cumprem os mandamentos de Deus e os princípios de fé que lhes foram ensinados.
Tais expressões são simples, contudo impregnadas de valor, de expressão, de dignidade e de valorização da caminhada cristã.
Elas reafirmam que os/as cristãos/ãs não são apenas parte de um agrupamento humano, mas principalmente de uma comunidade espiritual que procura viver segundo a vida de Jesus.
O apóstolo Paulo, nos três capítulos iniciais da Carta aos Efésios, relembra a igreja que ela somente existe por causa de Jesus Cristo.
E, após o resumo da obra redentora do Senhor, Paulo irá tratar, no capítulo quatro, do modo como a igreja deve viver interna e externamente.
A comunidade dos/as santos/as e fiéis é chamada para viver de acordo com os princípios e valores de Cristo.
Por mais que estes últimos sejam difíceis de ser praticados, o povo de Deus é exortado a se esforçar nesse exercício e permitir que o Espírito Santo lhes ajude na jornada.
Todos os membros da igreja conheciam o modo como a sociedade se estruturava.
Sabiam, também, que fora da comunidade cristã as pessoas competiam umas com as outras; buscavam status,  poder, visibilidade e fama; não eram a favor da humildade, da misericórdia e do amor; e traíam frequentemente as outras para conseguir algum benefício.
Paulo contrapõe o conhecido modelo social afirmando que a comunidade cristã não anda mais agitada de um lado para outro e nem se deixa levar pela brisa ou ventania que uma parte da sociedade sem Deus produz.
A Igreja somente se permite influenciar pelo vento do Espírito Santo, pois este confirma as ações e palavras de Jesus Cristo, bem como move os/as irmãos/ãs a prosseguirem em novidade de vida.
Por essa razão a comunidade cristã é organizada ministerialmente segundo os dons e talentos que Deus distribuiu.
Os/As discípulos/as que viviam em Éfeso foram instruídos/as a  servir numa área específica a fim de edificar o “Corpo de Cristo”.
Fica evidente que todas as disputas, desordens, ciúmes e brigas cessam quando há consciência da obra redentora do Senhor e clareza sobre o privilégio espiritual de serviço mútuo.
Como o conflito mais intenso ocorria entre as principais lideranças da igreja em Éfeso, Paulo citou os ministérios conflituosos no capítulo 4: apostólico (aqueles que ainda estavam vivos), profético, evangelista, pastoral e educacional.
Todavia, a mensagem é estendida a todas as áreas missionárias daquela comunidade cristã.
Uma vez que todos/as levassem a sério a vocação em Cristo Jesus, a igreja ficaria como Deus quer: “seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4.15-16).

ATIVIDADE
Reflita com amor, coragem e temor a Deus sobre as questões abaixo:
1) A sua igreja está organizada em ministérios segundo a Palavra?
2) Os/As irmãos/ãs de sua igreja estão alocados nas várias áreas ministeriais respeitando a distribuição de dons e talentos feita por Deus?                                                                     
3) O texto bíblico nos ensina que o único critério para atuação missionária é o dom oferecido pelo Espírito Santo. O que acontece quando este critério é trocado pelos desejos de status, poder, visibilidade e fama de indivíduos ou grupos com relação a determinados ministérios?

CONCLUSÃO
Os ministérios da igreja foram pensados pelo próprio Deus.
O Senhor criou homens e mulheres com histórias de vida, experiências, dons e talentos diferentes. Ele é o responsável por essa diversidade, que pode ser bem alocada nas frentes missionárias da igreja respeitando o “carisma” de cada irmão/ã.
Nós obedecemos a Deus quando agimos de acordo com essa organização divina.
Procedendo desse modo, nós abençoamos as pessoas a quem servimos.
Portanto, integrar um ministério eclesial é uma bênção e não tem nenhuma relação com status, poder, visibilidade e fama.

LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Efésios 4.7-16
:: Segunda-feira: Números 4.46-49
:: Terça-feira: Salmo 2.11
:: Quarta-feira: Lucas 12.37
:: Quinta-feira: João 12.26
:: Sexta-feira: Romanos 7.6
:: Sábado: 1 Pedro 4.10


3- HUMILDADE AO COOPERAR COM A MISSÃO DE DEUS
TEXTO BÍBLICO: Lucas 1. 46-55 –
46 -Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47- E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
48- Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49 -Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
50 -E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
51- Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
52 -Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes.
53 - Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
54 - Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
55- Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.

Nas duas primeiras lições desta revista, os temas “DONS” e “MINISTÉRIOS” foram bem explicados.
Vimos como é desafiador considerá-los.
Hoje, através deste terceiro estudo, ressaltaremos aquilo que fez a diferença na vida de Maria: A HUMILDADE.
Quem faz parte do Corpo de Cristo e se coloca a serviço de Deus e do próximo precisa adotar uma postura humilde.
Se possuímos dons e talentos e se temos condições para atuar em alguma área Missionária é porque Deus permitiu.
Essa compreensão faz toda a diferença na vida do/a discípulo/a.
Fundamento Bíblico Nos versículos 46 a 50, Maria é tomada por um imenso sentimento de gratidão.
Tal sentimento é descrito em forma de poesia e canção.
Introdução Estudo 3 12 - Em Marcha 
Na letra do cântico, a mulher louva a Deus.
Ao louvar, ela exalta aquilo que Deus faz em favor de mulheres e homens. Aqui, ela ressalta a ação misericordiosa de Deus para consigo.
Maria canta que a humildade é apreciada por Deus.
Humildade, nesse texto, é a qualidade de quem procura ser humilde, ou seja, a pessoa que não age com arrogância.
A mulher ou o homem que tem uma conduta humilde é alguém gentil, bem-educado, que está pronto para ajudar, não é arrogante, nem orgulhoso, reconhece a dependência de Deus e sabe que o bem estar de todas as realizações está em Deus.
É possível constatar que no Antigo e Novo Testamentos a bênção de Deus está sobre os humildes e Maria em seu cântico, tal como em diversos relatos bíblicos, pode expressar isso.
Assim, Deus escolhe uma mulher humilde, abençoa e lhe concede a graça de ter em seu ventre o Salvador do mundo.
Maria testemunha também que os povos reconhecem essa bênção, reconhecem que a Graça está sobre as pessoas humildes e aquelas/es que buscam ser humildes e temem a Deus serão impactadas/os pela misericórdia celestial.
Em seguida, nos versículos 51 a 56, temos algo tão profundo quanto o que fora dito anteriormente.
Embora os versos lidos façam alusão aos feitos de Deus que se deram no Antigo Testamento, o cântico de Maria toma uma conotação profética.         
Maria louva a Deus, pois ele inverte valores antigos para estabelecer valores novos.
Os valores antigos são o orgulho, o poder e a confiança na riqueza. Já os valores novos são a força de Deus, a humildade e a fé no Senhor independente da riqueza ou pobreza. A prática do orgulho dá a sensação de que a pessoa é autossuficiente, indestrutível, intocável.
Por outro lado, Deus valoriza e cuida das pessoas que reconhecem que são dependentes de sua força.
Na sociedade Em Marcha – 13 de do tempo do Novo Testamento, as pessoas que detinham o poder eram homenageadas, diziam que elas eram portadoras da bênção e da Graça de Deus, logo podiam exercer o poder como bem quisessem.
No entanto, o cântico diz que Deus valoriza e cuida das pessoas que são humildes, sobre essas está a bênção do Senhor.
Outra ideia muito difundida naquele tempo era a de que as pessoas eram ricas porque Deus estava com elas, por isso elas podiam saciar- -se com os melhores manjares da época.
Por conseguinte, nessa lógica, as pessoas pobres e famintas eram amaldiçoadas.
O cântico profético já aponta: uma humilde mulher dará à luz o Salvador, este nascerá num lugar pobre e simples, exaltará as pessoas consideradas indignas segundo os valores da época, saciará a fome, cobrirá a nudez, curará a enfermidade, entre tantas outras coisas.
Conclusão existe, por aí, muita gente que pensa de si mesma além do que convém.
Essa postura é inadequada para quem faz parte da igreja, ainda mais se o membro da igreja atua em algum ministério valendo-se de um dom que possui pela Graça e misericórdia do Senhor.
Falta-lhe Atividade Pensem juntos/as: Por que é tão difícil agir com humildade?
Por que nós como cristãos/ãs somos tão tentados/as a procedermos sem humildade?
Humildade para que tenha equilíbrio e saiba se colocar diante dos outros.
Humildade é a consciência de que o ser humano não tem direitos a reivindicar de Deus e de que ele deve amor aos seus semelhantes.
Ser humilde indica que os pensamentos, caminhos e palavras do/a discípulo/a estão regados de amor e ele/a se esforçará no exercício de amar com a ajuda de Deus.
O/A humilde sabe qual é o seu lugar no Reino e por isso não ousa manipular, enganar, portar-se com arrogância ou cometer outro mal contra outrem.

LEIA DURANTE A SEMANA
:: Domingo: Lucas 1.46-55
:: Segunda-feira: 2 Samuel 22.28 - E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás.
:: Terça-feira: Salmo 149.4 -Porque o Senhor se agrada do seu povo; ornará os mansos com a salvação.
:: Quarta-feira: Provérbios 22.4 - O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.
:: Quinta-feira: Miqueias 6.8 - Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?
:: Sexta-feira: Mateus 5.3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
:: Sábado: Romanos 12.16 - Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos 
4- DIVERSIDADE: ALTRUÍSMO E RESPEITO
Texto bíblico: Romanos 15.1-13
 A Palavra de Deus sempre nos instrui acerca do amor fraternal.
“Amar o próximo como a ti mesmo” (Mateus 22.39),
“que vos ameis uns aos outros” (João 15.12),
“amai-vos cordialmente uns aos outros” (Romanos 12.10).
Essas são exortações e orientações que favorecem o convívio e o relacionamento mútuo.
Parece fácil, mas geralmente falhamos quando nos deparamos com a diversidade presente em nosso meio.
Diversidade é tudo aquilo que nos diferencia de algo ou alguém.
O mundo está cheio de diversidade.
Diversidade religiosa, diversidade de sexo, diversidade cultural, de linguagem, de vestuário, de estilo musical, de hábitos alimentares, de corte de cabelo, de condição social etc.
Fundamento Bíblico O termo diversidade não diz respeito somente àquilo que é diferente, mas, também, ao acolhimento de ideias, aos diferentes aspectos de visão, à possibilidade de comunhão entre esses diferentes, à tolerância mútua, à convivência. Mas essa convivência só se torna possível se as diferenças forem respeitadas.
Esse é um grande desafio para o mundo, mas muito mais para nós cristãos/ãs, conhecedores/as da Palavra de Deus, chamados/as a ser “imitadores/as de Cristo” (Efésios 5.1).
Ao escrever aos romanos, o apóstolo Paulo procura aconselhá-los e instruí-los sobre a maneira correta de viverem a sua fé em Cristo.
Após identificar diversos problemas existentes nas comunidades cristãs daquela época, causados pela diversidade de cultura e origem dos diferentes povos, Paulo os aconselha a se lembrarem do exemplo de Cristo, que, pensando na edificação do próximo, não agradou a si mesmo (Romanos 15.2,3).
As primeiras comunidades cristãs eram constituídas por judeu-cristãos de cultura hebraica, e, portanto, fiéis às tradições de Israel; eram também constituídas por judeu-cristãos de língua e cultura grega, um grupo mais crítico e aberto a novas práticas e costumes.
Essa diversidade de pensamentos, de costumes, de tradições, de etnias diferentes, favoreceu o surgimento de alguns conflitos no meio da Igreja, promovendo o perigo da divisão causada pela rivalidade existente entre esses diferentes povos.
O apóstolo propõe aos/às cristãos/ãs que se esforcem para derrubar toda barreira de discórdia e que vivam o verdadeiro amor cristão, em harmonia e acolhendo o seu semelhante com respeito e compreensão (Romanos 15.5,6).
Nenhum povo é superior a outro e toda diversidade deve acrescentar valores ao Reino de Deus e não ser motivo para contendas e divisão no meio do Corpo de Cristo.

CONCLUSÃO: Paulo traz à tona um tema de fundamental importância para o ambiente cristão: o ALTRUÍSMO, que é a capacidade de amarmos o nossos semelhantes sem buscar reconhecimentos ou retribuições.
Esse tipo de amor nos leva a desejar ao próximo aquilo que desejaríamos a nós mesmos e nos capacita a viver em comunhão, acolhendo e integrando cada um em nosso meio, sendo solidários/as, respeitando suas opiniões e suas diferenças.
Na Igreja de Cristo não pode haver espaço para discriminação e opressão.
Nenhum povo, nenhuma cultura, nenhuma religião pode ser discriminada ou tratada de maneira inferior.
Em nosso ambiente familiar, no círculo de amigos, em nossas igrejas, sempre percebemos inúmeras diferenças.
Tais diferenças são decorrentes de influências genéticas, familiares, sociais, culturais etc.
Nosso papel, como Igreja de Cristo é respeitar essas diferenças, rejeitando toda forma de discriminação, de racismo, de opressão, promovendo e valorizando a vida humana.

5 - RECONHECENDO AS NOSSAS SEMELHANÇAS
(quinta lição)

Texto bíblico: Efésios 2.11. 22

 A nova vida oferecida a nós através do Senhor Jesus Cristo nos apresenta uma nova realidade, uma forma de viver e ver a vida, e nos possibilita a graça de vivermos a nossa fé na companhia de irmãos/ãs. Através de sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus formou para si um povo único, chamado pra ser sua propriedade exclusiva.

Nosso desafio é reconhecer a bênção que é  viver em comunidade e aprender a usufruir os benefícios dessa conquista. Por isso, analisaremos o texto de Efésios 2. 11. 22 com o intento de verificar quais são as semelhanças que temos como discípulos/as de Jesus Cristo.

Ao escrever aos/às cristãos/ãs de Éfeso, o apóstolo Paulo os/as vê não como meros/as religiosos/as, mas como integrantes do Corpo de Cristo, como família de Deus, povo de propriedade exclusiva do Senhor.

Paulo inicia sua exortação lembrando aos/às cristãos/ãs que no passado todos estavam debaixo do jugo do pecado e, portanto, eram merecedores de punição (Efésios 2.1.3 e 11.12). Entretanto, o Deus Todo-poderoso não é um Deus vingativo, mas rico em amor e misericórdia (Efésios 2.4.5 e 13), e ele, através da morte e ressurreição de seu filho Jesus Cristo, reconciliou consigo o mundo, fazendo de todos os povos um único povo (Efésios 2.14) dando a todos acesso a sua presença.

A morte e ressurreição de Jesus reaproxima a humanidade de Deus, concedendo a todos o titulo de filhos/as de Deus. Cristo une as pessoas ao Pai, dá-lhes direção e  exemplos, põe  fim a todos as maldições, chama-as a servir umas as outra e proporciona-lhes um lugar na eternidade.

Temas:
Como fazer cair a parede da separação, fazer cair a inimizade, abolir a Lei do mandamento, promover a aproximação e a unidade (Efésios 2.14-16) fazem convergir para o propósito maior de Deus, que é a reconciliação, a unidade deste corpo.

Dessa forma, o apóstolo destaca que, assim como através da cruz Cristo nos reconciliou com Deus, somos agora chamados/as e capacitados/as a promover essa reconciliação e a unidade de uns para com os outros.

Para Deus, já não existem mais diferenças entre os povos, e se soubermos viver esse propósito sob o senhorio de Cristo, a pedra principal, colheremos os frutos dessa ação. Como um edifício bem ajustado, cresceremos e seremos edificados para habitação de Deus (Efésios 20-22).

 Conclusão
Apesar de sermos pessoas diferentes e de percebermos as nossas diferenças somos todos iguais aos olhos de Deus. Embora o Pai nos conheça pelo nome e saiba tudo o que fazemos e quem somos, para ele, somos todos seus/as filhos/as.

Todos/as fomos levados/as e remidos/as pelo sangue de Jesus, todos/as temos acesso à sua presença, todos/as somos convidados a ser cidadãos/ãs dos céus.

Embora diferentes, Cristo nos fez um só povo, filhos de um mesmo Pai. E, pelo seu Espírito, somos convidados/as a partilhar nossa fé na vida comunitária, baseada no coletivo, na unidade e no serviço à comunidade.

Lembremo-nos da famosa frase de Agostinho de Hipona (354-430 d.C) tão apreciada e usada por John Wesley: “No essencial, unidade. No não essencial , liberdade. E em tudo amor”. Jesus Cristo é o essencial. As palavras e ações dele são a nossa base. A nossa unidade está em torno do Senhor. É por essa razão que temos muito mais motivos para permanecermos unidos/as.

No Corpo de Cristo, todos os membros são interdependentes, ou seja, todos dependem uns dos outros. Ninguém é menos que ninguém, ninguém se sobrepõe a ninguém, e todos/as somos servos/as do Deus altíssimo.

Atividade
A Palavra de Deus nos instrui que a vida comunitária em unidade e amor nos habilita a ser portadores das bênçãos divinas. Pontue algumas dessas bênçãos.
Você acredita que não saber reconhecer os valore que cada crente possui ou sentir-se superior a qualquer um pode acarretar algum prejuízo à vida da Igreja? Comente.

Por que a unidade é tão importante na Igreja? O que podemos fazer para  promove-la cada vez mais no Corpo de Cristo.

