sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O Pastor e as Ovelhas
O Pastor e as Ovelhas
“E ele deu uns como apóstolos, e
outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e
mestres...” Ef. 4:11
Em
Efésios 4:11 a 15 vemos que Deus, visando o aperfeiçoamento da igreja, concedeu
uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores e mestres.
Foi
Ele quem instituiu a figura do pastor, com o objetivo de que a igreja fosse
edificada, orientada. Se a igreja não cresce quem está falhando não é Deus, é o
pastor.
Não
é a pessoa que decide ser pastor, é Deus quem o coloca como pastor. Muitos
decidem ser pastores por acharem bonito, só enxergam o lado bom da coisa, não
querem pagar o preço.
O
resultado é que a vontade de Deus não é operada por meio deles, seu
ministério não frutifica. Temos que fazer aquilo que Deus nos chama a fazer,
não o que desejamos fazer.
Mais
do que isso, o versículo 12 de Efésios 4 mostra como deve ser pautado o
trabalho do pastor e dos líderes. O propósito de Deus para o pastor é de que
ele edifique e aperfeiçoe a igreja.
O
nome pastor vem da analogia feita pela Bíblia entre a ovelha como animal com
seu pastor e a ovelha como igreja e o pastor que a guia e edifica.
A
profissão de pastor de ovelhas é a primeira encontrada na Bíblia (Gên. 4:2).
Abel era pastor de ovelhas e Caim era agricultor, e Deus preferiu o sacrifício
de Abel.
Mas
por que somos chamados de ovelha? A ovelha é mansa, ela é dependente do pastor.
Quantos de nós somos mansos e dependemos de Deus como nosso pastor?
A
Bíblia fala que Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e Davi eram pastores de ovelhas.
Davi escreveu o Salmo 23 fazendo uma alusão ao Senhor como seu pastor, ele
cuidava das ovelhas, mas era cuidado por Deus.
Isaías
40:10 e 11 fala de Deus como pastor, que virá para cuidar das suas
ovelhas, que somos nós. Um pastor que pega suas ovelhas no colo, que é
onipresente, podendo estar com todas elas.
Deus
chama pastores para cuidar do seu rebanho, e a responsabilidade é grande. Vemos
isso em Ezequiel 34:1- 6. A palavra de Deus não vai só para as ovelhas, mas
também para os pastores.
Por
vezes o pastor tem que dar uma palavra dura para a ovelha, não é fácil. Mas se
a palavra não é entregue você não fica em paz com Deus. É preciso fazer aquilo
que o Senhor ordenou.
Quantas
ovelhas que não aceitam seu pastor, não têm vínculo com uma igreja. Fazem o que
querem, não têm orientação. Há ainda pastores que fecham o coração
para as ovelhas. Um bloqueio é criado entre as pessoas.
O
relacionamento entre os membros e deles com o pastor tem que ser sadio. Mas o
diabo quer quebrá-lo, e hoje encontramos muita briga dentro do rebanho, entre
as próprias ovelhas!
Em
I Pedro 5:1-4 o apóstolo fala aos pastores, para que pastoreiem o rebanho, que
não é nosso, é de Deus. Não por obrigação, mas espontaneamente.
Não
pode haver barreira entre o pastor e o rebanho, tem que haver aceitação. Essa
espontaneidade precisa fluir. Temos que chorar e nos alegrar juntos, em
comunhão.
Em
Mateus 9:35 a 38 Jesus olha para a multidão e se compadece dela, pois estava
desgarrada, sem pastor. Não havia quem os ensinasse, quem os guiasse.
E
nos versículos 37 e 38 ele pede a seus discípulos para que orem por mais
trabalhadores para a seara. Mais pastores, pregadores, líderes que
levem o evangelho.
Naquela
época o número de pessoas era pequeno, naquela região todos eram judeus,
conheciam o Velho Testamento ao menos. Imagine
se Jesus andasse pelo mundo hoje?
Imagine Jesus na China, na Índia, no Nordeste brasileiro, com
tantos deuses, tanto misticismo. Imagine Jesus em São Paulo, vendo os jovens
correndo atrás das drogas, da violência.
Olhamos
ao nosso redor e percebemos que mais do que nunca precisamos de pastores,
evangelistas e mestres. Mais do que nunca precisamos de trabalhadores para a
seara.
Deus
quer levantar pessoas para o seu trabalho. Ele quer usar a igreja como um todo.
Ele quer usar a sua vida no ministério. O chamado não é só para uns, é para
toda a igreja.
Ouça
a voz de Deus, busque saber Dele qual a sua parte na obra, ele responderá.
Pr.
Renato Cajeron
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