Leia durante a semana
·         Domingo:          Efésios 2.11-22
·         Segunda-feira:  João 17.11-23
·         Quarta feira:    Romanos 12.3-8
·         Quinta feira:    1 Coríntios 4.1-2
·         Sexta feira:      Gálatas 3.26-28
·         Sábado:            João 13.14-17


 6 -PARA QUE TODOS SEJAM UM   (Sexta  lição)

Texto bíblico: I Coríntios 12.121. 31
A unidade cristã é um tema bastante trabalhado no Novo Testamento e revela um propósito do coração de Deus para sua Igreja: “que todos sejam um” (João 17.21)
A oração sacerdotal expressa esse de “Para que o mundo creia em Deus”.

No entanto, nem sempre conseguimos viver essa unidade no Corpo de Cristo. A exemplo da Igreja de Corinto, vez ou outra também encontramos algumas situações que tendem a minar a nossa força e nos impedir de avançar nesse objetivo.

Vale então, uma reflexão sobre o que nos impede de viver essa proposta bíblica de unidade e buscar de Deus a força pra superarmos juntos/as esses desafios.

FUNDAMENTOS BÍBLICOS
Ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo os define como “Igreja de Deu”.(I Coríntios 1.2). O termo Igreja refere-se a um grupo de fiéis unidos pela mesma fé e sinaliza que esses fiéis vivem de forma organizada, que cada membro sente acolhido tendo a oportunidade de partilhar os seus dons, seus talentos, sua fé.

No entanto, o que se percebe nessa Igreja e que justamente aquilo que poderia uni-los estava sendo motivo de divisão.

A Igreja de Corinto, apesar de viver alguns conflitos internos, possuía muitos valores. Era uma igreja carismática, repleta de dons espirituais, pelos quais o apóstolo louva a Deus ao destacá-los  (1 Coríntios 1.4-7).Porém , os coríntios não sabiam lidar com a manifestação desses dons, honrando e preferindo os dons mais notáveis, exaltando, por exemplo, o falar em línguas e o profetizar.

Os que possuíam alguns dons espirituais eram os mais reconhecidos dentro da comunidade, alcançando uma determinada posição social, ao passo que os demais eram considerados “fracos ou pequenos”(1 Coríntios 12.22-23). Os “fortes” se sentiam como os membros mais importantes do corpo.

Paulo busca, então, orientá-los a respeito dos dons dizendo que, apesar de serem muitos e diferentes, o Espírito é o mesmos (1 Coríntios 12.4-6).

Assim, o apóstolo procura ensiná-los que toda a Igreja é corpo de Cristo e templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.15, 17,19 e 12.27) e este corpo se sustém em torno de uma unidade (1 Coríntios  12.15-25. Nele, nenhum membro é mais ou menos importante que o outro, tampouco consegue agir de forma independente.

A unidade envolve atitudes de diálogo, de respeito, de convivência de tolerância e de cooperação na forma de atos de piedade (estudo bíblico, oração, jejum, reflexão) e de obras de misericórdia (atitudes solidárias de amor ao próximo e de cidadania)

Segundo a orientação de Paulo, o corpo e formado por diferentes membros, cada um com seu jeito, qualidade e funções específicas, e essa diversidade deve ser respeitada.
A unidade fortalece o corpo e exalta a pessoa de Cristo.

CONCLUSÃO
Como vimos, é comum nos depararmos com situações que, se não forem bem resolvidas, tendem a enfraquecer a Igreja de Cristo. Diante dessa realidade, somos desafiados/as a identificar quais situações nos impedem de viver a unidade Cristã  e perceber o que podemos fazer para superá-las.

Uma das ênfases missionárias da Igreja Metodista é fortalecer a identidade e a unidade da Igreja. O objetivo é realmente saber quem somos (identidade) e, a partir dai, fortalecer cada vez mais o nosso relacionamento uns com os outros. A unidade da comunidade cristã possibilita o reconhecimento de que somos cheios do Espírito Santo e, através dessa unidade, é possível sinalizar ao mundo o amor de Jesus Cristo, possibilitando a reconciliação do ser humano com Deus.

“A Igreja é um sinal da presença do Reino de Deus para mostrar ao mundo que, em Cristo, todas as diferenças humanas são superadas e a diversidade é valorizada e reconhecida como dom de Deus. Nesse sentido, a Igreja aponta para o mundo a possibilidade de reconciliação da família humana”. Carta pastoral da Igreja Metodista:
“Para que todos sejam um”.

A busca pela unidade não é somente a busca pela união dos/as cristãos/ãs, sejam eles/as de uma mesma igreja ou não,. Essa unidade abrange a certeza de que, embora discípulos/as do Senhor, somos pessoas diferentes, membros diferentes de um mesmo corpo, e de que, mesmo nas diferenças, é possível viver a unidade através do amor de Cristo presente em nós.

ATIVIDADES
Quais são os desafios que encontramos quando nos propomos a viver a unidade cristã em nossa comunidade de fé?.

Como temos vivido essa unidade com outras denominações?

Quais sãos as dificuldade que encontramos nessa processo?

Como podemos superá-las?.

LEIA DURANTE A SEMANA
·         Domingo:          1 Coríntios 12.12-31
·         Segunda-feira:  João 17.21
·         Terça-feira        1 Coríntios 1.1-10
·         Quarta feira:     Efésios 4.3-6
·         Quinta feira:     Romanos 12.9-21
·         Sexta feira:       Colossenses 2.1-7
·         Sábado:             Filipenses 2.12-15

7 - A IMPORTÂNCIA DO LAICATO PARA A IGREJA  (SETIMA  lição)
 Texto bíblico: I Pedro 4-7-11

INTRODUÇÃO:
O tema do nosso estudo de hoje trata da importância no ministério leigo na Igreja Metodista. A palavra “leigo” adquire, muitas vezes, um sentido negativo ou pejorativo, significando aquela pessoa que não sabe ou não domina algum assunto.

Mas na linguagem da Igreja, ela tem outro sentido. Não é usada para designar as pessoas que sabem, mas para qualificar aquelas que não fazem parte do ministério ordenado da Igreja – pastores, pastoras, presbíteros, presbíteros, bispos e bispas.

Tampouco essa palavra deve ser usada para diminuir ou desqualificar quem quer que seja. Usamos as palavras “leigo/a” e “clérigo/a” para distinguir o ministério ordenado dos demais. São ministérios diferentes, mas um não é menor do que o outro. Na verdade, há leigos que conhecem e entendem dos temas bíblicos, doutrinários e teológicos  tanto quanto ou até mais do que os clérigos.

O texto bíblico de nosso estudo aponta para a variedade de dons e ministérios n a Igreja, frutos da “multiforme Graça de Deus”, e para o modo como devemos exercê-los: com zelo e fidelidade, seja como leigos/as ou clérigos/as.

FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto contém orientações sobre como a igreja deveria se portar diante de graves ameaças que a cercavam. Num tempo difícil pra a vivência da fé , há uma constatação  que soa, Para muitos, sombria: “o fim está próximo” . Como desespero? Como medo? Não!  Com sobriedade e amor.

O fim de todas as coisas é o fim de toda injustiça e maldade. É o início de um novo tempo. Aqueles que têm sua confiança em Deus recebem a vida com serenidade e paz,. Outra recomendação é viver o amor. Contrasta a frieza da cabeça com o ardor do coração. Comumente, invertemos as coisas: preocupamo-nos muito com coisas sem muita importância e somos insensíveis às pessoas.

Essas recomendações estão na base do serviço cristão. Cada pessoa recebeu dons de Deus, frutos de sua multiforme Graça. Deve-se, então, usá-los para o serviço dos outros da melhor maneira que se puder. Cada habilidade que possuímos, cada talento, cada dom não pertence a nós mesmos, mas a Deus. É o que o texto quer dizer com a expressão “despenseiros”. Despenseiro era uma espécie de guardião ou administrador dos bens de outra pessoa. Somos administradores daquilo que Deus nos confiou. Quanto mais temos, mais reponsabilidades possuímos.

A variedade de dons foi concedida pela “multiforme Graça de Deus” para dar força à igreja para agir no mundo com sobriedade, responsabilidade, zelo e amor


Olhar para o futuro esperando a manifestação da plenitude do Reino de Deus é uma forma de enfrentar as dificuldades do presente; faz-nos ver que a palavra final para a história humana vem de deus e que ela será a vinda de seu Reino.

No entanto, essa visão do futuro não pretende nos levar a deixar os desafios do presente de lado, alienando-nos. Ao contrário, a certeza da vitória final nos faz trabalhar com mais alegria e ânimo porque sabemos que esse trabalho não é vão, mas produz frutos para a eternidade .

CONCLUSÃO
A Bíblia descreve a Igreja como um corpo (1 Coríntios 12) destacando que cada membro do corpo tem seu lugar e é muito importante. Assim , todas as pessoas da Igreja são chamadas e capacitadas pelo Espírito Santo para o exercício de seus dons e ministérios, e não há um mais importante do que outro. O que dá unidade a esse corpo, o que faz com que cada membro exerça seu papel e que seja, ao mesmo tempo cuidado é amor.

Em tempos de enormes desafios para a vivência da fé, a exemplo do que aparece no texto bíblico estudado hoje, é imprescindível que todas as pessoas que têm uma experiência com Cristo ofereçam seu dons, talentos e recursos a serviço do Reino de Deus.  Tempos difíceis pedem bom testemunho e atuação corajosa e firme da Igreja. Não se pode esperar que isso seja feito por um pequeno grupo, pois é missão de todos/as.

Tempos difíceis também são tempos em que o amor deve mostrar-se, não apenas nas palavras, mas nas ações de uns em favor dos outros. Em resposta à constatação de que os “dias são  maus”, Pedro exorta a igreja a amar ardentemente.

ATIVIDADES
Questões para reflexão e debate:

1-      As pessoas destinatárias da Carta de Pedro viviam um tempo muito difícil para o testemunho da fé. Como você avalia o contexto em que vive hoje? Quais são as ameaças à fé?
2-       Você tem conseguido colocar os dons que Deus lhe deu a serviço do anúncio do Evangelho.

Leia durante a semana
·         Domingo:          1 Pedro 4.1 -11
·         Segunda-feira:  1 Pedro 1.1-9
·         Terça –feira       1 Coríntios 4.1-21
·         Quarta feira:     Lucas 16.1-13
·         Quinta feira:     Romanos 16.1-20
·         Sexta feira:       Gálatas 4.1-9
·         Sábado:             Romanos 12.1-21

OITAVA  LIÇÕES RETIRADAS DA REVISTA EM MARCHA – ESCOLA DOMINICAL


UM SÓ POVO, UMA SÓ FÉ, UM SÓ ESPIRITO

A IMPORTÂNCIA DO CLÉRO PARA A IGREJA  (oitava  lição)

Texto bíblico: I Pedro 5. 1-4

INTRODUÇÃO:
A exemplo do estudo passado, em que falamos da importância do ministério leigo na Igreja, hoje falaremos do ministério clérigo, ou seja, o ministério ordenado da Igreja: pastores, pastoras, presbíteros, presbíteras, bispos e bispas.

O texto de hoje apresenta um modelo de pastoreio e exorta os que exercem a fazê-lo “não por constrangimento, mas espontaneamente”, destacando a leveza de servir com alegria.

FUNDAMENTO BÍBLICO
O texto apresenta as características ou marcas que devem acompanhar as pessoas que exercem o ministério pastora, homens ou mulheres. Aponta para o caráter, fidelidade, zelo e compromisso. Não são as habilidades que definem o que ele ou ela é, mas a santidade de sua vida, as virtudes que possui.

A vocação pastoral nasce da convicção de um chamado feito pelo próprio Deus e quem o exerce o faz não por pressão da comunidade ou necessidade de ocupar uma função, mas uma reposta livre à Graça de Deus que o chama ao pastoreio. É um ministério exercido com alegria e leveza e não com o peso da imposição.
É comum ouvir no meio cristão que o ministério pastoral é “difícil” ou “pesado”, mas quem o encara assim precisa descobrir a alegria de servir a Deus espontaneamente.

Não por ganância, mas de boa vontade: é possível alguém abraçar o pastorado por ganância? É possível em todas as profissões: tentação humana. O ministério pastoral também não pode ser assumido como uma oportunidade de ganho financeiro. É natural que a igreja forneça aos pastores e às pastoras condições dignas de sobrevivência. Se exercem o ministério com dedicação integral, é justo que recebam salário por isso. No entanto, não é essa a motivação do pastor e da pastora. Com o advento da chamada “Teologia da Prosperidade”, há muitos que pensam que o pastorado é oportunidade de ganho financeiro.

Não como dominadores, mas como modelos. Há uma tendência humana a querer ter controle, domínio sobre outras pessoas. Não é raro no ministério pastoral encontrar a pessoas que usam sua posição de liderança para controlar e dominar as pessoas. No entanto, o modelo de ministério pastoral é o próprio Jesus que , ao invés do controle e domínio, seguiu o caminho do serviço fundado no amor. Onde há amor, não há controle nem domínio. Jesus prefere o caminho da afetividade e do cuidado e diz explicitamente que, se alguém quiser ser grande no Reino de Deus, deve ser como o que serve.

Enfim, o modelo de pastoreio para o ministério clérigo na Igreja é o próprio Jesus, o Supremo Pastor: cumpriu seu ministério com fidelidade e espontaneamente enfrentou a morte; nunca almejou ganhos ou vantagens financeiras, ao contrário, não tinha “onde reclinar a cabeça”; não foi controlador de seus discípulos e discípulas, mas caminhou com eles/elas e serviu com amor. O que mudou a vida das muitas pessoas que conviveram com Jesus não foi a imposição de um pastor controlador, mas sua Graça e bondade curadoras.

CONCLUSÃO
Ser pastor ou pastora sempre representou um grande desafio, mas, nos dias de hoje, parece que o desafio é maior. Prevalece nas diversas mídias um modelo de pastoreio que parece ser distante das pessoas: mais do que pastorear, o pastor e a pastora devem entreter, animar o público. É preciso reafirmar a natureza cuidadora do ministério pastoral.

Prevalece, também, por conta do que ganha destaque nos jornais e nas emissoras de televisão, a imagem do pastor e da pastora como alguém que ganha muito dinheiro com esse ministério. A imagem do pastor e da pastora está desgastada na sociedade hoje.

É na proximidade com as pessoas e no cuidado pastoral que essa imagem se desfaz. O carisma pastoral é dado por Deus; e reconhecido pela comunidade: não é a nomeação ou ordenação que faz um pastor ou pastora, nem o curso teológico, mas o chamado de Deus que lhe dá o dom e o inspira e capacita.

ATIVIDADE
Questões para reflexão e debate:
1-      Você já ouviu de alguém algum comentário depreciativo em relação aos pastores ou pastoras? Como reagiu?

2-      Em sua opinião, o que pode ser feito para valorizar o ministério clérigo na Igreja?.

Leia durante a semana
·         Domingo:          1 Pedro 5.1 -4
·         Segunda-feira:  1 Timóteo 3.1-3
·         Terça –feira       1 Timóteo 4.1-16
·         Quarta feira:     2 Timóteo 2.1-16
·         Quinta feira:     João 10. 10-15
·         Sexta feira:       Tito 1. 1-16
·         Sábado:             Hebreus 13. 16-22



FUNCIONÁRIOS DO CÉU

Estudos Especiais em I Coríntios preparados pelo Rev Silas Matos Pinto
revsilasmatos@yahoo.com.br - http://www.sitedopastor.com.br/funcionarios-do-ceu/


1 Coríntios 3.8,9 – “Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”.

O governo Federal tem gasto muito dinheiro propagando um de seus projetos. Ele é conhecido como Amigos da Escola. Esse projeto visa despertar os pais de alunos e as pessoas que moram próximas às escolas para a necessidade de cuidarem elas mesmas do patrimônio público e dos alunos que ali estudam. Esse é um trabalho voluntário, pois os Amigos da Escola não recebem salário pelo seu trabalho. Quem se torna um Amigo da Escola vai estar inserido nos projetos da escola, dando a sua contribuição, que na maioria das vezes o que o amigo pode oferecer é apenas a sua mão de obra, o que na realidade não é pouco.
Pode parecer que o Amigo da Escola não recebe nada pelo seu trabalho, mas isso não é verdade. Eles podem não ter salário no fim do mês, mas o que recebem vale muito mais. O Amigo da Escola recebe como pagamento o sorriso das crianças que brincam no parquinho, que antes estava todo destruído e foi recuperado; recebe também a satisfação de ver as crianças se alimentando bem na hora da merenda e estudando com saúde porque a horta da escola foi refeita e alimentos foram arrecadados; recebe também quando vê a alegria nos olhos dos garotos que antes viviam perambulando pelas ruas o dia todo e agora podem ler, na biblioteca, os livros que foram coletados pelos Amigos da Escola quando doados por outras pessoas; ou podem se divertir na quadra que fora recuperada. Para esses voluntários o que mais importa é a satisfação de ter sido útil para o bem da comunidade em que vivem.
Existe outro projeto muito importante que já está sendo propagado há muitos anos. Esse projeto visa recuperar homens e mulheres, antes perdidos e sem esperança, dando a eles uma nova perspectiva de vida. Esse projeto não tem um nome conhecido como o projeto do governo, mas bem que poderia ter. Um bom nome para esse projeto é: Amigos do Reino. Esse projeto visa despertar os crentes para o cuidado que devem ter com as pessoas que vivem à sua volta, pois um dia eles também estiveram perdidos. O Amigo do Reino não se preocupa com prédios, mas com gente que pode estar triste, solitária e sem esperança. Quem se torna um Amigo do Reino vai estar inserido nos projetos de uma Igreja do Senhor, participando dela e dando a sua contribuição. Essa contribuição pode até ser financeira, mas a doação do dinheiro não exime o Amigo do Reino de colocar a mão na obra. O mais importante nesse projeto é o envolvimento pessoal. Esse também é um trabalho voluntário. O pagamento que o Amigo do Reino recebe é ver pessoas que antes estavam angustiadas, se acomodarem nos braços de Jesus; ver pessoas que antes eram tristes se alegrarem ao louvar o seu Criador tendo a certeza de sua salvação. O Amigo do Reino se alegra por ser útil na obra de Deus.
Nesse estudo vamos tratar a respeito dos FUNCIONÁRIOS DO CÉU E SOBRE COMO FUNCIONA A OBRA DO SENHOR. O estudo observa a necessidade de envolvimento pessoal de cada pessoa que conheceu a Cristo. Existe um trabalho a ser realizado e para isso acontecer é necessário que você seja um desses trabalhadores ou um Amigo do Reino.
Na obra do Senhor há uma realidade diferente de qualquer outra obra que conhecemos. Ela tem ligações materiais e espirituais. Ela visa a cura das doenças do corpo e da alma; ela busca o restabelecimento do relacionamento do homem com o seu Criador. Essa obra liga o céu à terra e põe o homem novamente diante de Deus. Com certeza vale a penas fazer parte dela.
A primeira realidade que observamos no texto é que nessa obra OS TRABALHADORES PERTENCEM A UMA MESMA CATEGORIA. “Ora, o que planta e o que rega são um”.
Todos nós conhecemos a hierarquia que existe no militarismo. O soldado inicia a sua jornada e no decorrer do tempo, junto com a experiência, vêm as promoções que o colocam numa situação superior em relação aos outros. A hierarquia também existe em qualquer estabelecimento comercial. Numa loja, por exemplo, existem os faxineiros, os balconistas, os caixas, os supervisores e os gerentes. Cada um desses tem o seu dever e as responsabilidades relativas ao seu cargo e, também, salários compatíveis com a sua responsabilidade.
No céu não parece ser diferente. Parece-nos que no exército de Deus também existe uma hierarquia. Anjos, arcanjos e serafins são alguns nomes dados aos seres celestiais, indicando postos hierárquicos no exército de Deus. Não sabemos exatamente como funciona essa hierarquia, mas o que nos parece é que as funções são desempenhadas separadamente e com autoridades diferenciadas. Nessa hierarquia todos são submissos a Deus e o seu trabalho visa a glória do Criador. A autoridade recebida não visa o engrandecimento pessoal de quem tem autoridade. Ela visa o bem do grupo e a glorificação de Deus.
Deus colocou regras claras e uma hierarquia dentro da família que ele mesmo criou. O marido é o cabeça do lar. Cabe ao marido trabalhar e trazer o sustento para a esposa e para os filhos. Cabe a ele pagar as contas e organizar a vida do lar, visando a continuação da paz, da harmonia e da ordem; A esposa é árvore frutífera. Cabe a ela a procriação, o preparo do alimento trazido pelo esposo e a tarefa mais importante dela é fazer do lar um lugar agradável e seguro. A educação dos filhos, na maioria das vezes, também fica nas mãos das mães; Os filhos também entram nessa hierarquia. Como saldados, eles devem aprender a obedecer aos pais, observando o funcionamento do lar para que um dia estejam prontos para formarem o seu próprio lar. Os filhos devem se submeter aos pais de uma forma respeitosa e prazerosa. Devem ajudar nas tarefas do lar para que aprendam o valor do trabalho e tenham prazer em trabalhar quando chegarem à faze adulta. Quando algum membro da família não obedece a esta hierarquia a família corre um sério risco de deixar de existir ou pode continuar existindo, porém, cheia de problemas.
Existem muitos sindicatos em ação. Cada um deles defende uma classe de trabalhadores diferente. Há o sindicato dos balconistas, dos gerentes, dos vendedores, dos metalúrgicos… O trabalho desses sindicatos é fazer com que a sua categoria seja privilegiada com aumentos salariais e melhores condições de trabalho. Cada sindicato defende somente a sua categoria, não se interessando com o bem estar ou por ganhos da outra.
A igreja, como instituição religiosa, possui uma hierarquia. A ordem depende do envolvimento sério e responsável dos membros dessa família. Se não houver um líder e cooperadores colaborando com a liderança os problemas surgem sem ter alguém para tratar deles e com isso se avolumam provocando assim a ruína da instituição. Por conta disso o próprio Deus deixou princípios claros para a formação dessa hierarquia na igreja. Essa hierarquia não é formada para que alguém se sinta superior aos outros. Não é para que se crie sindicatos egoístas que defendam somente a sua categoria. Na hierarquia da igreja o líder não é mais importante que o membro da igreja. Ele é apenas mais responsável. É dos líderes que será cobrado o bom andamento da igreja. No entanto, os membros não ficam livres de cobranças. Líderes são apenas homens e mulheres escolhidas por Deus e pela igreja para estar à frente da obra, direcionando o trabalho para que tudo funcione corretamente.
Estava havendo na igreja dos Coríntios uma discussão entre os membros por se fazerem seguidores de diferentes líderes. Estavam criando guias na igreja. Por isso Paulo lhes disse: “Ora, o que planta e o que rega são um”. Com essas palavras Paulo mostrou à igreja dos Coríntios que os seus líderes faziam parte da mesma categoria. Eram servos do mesmo Deus e inseridos na mesma obra. A pessoa do líder se desvanece quando observamos a obra. A obra é superior aos seus trabalhadores. Entre o povo de Deus não pode existir categorias superiores ou inferiores. Somos todos iguais e pertencentes a uma mesma categoria: Somos apenas pecadores perdoados que fomos inseridos na obra de evangelização do mundo.
Estamos acostumados a ouvir sobre as classes sociais: classes alta, média e baixa. Nós mesmos nos classificamos dentro dessas três. Essa classificação está ligada ao número de bens que a pessoa dispõe ou do salário que recebe. No caso da vida espiritual não pode haver essa classificação, pois a igreja é formada por salvos em Jesus Cristo e entre os salvos não existe alguém que seja mais salvo ou menos salvo que os outros. Estão todos na mesma categoria.
Jesus contou uma parábola para ilustrar isto. O fazendeiro mandou contratar empregados. Foram contratados trabalhadores pela manhã, meio dia e quase no fim do turno. Na hora de receber o salário, todos receberam o mesmo. Com essa parábola Jesus ensinou que não há ninguém superior diante de Deus. Deus trata todos de igual modo. O importante é a conversão e não o tempo como convertido. Para Deus não importa se você tem um, cinco, dez talentos. O que importa é que você seja um crente útil à obra do Senhor e os coloque a Seu serviço. Deus não trata ninguém de forma diferenciada ou superior ao outro.


Paulo falou estas palavras ao falar dos líderes. Não existe um líder que seja mais importante ou melhor que outro. Existem pessoas mais preparadas ou menos preparadas que outros. Mas sabemos também que quem define o bom andamento da igreja e um bom aproveitamento da mensagem pregada é o próprio Deus, através do Espírito Santo. Por mais preparado que seja o líder ele não poderá fazer o que Deus não quer que seja feito. Por menos preparado que seja o líder ele não deixará de completar a tarefa que Deus o incumbiu de fazer, pois é Deus que leva a obra a bom termo. Todos os servos envolvidos na obra do Senhor devem estar cientes de que não existem categorias superiores ou inferiores – Todos estão no mesmo nível e no mesmo pé de igualdade.

Quando precisamos de milagre

08/10/06 - AP. MIGUEL ÂNGELO / BISPO PRIMAZ
     Nós precisamos de um milagre! Quando isto acontece, o que fazer?
     Vamos ver o que a bíblia diz: Mateus 8:23 a 27: “Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos! Perguntou-lhes, então, Jesus: Por que sois tímidos, homens de pequena fé? E, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar; e fez-se grande bonança. E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?Que esta palavra abençoe os nossos corações.
Vamos orar ao Pai:
     Senhor Jesus Cristo! Adoramos o teu nome e glorificamos ao Senhor, e temos prazer de estar na casa do Pai. Quanto tempo nós gastamos no mundo, no passado, Pai, quanto tempo, quanta saúde, quanta energia, quantos anos de vida foram jogados fora, mas, Deus, tu nos restitui a alegria de viver e nos estabelece na casa do Senhor e nos sentamos em lugares celestiais, juntamente com Cristo. Este é um privilégio muito grande. Por isso, Pai, fala agora a cada coração, manifesta, agora, a tua glória, Pai, através deste ensinamento, em nome de Jesus. E o povo do Senhor diga: Amém e amém! Graças a Deus!
     Meus filhinhos amados! Noiva de Cristo, sem manchas, sem rugas e sem defeitos. Aqueles que fora eleitos para a eterna salvação!
     Hoje, nós vamos aprender a respeito de um dos milagres mais importantes da bíblia sagrada. Jesus deixou registrada esta passagem em Mateus, em Marcos e em Lucas porque esse momento é de grande impacto para a vida dos discípulos e da igreja. Eu quero vos lembrar umas coisas importantes:
Todos os milagres na bíblia sagrada têm uma missão.
     Neste caso além de uma missão, nós vamos ver princípios que nos ensinam como enfrentar e vencer crises chamadas tempestades. Portanto, cabe ao altar da igreja orientar o povo do Senhor porque existem no mínimo três tipos de tempestades que, normalmente, o ser humano enfrenta:
1.  Situações tempestuosas – quando as circunstâncias se levantam contra.
Às vezes, na nossa vida tudo parece que dá errado, tudo parece que está contra. Situações, circunstâncias se levantam que nós estamos chamando de situações tempestuosas. Vejamos como diz em Provérbios de Salomão 1:27, o sábio diz assim: “em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Ele está dizendo que todo ser humano é passível de passar por tempestades, de passar por redemoinhos, de chegar a ter apertos e de chegar a ter angústias. Portanto, estas são as situações tempestuosas.
2.   Relações tempestuosas – que passam por tempestades e por crises.
      Quando uma família começa a brigar, quando existem atritos dentro de
      uma família, isto são relações de crise, são relações tempestuosas. Às vezes, são pais contra filhos, são filhos contra pais, é marido que se levanta contra a esposa, é a esposa que se levanta contra o marido. São amigos, são parentes. Veja como o salmista diz no Salmos 38:10 e 11: “Bate-me excitado o coração,   faltam-me as forças, e a luz dos meus olhos, essa mesma já não está comigo. Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga, e os meus parentes ficam de longe. Então, às vezes, são os próprios parentes que, quando uma pessoa passa por um problema, ele se afasta, gerando,relações tempestuosas.
3.   Tempestades emocionais -  Às vezes, a pessoa vive, por fora, com um sorriso, mas, por dentro, há um inferno, é a vida do stress. Há pessoas que vivem tempestades secretas: ninguém sabe, ninguém viu, mas, lá dentro, a sua vida emocional está paralisada pelo medo. São pessoas que são vencidas pela culpa,pelos seus medos do passado, são pessoas cheias de ira, consumidas por
preocupações que eu chamo: as tempestades da vida.
     Então são:
·          situações de tempestades;
·          relações de tempestades;
·          emoções com tempestades.
     A bíblia mostra três coisas a respeito destas tempestades:
·        Tempestades e crises são inevitáveis – Todos nós vivemos neste mundo diabólico, ou já passamos ou estamos passando, ou vamos passar por tempestades. Tiago deixa isto bem ensinado em Tiago 1: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,”
Ele não disse: Se você passar! Ele disse: Você vai passar! É inevitável. No versículo 3: “sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.”Então, é inevitável: Ou já passamos, ou estamos passando, ou passaremos.
·        Todas as coisas da vida, além, naturalmente, de você entender que elas são inevitáveis, elas são imprevisíveis – de repente surge uma crise, surge uma tempestade, de repente surge um problema no emprego, de repente um problema na família, de repente há um problema financeiro, é inevitável e é imprevisível. É, por isso, que as pessoas que não têm a certeza e a confiança em Deus, procuram a astrologia, a cartomancia, a leitura das mãos, os búzios para ver se eles podem mostrar o que é imprevisível. Ninguém poderia ter a idéia de como esta tragédia, que se abateu sobre o nosso país, com o vôo 1907  da GOL, tranqüilo sobre uma mata para chegar à Brasília e de repente um avião veio na contra mão na mesma altitude e o abate. 154 pessoas morreram. Isso é imprevisível. Olha a dor que o Brasil está vivendo. Foi uma tempestade que chegou sem avisar. O comandante do avião tinha milhares e milhares de horas de experiência. Era um “checador”. Mas, imprevisivelmente, um avião cruza em seu caminho e o abate. Você percebe o que eu estou dizendo? Tempestades são imprevisíveis.
·        Tempestades são imparciais – Vejamos em Mateus 5:45. Diz assim: “para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.”As tempestades são inevitáveis, são imprevisíveis e são imparciais. Elas, tanto acontecem com gente boa,como com gente má. Com cristãos e não cristãos. Então, qual é a diferença que existe entre um cristão e um não cristão perante essas tempestades. É isso que eu quero lhe dizer. Olha o que disse Malaquias 3:13, 14, 16 e 18: “As vossas palavras foram duras para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti? Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.
     Se existe uma diferença, e se tempestades são inevitáveis e imprevisíveis e são situações que chegam sem sinalizar, qual é, e como, nós como cristãos, vamos ver a diferença que Deus diz  que coloca na vida de quem é justo e de quem não é justo?
     Eu queria abrir um parêntese para explicar esta aula. É que muitas pessoas pensam que a tempestade  só vem quando a pessoa está em pecado e em desobediência. Isto não é verdade! As pessoas dizem: O irmão deve estar passando por uma luta, deve estar em pecado, deve estar em desobediência. Não é verdade!  Vamos voltar lá em Mateus 8:23. O que mostra?“Então, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia. Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!”    
Amados! Esta situação ocorreu quando os discípulos estavam em obediência a Jesus. Não é verdade? Eles não estavam em pecado como Jonas que disse: Eu não vou! Eu vou para lá! Quando Deus disse: vá para cá e teve uma tempestade. Não! Jonas estava em desobediência, mas os discípulos não estavam. Eles estavam exatamente, onde deveriam de estar: Com Jesus no barco.
     Então, o que é que nós começamos a compreender destes ensinamentos da Graça de Deus?
É que, aqui, na terra não é o céu. Aqui, na terra, as coisas não são perfeitas. Há erros, há lutas!
     Então, as tempestades são:
·        Inevitáveis;
·        Imprevisíveis;
·        Imparciais.
Deus está dizendo à Igreja: Na hora da luta, vocês vão ver a diferença de quem é justo e de quem é injusto. De quem é fiel e de quem não é fiel.
      Então, aí, começa a pergunta: Apóstolo! O que é que eu devo fazer? Como deve ser a minha posição como um eleito de Deus, como uma pedra viva, quando estas tempestades chegarem?      Quem sabe, alguém já está vivendo, ou alguém já viveu, ou, como é imprevisível, alguém poderá viver.
     Eu queria lhe dizer: Ou você reage em fé ou reage com medo. Ou você reage com confiança ou reage temendo. Olha como os discípulos disseram no versículo 25: “Mas os discípulos vieram acordá-lo, clamando: Senhor, salva-nos! Perecemos!”
     Senhor nós vamos morrer, não há saída. Isto é assustador, nós estamos em pânico!Eles ficaram cheios de medo! É uma  reação normal. Reação do medo é uma reação normal. É do ser humano ter medo.  Vejamos qual foi a reação de Jesus. Diz no versículo 24: “E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de sorte que o barco era varrido pelas ondas. Entretanto, Jesus dormia.” O que Ele estava fazendo? Dormia. Isto mostra que a paz é a reação da fé, porque poder dormir numa tempestade é uma prova total da confiança em Deus pois a primeira coisa que o inimigo faz é poder roubar o descanso e a noite das pessoas. Esta é a minha experiência.
     Então, você me pergunta: Apóstolo, será que Jesus sabia que eles seriam varridos por uma grande tempestade? Sim, claro, é óbvio! Então, se Ele sabia que eles iriam passar por uma tempestade, Ele disse: Eu vou dormir? Aqui, entra o plano de Jesus.
    O plano de Jesus, com esta passagem, que está em Mateus, Marcos, Lucas, é ensinar, não só os discípulos do passado como do presente sobre como a fé e a confiança são importantes nas horas de tempestades. Por quê? Porque nada surpreende Deus. As coisas nos surpreendem.
-Mas, Apóstolo! Está bem que Deus queria ensinar confiança, mas não é irônico? Jesus dormir num momento de tempestade?
O que Jesus estava mostrando? Ou você confia ou você entra em pânico; se entrar em pânico você vai temer, você vai ter um enfarto, você vai ter um derrame.
     Nos Estados unidos, no ano passado, foram vendidos um bilhão e meio de dólares em calmantes. Um bilhão e meio de dólares em calmantes. Por quê? Porque as tempestades chegam e porque as pessoas não sabem o que é confiança e fé. Elas deixam se levar pelo pânico e muitas morrem.
     Eu queria contar o testemunho da semana passada, nós temos na nossa igreja um irmão que é Coronel do Exército da Polícia. Vocês viram nos jornais, ele foi seqüestrado. Duas pessoas entraram no carro dele com armas: quem é, quem não é? Viram a arma dele, puxaram os documentos e descobriram que ele era Coronel. Começaram a conduzi-lo para um lugar escuro, e vamos matar, vamos matar! Vamos acabar com um Coronel! Vai ser uma festa! E este nosso irmão começou a dizer: Deus! Eu preciso de um milagre! Deus! Eu não vou morrer! Deus! Eu quero ver um milagre! E Ele me contou no gabinete, domingo à noite e começamos todos a chorar juntos. E Ele dizia: Senhor! Eu não posso morrer! Eu não posso morrer nesta situação. Tenho esposa, tenho filhos, tenho um projeto de vida! Senhor! Eu quero ver um milagre! Senhor! Eu preciso ver um milagre! Tu és um Deus de milagres! Tu me dás a fé que vence.
     O Salmos 118 diz: “A destra do SENHOR se eleva, a destra do SENHOR faz proezas. Não morrerei; antes, viverei e contarei as obras do SENHOR. Arma na cabeça, arma na barriga: Vou matar! Vou matar! E ele dizia: Não! Senhor, tu tens um milagre! O carro ia para aquelas ruas escuras e  falavam: Vamos matar! Vamos matar! Um milagre, Senhor! Um milagre, Senhor! E quando já parecia que não havia qualquer possibilidade, estava chegando ao lugar a menos de 500 metros do lugar onde ele seria morto ou quem sabe trucidado e as coisas que se fazem por aí são horríveis.... Ele dizia: Eu quero ver um milagre, Senhor! Eu quero ver um milagre! E eles tinham passado para o banco da direita, do carona e de repente no meio desta confissão: Senhor! Um milagre! Senhor! Um milagre! Tu podes fazer! Eu não vou morrer! Eu não vou morrer! Quando ele abriu os olhos, três carros da polícia na frente. Três carros de polícia! O nosso irmão disse: Agora, um milagre! Um milagre! E eles podiam ter freado o carro, ter voltado e ido para outro lugar, mas quando eles foram passar pelos três carros de polícia, o irmão abriu a porta e, simplesmente, bem de vagar, ele se jogou do carro e não teve nada. Em lágrimas, ele disse: Milagres existem! Se ele não tivesse confiança e fé, ele teria sido morto.
     Então, meus amados! João 14:27 diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Não andem atemorizados!
     João 16:33 “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.”     1ª João 5:4 diz: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
     Então, quando o irmão começou a dizer: Um milagre, Senhor! É agora! É agora! O tempo não passava. E de repente lá estava o milagre de Deus.
     Então, às vezes, volto a dizer o que eu disse há pouco, dormir pode ser uma prova de confiança. Mas, quando você começa a dizer: Deus os meus problemas são teus! Olha o que diz em Hebreus 3:14: “Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos.Nós temos que confiar nisto!
     Hebreus 4:16 “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.
     Hebreus 6:18 “para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta.”
     Deus não mente. Ele diz: nós corremos para o refúgio a fim de laçar mão da esperança proposta.Hebreus 13:5 e 6 “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?”    
     Nossas vidas estão nas mãos do Senhor. Se o seu barco, se a sua vida está sendo varrida pelo vento, pelas ondas, pelas tempestades, se já está entrando água no seu barco? Lembre-se:
1.             Deus é contigo!
     Porque em Mateus 8:23 Ele disse: “Então, entrando ele no barco com os discípulos...” Jesus estava no barco! Jesus está no teu barco!  Não creias que ele te deixará, não. Deus estará para sempre comigo e contigo. Deus está no controle, nada enfrentamos sozinhos. Ele está conosco.
     Isaías 43, ele disse: “Mas agora, assim diz o SENHOR, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
Agora! “Quando você passar...” Quando! 
Eu tenho 31 anos disto, amados. A minha vida é, diariamente, uma guerra inevitável, imparcial, imprevisível. E se eu não me agarro a estas verdades, eu sou consumido, eu tenho um enfarto, eu sou...acaba a minha vida.
“Quando passares pelas águas, Eu serei contigo, quando pelo rio, não vão te submergir. Quando passares pelo fogo não te queimará e nem a chama arderá em ti. Porque diz o Senhor: Eu sou o teu Senhor.
     Ele não disse que nós iríamos passar por águas, por rios e por fogos. Ele disse: quando você passar, quando você estiver na tempestade.Inevitavelmente, todos passaremos, como o sol da justiça está na nossa vida e há uma diferença entre o justo e o injusto.  Ele disse: Eu estou lá. Não vai se afogar, não vai submergir e não vai ser queimado. Então, acredite, por favor, no cuidado de Deus. Este  é o nosso ministério. Acredite!
     Marcos 4:38 diz: “E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?”
Agora, estamos no livro de Marcos: “E lhe disseram: Mestre! Tu não te importas...” Tu não tens cuidado conosco? Tu não vais fazer nada? Não te importas?  Nós estamos, aqui, passando um aperto violento, e tu estas dormindo? Jesus deve ter dito a eles: Meus filhos! Ou, Meus filhos! Eu tenho sete mil promessas e uma delas diz em 1ª Pedro: “Lança sobre Ele toda a tua ansiedade da tempestade porque Ele tem cuidado de nós.
Amados! Deus é conosco! Deus cuida de nossa vida. Creia! Deus está no controle de tudo!Marcos 4: 39. O Senhor disse: “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança.O que é que Jesus disse? Acalma-te! Emudece! Do original grego esta palavra quer dizer: Senta-te e cala-te! Deus disse ao vento e ao mar: Senta-te! Cala-te! O vento parou e as ondas baixaram. Jesus estava dizendo: Não há razão para ter medo.  Sou Eu que estou, aqui!
     Então, meus amados! Mesmo sem compreendermos como Deus está no controle, as coisas podem estar fora do nosso controle, mas não estão fora do controle de Deus. Às vezes, as coisas estão fora do nosso controle, mas não estão fora do controle de Deus. As ondas e o vento pararam, Pedro e os demais estavam fora do controle, mas quem é o libertador das tempestades é Jesus.
     Jeremias 32:17 Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido;coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa. Coisa alguma! Não há coisa, demasiadamente, maravilhosa para Deus. Nada é difícil para Deus.
     Em Lucas... Mateus, Marcos e, agora, vamos em Lucas 8:22 “Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram.”    
Então, Jesus disse: A minha ordem é que nós vamos pegar o barco, passar e chegar lá do outro lado. Diz o versículo de número 27: “Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros.”
E a bíblia diz: quando desembarcaram... (quer dizer: a viagem se completou.)
     Amados! Deus não faz a obra pela metade. Se fosse possível acabar com a minha vida ou com a sua vida. Se fosse possível destruir uma igreja. Se os inimigos deste mundo fossem mais fortes do que Deus, nós não teríamos jeito. Mas, a viagem se completou. E Jesus disse no versículo 25: “Onde está a vossa fé!”O problema para o crente é o medo. A solução do problema é a fé. O problema para os discípulos não foi a tempestade, foi a descrença, foi a falta de fé.
     O segredo para a vitória sobre o medo é a fé. É o dom da fé.
     Por isso, o Senhor em Efésios 2:8 diz: “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;”  Portanto, a luta de Jesus com as pessoas é quando as pessoas não têm confiança em Deus. Hebreus 10:35 diz: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.”     Versículo 39: “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.
A confiança na fé tem um grande galardão, tem um grande resultado. Ele disse: “Nós não somos os que retrocedem.”
     Nós queremos que você entenda isso. É uma questão de fé quando as coisas são inevitáveis, quando as coisas são imparciais, quando as coisas surgem. O que diz em Hebreus 11:6 “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
É impossível! Sem fé, no barco entra água e afunda. Sem fé, as coisas inevitáveis, desculpe a expressão acadêmica: vão pro “brejo”, mas quando eu tenho fé, eu me aproximo de Deus com fé e eu creio que Ele existe e Ele é o galardoador dos que o buscam.
- Então, Apóstolo! Se Deus sabia, se Jesus sabia que eles haveriam de enfrentar uma tempestade, porque Ele não evitou?
Ele não evitou porque Ele queria que todos, os discípulos e nós, aprendêssemos uma lição, e só se aprende uma lição passando por uma experiência. Só quem passa por uma experiência sabe como é. E quando eles estavam passando por uma experiência de tempestade o que Jesus disse? Acalma! Pára!
     Então, o que Ele está ensinando?
Que, quando você tem experiência e passa por adversidades, tempestades e crises, Deus, sempre mostra o seu poder e o cumprimento das suas promessas.
     A minha pergunta é: O que está se passando com o teu barco? Está entrando água? Está passando por varredura de vento de um lado para o outro? Você tem tido relações difíceis em casa, com a família que não te compreendem? Você tem problemas financeiros, problemas de relações interpessoais? Uma grave situação de saúde? Coisas que estão, á dentro, que são tempestades, uma culpa tremenda, uma ira, um ciúme, um medo, uma preocupação? O que está dentro do teu barco?
     Jesus usa os lábios de um Apóstolo para dizer: Acalma-te, homem! Vento, pára! A vitória chegou! A solução não está nas pessoas. O milagre está em Cristo. É que, às vezes, a gente fica pedindo às pessoas, recorrendo às pessoas e, às vezes, se dá mal; quando você pensa que é amado e não é.
     Versículo 27 de Mateus diz: E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?
     Eles andavam com Ele. Eles viram milagres. Mas, quem é este, se perguntaram? “O vento e o mar lhe obedecem...quem é este?” Este é o Senhor dos Senhores, é Rei de reis, é soberano, é o Advogado, é o Juiz, é o Provedor, é a Rocha firme.
     Então, as tempestades são inevitáveis, são imprevisíveis, são imparciais. Mas, amados, todas as tempestades são temporárias. Tempestades passam. Tempestades vêm, tempestades passam. O sol da justiça vai brilhar! Ele está no teu barco. Tudo está perfeito, tudo está bem e tu vais sair vitorioso!
-Mas, Apóstolo! Está doendo muito!
Jeremias 8:22 diz à igreja: “Acaso, não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?”
     Por que é que a igreja não está curada? Não há médico na igreja? Não há bálsamo? Não há a solução? Claro que há! Claro que há médicos entre nós! Claro que há bálsamos entre nós! Há médico de cura quando os médicos dizem que não há cura! Há bálsamo que passado no nosso coração cicatriza tudo aquilo que a vida nos foi deixando. Sabe o que é uma mulher ser espancada e trocada, depois de 20 anos de casamento, por uma de 20 anos? Sabe o que é um homem que ama a sua família e de repente, a mulher chega à casa e diz: Arranjei outro? Sabe o que é se dedicar 20, 30 anos a uma Empresa e, de repente, dizem: Já estás velho, vá embora!
     As coisas são imprevisíveis. As coisas ocorrem. As tempestades chegam. Mas, Deus está dizendo à igreja: Eu acalmo a tempestade! Eu digo ao vento: Pára! Eu digo às ondas: Cessem!
     E a bíblia diz que depois disto tudo, veio uma grande bonança. Veio uma grande paz.
Amados! Vale a pena confiar desta forma. Vale a pena acreditar desta forma porque as tempestades têm que ser todas temporárias, passageiras. Elas não ficam na vida da pessoa, para sempre. São experiências que nós temos para aprender passando por elas, como confiar em Deus.
     Deus é fiel! Deus é fiel! Deus é fiel! Ele não é homem para mentir, nem filho do homem para prometer e não cumprir. Todas as experiências que eu tive nestes 31 anos de  vida espiritual e algumas, foram muito dolorosas. Algumas arrancaram e despedaçaram o meu coração. Nunca o inimigo prevaleceu! Nunca, nunca eu disse: este, aqui, foi caso perdido!
- Mas, Apóstolo! As coisas não estão se encaixando! As coisas estão... Olha o meu barco, olha a minha vida! Já está cheia de água!
Deus está dizendo: Acalma! Eu estou no controle! Eu sou o Senhor! Eu sou a pedra viva da vossa construção! Eu sou o Deus que não falha, nunca perdi uma batalha! Maior é aquele que está na nossa vida do que aquele que está neste mundo! Deus é por nós não importa quem seja contra. Amado! Eu venho enfrentando tempestades na minha vida que você não imagina. Loucura!  Mas Deus sempre me diz: Eu estou no controle! Eu estou no controle! Eu sou o teu pastor! Eu sou tua rocha! Eu faço prezas! Eu acalmo tempestades! Eu faço o vento sossegar! Eu estou contigo no barco!   Deus! Grande galardão tem a nossa confiança! Grande galardão tem a nossa confiança! Vale a pena confiar em Deus! Vale a pena confiar em Deus! Porque a nossa confiança tem grande galardão, tem o sim de Deus e a resposta de Deus!
     Então, você vai reagir em paz ou você vai ficar em pânico?
-Mas, Apóstolo! O advogado....
Quem é o homem?
- Mas, o fiscal....
Quem é o homem?
-Não! Mas, o diretor...
Quem é o homem para que o tema?
     Assim, como Deus reverteu a situação, Ele  está revertendo, nesta hora. O milagre chegou!
     Para aquelas pessoas que estão dizendo: Deus! Eu quero ver um milagre! Estão dizendo, aqui, que vão me matar! São duas armas contra a minha cabeça! Mas, tu tens o milagre. Eu não vou morrer! Um milagre! Um milagre! Ó Três carros, como foi no caso do coronel sequestrado!
-Acalma-te vento! Sossega tempestade! Senta-te! Acalma-te, vento e onda!
     Nós sabemos quem é Jesus. Quem é este? Este é o soberano! É o único! Não há trindade. Ele é o único! É o mesmo que  se manifestou no passado quando Ele disse: Eu sou Jeová Jire! Eu sou El Shaday! Eu sou Jeová Shalom! O mesmo de ontem. Aquele que abriu o mar vermelho que quando o exército de Faraó vinha atrás, emperrou as rodas dos carros. De repente emperrou! Não andou mais. O mar se abriu, o povo passou e quando eles começaram a andar, o mar os engoliu. Deus é por ti, amado! Deus é conosco! O diabo estava pensando que nós não acreditávamos nisto.
     Você vai dormir tranqüilo porque a bíblia diz que enquanto dormem, Deus dá aos seus amados. A luta está armada! As trevas contra a luz. A luz contra as trevas. E sabe quem ganha? A luz!
     Acalma-te vento! Acalma-te vento! Sossega, mar!  Os anjos de Deus estão neste lugar! Onde você menos espera, está a solução.
- Senhor! Você não se importa? Nós vamos morrer!  
- Calma, cabeça dura. Eu estou, aqui!
Acalma-te vento! Sossega, mar! Sossega, mar!
     Semana passada, o casal Vanderlan e a esposa chegaram à casa, depois da mensagem, no dia seguinte de domingo. A filha acordou com uma dor, levaram para um clínico, os médicos fizeram exames, leucócitos a 21.000, tem que operar! Tem que operar!
-Apóstolo, eu pensei que o meu marido ia chegar todo descontrolado e nervoso. E Ele disse: ninguém vai tocar na minha filha! Minha filha não vai ser operada!
- Mas, você é médico?
-Depois eu te conto quem eu sou! Faça o exame outra vez!
- Mas, não é assim!
- É assim! Eu quero! Eu sou o Pai dela.
  E depois, de fazer todos os exames, o médico chegou e disse: pode ir para casa! Ela não tem nada!
     Como foi esta situação?
     O segredo do milagre é, porque eu pedi a Deus, quando ela me anunciou o problema, dizendo que Lea ia para sala de cirurgia, estavam preparando a sala de cirurgia, eu vim de carro, no meio do caminho eu vim orando: Senhor! Preciso de um milagre, hoje! Eu ouço muitos milagres naquela igreja, agora, chegou a minha vez. Então, a reação no início, numa necessidade, você não tem outra alternativa a não ser crer, mas tem um processo no meio, quando as coisas se levantam, dizem que é assim mesmo, mas se você consegue manter no meio do caminho, aquela mesma convicção que no início, aí, você vence. Eu disse: Senhor! Eu sei que os milagres não são para todas as esquinas deste mundo, os milagres são coisas que não estão toda hora acontecendo. E o Senhor falou: É verdade! Só para aqueles que crêem. E eu sou dos poucos que crêem. Então, Apóstolo, realmente, o poder que eu experimentei depois de 17 anos, esse poder foi magnífico na minha vida, eu vi, realmente, a mão de Deus. Quando eu cheguei lá e pedi outro exame, com voz baixa, porque nós temos que ter autoridade. E o diabo vem: não precisa! E eu falei: Mas, eu quero outro exame! E a médica: não! Não precisa! E aí eu gritei: Eu quero outro exame! Me levantei com autoridade! E aí ela perguntou: quem é o Senhor? Daqui a pouco eu falo quem eu sou! Eu quero outro exame. E aquela médica, veio outro cirurgião e falou: Calma! Vamos fazer outro exame. E fizeram uma tomografia computadorizada e não tinha nada e o médico disse: Agora, quem quer outro exame, sou eu. Ela vai ficar mais esta noite no hospital. Eu disse: não tem problema! De manhã deram o contraste para certificar e fizeram outro exame e aquele apêndice que ia ser operado, sumiu, milagrosamente. Não tinha nada! E aí, eu cheguei. O médico entrou e falou: Fernanda, levanta! Vão embora. Eu falei: Filha! Vamos embora, porque isto, aqui, não é lugar para você  e não é lugar para aqueles que crêem em Deus! E ela está, aqui, sentada!
     -Neide, você no telefone me disse: Eu não reconheci meu esposo. Você pensava que ele ia chegar todo agitado? Você não o reconheceu?
É verdade! Eu disse: Filha! Eu falei com seu Pai que ia operar, já estão preparando a mesa de cirurgia. Teu Pai vai chegar um pouco nervoso, mas deixa ele falar porque você é a nossa única filha e ele tem um zelo grande por você. Não, mãe! Tudo bem! Mas, quando ele chegou, ele chegou com uma convicção tão grande, um poder, uma coisa sobrenatural que eu nunca tinha visto nele. Eu já estava calma, aparentemente, mas ele estava, assim, confiante. Aí, eu fui orar com a minha filha e o Senhor me deu uma palavra: Jeremias 33:6 “Eis que trarei a ela saúde e cura e abundância de paz e de segurança.” E foi o que o Senhor fez nas nossas vidas e a minha filha está aí, para a glória e honra do Senhor. Eu quero abrir um parêntese. Eu estava preparado, porque quando eu falei do processo de acreditar até o fim, mesmo que  o médico falasse  não tem jeito... Apareceu, no outro exame que o Senhor me pediu! Eu mesmo assim, estava tão convicto, que antes deles cortarem, eu ia correr para um banheiro daquele hospital e me ajoelhar e clamar ao Senhor: Eu continuo crendo! E, aí, eu descobri o que é fé com confiança, até o final!
     Fé com confiança!


LEIA A BÍBLIA 
Ela nos Tornará Crentes mais Fortes 
Ninguém quer ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1 João 2.14 já não eram mais “filhinhos”; eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus, e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer espiritualmente – ler e estudar a Palavra de Deus. 
Nesses últimos anos tenho tido a oportunidade de observar milhares de cristãos – alguns inteligentes, outros de capacidade media; alguns com educação superior, outros com pouquíssima instrução escolar; alguns com cursos de escolas bíblicas, outros, não. Dentro de cada uma dessas classificações, tenho visto alguns crentes que continuam a serem bebês em Cristo, enquanto outros crescem e se tornam fortes no Senhor. O único ponto que tinham em comum não era o mesmo grau de instrução, mas, sim, o hábito de alimentarem a mente com a Palavra de Deus. Notemos essa expressão do verso 14: “... tendes vencido o maligno”. Isso requer uma força espiritual que somente adquirimos com o estudo da Palavra de Deus. As centenas de pessoas que fracassam espiritualmente e que me procuram para aconselhamento tinham todas um denominador comum – a negligência da leitura diária da Palavra de Deus. Todos esses fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a estudar a Palavra de Deus. 

2. Ela nos Dará Certeza da Salvação
 A primeira necessidade do crente novo é adquirir a certeza absoluta de que é um cristão. A salvação é tão maravilhosa – um dom gratuito de um Deus terno – que parece boa demais para ser verdade. Por isso, uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouco da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar dúvidas acerca de sua salvação. A única fonte certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que nos são feitas por Deus serão de pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os crentes precisam tê-las gravadas no lóbulo frontal do cérebro. E foi para isto que a Bíblia foi escrita. Notemos outra vez 1 João 5.13: “Estas coisas vos escrevi a fim de saberdes que tendes vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.”
 O crente que tem uma certeza sólida de que é filho de Deus, que ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida emocional sadia. A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais geralmente não têm certeza da salvação, e esta dando atenção a sua própria mente, ao invés de ler Bíblia. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus, enquanto se limitar aos próprios pensamentos, pois, como a Bíblia ensina o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela “sabedoria de Deus” – a Bíblia (1Co 1.21). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começar a estudar a Palavra de Deus regularmente – é a única fonte de onde pode obtê–la. 
3. Ela nos Dará Confiança e Poder na Oração 
Agora que você é crente, pode conversar com o Pai celestial acerca de tudo que há em seu coração. Mas como sabemos que ele nos ouve? Porque Ele o afirma em Sua palavra – em inúmeros textos. A passagem de 1 João 5.14, 15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve. Em João 15.7, o Senhor promete: “Se permanecermos em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” Isto significa que o estudo bíblico (que é o modo pelo qual suas palavras podem permanecer em nós) nos concede poder na oração, pois, ao estudarmos Sua palavra, ficamos mais familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar.
Um dos alunos de Confúcio perguntou – lhe certa vez: “Será que adianta orarmos por causa de nossos pecados?” Ao que ele respondeu: “Não tenho certeza; mas não custa nada experimentar.” Esta resposta não satisfaz absolutamente. Somente a Bíblia ensina que Deus responde as nossas orações – o cristão versado nas Escrituras goza dessa segurança.
4. A Purificação dos Pecados 
Lady Macbeth não foi a primeira pessoa a sofrer angústia de alma por causa de uma consciência culpada pelo pecado. Este problema é universal, e há bilhões de pessoas que, como aquela personagem, não tem a mínima idéia do que fazer para obter a purificação. Tal dificuldade nunca deveria preocupar o crente que estuda a Bíblia, pois, como o Senhor disse: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). A Palavra de Deus tem um efeito purificador sobre o crente. Jesus orou assim: “Santifica – os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.17.) A Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda. 
Certo menino pediu ao pai que lhe explicasse como a Palavra de Deus podia purificar uma pessoa. Ao invés de responder – lhe, o pai pediu ao filho que pegasse uma cesta de vime, e fosse até o lago para trazer – lhe um cesto cheio de água. O rapazinho tentou varias vezes, mas antes que chegasse junto ao pai, o cesto já estava vazio. 
Sentindo-se muito frustrado, ele disse: “É impossível. Antes que eu chegue aqui, a água toda já se escoou.” O pai então chamou sua atenção para o fato de que o cesto estava limpo, e disse: “É assim que a Palavra de Deus purifica o crente, quando passa por sua mente.” Como podemos saber que nossos pecados, foram perdoados? A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Que grande incentivo nossa alma recebe, quando sabemos que Ele é fiel na obra da purificação!
Se você é um crente novo, precisa saber o que é o que não é pecado. Deus não os abandona a mercê de nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando – o segundo a tua palavra” (Sl 119.9). O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado. 
Quando eu era crente novo, pedi a um pastor visitante que autografasse minha Bíblia. Ele o fez, mas também acrescentou uma observação muito profunda: “Este livro o afastará do pecado ou o pecado o afastará deste livro”. 
5. Ela nos Dará Alegria 
Uma das bênçãos da experiência cristã é a alegria, mas muitas vezes este gozo é abafado pelas dificuldades da vida. O Senhor disse: “Tenho – vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11). Se lermos as obras escritas por homens ou nos concentrarmos nos problemas que nos cercam, essa alegria se transformara em medo, temor, e, as vezes, até em depressão.
Durante uma certa época de crise econômica, assisti, certa feita, a uma reunião de uma junta de administradores. Quem ouvisse aqueles homens falando, pensaria que Cristo estava derrotado – tudo que fizeram foi prever dias sombrios, desgraças e desespero. Perguntei – lhes: “O que vocês tem lido ultimamente?” Responderam: “O Wall Street Journal, a revista US News e World Report, o jornal San Diego Union, e outros.” Então disse a eles: “Estão lendo a literatura errada.” É a Palavra de Deus que põe alegria no coração, não importam as circunstâncias. 
6. Produzirá Paz 
Uma das evidências sobrenaturais da vida cristã é a paz que sentimos no coração quando as circunstâncias da vida só inspiram preocupações e temores. 
Agora que recebemos a Cristo como Salvador e Senhor, temos o direito de pensar que seremos diferentes, e nossos amigos tem todo direito de procurar enxergar esta diferença. Quando um poder sobrenatural como o do Espírito Santo passa a viver no coração de um ser humano natural, ele terá que ser diferente. E essa diferença se revela primeiramente em nossas emoções, que ficarão caracterizadas por uma grande paz, mesmo em face das dificuldades. 
Mas, se a Palavra de Deus não habita “ricamente” em nós por meio do estudo e da literatura, não poderá produzir a paz que deveria caracterizar nossa vida. 

Jesus Cristo disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom animo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33.) O que torna esta afirmação ainda mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que resultou na sua crucificação. Ele queria que seus discípulos tivessem paz pela Sua palavra, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. 
Há quase dois mil anos, o povo de Deus tem – se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia. Foi isso que Deus quis dizer quando falou: “Seja a paz de Deus o árbitro em vossos corações, a qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos” (Cl 3.15). A paz não é automática. Ela vem inundar o nosso coração quando enchemos a mente com as promessas, os princípios e os exemplos da fidelidade de Deus, como são ensinados em sua Palavra. Muitos homens de negócio crentes que lêem o diário Wall Street Journal ou a revista Time diariamente, em vez de ler a Bíblia, ficam transtornados com a situação econômica do mundo, ao passo que Deus deseja inundar o coração deles de paz, pela leitura diária de sua Palavra.
 7. Ela nos Orientará nas Decisões da Vida 
A vida é cheia de situações em que temos de tomar decisões. Há decisões grandes e decisões pequenas – e muitas de importância média. Quando o crente conhece bem os princípios divinos, isto simplifica para ele o processo de tomar decisões. É isto que as Escrituras ensinam no texto que diz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões. 
A chamada ética de situações, comum em nossos dias, é uma filosofia de vida bastante caótica e causa inúmeros prejuízos. É bem melhor armazenar na mente, previamente, os princípios bíblicos, e viver por eles, do que esperar até que as emoções, paixões e pressões da existência nos oprimam, forçando – nos a uma decisão. E como disse o Senhor: “Antes bem – aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!” (Lc 11.28) Ninguém pode guardar o que nunca ouviu. Mas, quando saturamos a mente todos os dias com a Palavra de Deus, ela iluminará os caminhos escuros do futuro com a orientação divina. 
8. Ela nos Capacitará a Testemunhar de nossa Fé 
A maioria das pessoas que encontramos desconhece totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indignações, e precisam da orientação de alguém que conheça a Bíblia. Como Deus nos diz: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo – o, todavia, com mansidão e temor” (1Pe 3.15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba, ou ao pesquisador que busca a verdade é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diários da palavra de Deus. Um tenente da marinha com quem conversei e que dizia ser crente havia doze anos, falou – me: “Nunca tive oportunidade de testemunhar de minha fé para ninguém.” Pareceu – me difícil acreditar que um homem servindo num porta–aviões, com mais três mil marinheiros a bordo, não conseguisse encontrar mais ninguém a quem falar de sua fé, mas não dei muita atenção ao seu comentário, e orientei – o para que começasse uma programação de leitura e estudo bíblico. Dois meses depois, quando me avistei com ele para um dos nossos encontros semanais de verificação, contou – me que ganhara sua primeira alma para Cristo. Depois ele relembrou – me daquele comentário que fizera anteriormente, e disse: “O problema não era falta de oportunidade; eu simplesmente não sabia o que fazer quando a ocasião se apresentava. Agora, minha mente esta sempre tão ocupada pela Palavra de Deus, que falo dela o tempo todo. Antes de começar a estudar a Bíblia, eu simplesmente não sabia o que dizer,” A experiência deste jovem pode ser multiplicada muitas e muitas vezes – ninguém pode transmitir a outros aquilo que não sabe. Quase todo crente quer dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar da Palavra de Cristo. 


9. Será uma Garantia de Sucesso
 Todo mundo quer ter sucesso na vida. Não quero dizer aqui que todos desejam riquezas e fama; é possível ter – se ambas, sem obter sucesso. Mas todos desejamos ardentemente obter sucesso no campo de trabalho a que nos dedicamos. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida ou como obter sucesso são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. O verso de Josué 1.8 diz que; “Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele esta escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido.” A meditação diária na Palavra de Deus produz o sucesso que todos almejam. E certamente assim aconteceu com Josué. Muitos crentes, homens de negócios, tem–se apropriado dessas mesmas promessas, e, hoje, testificam da fidelidade de Deus em cumpri–la. 
E para que ninguém pense que a promessa de Deus a Josué é um caso isolado, podemos examinar a formula para a felicidade que se encontra no Salmo 1. “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer esta na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.” (Sl 1.1-3) Este tipo de produtividade diária provém de alimentarmos a mente todos os dias com a Palavra de Deus. 
Infelizmente, muitos cristãos crêem que estão “ocupados demais” para revigorarem a mente cada dia, na Palavra de Deus. O que não percebem é que, a longo prazo, um momento devocional diário não lhes custa nada, pois o restante do dia será mais proveitoso, do que nos dias em que negligenciam a leitura bíblica. Um brilhante neurocirurgião de Atlanta, nos Estados Unidos, declara: “Os momentos mais importantes do meu dia são os primeiros trinta minutos, logo depois que acordo, e por isso passo vinte deles lendo e estudando a Palavra de Deus. Isto enriquece o restante do dia.“ Experimente isso; você irá gostar. 
Autor: Tim LaHaye –

Extraído do Livro, Como Estudar a Bíblia Sozinho – Editora Betânia





AUTONOMIA DA IGREJA METODISTA  = 02-09-1930 - DOMINGO VIDA E MISSÃO
Vida e Missão da Igreja: uma paixão! - Aprendendo a Doutrina Metodista sobre Missão no Brasil
LIÇÃO ESPECIAL PARA A ESCOLA DOMINICAL OU GRUPO DE ESTUDO
O Plano para Vida e Missão da Igreja Metodista (PVMI), texto que integra o conjunto de documentos que compõem os Cânones da Igreja Metodista no Brasil, faz 30 anos em 2012. Ele é a doutrina metodista sobre missão no Brasil! Nada melhor do que um aniversário para  trazermos à memória o conteúdo e o valor destes princípios doutrinários e reavivar a paixão pela Missão, renovando o nosso compromisso com estas bases.

Um testemunho bíblico motivador: Vamos iniciar este estudo lendo Atos 2. 42-47 e Atos 4. 32-35. Estes textos serão motivadores para aprendermos com a memória do PVMI.

Gestação e nascimento do PVMI
O PVMI nasce no contexto de um revigoramento missionário da Igreja Metodista nos anos 70, com os chamados "Planos Quadrienais", quando foi colocado o alvo de se alcançar 100 mil metodistas no Brasil. Também tem relação com os 50 anos da Autonomia da Igreja Metodista no Brasil, celebrados em 1980, com a realização da Consulta Nacional Vida e Missão com estudos e encontros que envolveram todos os membros da igreja, pastores, pastoras, e lideranças em nível nacional e regional. Da Consulta Vida e Missão foi produzido um documento apresentado ao Concílio Geral de julho de 1982, reunido em Belo Horizonte, estudado profundamente pelos 88 delegados durante cinco dias. O texto final, fruto desse trabalho, foi aprovado pela quase totalidade dos delegados. Foram 78 votos favoráveis, dois votos contrários e uma abstenção.

As bases do PVMI
As bases bíblico-teológicas do documento estão no item “Entendendo a Vontade de Deus” e reafirmam pontos importantíssimos sobre a Missão na compreensão do Metodismo:
*A missão é de Deus: Deus trabalha (Missão) para a redenção da sua criação
*O Reino de Deus é o alvo do Deus Trino – a Missão de Deus é estabelecê-lo no mundo
*O propósito de Deus é reconciliar consigo mesmo o ser humano, libertando-o de todas as coisas que o escravizam
*A Igreja deve constituir, neste mundo e neste momento histórico, sinais concretos do Reino de Deus
*Deus trabalha –  cria pessoas e comunidades, dando-lhes condições para viver, trabalhar e construir suas vidas
*As pessoas e instituições podem ser saradas por Deus
*A Unidade de pessoas e comunidades é fundamental para a realização da Missão
*Deus revela sua ação salvadora na História – na história de Israel e por meio de Jesus Cristo, que confrontou os poderes da morte
*O futuro oferecido por Deus na forma de vida plena pode ser construído agora
*Como sinal do Reino de Deus, a Igreja é chamada a sair de si mesma e envolver-se no trabalho (Missão) de Deus: colabora com Deus na construção do novo ser humano e do Reino de Deus – a evangelização é a forma de realizar isto
*O pecado é pessoal  e comunitário, e impede a realização da obra de salvação de Deus por meio da ação de pessoas, grupos e instituições. É o conflito vida vs. morte.
*A Igreja Metodista se reconhece chamada e enviada a trabalhar neste tempo e neste lugar onde ela está. A Igreja Metodista faz uma escolha clara pela vida, manifesta em Jesus Cristo, em oposição à morte e a todas as forças que a produzem.

Estas bases bíblico-teológicas têm raízes na “Herança Wesleyana”, o primeiro item do documento. São listados doze “Elementos Fundamentais da Unidade Metodista”, que refletem bem a preocupação da Igreja com a sua própria identidade. Os doze itens destacam:
*O Metodismo aceita as doutrinas históricas do Cristianismo e não as confunde com atitudes doutrinárias intelectualistas e racionalistas nem com a defesa intransigente, fanática e desamorosa das posições intransigentes
*A vida cristã comunitária e pessoal deve expressar a experiência do crente com Jesus Cristo
*O poder do Espírito Santo é que possibilita que a Igreja responda às exigências do Evangelho
*O Metodismo requer disciplina pessoal e comunitária, em busca da perfeição cristã, no processo de santificação do cristão e da Igreja, concretizada em atos de piedade e atos de misericórdia.
*O Metodismo se caracteriza por uma paixão evangelística
*O Metodismo demonstra permanente compromisso com o bem-estar da pessoa total e não só espiritual mas também nos aspectos sociais – daí a luta contra a pobreza, a exploração e toda a forma de discriminação
*O Metodismo defende a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes: todo o povo de Deus é chamado a desenvolver ministérios
*O sistema conexional é característica fundamental para o movimento espiritual e para a instituição eclesiástica do Metodismo
*O Metodismo se vê como parte da Igreja Universal de Jesus Cristo – por isso está empenhado em processos da unidade visível da Igreja
*A vivência e a fé do cristão e da Igreja se fundamentam na revelação e ação da Graça Divina.
*Antes de ser instituição, a Igreja é um Corpo, Comunidade de Cristo.
*A prática e a experiência da fé cristã têm valor. A prática da fé é característica do Metodismo pois ele é um “cristianismo prático” a partir do testemunho bíblico.

É com estas bases teológicas que o PVM oferece uma definição de missão:

Missão é a construção do Reino de Deus, sob o poder do Espírito Santo,através da ação da comunidade cristã e de pessoas, visando o surgimento da nova vida trazida por Jesus Crist para renovação do ser humano e das estruturas sociais, marcados pelos sinais da morte.

Como realizar a Missão?
O PVMI, também apresenta, como um plano, as formas de desenvolver a missão por meio das seguintes indicações:
*É preciso que a Igreja preste atenção às necessidades e oportunidades. O documento destaca para isso: atenção à situação da vida dentro e fora da Igreja; o apoio às iniciativas de valorização da vida; a denúncia das forças que destroem a vida; a superação das tensões internas à Igreja.
*Explicação do que é trabalhar na missão de Deus, com destaque para o enfrentamento das dificuldades em vista de o mundo ser espremido pelas forças do pecado e da morte; a importância do uso dos dons e dos ministérios; o não isolamento da igreja com a soma de esforços com quem promove a vida onde a igreja está.
*Recomendação de como participar da missão de Deus, com destaque para o ato de cultuar a Deus (o culto deve ser participativo, estar inserido no dia-a-dia da comunidade, ser evangelístico); para o aprendizado em comunidade (da experiência prática vivida e partilhada, do compartilhamento com quem valoriza a vida, da Palavra de Deus, da Doutrina da Igreja); para o trabalho (concretizando dons e ministérios como serviço ao Reino, lutando por relações justas entre empregadores e empregados e estando ao lado de quem não tem trabalho); para o uso de ferramentas e métodos adequados (uma delas, a participação  de todos no processo decisório da Igreja).
*Reconhecimento das situações nas quais acontece a missão, com destaque para a promoção dos direitos humanos, da participação política, da preservação da natureza, da valorização cultura, da melhor distribuição da riqueza e da garantia dos direitos dos trabalhadores e ao trabalho.
*Identificação dos frutos do trabalho na missão de Deus, com destaque na nova vida  e sua concretização no mundo.

Um avanço que nos desafia ainda hoje!
Quem lê o PVMI está diante de doutrina missionária que representou forte avanço em relação à postura histórica das igrejas evangélicas no Brasil. Dentre os muitos avanços que o PVMI representa para uma posição missionária da Igreja, podemos destacar:
*A afirmação de que a missão é de Deus. Não é da Igreja, não é de pessoas. A missão é de Deus e a implantação de um novo mundo, de uma nova vida, do perfeito amor, da justiça plena, da autêntica liberdade e da completa paz – o Reino de Deus – é o alvo, a meta. A Igreja se engaja nesta missão de Deus: seu papel é de colaboradora de Deus. Isto significa abandonar a perspectiva de que é por meio da Igreja que as pessoas alcançam a salvação. O propósito de salvar o mundo é de Deus e salvar o mundo implica na redenção total dele, na vida em todos os seus aspectos, não somente a salvação da alma, mas do ser humano na sua integralidade.
*A missão só acontece e só tem sentido quando a igreja sai de si mesma e se insere no mundo, como sal e luz. A pastoral de manutenção é aqui questionada, muito em função de ela se dedicar mais às atividades internas da Igreja, reservando pequeno espaço e energia para as ações fora "das quatro paredes".
*Deus usa outros grupos para realizar a missão – não só a Igreja. Todos os grupos que valorizam e trabalham pela vida são colaboradores de Deus para que sua meta seja atingida. Por isso a Igreja tem que se aliar com estes outros colaboradores de Deus; somar esforços. Aqui a Igreja vai além da ênfase de que só os “salvos” ou os “crentes” são os chamados. O Espírito Santo não está somente na Igreja e sopra como quer.
*O culto a Deus faz parte da missão, por isso tem que ser participativo e ter relação com a vida da comunidade. Deve haver coerência na Igreja entre o que se faz e o que se celebra. Se a Igreja sai de si mesma e encontra-se com a comunidade do derredor, este encontro tem que se refletir no culto. Cantar as alegrias dessa comunidade e interceder por suas lutas e dificuldades.

Para concluir: Como podemos relacionar os dois textos de Atos que foram lidos no início com a doutrina metodista do PVMI?  Como viver o Evangelho, assim como está proposto, fora das “quatro paredes” da igreja? Isto é: Como fazer com que cada metodista seja um missionário e uma missionária, como orienta o PVMI, para não ficar preocupado/a somente com as bênçãos individuais ou com a administração interna da igreja e do culto, voltando a sua vida cristã para o Reino de Deus, em termos de um compromisso com a comunidade, sendo verdadeiramente "Igreja Comunidade Missionária a Serviço do Povo".


RESTAURANDO O ALTAR PARA QUE HAJA FOGO 
I Reis 18.30-39

-Introdução: O altar da Igreja não é um palco de apresentações, mas é um lugar santo e consagrado para ministração da Palavra, salvação, cura e libertação. Contudo, muito mais que o altar, as nossas vidas devem ser um altar para o Senhor.
No tempo do profeta Elias, existiam vários altares de adoração ao Senhor. Entretanto, o povo estava adorando ídolos e muitas vezes usando o altar para Baal. Por isso, o profeta Elias convocou o povo para tomar uma decisão radical “disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu” (I Reis 18.21).
Então Elias marcou um desafio com os seguidores de Baal para saber quem é Deus. Fariam um sacrifício sem colocar fogo e o Deus que respondesse com fogo seria o verdadeiro Deus. Foram ao altar no monte Carmelo, prepararam dois cordeiros e os seguidores de Baal escolheram o primeiro cordeiro e começaram a clamar, mas Baal não respondia. Chegaram ao ponto de se cortar e gritar desesperados para que Baal mandasse fogo, mas nada aconteceu.
Chegada a vez de Elias, primeiramente “restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas” (v.30). Ele sabia que não teria resultado se não fizesse isso antes. Deus não manda fogo em altar quebrado ou profanado. Em obediência à palavra do Senhor, “tomou doze pedras ... e ... edificou o altar em nome do SENHOR” (v.31,32).
Para provar que seria algo sobrenatural, também fez um rego ao redor do altar e derramou muita água para que ficasse completamente encharcado. Somente pelo poder de Deus aquela lenha umedecida, o cordeiro molhado, bem como as pedras do altar pegaria fogo. E foi isso que aconteceu quando Elias orou (v.37) ao Senhor “caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego” (v.38). E o povo glorificou reconhecendo o poder de Deus “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” (v.39).
O altar da Igreja precisa ser restaurado, espiritualmente falando, para que o fogo de Deus se manifeste no meio do povo de Deus. É preciso fazer concertos antes, então a manifestação do Senhor é livre abundante no culto.
Se quiser que Deus se manifeste com seu poder em sua vida, primeiro é preciso restaurar o Altar do seu coração. Você gostaria de receber o fogo do Senhor em sua vida? Peça ao Espírito Santo que restaure seu coração.
Como posso restaurar o Altar da minha vida?
Comparando às doze pedras utilizadas por Elias, vamos refletir sobre doze características que precisamos para restaurar o altar da Igreja e o Altar de nossos corações:
1- ORAÇÃO“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” Tiago 5.16
A ORAÇÃO é a primeira pedra que colocamos na restauração do Altar. O texto acima fala da oração que confessa os pecados, intercede uns pelos outros, ministra cura e que é eficaz em tudo.
Uma Igreja cujo altar é cheio de fogo do Espírito Santo, é uma Igreja que ora incessantemente. Um cristão que tem o altar do coração restaurado e aquecido pelo poder de Deus, vive uma vida de intimidade e oração todos os dias.
Você tem uma disciplina de oração?
Restaure a pedra da oração no teu Altar!
                              
2- BÍBLIA“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” II Timóteo 3.16
A BÍBLIA é a segunda pedra par a restauração do Altar. Jesus mandou “examinar as escrituras” (João 5.39), precisamos ouvir a Palavra de Deus para ter fé (Romanos 10.17), somos libertos de todo mal pela verdade da Palavra de Deus (João 8.32) e devemos usar a Bíblia como uma Espada do Espírito (Efésios 6.17b).
O altar da Igreja é o lugar de pregação das Escrituras e uma igreja é fortalecida quando busca conhecimento da Palavra como alimento principal. O pastor deve defender a doutrina da Igreja fundamentado na Bíblia e combater heresias. Para restaurar o Altar da Igreja é preciso ter a pregação como prioridade.
Um crente que tem o altar de seu coração cheio de fogo, ama a Bíblia, e “nela medita de dia e de noite”(Salmos 1.2). Para restaurar o altar do coração a pessoa deve se empenhar pela leitura da Bíblia.
Você e sua Igreja têm estudado a Bíblia?
Restaure a pedra da Bíblia no teu Altar!

3- “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” I João 5.4
A terceira pedra que firma este altar é a Fé. Com a leitura da Bíblia e oração, a fé é fortalecida. Jesus é o“Autor e consumador da fé” (Hebreus 12.2), que nos serve como escudo (Efésios 6.16).
A Igreja precisa ser fervorosa, cheia de fé. As palavras, pregação e orações ministradas no altar, bem como tudo o mais, deve ser feito pela fé. Também na vida do crente, tudo deve ser motivado pela fé. Quando a Igreja vive pela fé, o fogo do Espírito Santo é derramado poderosamente.
Sua Igreja e você vivem pela fé?
Restaure a pedra da Fé em seu Altar!

4- ESPERANÇA“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” Romanos 15.13
A quarta pedra do altar é a ESPERANÇA. O que é Esperança? É esperar com fé. A continuação da fé. Quem crê e persevera tem esperança em Deus. A Esperança é a fé que persevera.
O pessimismo destrói os sonhos. Quando a pessoa é pessimista não consegue olhar para o futuro e ser feliz. Por isso quando encontramos a verdade em Jesus Cristo, somos cheios de esperança e capazes de viver melhor.
Uma Igreja verdadeira precisa ser esperançosa. Olhar para as vidas com esperança de ver uma mudança em seu viver. O ambiente do culto deve inspirar as pessoas a ter esperança de que tudo vai melhorar. O crente tem que ter esperança de que tudo pode melhorar com ajuda de Deus.
Você tem esperança no futuro? Sua Igreja é esperançosa?
Restaure a Pedra da Esperança em seu Altar!

5- AMOR“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” I Pedro 4.8
A quinta pedra que firma o altar é o Amor. Ele fica quase no meio das outras pedras como um “que é o vínculo da perfeição” (Colossenes 3.14). O amor nos ajuda a perdoar as pessoas esquecendo o que fizeram contra nós, por isso o amor cobre multidão de pecados. O amor do mundo é passageiro e decepcionante, mas o Amor Ágape de Deus é gratuito e sacrificial.
A Igreja precisa amar porque “se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Coríntios 13.3). Muitas vezes é preciso mexer nas estruturas eclesiásticas para que não haja conflitos na Igreja. Um verdadeiro crente é“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). A pedra do amor deve ser restaurada em nosso altar. Precisamos lutar para continuar amando a cada dia mais. Tudo na Igreja e na vida do cristão deve ser voltado para manifestar o amor de Deus.
O que você e sua Igreja têm feito para mostrar o amor?
Restaure a pedra do Amor em seu Altar!

6- ALEGRIA“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria” Salmos 100.1,2
A sexta pedra que firma este altar é a Alegria. Sem alegria tudo se torna difícil, mas quando estamos alegres nem vemos as horas passarem. Para servir a Deus é preciso alegria, por que viver para Deus é algo muito bom e Ele realiza maravilhas para nós. Quando estamos tristes não temos forças para fazer nada, “portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força” (Neemias 8.10c).
O clima da Igreja deve ser alegre e cheio de júbilo para que todos que entrarem tristes saiam confortados pelo Espírito Santo e fortalecidos pela alegria do Senhor. Não basta apenas dizer que o crente tem que ser alegre, mas a alegria do cristão deve ser nas coisas de Deus. Sendo assim, estará sempre contente. Não adianta ficar com muito moralismo e exigências. Isso faz com que as pessoas sejam sisudas e o ambiente esteja pesado.
Sua Igreja é alegre? Você tem alegria em servir a Deus?
Restaure a pedra da Alegria em seu Altar!

7- PAZ“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” Filipenses 4.7
A sétima pedra que firma este altar é a PAZ. Quando saudamos os irmãos dizemos ‘a paz do Senhor’ para declarar que estamos em paz uns com os outros e começar nossos diálogos de maneira pacífica. Esta paz que temos não é a paz do mundo que é passageira e sim a paz doada por Jesus que é eterna (João 16.33).
A Igreja deve ser promotora da paz e do bem estar para seus membros e toda a comunidade ao redor prestando serviços missionários que apontem para o Reino de Deus. Do mesmo modo todo crente deve“se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18).
Você tem paz em seu coração? Sua Igreja está em paz?
Restaure a pedra da PAZ em eu Altar!

8- PACIÊNCIA“Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do Senhor” Tiago 5.10
A oitava pedra que firma este altar é a Paciência. Precisamos ter paciência para enfrentar as provações (Romanos 12.12) e para suportar os irmãos com amor (Colosseneses 3.13). Deus é paciente para conosco e assim devemos ser também para com o nosso próximo. A longanimidade, ou ânimo longo, sinônimo de paciência é um fruto do Espírito Santo na vida do cristão (Gálatas 5.22).
O Altar da Igreja precisa da pedra da paciência porque nem tudo acontece na hora que queremos, mas no tempo de Deus. Então a obra acontece de acordo com a vontade do Senhor e não podemos forçar as coisas exigindo que se realize do nosso jeito.
Sua Igreja e você tem tido paciência?
Restaure a pedra da Paciência em seu Altar!

9- BONDADE“nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade” Filemom 1.14
A nona pedra do Altar restaurado é a Bondade. Tudo na Igreja e na vida de um cristão deve ter esta virtude “porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Salmos 100.5).
Deus é bom para conosco não por merecermos, pois não somos merecedores, mas por misericórdia. Do mesmo modo devemos ser bons para as pessoas sem julgar se merecem ou não, agindo sempre com amor Ágape que não busca seus interesses.
Você tem exercido a Bondade pela misericórdia ou julga o merecimento das pessoas?
Restaure a pedra da Bondade em seu Altar!

10- FIDELIDADE“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito” Lucas 16.10
A Fidelidade é a décima pedra deste Altar. Deus é sempre fiel, “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Timóteo 2.13). A fidelidade deve ser irrestrita e incondicional como um exercício da Fé.
Quando a igreja é fiel ao Senhor, Deus opera grandiosamente no meio do seu povo. Se o cristão é fiel a Deus em tudo, sua vida é mais que abundante de vitórias. Isso também se aplica aos Dízimos e Ofertas. O Senhor multiplica infinitamente para aqueles que creem e praticam a fidelidade.
Ser fiel também é ser obediente, ser submisso, manter seus compromissos pessoais, com a Igreja e seus votos ao Senhor.
Sua Igreja é Fiel ao Senhor? E voe tem sido fiel no pouco?
Restaure a pedra da Fidelidade em seu Altar!

11- MANSIDÃO“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” Mateus 5.5
A décima primeira pedra para restauração do Altar é a Mansidão. Precisamos aprender com Jesus que é“manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.29). Jesus prometeu que os mansos têm uma herança na terra, ou seja, vão conseguir tudo o que querem nesta terra com mansidão. Realmente com braveza e pressa ninguém consegue nada, mas com calma e mansidão se vai ao longe.
Na Igreja é preciso mansidão para tratar aos irmãos. Isso não é fácil, mas é indispensável para um bom relacionamento na comunidade.
Você tem sido manso com as pessoas?
Restaure a pedra da Mansidão em seu Altar!

12- DOMÍNIO PRÓPRIO“Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio” Provérbios 25.28
A última pedra deste Altar restaurado é o Domínio Próprio. O texto acima compara a pessoa sem domínio próprio com uma cidade destruída e sem proteção onde todo tipo de coisas ruins podem acontecer.
Esta pedra nos mostra uma característica que precisamos para manter todas as outras, pois não posso orar, ler a Bíblia, amar, ter fé, esperança e as outras virtudes apenas quando tenho vontade. È preciso determinação. Sendo assim você consegue perseverar nos outros aspectos.
Domínio Próprio também tem a ver com o controle das emoções que às vezes estão efervescendo e precisam ser contidas. A língua é outro lado que precisamos dominar muito em nossas vidas para não pecar contra Deus e contra os irmãos. As vontades da carne precisam ser negadas até o ponto de crucificar o velho homem “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (II Coríntios 10.5).
Você tem conseguido se dominar?
Restaure a pedra do Domínio Próprio em seu Altar!

Restaure o Altar de seu coração!
-CONCLUSÃO:
As pedras para restaurar o Altar foram compradas com virtudes indispensáveis. Falamos sobre a restauração do Altar através da Oração e da Palavra de Deus como bases iniciais para estruturar a vida espiritual de uma Igreja ou de qualquer cristão. Depois passamos para as três coisas mais importantes que são a fé, a esperança e o amor (I Coríntios 13.13). Então passamos para os frutos do Espírito, tendo já falado do primeiro que é o amor, partindo para alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22,23).
O Altar da Igreja precisa ser santo e restaurado para que o fogo do Espírito Santo se manifeste sobre o povo de Deus. Mas o altar também é a vida de cada crente. Não fique olhando para os outros na Igreja. Por isso oramos de olhos fechados, para olhar somente Jesus. Examine-se e deixe o Senhor restaurar o Altar de sua vida. Deste modo o fogo do Espírito Santo virá sobre você.
Você já passou pela restauração do Altar?
Restaure o Altar de sua vida e sinta o fogo do Espírito descer sobre você!
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TRIBULAÇÃO/ PACIÊNCIA / EXPERÊNCIA E ESPERANÇA

Romanos 5: 3 -4“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança”.
Paciencia: Margaret Thatcher uma vez disse: “Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o que queira no final”.
Quando tudo está indo do jeito que queremos, é fácil demonstrar paciência.
O verdadeiro teste de PACIENCIA aparece quando nossos direitos são violados;
Quando alguém nos fecha no transito, quando fechamos alguém sem querer e a pessoa nos xinga grita com a gente; quando o nosso colega de trabalho ridiculariza a nossa fé mais uma vez.
Algumas pessoas acham que têm o direito de ficar chateadas quando enfrentando irritações e provações.
Impaciência é quase como uma ira justa.
A Bíblia, no entanto, fala de paciência como um fruto do Espírito (Gálatas 5:22), o qual deve ser produzido por todos os Cristãos  (1 Tessalonicenses 5:14). Paciência revela nossa fé no fato de que Deus sabe qual o melhor tempo para tudo e que Ele é onipotente e amoroso.
Hebreus 12-1
Na Bíblia, paciência é perseverar rumo ao alvo, aguentar as dificuldades ou esperar ansiosamente que a promessa seja cumprida.
Colossenses 1-11
Já a paciência produz EXPERIENCIA –.
Às vezes passamos por algumas tribulações e não entendemos que ela pode nos ensinar muitas coisas.

Este texto de Paulo diz que a Tribulação produz paciência que por sua vez produz experiência. 

Quantas vezes definimos planos e objetivos, mas no caminho encontramos tribulações e por falta de paciência desistimos.

Quando os planos e objetivos são traçados e aprovados por Deus, eles não serão esquecidos, mesmo que você desista o Senhor fará que você inicie novamente a caminhada, mas desta vez com PACIÊNCIA que automaticamente te mostrará as EXPERIÊNCIAS anteriores e você não cometerá os mesmo erros.

Com a experiência vem a esperança.
A paciência ela produz e traz a esperança.
Neste mundo são incontáveis as tribulações que nos assolam e muitas vezes nos vemos como em um deserto,  sem expectativas de chegarmos ao oásis.

Contudo não é o que a Palavra nos diz,pois a tribulação produz:perseverança,paciência,experiência e esperança.

E completa-se o versículo:Portanto o amor de Deus está derramado em nós.

Então na hora da luta, temos que nos sentir amados e amparados  por Deus,pois dessa forma é que a tribulação poderá surtir o efeito desejado por Deus.

Ouseja,que tenhamos perseverança,firmes naquilo a que estamos propostos.

Na vida espiritual,obtermos com isso mais experiência,crescermos espiritualmente  e finalmente a esperança de alcançarmos algo acima do que pedimos oupensamos.

Bem como coisas elevadas e grandes experiências com Deus e senti-lo bem pertinho de nós,recebendo algo novo Dele para utilizarmos ao chamado que Ele nos preparou.
“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Tiago 1:2-4,12).ESPERANÇA.

Salmo 37 –

A passagem de 1 João 5.14, 15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve.

 Em João 15.7, o Senhor promete: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.



Isto significa que o estudo bíblico (que é o modo pelo qual suas palavras podem permanecer em nós) nos concede poder na oração, pois, ao estudarmos Sua palavra, ficamos mais familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar, confiar e ter esperança 

no Senhor.



Agora pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança esta em ti.Salmos 39-7


Não há ninguém em quem possamos esperar com tanta certeza de ajuda, como no Deus do Céu, o Senhor da vida.

Na verdade, Ele é o Único Senhor que não muda.

Mudarão os céus e a terra, o mar e tudo o que nele há, mas a Palavra, o Verbo de Deus, jamais mudará!

Permanece igual a Si mesmo para sempre, portanto, podemos confiar na Sua Pessoa.


Oração: Senhor Deus a minha alma confia somente em Ti! A minha esperança está no Senhor que fez os céus e a terra!


Obrigado Pai pela alegria da salvação, a esperança da vida eterna.

Eu oro em nome de Jesus. Amém.
   


Pergunta: "Por que Deus permite que passemos por provações e tribulações?"



Resposta:Uma das partes mais difíceis da vida cristã é o fato de que se tornar um discípulo de Cristo não nos torna imunes a provações e tribulações da vida. Por que um Deus bom e amoroso permite que passemos por coisas como a morte de uma criança, doenças e ferimentos a nós mesmos e nossos entes queridos, dificuldades financeiras, preocupação e medo? Certamente, se Ele nos amasse, Ele tiraria todas essas coisas de nossas vidas. Afinal, amar não significa que Ele quer que nossas vidas sejam fáceis e confortáveis? Na verdade, não, não significa. A Bíblia ensina claramente que Deus ama aqueles que são Seus filhos, e que todas as coisas "cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28). Então, isso deve significar que as provações e tribulações que Ele permite em nossas vidas fazem parte de tudo que coopera para o nosso bem. Portanto, para o crente, todas as provações e tribulações devem ter um propósito divino.



Como em todas as coisas, o propósito final de Deus para nós é crescer mais e mais à imagem de Seu Filho (Romanos 8:29). Este é o objetivo do cristão, e tudo na vida, incluindo as provações e tribulações, foi concebido para nos permitir alcançar esse objetivo. Ser separado para os propósitos de Deus e equipado para viver para a Sua glória faz parte do processo de santificação. A maneira em que tribulações alcançam este objetivo é explicado em 1 Pedro 1:6-7: "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, ara que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo". A verdadeira fé do crente será confirmada pelas provações que sofremos para que possamos descansar na certeza de que essa fé é real e vai durar para sempre.



As provações desenvolvem em nós um caráter piedoso, e isso nos permite a gloriar "nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5:3-5). Jesus Cristo deu o exemplo perfeito. "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores"(Romanos 5:8). Estes versículos revelam aspectos do Seu propósito divino tanto para as provações e tribulações de Jesus Cristo quanto as nossas. Perseverar prova a nossa fé. "Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).



No entanto, devemos ter cuidado para não tentar usar desculpas para as nossas "provações e tribulações" se forem o resultado de nossos erros. "Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem" (1 Pedro 4:15). Deus perdoa os nossos pecados porque a punição eterna para eles foi paga pelo sacrifício de Cristo na cruz. No entanto, ainda temos que sofrer as consequências naturais nesta vida por nossos pecados e más escolhas. No entanto, Deus usa até mesmo esses sofrimentos para nos moldar e conformar com os Seus propósitos e nosso bem supremo.



As provações e tribulações vêm tanto com um propósito quanto uma recompensa. "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes. Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Tiago 1:2-4,12).



Através de todas as provações e tribulações da vida, temos a vitória. "Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo." Apesar de estarmos em uma batalha espiritual, Satanás não tem autoridade nenhuma sobre o crente em Cristo. Deus nos deu a Sua Palavra para nos guiar, o Seu Espírito Santo para nos capacitar e o privilégio de podermos nos aproximar dEle em qualquer lugar, a qualquer momento, para orar sobre qualquer coisa. Ele também nos assegurou que nenhuma tribulação nos testará além da nossa capacidade de suportá-la, e que "juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13).


Disciplina cristã:
caminhada e  vitória

Em termos genéricos, pessoas indisciplinadas são desorganizadas, impontuais
e descomprometidas consigo mesmas.
Por essa razão, perdem coisas (compromissos e oportunidades), não tomam o remédio nos horários certos, comem sem regra, não têm domínio próprio, falam sem pensar, agem sem o mínimo de planejamento e não guardam segredos.
Os/as indisciplinados/as vivem desejando que o dia tivesse 25h, 40h, para terem tempo de fazer tudo o que precisam.
Não sabem distinguir claramente o que é importante e o que é urgente do que não é.
Vivem “metendo os pés pelas mãos”, sempre enroladas e se enrolando.
Não conseguem tempo para orar, meditar na Palavra, estudar a lição da Escola Dominical, etc...

Disciplina entre outras coisas significa:
a) observância de preceitos ou normas;
 b) submissão a um regulamento;
 c) ensino, instrução, educação;
d) regime de ordem imposta ou livremente consentida;
e) ordem e organização.

O antônimo é indisciplina, rebeldia, desorganização.
Abaixo veremos o valor da disciplina cristã para uma igreja que existe para
a glória de Deus.
Fundamento Bíblico
O apóstolo Paulo em 1 Co 9.1-27
Testemunha e desafia os/as cristãos/ãs a se tornarem disponíveis e  solidários/as.
Não considera o seu ministério algo propriamente seu, do qual poderia tirar proveito e prestígio.
Pelo contrário, ele entende que seu ministério é um chamado, uma vocação, uma missão.
Deus o salvou e o comissionou.
Isso tudo faz com que Paulo se torne totalmente dependente de Deus, disponível para a missão e solidário para com todos/as.
A fim de não esmorecer e exercer o seu ministério de modo eficaz para a glória de Deus, Paulo descreve a necessidade de disciplina contínua.
Para tanto, ele usa a figura do/a atleta.
O atleta tem rígida e constante disciplina para estar em forma e alcançar sua meta: ser um vencedor/a.
Do mesmo modo age aquele/a que aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida.
Sem disciplina pessoal e espiritual não há vida cristã (1 Coríntios 9.23-27).
Paulo ao discorrer sobre a disciplina trata-a como uma prática que ele se submete voluntariamente e se auto-impõe.
Certamente, por causa do seu temor e amor a Cristo.
 Mas a disciplina é algo que precisa ser ensinada aos irmãos e irmãs, construída cotidianamente entre as pessoas.
Ninguém nasce disciplinado/a.
Por isso, estudar as Escrituras, ter uma vida de oração, exercitar o culto diariamente e reunir-se com os/as irmãos/ãs é imprescindível.
Os/as atletas que participam da corrida no estádio têm como foco o prêmio, mas apenas um é o ganhador/a.
Conforme Paulo, os membros da igreja devem proceder como os/as atletas.
Seu objetivo deve ser o Evangelho, isto é, vivê-lo, anunciá--lo, pensá-lo e relacionar-se com os outros/as fundamentado Nele.
O apóstolo afirma também que o/a atleta em tudo se domina para alcançar o prêmio.
Em outras palavras, quem corre mantém o equilíbrio.
Se há equilíbrio, existe o desequilíbrio.
O desequilíbrio de um lado implica ceder ao cansaço, à pressão da corrida, à intimidação dos/as outros/as atletas, à platéia que assiste o evento.
Além disso, ocorre o desequilíbrio quando o/a atleta se acha superior aos outros/as, quando menospreza os/as espectadores/as e quando acha que nenhum problema físico pode atingi-lo/a.
Equilíbrio na vida cristã significa: reconhecer seus limites, saber quais são seus valores, não dar brechas para o pecado, não ser demasiadamente racional ou emocional, confiar sua vida a Deus e ter os pés firmados na Palavra.
Paulo declara que tal como o/a atleta, ele tem metas e não gasta energia à toa.
As metas são dadas por Jesus
E as energias que gasta é com aquelas coisas que valem à pena e verdadeiramente honrarão o Evangelho.
O apóstolo declara que uma vez que o/a cristão/ã se submete a disciplina de Jesus Cristo, não irá se meter em brigas, discussões sem sentido, em infantilidades ou em melindres.
Além disso, ele/a não vai nutrir em seu coração o medo de se relacionar com a sociedade.
Para ele/a todos os espaços de convívio são propícios para a evangelização.
O/a crente disciplinado/a, confiante na Graça, não poupa esforços e nem renúncias.
O/a atleta precisa ter alimentação balanceada, descansar, seguir à risca os treinamentos.
Há um grande empenho.
Do mesmo modo quem é de Cristo se empenha no Evangelho, para o Evangelho, com o Evangelho.
Isso se dá com vistas ao benefício de outros/as, para que ocorram conversões, para que os relacionamentos sejam melhores, para que a maldade diminua e para que o nome do Senhor seja exaltado.
Para o apóstolo não há cristão/ã que não se empenha por causa do Evangelho,
que não prega, que não testemunha.
Não adianta uma consciência boa, uma índole bondosa e um exercício devocional contínuo.
A Palavra deve impregnar de tal maneira que transforme a mente, os sentimentos, as palavras e as posturas do/a discípulo/a diante da vida.

Conclusão
Quando não leva a sério a disciplina bíblica, prefere: “disciplinar” os/as outros/
as “colocando-os/as no banco”, mas sem educá-los/as conforme as Escrituras.
Excluir pessoas da comunhão da igreja ao invés de exortá-las com amor ansiando restaurá-las; acusar os outros de indisciplinados; não se preparar bem para pregar ou dar aula usando o argumento de que assim está sendo fiel ao mover do Espírito Santo, etc.
Isso também não é indisciplina?

Objetivos
Demonstrar que uma vida disciplinada somente se efetiva na caminhada cristã pela graça do Senhor.
Enfatizar que a disciplina cristã conduz o/a discípulo/a a vitória.

Para início de conversa
Quais  as  diferenças entre as palavras abaixo:
a) disciplina e opressão
b) auto-disciplina e aprendizado através da correção por terceiros;
c) educação e castigo
d) rotinas saudáveis e rotinas ruins
e) liberdade e disciplina
f) liberdade e libertinagem (cf. Ef; Jd 4.1- e Gl 4.17-19-
Por dentro do assunto
Quem não tem a maturidade de auto-disciplinar-se, precisa ser disciplinado/a
(corrigido/a, exortado/a) na autoridade de Deus, com generosidade, paciência,
humildade, com discrição e ardente preocupação e amor para com a pessoa em questão, livrando-a da insensatez e trazendo-a novamente para a “sã doutrina”.
Nada que é feito sem amor agrada a Deus e tem serventia (1 Co 13).
A pessoa culpada por alguma falta, a imatura, a desobediente, a indisciplinada precisa ser chamada novamente à justiça, à ética, à santidade, à observância da Palavra de Deus (2 Co 8:21).
Os critérios gerais para isso Jesus estabeleceu em  Mt 18.15-20.
Mas as Sagradas Escrituras também dizem que Deus disciplina aqueles/as a quem Ele ama.
Deus nos disciplina para que não percamos a salvação: para “aproveitamento”, para o nosso próprio bem, para que participemos de sua santidade.
Deus disciplinou reis, por exemplo, enviando profetas que lhes denunciaram o pecado (2 Sm 2.1-23).
O próprio povo judeu entendeu que o exílio na Babilônia foi consequência de
sua infidelidade a Deus: o Senhor permite que soframos as consequências de nossas decisões equivocadas;
 o Senhor permite que passemos por provações que têm a finalidade de nos amadurecer e nos fortalecer, pois as tribulações, no final das contas, geram esperança e confiança na salvação divina.
No Antigo Testamento há duas imagens/ tradições de Deus presentes: o Deus distante, violento, castigador, guerreiro, sanguinário e impiedoso; e o Deus próximo, justo, misericordioso, amoroso e amigo.
No Novo Testamento, Jesus Cristo opta pela segunda imagem divina do período anterior a Ele tornando-a mais nítida, profunda e eloquente:  Bom Pastor, Pai de Amor.
 Enfim, Jesus é a melhor, mais profunda e mais verdadeira revelação de quem é o Senhor.
Dessa forma, concluímos que Deus chama o/a pecador/a ao arrependimento por muitas formas, mas, sobretudo, através da sua Palavra e do mover do Espírito Santo que age na consciência iluminada pela Palavra de Deus.
Com certeza, podemos ver em Jesus também a disciplina de Deus em ação: Ele chama os/as pecadores/as à reconciliação e aponta-lhes o caminho.
Nem sempre as coisas acontecem como planejamos para o nosso dia, nosso mês, nossa vida e nossa família.
Por isso, nossa segurança e disciplina precisam também da graça de Deus. Deus nos dá discernimento, sabedoria, forças, paciência, esperanças...
Ele aponta o caminho aos/às pecadores/

E por fim
Os cânones da Igreja têm uma seção intitulada “Das Normas da Disciplina Eclesiástica” que trata de processos educativos e disciplinares para pessoas que infligem as doutrinas, leis, responsabilidades em funções que ocupam e o bom testemunho.
 Ali afirma-se que: “Disciplina eclesiástica é o meio pelo qual a Igreja Metodista procura, em amor (grifo meu), conduzir seus membros, homens e mulheres, ao arrependimento, à reconciliação, ao perdão, à  integração de uns par com os outros, a manter o testemunho cristão, conforme os ensinos do nosso Senhor Jesus Cristo e seus discípulos”.
Professor/a, proponha o estudo à classe do Manual de Disciplina e do Código as, refrigera a nossa alma e nos guia em direção aos pastos verdejantes e às águas frescas e tranqüilas.
Deus está ao nosso lado para nos livrar do mal e nos encoraja a vivermos vida abundante.
Deus nos mostra limites que devemos respeitar.
Foi assim com o primeiro casal no Éden: “podem comer de tudo, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal”.
O Senhor, também, nos mostra limites (fraquezas, vícios) que devemos enfrentar e superar.
Particularmente, devemos destacar:

 o medo (Js 1.9)

 a ira (Ef 4.26),

a concupiscência  da carne (Rm 13.)  (Gl 5.16)

o pecado (1 Jo 2.1 1 Co 15.34- Hb 12.4-)



confusão (Rm 10.11-)

vida sem oração (1Ts 5.15) –

Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres.
Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos/as novamente (Gl 5:1- Da mesma forma como liberdade não significa solidão, disciplina não significa opressão, falta de criatividade e de iniciativa, ter uma rotina ruim e sufocante. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância (Jo 10.10).
E uma vida disciplinda, que supera o caos, certamente faz parte disso. de Ética Pastoral da Igreja Metodista.

 “Só verdadeiros/as discípulos/as de Cristo levam a sério a disciplina. Aliás, a expressão discipulado no contexto cristão significa aprender e se submeter à disciplina de Jesus Cristo.”


CONSTRUINDO SOBRE A ROCHA
PR. ALEJANDRO BULLÓN
"O texto bíblico para a mensagem de hoje está no Evangelho segundo S. Mateus, capítulo sete. Permitam-me ler a partir do versículo vinte e quatro: "Todo aquele, pois, que ouve estas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína." Mateus 7:24-27

Aqui o Senhor Jesus novamente divide os membros da Igreja em dois grupos. Este pensamento se repete muitas vezes na Bíblia: trigo e joio, virgens prudentes e insensatas, enfim. Agora vemos aqui um homem prudente e outro homem insensato. Ambos reunidos na mesma Igreja. O homem prudente edifica a sua casa sobre a rocha e quando vêm a tempestade, as turbulências e as enchentes, a casa permanece firme. O homem insensato edifica sua casa sobre a areia e quando os ventos sopram, a tempestade vem e a noite escura chega, a casa cai em pedaços porque foi construída sobre a areia.

O que é que o Senhor Jesus está querendo dizer? Para entender isto precisamos ler o verso 24, que diz assim: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras..." Mateus 7:24

A quais palavras o Senhor Jesus está se referindo? Permitam-me ler a partir do versículo 21, para entender este assunto: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." Mateus 7:21-23. O verso seguinte diz: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha." Mateus 7:24

Percebeu? O Senhor Jesus nos apresenta o dia da Sua volta, quando a sentença de salvação ou perdição é dada. Há um grupo de homens e mulheres que está se perdendo e Jesus lhes disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." Mateus 7:21

Evidentemente, este grupo não fez a vontade do Pai. Mas eles reclamam e não aceitam o veredito divino. Eles dizem: "Um momento, Senhor! Um momento! Como é que não fizemos a vontade do Pai, se nós fizemos milagres, expulsamos demônios e profetizamos?"

Aqui está um assunto muito delicado. Permita-me perguntar-lhe: expulsar demônios não é fazer a vontade do Pai? Fazer milagres e profetizar não é fazer a vontade do Pai? "Não, Pastor? isto não é fazer a vontade do Pai? Fazer a vontade do Pai é guardar os dez mandamentos?" Você pode me dizer. Mas, esses homens, os judeus, a quem Jesus estava falando, eram campeões em guardar os dez mandamentos. Eles guardavam os mandamentos tão rigorosamente que só para o sábado eles tinham um monte de pequenos mandamentos. Eram pessoas que dizimavam até a menta e o coentro. Como é que não guardavam os mandamentos? Eles já tinham passado pelo primeiro estágio da vida espiritual. Eles já estavam num estágio mais avançado. Profetizavam, faziam milagres e expulsavam demônios. Mas Jesus diz: "Vocês estão se perdendo porque não fizeram a vontade do Pai." E quando eles reclamam, Jesus responde: "Eu não os conheço, não sei quem são vocês. Poderão ter profetizado, feito milagres, guardado mandamentos, feito tudo, mas eu não conheço vocês. Apartem-se de mim, praticantes de iniqüidade." E depois disto Jesus diz: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras (esta explicação que acabo de dar) e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; ... E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, (e não as leva a sério) será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia." Mateus 7:24 e 26

O que Jesus está tentando nos dizer é que fazer a vontade do Pai não é somente portar-se bem ou mal, como não matar, não roubar, não fumar, não usar drogas, não fazer isso ou aquilo. Fazer a vontade do Pai não é somente expulsar demônios, fazer milagres ou profetizar. Se apenas isso fosse fazer a vontade do Pai, essas pessoas estariam salvas. Mas elas estão se perdendo.

Então, o que é fazer a vontade do Pai? Fazer a vontade do Pai, é fazer tudo aquilo, só que não pelas próprias forças, mas pela dependência permanente de Cristo. Você acha que Jesus quer que você se porte bem e nada mais? Você está completamente enganado. Jesus quer que você se porte bem, sim, mas pelo único método que Ele tem e que é a comunhão, a dependência e o relacionamento com a fonte do poder que é Cristo. Se você se portar bem somente por suas próprias forças, por seu domínio próprio ou por seu moralismo, você NÃO ESTÁ fazendo a vontade do Pai. Mas se você se portar bem porque vive uma vida de comunhão permanente com o Pai, então sim, você ESTÁ fazendo a vontade do Pai. Por isso, todo aquele que edifica a sua vida espiritual no domínio próprio, na força de vontade, no esforço humano, no moralismo, nos regulamentos, na disciplina ou auto-diciplina, todo aquele que fundamenta o prédio da sua vida espiritual nessas coisas, está construindo sobre a areia. Quando vier o vento, a casa vai ruir. Mas aquele que edifica sua experiência espiritual na dependência permanente de Cristo, está edificando na rocha que é Jesus. E se vierem provações ou dificuldades, a fé não vai esmorecer, porque você construiu na rocha que é Cristo.

Pergunto: Por que você está na Igreja à qual pertence? Por que o pastor pregou um sermão bonito? Por que sua mãe pediu? Por que a doutrina lhe convenceu? Você está na Igreja porque os irmãos são muito amorosos? Por que gosta do templo? Por que não gostou da outra Igreja? Sabe, tudo isso é edificar na areia. Se você é cristão porque seu pai chorou, ou porque o pastor pediu, ou a doutrina lhe convenceu, ou por isso, ou por aquilo, quando chegam as tormentas espirituais, sua casa vai ruir. Mas se você é cristão porque se apaixonou por Cristo, porque se enamorou de Jesus, porque Jesus é tudo na sua vida e ela passou a ser uma permanente dependência de Jesus, então você construiu sua casa na Rocha. E que venham provações, ou perseguições, ou dificuldades. Que venham enfermidades, ou morte, ou traição, a sua fé nunca vai desmoronar porque foi edificada na Rocha, que é Cristo.

Amigo querido, o Senhor Jesus quer conquistar os seres humanos. Às vezes caimos na vida espiritual, nos machucamos, como Maria Madalena. Às vezes chegamos ao fundo, na miséria, na lama. Lutamos para sair e quanto mais lutamos, mais nos afundamos, impotentes, incapazes, perdidos, acabados. E quando o mundo nos vira as costas, quando até os pais e os amigos mais queridos acham que somos um caso sem solução, aí, no desespero, clamamos a Deus e Ele nos tira para podermos edificar na rocha. E sabe por que chegamos a este ponto? Porque estávamos edificando nossa casa na areia do esforço próprio, do moralismo, do auto-controle.

Você acha que vai vencer a tentação porque tem força? Não vai. E sabe por que? Porque o inimigo que você tem é muito mais astuto do que você imagina. Quando o inimigo quer destruir você, ele não é bobo para se apresentar e dizer: "Oi, como vai, eu sou o diabo e estou aqui para arruinar a sua vida." O diabo se esconde, se disfarça e não se disfarça de coisas feias, não! Ele escolhe as coisas mais bonitas. Ele se esconde atrás de uma mulher bonita, para arruinar a vida de um cristão. Ele se esconde atrás de um rapaz bonito, para arruinar a vida de um mulher cristã. Ele se esconde atrás de uma garrafa fascinante! Acaso o inimigo mostra um fígado se deteriorando na garrafa de bebida alcoólica? Não! Ele mostra bolhas, pedras de gelo, uma maravilhosa aventura. Ele não mostra um maço de cigarro com um pulmão destruído pelo câncer. Não! Ele mostra um homem cheio de saúde, cavalgando pelas montanhas. O inimigo se esconde atrás de filosofias, mensagens, ideologias e até de religiões bonitas. Ele não é tolo para escolher coisas feias. O diabo escolhe as melhores coisas, as mais belas, para enganar e arruinar. E uma vez que arruina, escraviza, não se contenta somente em derrotá-lo, mas também humilha, pisa, estraçalha e leva ao fundo do poço, para depois dar uma gargalhada de vitória. É por isso que sua fé não pode estar edificada em cima de recursos humanos. Não pode estar somente edificada na Igreja, na doutrina, na música, nos irmãos ou no pastor. Sua fé tem que estar fundamentada em Cristo, unicamente em Cristo. Todas as demais coisas só têm sentido quando o centro de tudo é Cristo.

É por isso que S. Paulo escreve em Efésios 6:10. Ele diz: "...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder... porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes."

A sua luta não é contra um homem, a sua luta é contra o inimigo das almas, astuto, covarde, traiçoeiro. Ele não prepara uma tentação para todo o mundo, não! O diabo tem uma fábrica de tentações e nessa fábrica ele tem muitos anjos seus trabalhando. Ele tem sua ficha completa desde o dia em que você nasceu, quem são seus pais, sua herança genética, a educação que você recebeu, os traumas psicológicos que você carrega aonde você cresceu, quem foram seus amigos... tudo está no arquivo do inimigo. Com estes dados, o inimigo prepara tentações personalizadas. A tentação sai da fábrica do diabo com "nome e endereço".

Porque você sabe que, o que é tentação para você, pode não ser para mim. O que para mim é tentação, pode não ser para você. Mas o diabo conhece a vida de cada um. É por isso que não podemos, muitas vezes, resistir ao inimigo, é por isso que temos que edificar nossa fé na rocha.

Meu amigo, quando falamos de tentação, temos que levar em conta que TENTAÇÃO não é pecado. Não se sinta mal quando um pensamento imundo sobe à sua cabeça. Não se sinta um pecador porque em seu coração aparece um sentimento negativo. Não se sinta miserável porque a tentação aparece em sua vida. Deixe o diabo tentar quanto ele quiser. Você não é pecador porque é tentado. O pecado começa quando você passa a acariciar a tentação.

Martinho Lutero tem uma ilustração interessante. Ele afirma que: "Você não pode impedir que os passarinhos voem por cima da sua cabeça, mas pode evitar que façam ninhos sobre ela." (Martinho Lutero). Querido, se um passsarinho está voando por aí, deixe-o voar, ele é livre, que voe por onde quiser. Agora, se o passarinho pegar uma palhinha, trouxer e colocar na sua cabeça, sair outra vez e trouxer outra palhinha, aí, não! A sua cabeça é sua cabeça. Você tem o direito de dizer: "Saia daqui!" Tentação é o passarinho voando. Pecado é o passarinho fazendo ninho na sua cabeça.

Você está deitado em sua cama e um pensamento sujo sobe à sua mente. Não se sinta pecador, isso é tentação, TENTAÇÃO não é pecado. Você está tranaqüilo e de repente vê uma cena que lhe provoca um pensamento sujo, isto não é pecado, isto é tentação. Pecado é quando você começa a acariciar, a se deleitar, a trabalhar no pensamento, então, você está caindo no pecado.

Voltemos agora ao conselho de Paulo: "...sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder."Efésios 6:10

E Jesus diz: Todo aquele que ouve estas minhas palavras e entende que não basta obedecer, ou ser membro de uma Igreja, mas tem que edificar sua casa na Rocha. Qualquer um que entender estas minhas palavras está contruindo para a eternindade.

É isso que eu e você precisamos entender, meu querido. Não nos salvaremos porque fomos bons membros de Igreja, nem sequer porque fomos bons pais, ou bons esposos. Não será porque cumprimos todos os mandamentos de Deus que vamos nos salvar. Não! Tudo isso é areia. O ser humano não pode depositar a confiança da sua salvação na areia. Tem que colocar seus olhos em Cristo e edificar sua fé na rocha que é Jesus.

Você está disposto a fazê-lo? Está disposto a abrir o coração a Jesus e depositar sua confiança nEle? Faça-o agora.
ORAÇÃO

Querido Pai: há milhares de pessoas neste momento, elevando uma oração sincera Ouve o clamor silencioso desses corações e responde segundo a Tua misericórdia. Tu conheces a necessidade íntima de cada um, responde, em nome de Jesus, Amém.


VEVER PELA FÉ
"E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."Gl  3.11

A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)
O que é viver pela fé?

É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.
Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor  (Gl 5.16-21).
Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.
O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.
Disse Paulo:
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17)
Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás o que Deus faz através de homem que se santifica.
Lembre-se: "Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!"

 A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
 A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.
A fé na vida do homem produz:
-       Esperança Rm 5.2
-       Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
-       Paz Rm 15.13
-       Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
-       Amor a Cristo 1Pe 2.7
-       Lugar para Cristo na vida Ef  3.17
-       Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
-       Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
-       O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27

O crente tem um dever de viver uma vida digna perante os demais. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1.27). O Amor deve ser o elemento que governa as nossas atitudes (Rm 12.9) para com o nosso próximo. “Se não tiver amor, nada serei” (1Co 13.2). Esse amor em nossos corações deve fazer com amemos uns aos outros com amor fraternal (Rm 12.10), não buscando honras para si mesmo, mas sim honrando aos demais (Fp 2.3-5). “A razão por que é o amor de tão alta importância reside no fato de que o amor é o cumprimento de toda lei e a lei é o próprio fundamento do Estado. Nenhum crente está isento da lealdade; ... quem ama ao próximo não fará coisa alguma em detrimento do próximo, ao contrário, para com ele cumprirá tudo que a lei exige”.[4] Sendo zelosos (Rm 12.11), ou diligentes, em seus serviços, quer sejam espirituais, quer sejam materiais. O crente será fervoroso se praticar isso em sua vida (At 18.25). Uma vida frutífera leva a uma vida de esperança, a esperança da Vinda de Cristo (Rm 12.12). Trará um cultivo a paciência, seja em tribulações, seja em qualquer outra área da vida, pois uma vida direta com o Senhor em comunhão com Cristo na oração fará crentes mais maduros. O cristão não vacila, ao invés de dar lugar à aflição, ele descarrega suas preocupações em Deus por meio da oração (Fp 4.6). Compartilhar as necessidades (Rm 12.13) é muito mais do que simplesmente dar algo para nosso irmão, mas é, também, sentirmos o que ele sente, é sentirmos as suas necessidades (At 4.32). Devemos também demonstrar hospitalidade para com todos, indiscriminadamente de quem quer que seja. Uma exortação difícil de ser feita é a de abençoar os perseguidores (Rm 12.14). Não é qualquer que pode fazer isso, e não somente abençoar, mas também não amaldiçoar (Mt 5.44,45; Lc 6.28). Alegria deve andar com o crente (Rm 12.15). Ele se alegra com seus irmãos em Cristo, mas também chora com eles, participa com eles de seus sofrimentos.
Deve-se ter o mesmo sentimento (Rm 12.16; comp. Fp 2.2-8), ou seja, ninguém é superior a ninguém, deve-se procurar viver em harmonia com todos, não ser orgulhoso, mas sim humilde, um contraste notável. Sabedoria deve ser aplicada a cada situação e não se engrandecer ou achar que pode alguma coisa por si mesmo, não ser sábio aos próprios olhos. Não praticar mal por mal (Rm 12.17; comp. Mt 5.44; 1Pe 3.9), é seguir o exemplo de Cristo que não revidava com ultraje e nem injuriava a ninguém (1Pe 2.21-23). O crente deve ter uma vida exemplar, quer em costumes, vestimentas, negócios, palavras, por está sendo observado por outros. As pessoas do mundo podem não ler a Bíblia, mas certamente lerão a vida do crente, que deve ser uma carta viva a testemunhar de seu Criador. Em relação ao convívio do crente com aqueles que lhe são inimigos (Rm 12.18-20), o crente deve procurar viver em paz, se possível com todos. Caso não seja possível, não deve se vingar de ultrajes sofridos, mas sim, depender de Deus (Dt 32.35; Pv 25.21-22; Hb 10.30). Pelo amor, o crente vence o mal com o bem, ele não se deixa influenciar pelas artimanhas. O filho de Deus deve mostrar sempre o seu amor e a sua graça para com todos






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